Você está na página 1de 16

O artigo 1.

º (Objecto da Lei sobre o Regime Laboral da Função Pública)


Estabelece os principais objetivos e áreas abrangidas por esta legislação.
1. Princípios e Normas: Esta lei visa estabelecer diretrizes e regulamentos
para o funcionamento do trabalho na Funçã o Pú blica. Isso inclui tanto os
princípios subjacentes à s relaçõ es laborais quanto as regras específicas a
serem seguidas. "Princípios e Normas" se refere aos fundamentos e à s
regras estabelecidas pela lei para orientar o funcionamento do trabalho na
Funçã o Pú blica.
Princípios: Sã o as ideias fundamentais que guiam o comportamento e as relaçõ es laborais na administração pú blica. Estes princípios podem

incluir a transparência, a igualdade, a imparcialidade, a eficiência, entre outros valores que devem ser seguidos no exercício das funçõ es

pú blicas.

Normas: Sã o as regras específicas estabelecidas pela legislação para regulamentar aspectos particulares das relaçõ es de trabalho na Função

Pú blica. Essas normas podem abranger desde procedimentos para recrutamento e seleção de funcionários até as regras para concessão de

licenças e férias, entre outros aspectos.

Portanto, quando se diz que a lei visa estabelecer "Princípios e Normas", significa que ela busca criar um conjunto de diretrizes gerais e

regras específicas que devem ser seguidas pelos funcioná rios e pelas entidades pú blicas para garantir um ambiente de trabalho justo,

transparente e eficiente. Esses princípios e normas ajudam a orientar as atividades e as relaçõ es laborais dentro da Função Pú blica,

promovendo assim o bom funcionamento da administração pú blica.

Princípios subjacentes" refere-se aos princípios fundamentais ou bá sicos que estão implicitamente presentes ou subjacentes a uma

determinada situação, contexto ou conjunto de regras.

Na legislação ou em qualquer conjunto de normas, os "princípios subjacentes" são os princípios fundamentais que servem como base ou

fundamento para as regras específicas estabelecidas. Eles podem não ser explicitamente mencionados em cada disposição, mas estão

implícitos e influenciam a interpretação e aplicação das normas.

Por exemplo, na legislação trabalhista, alguns princípios subjacentes podem incluir a igualdade de oportunidades, a protecção dos direitos

dos trabalhadores, a dignidade no trabalho, entre outros. Esses princípios nã o precisam ser explicitamente mencionados em cada artigo da

lei, mas estã o subjacentes a todas as suas disposiçõ es e sã o levados em consideração na interpretaçã o e aplicação das normas.

Em resumo, os "princípios subjacentes" são os princípios fundamentais que sustentam e permeiam um conjunto de regras ou normas,

mesmo que não sejam explicitamente mencionados em cada disposição específica.

