Nome candidato: Gabriely Mara Lemos Marcas Formativas - Senac

PLANO DE AULA
Qual a Competência (nome da UC) que será desenvolvida?

UC4 – Utilizar a Expressividade do Corpo em Cena

CONHECIMENTOS HABILIDADES ATITUDES E VALORES INDICADORES

1. Consciência da individualidade corporal:
autopercepção da contração e descontração muscular e
dos hábitos e comportamentos corporais, ações, gestos e
flexibilização do tônus corporal. 2. Técnicas de
aquecimento e desaquecimento corporal: respiração,
alongamento, equilíbrio, tônus e relaxamento. 3. Criação
de rotina de trabalho, preservação da integridade física
individual e coletiva e otimização da performance,
autonomia, ação e sustentação. 4. Investigação do
movimento para o corpo cênico: respiração, relaxamento,
locomoção, equilíbrio, coordenação, apoios do corpo,
energia, expressão, escuta-ativa, prontidão, vetores de
força e sonorização do movimento. 5. Percepção
psicofísica: eliminação de resistências e bloqueios
emocionais que limitam o trabalho do ator e investigação
dos estados de corpo.
1. Adequar gestualidade à linguagem
proposta. 2. Comunicar-se de maneira
assertiva. 3. Coordenar a respiração com
o movimento. 4. Explorar potencialidades
e limitações. 5. Exprimir pensamento
crítico. 6. Fazer uso do estado de
prontidão. 7. Reconhecer o corpo como
instrumento de trabalho. 8. Utilizar
termos técnicos nas rotinas de trabalho.
9. Desenvolver imaginação, confiança e
entrega cênica.
1. Colaboração no desenvolvimento do 1. Desenvolve a ação psicofísica
trabalho em equipe. 2. Empatia no considerando a comunicação corporal
trato com as pessoas. 3. coerente com as intenções da cena. 2.
Comprometimento e engajamento no Desenvolve partituras corporais
fazer artístico. 4. Flexibilidade nas individuais e coletivas considerando
diversas situações de trabalho. 5. respiração, prontidão, escuta-ativa,
Gerenciamento de tempo e tempo-espaço e energia. 3. Realiza
organização do espaço. 6. Respeito à preparação corporal considerando
diversidade e ao pluralismo de ideias respiração, concentração, canais
em cena. 7. Responsabilidade no uso perceptivos, alongamento, movimentos
dos recursos organizacionais. articulatórios, energia e equilíbrio com
autonomia. 4. Cria cenas considerando
o estado do corpo cênico.

PLANEJAMENTO

Qual é o objetivo da Como será realizada a

atividade neste dia?
O que você pretende
desenvolver nos alunos?
(Conhecimento/Saberes)
atividade? Recursos,
Qual conhecimento apoia o Qual(is) O que você observou na
Ambiente Como será avaliado a
Qual estratégia de desenvolvimento do indicador(es) você turma durante a
Educacional e entrega dos alunos?
Ensino Aprendizagem projeto integrador? utilizará? atividade?
outros
utilizará?
Improvisação teatral a partir
de jogos dramáticos. Criação
de pequenos roteiros de
cena. Estrutura de cenas:
encadeamento de ações,
objetivo e desenvolvimento
dos personagens. Trabalho
do ator sobre si mesmo:
ação e reação, ação verbal e
não verbal, comunhão,
consciência dos sentidos,
deslocamento cênico,
dinâmicas da cena, energia
do ator, imaginação,
intuição, movimento
interno, sensibilidade,
vontade e contra vontade.
Domínio do corpo em 1. Consciência da individualidade
cena. Criação de corporal: autopercepção da
partitura de contração e descontração
muscular e dos hábitos e
movimentos. Criação de
comportamentos corporais,
roteiro/enredo de
ações, gestos e flexibilização do
pequenas esquetes e tônus corporal. 2. Técnicas de
criação de personagens aquecimento e desaquecimento
a partir de improvisos corporal: respiração,
coletivos, direcionados alongamento, equilíbrio, tônus e
e/ou livres. Exercícios de relaxamento. 3. Criação de rotina
movimento a partir das de trabalho, preservação da
oito ações básicas do integridade física individual e
coletiva e otimização da
sistema Laban e vetores.
performance, autonomia, ação e
Jogos dramáticos
sustentação. 4. Investigação do
propostos por Viola movimento para o corpo cênico:
Spolin em seu fichário e respiração, relaxamento,
também aqueles locomoção, equilíbrio,
propostos por Augusto coordenação, apoios do corpo,
Boal em seu livro de energia, expressão, escuta-ativa,
exercícios cênicos para prontidão, vetores de força e
atores e não-atores. sonorização do movimento. 5.
Percepção psicofísica: eliminação
de resistências e bloqueios
emocionais que limitam o
trabalho do ator e investigação
dos estados de corpo.
Sistema de som, Serão utilizados Observação da presença Observação do
colchonetes, principalmente os cênica, disposição, desenvolvimento das
bolinhas, indicadores de disponibilidade psicofísica nas competências no processo
bastões, lenço, preparação corporal atividades e empatia com o formativo.
papeis com considerando outro. Autonomia nos Preparação do corpo,
frases e temas respiração, exercícios propostos. prontidão, agilidade e
para concentração, canais Desenvolvimento da atenção. Ação e reação.
improvisos. perceptivos, criatividade e imaginação. Domínio das técnicas do
alongamento, Integração no coletivo. corpo e dos movimentos.
movimentos Articulação e utilização de Apropriação da cena e
articulatórios, recursos, conhecimentos e proposição de soluções.
energia e equilíbrio saberes prévios no processo Criatividade e entrega.
com autonomia; e de aprendizagem e
criação de cenas desenvolvimento de
considerando o competências trabalhadas ao
estado do corpo longo do curso. A avaliação
cênico. será diagnóstica, somativa e
qualitativa. Durante o
processo haverá
autoavaliação por parte do
aluno e feedbacks por parte
da docente.

