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segunda fase.
I- Reincidência:
A) Crime + crime
B) Contravenção + contravenção
C) Crime+ contravenção
Alcance da reincidência:
Críticas à reincidência:
+ - Reincidente. +
- Multi reincidente.
NUCCI
CEZAR BITENCOURT:
II- Ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe: Podemos dizer que o motivo fútil é um motivo
desproporcional ou exagerado, como, por exemplo, matar alguém por não
retribuir um bom dia. Já o motivo torpe é um motivo que podemos chamar de
desprezível ou socialmente reprovável, como, por exemplo, matar alguém por
ser de uma determinada região do País.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime: Aqui se trata de um segundo crime para “permitir”
que um primeiro tenha “êxito”, portanto é um crime mais grave do que um crime
em que o sujeito pratica sem pensar ou prever outro motivo. É também
chamado de crime de conexão teleológica– quando é para assegurar a
execução de outro futuro -, ou de conexão consequencial – quando para
assegurar a ocultação, vantagem ou impunidade de um crime passado. Muitos
são os exemplos, já que a alínea elenca quatro possibilidades, e podemos citar
um roubo de um veículo para garantir a fuga de um assalto a um banco.
Nucci:
CEAR BITENCOURT:
c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso
que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido: Nesse, leva-se em
conta a condição peculiar da vitima, ou seja, condições que impediram-na a
defesa mediante algum artifício do ofensor o que o torna mais gravoso do que
se fosse cometido às claras e oportunizasse a defesa ou reação do ofendido.
Existem algumas peculiaridades a serem levadas em conta neste crime como:
A traição, para que seja configurada, deve haver uma relação de confiança
entre vítima e ofensor, caso não exista, não se configura traição; a emboscada
é o chamado ato de esperar às escondidas para atacar alguém de surpresa, e
não necessitar ser necessariamente uma vítima específica, por exemplo
soldados que se escondem atrás de objetos esperando seus inimigos
passarem para atacá-los; e a dissimulação é o fato de fazer a vítima pensar
que sou algo que não sou.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum: O Veneno é uma
forma insidiosa, disfarçada, o qual a vítima não consegue antever o que lhe
será causado; o fogo é considerado como um meio cruel; o explosivo se
caracteriza pelo fato de que quando utilizado como meio de praticar o crime,
muito provavelmente, pelas suas características, outros delitos serão
reproduzidos em cascata pela natureza que possui; a tortura deve ser
observada com cuidado, pois pode ser vista através do crime propriamente dito
de tortura – que se tenta “arrancar a força” de uma pessoa informações,
confissões e afins -, ou um meio cruel de se obter outro crime, como um
homicídio por exemplo. Então, para que seja utilizada como agravante ele não
deve ter sido utilizada para qualificar o delito.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge: O que se leva em
conta aqui é a questão familiar próxima.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade: A
autoridade neste caso se trata de autoridade pública, ou seja, aquele que está
fazendo as vezes de Estado e mantem o agente sob sua tutela, impedindo, de
certa forma, que o agente possa utilizar de seus meios para defesa ou
proteção.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade
pública, ou de desgraça particular do ofendido: Nos casos de calamidade tem-
se um entendimento de uma conduta social voltada à ajuda mútua, ao
assistencialismo, sendo assim, aquele que comete crimes nesta condição não
demonstra a mínima sensibilidade ou conduta baseada em valores sociais. Já
nos casos de desgraça particular parte-se da ideia que o ofendido encontra-se
em uma situação de vulnerabilidade psicológica que momentaneamente a
impedem de se defender.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
l) em estado de embriaguez preordenada: Essa situação é bastante
peculiar, uma vez que o pré-ordenado significa que o ofensor se alcooliza com
a finalidade de praticar o delito, seria o chamado “beber para criar coragem”.
Há de se salientar que a embriaguez não diz respeito somente ao álcool, mas
também substâncias que alteram o estado psíquico, como drogas, e que, em
virtude dessa alteração, torna a conduta mais gravosa, uma vez que o sujeito
pode extrapolar os limites do crime que pretendia cometer, e tampouco importa
se ela é completa ou incompleta. Aqui temos que ter o cuidado para não
confundir com a embriaguez fortuita e completa, que é um caso de exclusão da
culpabilidade.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
COMO SE FAZ O CÁLCULO:
2- Atenuantes (N. 233-249 C.814-824)
Vale ressaltar que o “sempre”, assim como nas agravantes, também não
é absoluto, uma vez que a Súmula 231 do STJ diz que mesmo que haja
apenas circunstâncias atenuantes, a pena não poderá ser inferior a pena
mínima estipulada para o tipo penal.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
I – Ser o agente menor de 21 na data do fato ou maior de 70 na data da
sentença: Documento hábil que comprove; a menoridade é
Superpreponderante.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
III – ter o agente cometido:
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o
crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamento,
reparado o dano: Não pode ser confundido com o arrependimento posterior, do
Art. 16, quando, sem violência ou grave ameaça e antes da denúncia, o agente
repara o dano ou restitui a coisa, terá sua pena diminuída de um a dois terços.
Aqui estamos falando de um “arrependimento” que ocorre entre a denúncia e a
sentença ou ainda o sujeito tentou minorar as consequências, mas não
conseguiu evitar o delito, que, caso conseguisse, seria enquadrado no
arrependimento eficaz e desistência voluntária do Art.15.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do
crime: Confissão é admitir contra si (contra outros é delação) a prática de um
crime, tendo pleno discernimento (capacidade), espontaneidade, e de forma
expressa diante de uma autoridade competente em ato solene.
- Contra si.
- Pleno discernimento.
- Expressa.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o
provocou: A doutrina entende que quando o agente esta participando de algum
ato que envolva multidões esse pode ser tomado por emoções, sejam elas
pessoais, sejam elas pelo discurso dos demais, que acabam fazendo com que
ele tenha um sentimento de divisão da conduta, ou seja, pode praticar atos
quejá mais cometeria se sozinho estivesse. Aqui temos como exemplo as
invasões de áreas de terras e brigas em estádios de futebol. O quantum que
caracteriza a multidão será definido por critérios subjetivos do juiz.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
Atenuante Inominada: (N. 249-254 C.825)
NUCCI:
CEZAR BITECOURT:
3- CONCURSO ENTRE AGRAVANES E ATENUANTES:
Motivos do crime (+ de 1)
Preponderante + ou –
Residuais –
Aqui pega apena provisória e faz o calculo das frações dos parágrafos
ou incisos.
Arrependimento posterior ]
Critérios de Aplicação:
- Se pegar na entrada é –
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
CÁLCULO DA PENA DEFINITIVA:
Ex: Art 121 (12A) + Art. 129 (1A) + Art. 157 (6A)= 19 anos
§1º- Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena
privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais
será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste código.
Ex: Incendeio uma casa (Crime X, 1A), tinha gente dentro (Art. 121, 2A +
1/6 a ½).
Parágrafo Único- Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela
regra do art. 69 deste código.
NUCCI:
CEZAR BITENCOURT:
6- CAUSA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE (Art. 107 do CP):
(C.963-968)
Crimes comuns.
Individual.
Decreto.
III- Pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como
criminoso.
** A lei de drogas continua tratando a posse como crime, oque mudou foi
a pena.
IV- Pela prescrição, decadência ou perempção.
Querelado