2. Deveres, Direitos, Liberdades e Garantias dos Funcionários: Refere-se


aos compromissos que os funcioná rios pú blicos devem cumprir, seus
direitos e liberdades no local de trabalho, bem como as garantias que lhes
sã o conferidas pela legislaçã o.
Exemplo: Deveres podem incluir pontualidade, respeito pelas regras da
instituiçã o, entre outros. Direitos podem abranger a remuneraçã o adequada,
férias e licenças. Liberdades podem envolver a liberdade de expressã o no
desempenho das funçõ es. Garantias podem ser direitos protegidos por lei, como
a segurança no emprego.
3. Regime de Constituição, Modificação e Extinção da Relação Jurídica
Laboral na Função Pública: Estabelece as regras e procedimentos para a
contrataçã o, alteraçã o e término do vínculo empregatício entre os
funcioná rios pú blicos e a entidade empregadora.
Exemplo: Este ponto pode incluir processos de recrutamento, contrato de
trabalho, bem como rescisã o contratual e os motivos legais para tal.
4. Princípios sobre Recrutamento e Seleção de Candidatos: Define os
princípios que devem orientar o recrutamento e seleçã o de novos
funcioná rios pú blicos.
Exemplo: Isso pode abranger a transparência do processo de seleçã o, a igualdade
de oportunidades para todos os candidatos e critérios de seleçã o baseados em
mérito.
5. Princípios sobre Estruturação de Carreiras: Refere-se aos princípios
que devem guiar o desenvolvimento e progressã o na carreira dos
funcioná rios pú blicos.
Exemplo: Isso pode incluir critérios para promoçã o, formaçã o e desenvolvimento
profissional.
6. Princípios sobre o Exercício de Cargos de Direção e Chefia: Estabelece
os princípios que regem o desempenho de funçõ es de liderança na Funçã o
Pú blica.
Exemplo: Pode incluir competências necessá rias para ocupar cargos de liderança,
responsabilidades associadas e mecanismos de avaliaçã o de desempenho.
7. Regime da Prestação de Trabalho: Define as regras relativas ao tempo,
local e modo de prestaçã o de trabalho pelos funcioná rios pú blicos.
Exemplo: Pode incluir horá rios de trabalho, trabalho remoto, horas extras, entre
outros.
8. Princípios sobre a Gestão de Desempenho: Refere-se aos princípios que
devem orientar a avaliaçã o e gestã o do desempenho dos funcioná rios
pú blicos.
Exemplo: Isso pode envolver a definiçã o de objetivos claros, feedback regular e
avaliaçã o justa do desempenho.
9. Regime das Faltas, Férias e Licenças: Estabelece as regras e
procedimentos para ausências do trabalho, férias e licenças dos
funcioná rios pú blicos.
Exemplo: Pode incluir os tipos de licença disponíveis (por exemplo, licença por
doença, licença parental), procedimentos para solicitar licenças e regras para
contabilizaçã o de faltas.
10.Princípios sobre o Sistema Retributivo: Define os princípios que devem
orientar a remuneraçã o dos funcioná rios pú blicos.
Exemplo: Isso pode incluir critérios de determinaçã o de salá rios, progressã o na
carreira e benefícios adicionais.
11.Regime Disciplinar dos Funcionários: Estabelece as regras e
procedimentos disciplinares aplicá veis em caso de violaçã o das obrigaçõ es
dos funcioná rios pú blicos.
Exemplo: Isso pode incluir as etapas do processo disciplinar, desde advertências
até possíveis medidas disciplinares, como suspensã o ou demissã o.
No geral, o objetivo do legislador ao estabelecer estes princípios e normas é
garantir um ambiente de trabalho justo, transparente e eficiente na Funçã o
Pú blica, protegendo os direitos dos funcioná rios e promovendo a qualidade dos
serviços prestados pelo Estado.
O artigo 2.º (Ambito de aplicação)
Estabelece o âmbito de aplicação da Lei sobre o Regime Laboral da Função
Pública.
1. Aplicação aos órgãos, organismos e serviços da Administração
Pública: Isso significa que a lei se aplica a todas as entidades que
compõ em a Administraçã o Pú blica, incluindo ministérios, secretarias,
institutos, autarquias locais e outros ó rgã os pú blicos.
Exemplo: Ministério da Educaçã o, Serviço Nacional de Saú de, Instituto Nacional
de Segurança Social.
2. Aplicação aos serviços, organismos e instituições dependentes de
certas entidades: Além dos ó rgã os da Administraçã o Pú blica, a lei
também se aplica aos serviços, organismos e instituiçõ es que estã o sob a
dependência orgâ nica e funcional de determinadas autoridades, como o
Presidente da Repú blica, a Assembleia Nacional, os Tribunais, entre
outros. Isso é feito com as adaptaçõ es necessá rias de acordo com seus
estatutos.
Exemplo: Secretaria-Geral da Presidência da Repú blica, Departamento de Justiça
da Assembleia Nacional, Instituto de Previdência Social das Forças Armadas
Angolanas.
3. Aplicação subsidiária a outras entidades e agentes públicos: Significa
que, mesmo que uma entidade ou agente pú blico nã o esteja explicitamente
mencionado nos pontos anteriores, a lei ainda se aplica a eles de forma
subsidiá ria, ou seja, na medida em que nã o houver legislaçã o específica
que exclua a sua aplicaçã o.
Aplicação de forma subsidiária significa que a lei se aplica a uma entidade ou agente pú blico de maneira secundária ou

complementar, quando não existe legislação específica que regule diretamente aquela situação ou aquele sujeito.

Em outras palavras, quando uma lei é aplicada de forma subsidiá ria, ela preenche lacunas ou complementa a legislação existente,

garantindo que certos princípios e normas sejam aplicá veis mesmo em situaçõ es não diretamente reguladas por legislaçã o espe cífica.

