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infraconstitucionais no Direito
Processual Civil
Existem dois tipos de princípios processuais que regem o ordenamento jurídico
brasileiro: os constitucionais e os infraconstitucionais.
Princípios constitucionais
Princípio do devido processo legal
Este é o princípio base de todos os processos legais regidos pelo ordenamento
jurídico brasileiro. Sua fundamentação está no inciso LIV do art. 5º da
Constituição Federal e determina que “ninguém será privado da liberdade ou de
seus bens sem o devido processo legal”.
Ele indica que o acesso à justiça, ou o direito de ação, não pode ser negado
àqueles que se sentirem lesados em seus direitos.
Vale ressaltar, nesse caso, que a prova ilícita apresentada não anula o processo,
apenas a prova em si.
Assim, a partir desse princípio, as partes têm a segurança de que terão as suas
ações julgadas por órgãos preexistentes e por seus respectivos membros,
devidamente investidos nessa função.
Isto significa que, na decisão proferida pelo Judiciário, devem estar explicitados
todos os fatos e os fundamentos que a motivaram.
Princípio da celeridade
No art. 45 e no inciso LXXVIII do art. 5º está a previsão trazida pelo princípio da
celeridade: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação”.
Princípios infraconstitucionais
Princípio da verdade formal
A verdade formal é aquela originada do processo legal. É um conceito que se
difere da verdade real, que norteia as decisões do Direito Penal e se refere ao
que de fato aconteceu.
Princípio da instrumentalidade
A previsão do princípio da instrumentalidade é encontrada nos artigos 188 e 277
do novo Código processual brasileiro. Ele prevê que o ato processual é o
instrumento por meio do qual determinada finalidade deve ser alcançada.
Isto quer dizer que, mesmo que o processo tenha tido algum vício, ele não será
nulo se atingir o seu objetivo e não prejudicar as partes.