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A escola, por sua vez, que possui como papel fundamental na educação a conquista do
pleno desenvolvimento da pessoa humana, não poderia e não seria justo – muito menos
sensato – que se preocupasse apenas com o aspecto cognitivo, que por ora sempre foi a
grande preocupação da família e da escola, mas é necessário nos preocuparmos com o
ser humano de forma integral.
Neste espaço, procura-se discutir de forma abrangente as rezões pela qual o professor no
seu quotidiano não deve apenas focar-se em aspectos cognitivos mas sim na construção
da cidadania do aluno.
No enunciado proposto pelo autor, conclui-se que o mundo em que vivemos mostra-se
em constante mudanças em quase todas as vertente, entretanto, o cenário de ensino
actual em comparação com o anterior, é notável que no actual cenário é mais
democrático, critico, inventivo e pratico, o professor não mais é tido como centro de
conhecimento mas sim um mediador que delega actividades, cria ambiente motivador e
inspirador e, diante desses factores, vê-se enorme necessidade que os professores devem
fazer do espaço escolar, um campo de futebol onde cada integrante tem o dever de
defender a sua tese para o bem.
Na construção da cidadania, urge que o professor utilize métodos e traga à baila
discussões que despertem o interesse dos alunos. As novas tecnologias empregadas
pedagogicamente estão à disposição do educador. Da internet à sucata, muito se pode
utilizar para envolver o aluno e discutir aspectos contemporâneos que se relacionem
com sua capacidade de melhor conviver em sociedade. Forma e conteúdo têm a mesma
importância no ambiente educacional (Freire, 1981).
Freire quer dizer que o professor não tem que só passar conteúdo de uma determinada
matéria, mas sim, marcar na vida do aluno, pois, não é só ensinar teorias, mas ensinar o
pensar e usar a criatividade. O docente tem que cansar o discente mentalmente com
ideias e didácticas e não cansar mentalmente com teorias.
O cidadão consciente respeita o espaço e a pessoa. A educação para a ética prepara o ser
humano para o equilíbrio em aceitar que não devem prevalecer as vontades individuais;
a cidadania, afinal, não é um direito solitário – é a arte da convivência social.
Considerações finais
Com vista a formar indivíduos com capacidade que vão além do esperado, indivíduos
capazes de criar por meio de curiosidade, indivíduos interactivo, sobretudo com limites,
viu-se necessário o processo de inclusão entre o professor e os alunos.
Referencias bibliográficas
Arroyo, M., Buffa, E. & Nosello P. (2007). Educação e cidadania: quem educa o
cidadão? 13 ed. São Paulo: Cortez, 2007.