CONTEÚDO DA AULA:

1- Recepção da turma com alongamento e fortalecimento corporal.

2- Aquecimento com brincadeira popular: jogo do terremoto. Justificativa: as brincadeiras populares mobilizam diversas habilidades aplicáveis ao fazer cênico,
como a concentração, agilidade corporal, consciência do espaço, percepção do coletivo, entre outras.
3- Exercício movimento: 8 ações sistema Laban.
4- Dinâmica de interação e comunicação com bolinhas e bastões: trabalha noção espacial, de velocidade, atenção, direcionamento, troca com o coletivo.
5- Contar um enredo coletivo: trabalha atenção ao coletivo, interação, olhar, postura atenta, memória.
6- Teatro imagem: desenvolve expressividade corporal e facial, improviso, trabalho em equipe, composição de cena, memória corporal.
7- Exercício vetores de movimento para criação de partituras.
8- Roda de conversa com os alunos sobre os exercícios realizados – encerramento.
BANCO DE ATIVIDADES: Para serem inseridas conforme necessidade de ensaio ao longo do processo criativo nas aulas, uma vez que o trabalho acontece de forma
processual e, ao longo do percurso, levanta suas próprias necessidades.

Cenas Improvisadas: Improvise cenas em grupo ou em pares, colocando os personagens em situações diversas. Isso ajuda a entender como os personagens reagem uns
aos outros. Esses exercícios podem ajudar a aprofundar a compreensão dos personagens e a criar performances mais ricas e envolventes no palco. Lembre-se de que
quanto mais detalhes e complexidade você adicionar a seus personagens, mais autêntica será sua representação.
Cenas do Passado: Escreva cenas que se passam no passado dos personagens. Isso ajuda a entender as experiências que moldaram suas personalidades atuais.
Lista de Objetivos e Conflitos: Liste os objetivos e os conflitos de cada personagem. Isso ajuda a entender o que eles desejam alcançar e quais obstáculos enfrentam.
Cenários Imaginários: Coloque os personagens em cenários imaginários e veja como eles reagem. Isso ajuda a entender suas atitudes diante do inesperado
Monólogos Internos: Peça aos atores para criarem monólogos internos, revelando os pensamentos mais íntimos e reflexões dos personagens.
Estilo de Vestimenta: Desenvolva um estilo de vestimenta específico para cada personagem, considerando como suas escolhas refletem sua personalidade.

BIBLIOGRAFIA:

AZEVEDO, S. M. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2008.

BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. Lisboa: Grupo de Acção Cultural, 1977.
SPOLIN Viola. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin; tradução de Ingrid Dormien Koudela. São Paulo: Perspectiva, 2012.
LABAN, R.; ULLMANN, L. (Org.) Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.