No contexto do artigo 2.º, a aplicação subsidiária significa que mesmo que uma entidade ou agente pú blico não esteja

expressamente mencionado na lei, ela ainda será regida por esta lei, desde que não haja outra legislação que exclua sua aplicação. Isso

garante uma base legal para resolver questõ es relacionadas ao trabalho na Função Pú blica, mesmo quando nã o há uma lei específica

para uma determinada situação.

Por exemplo, se uma agência governamental específica não estiver diretamente abrangida pela legislação sobre o Regime Laboral da

Função Pú blica, a lei ainda será aplicada subsidiariamente a essa agência, desde que não exista outra legislação que a exclua

expressamente. Isso garante a uniformidade de direitos e obrigaçõ es trabalhistas em todo o setor pú blico.

Exemplo: Agências Reguladoras, Instituiçõ es de Ensino Superior Pú blicas,


Agentes de Autoridade Pú blica.
A ideia do legislador ao estabelecer esse â mbito de aplicaçã o é garantir que a
legislaçã o trabalhista da Funçã o Pú blica seja abrangente e aplique-se a todas as
entidades e agentes que desempenham funçõ es pú blicas, garantindo assim uma
uniformidade de regras e direitos laborais em todo o setor pú blico. Isso visa
promover a transparência, a equidade e a eficiência na gestã o de recursos
humanos do Estado.
Artigo 3º (Missão)
Este artigo define a missão da Função Pública em Angola, delineando seus
principais objetivos e responsabilidades. Vamos interpretar cada ponto:
a) Prestar serviço público à Nação angolana, em conformidade com o
disposto na Constituição da República de Angola e na lei: Este ponto destaca
que a principal funçã o da Funçã o Pú blica é prestar serviços à naçã o conforme
estabelecido na Constituiçã o e nas leis angolanas. Isso implica que todas as
atividades e açõ es dos funcioná rios pú blicos devem estar alinhadas com os
princípios e diretrizes estabelecidos na legislaçã o nacional, garantindo assim o
cumprimento dos deveres e direitos do Estado e dos cidadã os.
b) Considerar o utente do serviço público como o elemento central que
beneficia desse serviço para a satisfação das suas necessidades: Aqui,
destaca-se a importâ ncia de colocar o usuá rio dos serviços pú blicos no centro
das preocupaçõ es. Isso significa que os funcioná rios pú blicos devem priorizar as
necessidades e os interesses dos cidadã os ao prestarem serviços, garantindo que
eles sejam atendidos de forma eficiente e satisfató ria.
c) Obter os maiores níveis de eficiência e eficácia da Administração Pública
na prestação do serviço público, optimizando os recursos disponíveis: Este
ponto enfatiza a necessidade de maximizar a eficiência e eficá cia da
administraçã o pú blica na prestaçã o de serviços. Isso implica utilizar os recursos
disponíveis da melhor maneira possível para alcançar os resultados desejados,
evitando desperdícios e garantindo a qualidade dos serviços oferecidos.
d) Considerar o utente do serviço público como parceiro dos funcionários e
agentes administrativos no desempenho das tarefas comunitárias: Aqui,
destaca-se a importâ ncia de uma abordagem colaborativa entre os funcioná rios
pú blicos e os usuá rios dos serviços. Isso implica envolver os cidadã os nas
decisõ es e atividades que afetam suas comunidades, reconhecendo-os como
parceiros no processo de prestaçã o de serviços pú blicos.
e) Aplicar permanentemente as boas práticas de gestão do capital humano,
material e tecnológico, visando a constante modernização administrativa e,
por essa via, alcançar o bem-estar económico e social dos angolanos: Este
ú ltimo ponto salienta a importâ ncia da adoçã o contínua de boas prá ticas de
gestã o de recursos humanos, materiais e tecnoló gicos para promover a
modernizaçã o administrativa. O objetivo final é contribuir para o bem-estar
econô mico e social dos angolanos, garantindo que os recursos sejam utilizados
de forma eficiente e que os serviços pú blicos sejam atualizados e adaptados à s
necessidades em constante evoluçã o da sociedade.
Em resumo, este artigo estabelece uma série de diretrizes e objetivos para a
Funçã o Pú blica em Angola, visando garantir que os serviços pú blicos sejam
prestados de forma eficiente, eficaz e centrada no cidadã o, promovendo assim o
desenvolvimento econô mico e social do país.
