Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Modelo Relatório Geral PEC - Penae
Modelo Relatório Geral PEC - Penae
Ministério da Educação
Universidade Federal de Sergipe
Campus Lagarto
Departamento de Nutrição
SUBUNIDADE CURRICULAR
Lagarto-SE
2018
1
2º Ciclo
Coordenador de Módulo:
Profª. Veruska Moreira de Queiroz
Comissão Planejamento:
Profª. Silvana Castro de Brito
Profª. Veruska M Queiroz
Instrutoras:
Profª. Silvana Castro de Brito
Profª. Veruska M Queiroz
INSTRUTOR
ALUNO
2
CALENDÁDIO PECNUT
3
INTRODUÇÃO
A PEC-NUT II Ciclo é uma subunidade curricular que será dividida em dois espaços: as Unidades
Escolares e as Unidades Básicas de Saúde do município de Lagarto/SE, para o desenvolvimento de
atividades educativas de alimentação e nutrição, realizadas a partir do diagnóstico alimentar e
nutricional e problematização com a comunidade. Proporcionando a aplicação teórico-prática na
comunidade do conhecimento construído nas subunidades do II Ciclo do Curso de Nutrição.
É importante então que o trabalho do estudante, junto, a esses atores envolvidos na comunidade seja
pautado na dialógica, buscando-se estabelecer um forte elo com a comunidade local, considerando
suas condições físicas, sociais, econômicas e históricas para responder aos problemas de saúde e
nutrição do usuário e do coletivo.
Assim a PECNUT busca predispor ao corpo discente do curso de Nutrição para continuar a crescer em
novas direções e ratifica o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar, onde a realidade de
saúde da comunidade escolar se constitui o eixo articulador do processo de ensino-aprendizagem,
possibilitando a formação de profissionais que busquem soluções para os desafios apresentados pela
realidade das práticas de saúde, mais especificamente aquelas que acometem o coletivo nas escolas
e/ou creches, e UBS.
Por fim, acreditamos no sucesso do aprendizado calcado na realidade e nos saberes, de forma
emancipacionista e numa relação que visa a promover uma alimentação saudável, favorecer a
formação de boas práticas alimentares, práticas estas que representam um dos aspectos mais
importantes para a saúde e crescimento, aprendizagem e rendimento escolar, podendo contribuir para a
qualidade da alimentação e nutrição.
4
OBJETIVOS
Geral
Específicos
PARTICIPANTES
1. Estudantes – Os alunos dos cursos de Nutrição serão distribuídos em 4 grupos de 10. Cada
grupo será vinculado a uma Unidade Escolar e a uma Unidade Básica de Saúde, em que
atuarão de forma integrada, no período matutino (4 horas semanais), perfazendo um total de 90
horas. É esperado do estudante comportamento ético, civilizado, respeitoso, colaborativo,
criativo e pró-ativo, condizente com sua responsabilidade no processo de formação como
profissional de saúde e cidadão.
2. Professores – Cada grupo de 10 alunos terá um instrutor responsável, que os acompanhará nas
atividades.
Compete ao instrutor:
Auxiliar na busca de material bibliográfico e outras fontes geradoras de conhecimento para o
desenvolvimento do trabalho;
Auxiliar a organização do material didático e pedagógico para o trabalho com o grupo e a
comunidade;
Auxiliar e apoiar os alunos para o desenvolvimento de habilidades pessoais que os capacite
para trabalhar em grupo e equipe multiprofissional;
Estimular e motivar o grupo para o desenvolvimento de trabalhos interinstitucionais e
intersetoriais;
5
Auxiliar e apoiar os alunos para o desenvolvimento de comportamento ético, atitude crítica e
criativa com relação à atuação profissional na área da saúde;
Estimular e apoiar a construção dos conteúdos requeridos pela PECNUT;
Orientar quanto às diferentes formas de divulgação e socialização do conhecimento
produzido.
3- Unidades escolares – Os grupos contam com a colaboração das creches e/ou escolas e,
conforme a programação de cada grupo, outras instituições poderão ser chamadas a colaborar
no projeto.
4- Unidades Básicas de Saúde – Os grupos trabalharão em parceria com a Equipe de Saúde da
família e a comunidade.
CONTEÚDOS
METODOLOGIA
6
As atividades teórico-práticas que serão realizadas com a comunidade escolar (alunos, agentes de
alimentação escolar, pais e professores) e clientela e profissionais de saúde de UBS, tais como
reuniões, observação direta e diagnóstico do desenvolvimento do PNAE na comunidade escolar e do
estado de saúde e nutrição da população atendida em UBS, de acordo à realidade e necessidade local.
Para o desenvolvimento destas, primeiramente, deve-se realizar o diagnóstico (problemas), seguido da
etapa de análise da situação, priorização e intervenção. Para obtenção do conhecimento dos problemas
e necessidades in loco o professor, junto com os alunos, utilizarão ações coerentes com as
especificidades de cada comunidade. Após à analise e priorização dos problemas, serão planejadas e
realizadas atividades de promoção à alimentação saudável, com ênfase na prevenção e promoção da
saúde e organização de serviços, que possam contribuir para o enfrentamento dos problemas
relacionados à alimentação e nutrição do coletivo e dos serviços. Ressalta-se que em todas as etapas os
alunos utilizarão textos teóricos científicos que subsidiem os desenvolvimentos destas aulas.
