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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

RIO BRANCO
FACULDADE DE DIREITO

TEORIA DE FUNDAMENTOS DA CONSTITUIÇÃO

KATHYLE CRUZ PEREIRA


01654172

RIO BRANCO- ACRE


2023
Teoria de fundamentos da constituição

Características de eficácia e de aplicabilidade da


norma
A constituição brasileira de 1988 é uma constituição classificada como
rígida, Significa que qualquer mutação do texto constitucional apenas
vai ocorrer-se observada uma série de limitações formais, Sendo assim
não sendo ser facilmente alterada. Em virtude desse contexto se faz o
exercício da hermenêutica jurídica o objetivo da hermenêutica jurídica é
conferir á norma contendo o sentido disposição normativa.

A aplicada de de uma norma jurídica a validade é específicamente á


regularidade no ordenamento jurídico porque os processos legislativo
são formais. A vigência tem relação com a sua presença no
ordenamento jurídico apenas são exigíveis os comportamentos
prescritos em normas vigentes.

Tavares fala que KELSEN atribui á sanção, o que torna uma norma
eficaz, A eficácia social alcança toda a sociedade, Produz efeitos a
partir das condições reais inderificadas na sociedade e sua normas do
sistema. A eficácia jurídica significa que a norma está a produzir efeitos
na ocorrência da relação concretas resulta na revogação de todas as
normas anterior que com ela conflitam.
José Afonso da Silva que classificou as normas quanto á eficácia em
normas, eficácia plena, de eficácia contida e de eficácia limitada. -
normas constitucionais de eficácia da plena art 12 inciso I, Por meio do
qual a conste qualifica como brasileiro aqueles “nascidos na república
federativa do Brasil, Ainda que de países estrangeiros. Desde que
estejam a serviço do seu país.” - Normas constitucionais de eficácia
contida o art 5, XIII, Uma vez que o constituinte estabeleceu que “E livre
o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão atendidas as quais
qualificações profissionais que a lei estabelecer”. - Normas
constitucionais de eficácia limitada e o art 7, inciso XV, Que prevê a
participação dos empregados nos lucros, Ou resultados da empresa,
conforme definido em lei.
● Evolução histórica do constitualismo brasileiro

O Brasil participou de sete constituições entre 1824 e 1988, Ou seja, Em


pouco mais de 160 anos. A primeira constituição do Brasil foi outorgado
em 25 de março de 1824, não saiu conforme o planejado a assembleia
nacional constituinte com o intuito de editar a primeira constituição
política do Brasil acabou que tendo vários conflitos políticos entre
deputados que integravam a constituinte sendo assim o imperador Dom
pedro I fez com que a assembleia fosse dissolvida antes que pudesse
elaborar o contexto constitucional.

Com a relação as suas características, A constituição de 1824


estabeleceu a monarquia hereditária canino regime do governo, poder
executivos e do poder moderador, enquanto o poder judiciário ficava a
cargo do juízes indicados pela elo próprio imperador. Voto censitário a
eleição representantes eram de eleições primárias quais os homens
livres incluindo escravos libertos, Maiores 25 anos e que comprovassem
renda, Sendo assim homens libertos não podiam ser candidatos a
eleitores nem representantes.

Constituição de 1891. Deve ser compreeendida no contexto político de


transição entre regimes, uma comissão espacial para que fase
elaborada um projeto de construção, tentaram se inspirar na
constituição da Argentina e dos Estados Unidos, Mas o projeto que
tinha sido elaborado não sofreu alterações siginificativas por parte
constituiente significativas em 24 de fevereiro, A constituinte significativa
para presidente e vice- presidentes. 03 de setembro de 1926, Depois da
qual permaneceu vigente por apenas mais quatro anos. A constituição
de 1934 em 1930 no Brasil o presidente Washington Luís foi renunciado
e o presidente eleito, Júlio Prestes foi empedido de exercer seu cargo.

Revolução Constitucionalista de 9 de julho de 1932, movimento armado


por meio do qual poderes políticos pressionavam pela instalação de
assembleia constituinte e fim do Governo Provisório de Getúlio Vargas.
A Constituição de 1934 buscou resolver o problema da falta de efeitos
erga omnes das decisões declaratórias de inconstitucionalidade do STF.
A carta, contudo, permaneceu vigente por curto tempo, uma vez que em
1937 o presidente Getúlio Vargas outorgou nova Constituição. A Carta
de 1937, em seu art. 96, manteve a previsão encartada na Constituição
anterior, acerca da necessidade de manifestação da maioria absoluta
dos membros do Tribunal sobre a inconstitucionalidade, mas trouxe, em
seu bojo, precisamente no parágrafo único do referido artigo, uma
inusitada modalidade de “reconstitucionalização” de lei inconstitucional,
para fazê-la prevalecer contra a Constituição.

A Constituição de 1946
Em 1945, com o fim da segunda guerra e a derrota dos países
totalitários, o Brasil passou a alinhar-se com os Estados Unidos. Aos
poucos, o país retorna ao caminho da democracia e abandonava os
preceitos ditatoriais que teriam sido instaurados com a Constituição de
1937. Depois que se encerrou o golpe militar de 1964, ocorrido durante
o governo João Goulart, O governo perdeu seu sentindo tendo assim
atos da constitucionais Um, Dois e três.

Ato institucional número um


Foi editado em 1964, e atribuía ao Presidente poderes de submeter emendas à
Constituição e de cassar mandatos legislativos federais, estaduais e municipais sem
qualquer interferência judicial
Ato institucional número dois
Criado em 1965, dissolveu os partidos políticos que haviam se organizado em 1945.
Estabeleceu a possibilidade de que o Presidente pudesse decretar estado de sítio,
sem necessidade de aprovação legislativ
Ato institucional número três
Estabelecia regras para a eleição indireta de governadores e seus respectivos vices,
bem como o processo de indicação dos prefeitos das capitais pelos governadores.
Constituição de 1967 e sua Emenda 1

Durante a década de 60, as discussões políticas se inseriam no


contexto da Guerra Fria, o que fazia com que a segurança nacional
fosse tema levado a máxima importância. Ato institucional quatro, Em
1967, o Congresso Nacional, que se reuniu de dezembro de 1966 a
janeiro de 1967, aprovou uma nova Constituição, gestada sem mais
vasta liberdade de deliberação.

A separação dos três poderes continuava prevista na Constituição, mas


ao Poder Executivo foram atribuídas prerrogativas sobre os demais
poderes que, na prática, o tornavam sensivelmente mais relevante.

Em 1968, o Regime Militar editou o Ato institucional número cinco, por


meio do qual ficou expressamente prevista a possibilidade que o
Presidente da República decretasse o recesso do Congresso Nacional,
das Assembleias Legislativas e das Câmaras de Vereadores, em estado
de sítio ou fora dele. Em 1969 sobreveio a Emenda nº 01 à Constituição
de 1967. Outorgada pelos Ministros da Marinha de Guerra, do Exército
e da Aeronáutica, a Emenda mais se assemelhava à uma nova
Constituição.

Constituição de 1967/1969 permaneceu vigente até o fim do Governo


Militar. As eleições para a Assembleia Nacional Constituinte ocorreram
em 1986, e em 1988 foi elaborada nova Constituição.

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