Esta metodologia foi expressa graficamente por Charles Maguerez como “Método do Arco” e supõe
uma concepção do ato do conhecimento através da investigação direta da realidade, num esforço de
construção de uma efetiva compreensão desta realidade, buscando intervir para modificá-la.
"O método do Arco" de Charles Maguerez, citado por Bordenave. In; Educação em Saúde -
Planejando as Ações Educativas (Teoria e Prática) NES;PROJ. - CVE 1997.
O passeio ambiental é a primeira atividade do grupo na área a ser trabalhada e envolve observar o
território, os usuários, o coletivo, a escola e o processo de trabalho das Unidades Escolares e de Saúde,
os equipamentos existentes no território, as formas de organização da comunidade, etc. Cabe ao
instrutor, antes, durante e após o "passeio ambiental", estimular a observação, reflexão e conhecimento
das características sociais da comunidade. A existência de igrejas, creches, escolas, associação de
moradores, rede de água e esgoto, asfalto, iluminação, farmácia, higiene da população e as condições
para tal, renda, transporte, lazer, organização política e nível de conscientização da população em
relação aos seus problemas de saúde, são aspectos a serem observados, obtidos na própria comunidade
escolar e com as famílias cadastradas na UBS. O objetivo é conhecer como está organizada a vida no
local, a estrutura da escola e/ou creche e a UBS e os riscos à saúde decorrente de uma alimentação
insegura;
A recolha de dados tem como objetivo construir um diagnóstico alimentar e nutricional local.
Diversas estratégias e métodos podem ser utilizados, dependentes da escolha do grupo, considerando a
adequação à realidade observada. Nesta etapa deve-se procurar responder as seguintes perguntas que
norteiam as atividades práticas:
1) Quais os principais problemas relacionados a alimentação e nutrição?
2) Quais os principais problemas desta comunidade?
3) Como o coletivo os resolve?
4) Como a escola e/ou família estão estruturados para resolver esses problemas?
Para conhecer a Unidade Escolar e de Saúde devem ser coletados dados sobre: Identificação da
unidade e dos profissionais que aí trabalham (nome dos profissionais, idade, sexo, endereço, formação,
vínculo empregatício, atividade profissional etc.); estrutura física (número de cômodos, mobiliário,
equipamentos, abastecimento de água, destino dos dejetos, esterilização e descarte de materiais,
adequação as normas sanitárias e de biosegurança); condições e processo de trabalho; relação com o
Sistema Municipal de Educação e de Saúde.
Para conhecer o funcionamento da escola e/ou UBS devem ser coletados dados sobre: as ações e os
programas de saúde desenvolvidos e os serviços prestados, cronograma de atividades, a
produção/produtividade, cobertura de serviços, acessibilidade à unidade e outras informações
pertinentes.
Destacamos que o contato constante com a comunidade, além de fornecer informações, promove a
integração/interação.
2. Problemas encontrados
3. Teorização
8
4 Identificação das soluções e planejamento da intervenção
9
grupo o que aconteceu naquele dia para depois os alunos expressarem a sua opinião. A fim do
grupo direcionar, redirecionar ou reafirmar decisões e planos;
f) Algumas vezes, o grupo poderá ficar sozinho. Nesses momentos, deverá ter clareza das tarefas
a serem cumpridas. Lembrar que a autonomia do grupo é uma demonstração de interação,
responsabilidade, compromisso e criatividade;
g) Sendo o instrutor um importante modelo para o estudante e para o grupo, sua atitude honesta e
comprometida.
h) Em se tratando de interação, essa deve ser uma preocupação permanente. Em todos os
encontros deve ser trabalhada, não somente a interação, mas também as expectativas e os
objetivos do módulo;
i) A troca de informação e experiência com os outros grupos favorece o crescimento pessoal e
coletivo, o desenvolvimento do grupo e o enriquecimento do módulo, além de um modelo
importante de interação e de trabalho em equipe, revelando a grandeza da PECNUT.
DINÂMICA DA PECNUT:
AVALIAÇÃO
1. Através diária, que servirá para orientar e ou reorientar o instrutor quanto à forma de trabalhar com
o grupo. O instrutor deverá propor aos alunos que revejam e reflitam sobre as atividades do dia e,
só depois, solicitar que o aluno relate sobre o que mais chamou sua atenção e uma sugestão para
aulas seguintes. Isto se refere ao seu aprendizado, ao desempenho do grupo e do instrutor, assim
como à dinâmica do dia.
2. Avaliação Formativa: oferece feedback constante. As avaliações são: do estudante pelo instrutor,
por tema estudado, e a auto-avaliação do estudante e inter-pares (dos colegas), a cada semestre. Os
pontos de avaliação referem-se ao envolvimento com o grupo, envolvimento com os trabalhos,
características pessoais que favoreçam o bom desempenho profissional, entre outros aspectos.
Todas as avaliações feitas durante o ano devem ser discutidas com os estudantes, para que
observem e reflitam sobre o seu desempenho e desenvolvimento.
Como realizar: no dia da avaliação formativa, se faz necessário dedicar um tempo maior para este
feedback. O estudante deve ser esclarecido quanto aos objetivos e à importância de cada aspecto
avaliado (e a relação com a sua formação).
Quem avalia e quando é avaliado: a avaliação formativa é uma oportunidade de feedback tanto
para o instrutor como para o estudante, e de estudante para estudante, objetivando o crescimento
de ambos e, consequentemente, do grupo. Portanto, o processo envolve:
a) Auto-avaliação do estudante
b) Avaliação inter-pares
c) Avaliação do estudante pelo instrutor
d) Avaliação do instrutor pelo estudante
A avaliação do instrutor pelo estudante constitui-se em processo de acompanhamento do
desenvolvimento curricular e da inserção do instrutor na metodologia proposta, cabendo por
parte do estudante seriedade, ética e responsabilidade no cumprimento da avaliação.
3. Avaliação cognitiva: Composta pela prova escrita.
Quem avalia: Professores da PEC
4. Realto de experiência: apresentado uma a cada semestre.
10
Portanto o aluno deverá ter 4 notas:
Avaliação Peso
Auto-avaliação e Avaliação inter-pares 0,5
Avaliação formativa pelo instrutor 4,0
Relato de experiência 1,5
Avaliação escrita 4,0
TOTAL 10,0
Relatos de Experiência
Em número de duas, serão apresentados pelos alunos, os trabalhos dos grupos, na UFS-
Campus Lagarto para os instrutores.
3. Postura e Ética.
a. Não usar celular durante as atividades;
b. Não falar alto no ambiente que frequenta (UBS, escola ou/e creche, frente as
pessoas ).
c. Proibido Fumar nos espaços de aprendizagem.
d. Não desrespeitar os profissionais e comunidade.
11
ÁREAS DA PECNUT
PECNUT 2018.1
Unidades Escolares Grupos Dia da Instrutor Nº de
semana/perío alunos
do
Escola Municipal Noruega- 01 Terça Silvana 10
(Povoado Urubutinga)
Escola Adeilde de Oliveira 02 Terça Veruska 10
Monteiro (Pov. Estancinha)
Escola Municipal Brasil (Pov. 03 Quarta Veruska 10
Fazenda Grande)
Escola Munic. José Almeida 04 Quarta Silvana 10
Monteiro (Pov. Juarana)
PECNUT 2018.2
Unidades de Saúde Grupos Dia da Instrutor Nº de
Família /Povoado semana/perío alunos
do
UBS Povoado Urubutinga 01 Terça Silvana 10
UBS Pov. Estancinha 02 Terça Veruska 10
UBS Pov. Fazenda Grande 03 Quarta Veruska 10
UBS Pov. Juarana 04 Quarta Silvana 10
DEFINIÇÕES DE TERMOS
12
Capacidade de gerar hipóteses de solução para os problemas vivenciados – apresenta
alternativas para solução de problemas vivenciados.
1° SEMESTRE
13
AULA 4 PNAE Discutir textos indicados para leitura
Ações educativas
Atuação Profissional
07 e 08/08
do nutricionista no
UFS
PNAE
14
30/10
Prova
UFS
2° SEMESTRE
OBS: Entre o diagnóstico dos problemas e a intervenção haverá prazo de 15 dias para elaboração do
projeto de intervenção a ser entregue na semana seguinte ao diagnóstico para ser avaliado pelo
instrutor de PEC, antes da realização da intervenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACCIOLLY; SAUNDERS; LACERDA. Nutrição em Obstetrícia e Pediatria. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Cultura médica, 2009.
CONTRERAS, Jesús; GRACIA ARNAIZ, Mabel. Alimentação, sociedade e cultura. Rio de
Janeiro, RJ: FIOCRUZ, 2011.
16
FISBERG, Regina Maria, et al. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicos. Barueri-
SP: Ed Manole, 2005.
KAC, Gilberto ; SICHIERI, Rosely ; GIGANTE, Denise Petrucci (Org.). Epidemiologia
nutricional. Rio de Janeiro: FIOCRUZ: Atheneu, 2007. 579 p.
PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Tabela de composição de alimentos: suporte para decisão
nutricional. 2. ed. São Paulo, SP: 2002. 107 p.
REFERÊNCIAS ADICIONAIS:
17
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde :
Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN, 2004.
Guia de Instruções das Ferramentas para as Boas Práticas na Alimentação Escolar. Disponível
em:<http://www.rebrae.com.br/eventos_seminarios/manual/guia_de_instrucoes%20_
%20MPB.pdf>http://www.rebrae.com.br/eventos_seminarios/manual/guia_de_instrucoes
%20_% 20MPB.pdf>G27
18
Nota Técnica nº 01/2014 - Restrição da oferta de doces e preparações doces na alimentação
escolar.
Resolução CFN Nº 380/2005, de 10 de janeiro de 2006. Dispõe sobre a definição das áreas de
atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência,
por área de atuação, e dá outras providências.
19