Artigo 4º (Definições)
Para efeitos do disposto na presente Lei, entende-se por:
a) Função Pública: O legislador define a Funçã o Pú blica como o conjunto de
atribuiçõ es profissionais exercidas por funcioná rios e agentes nos ó rgã os
pú blicos. Juridicamente, isso estabelece a base para a organizaçã o e
funcionamento do serviço pú blico, reconhecendo que o Estado é o principal
empregador. Administrativamente, isso implica que os serviços pú blicos sã o
prestados por funcioná rios e agentes nomeados ou contratados pelo Estado.
Exemplo: Funcioná rios de ministérios, serviços de saú de, educaçã o, etc.
b) Função: Esta definiçã o delimita o conceito de funçã o dentro de um ó rgã o
pú blico, agrupando postos de trabalho com objectivos similares. Juridicamente,
isso facilita a organizaçã o interna das instituiçõ es pú blicas, permitindo a
distribuiçã o eficiente de responsabilidades. Administrativamente, isso implica
que os cargos dentro de uma funçã o compartilham características comuns em
termos de qualificaçã o e responsabilidades. Exemplo: Dentro de um ministério,
vá rias funçõ es como administrativo, técnico, etc.
c) Carreira: Este termo define a estrutura hierá rquica pela qual os funcioná rios
pú blicos podem progredir. Juridicamente, isso estabelece critérios para a
progressã o na carreira, como qualificaçã o, antiguidade e mérito.
Administrativamente, isso significa que os funcioná rios pú blicos têm
oportunidades de avançar nas suas carreiras com base em critérios objectivos.
Exemplo: Carreira de professor com categorias como assistente, adjunto,
catedrá tico.
d) Categoria: Refere-se à posiçã o ocupada por um funcioná rio dentro de uma
carreira, baseada em suas responsabilidades e qualificaçõ es. Juridicamente, isso
define as diferentes posiçõ es que um funcioná rio pode ocupar dentro de uma
carreira e estabelece critérios para sua classificaçã o. Administrativamente, isso
implica que os funcioná rios sã o agrupados de acordo com suas habilidades e
responsabilidades. Exemplo: Dentro da carreira de professor, categorias como
professor auxiliar, assistente, adjunto.
e) Funcionário: Esta definiçã o identifica aqueles que ocupam cargos
permanentes na Administraçã o Pú blica, com um vínculo de emprego pú blico por
nomeaçã o. Juridicamente, isso distingue os funcioná rios pú blicos de outros
tipos de trabalhadores no setor pú blico. Administrativamente, isso significa que
os funcioná rios têm estabilidade no emprego e estã o sujeitos ao regime
estatutá rio. Exemplo: Um médico que trabalha em um hospital pú blico.
f) Agente Administrativo: Refere-se à queles que ingressam na Funçã o Pú blica
por nomeaçã o provisó ria ou contrato de trabalho pú blico, nã o necessariamente
de forma permanente. Juridicamente, isso abrange uma gama mais ampla de
trabalhadores temporá rios no setor pú blico. Administrativamente, isso
significa que os agentes administrativos podem ser contratados para atender a
necessidades específicas do serviço pú blico. Exemplo: Um assistente
administrativo temporá rio contratado para um projeto específico do governo.
g) Mobilidade: Esta definiçã o aborda a transferência de funcioná rios entre
diferentes ó rgã os ou serviços da Administraçã o Pú blica. Juridicamente, isso
estabelece os procedimentos para transferências dentro do setor pú blico.
Administrativamente, isso permite uma distribuiçã o flexível de recursos
humanos de acordo com as necessidades dos serviços pú blicos. Exemplo: Um
funcioná rio pú blico transferido do Ministério da Educaçã o para o Ministério da
Saú de.
h) Quadro de Pessoal: Refere-se ao documento que lista as carreiras, categorias
e nú mero de postos de trabalho necessá rios para cada ó rgã o ou serviço pú blico.
Juridicamente, isso serve como um instrumento de planejamento de recursos
humanos para a Administraçã o Pú blica. Administrativamente, isso fornece uma
visã o geral da estrutura organizacional e das necessidades de pessoal de uma
instituiçã o pú blica. Exemplo: O quadro de pessoal de um hospital pú blico que
lista o nú mero de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saú de
necessá rios.
i) Contrato de Trabalho Público: Refere-se ao vínculo estabelecido para o
exercício de uma funçã o pú blica por meio de um contrato de trabalho, sujeito ao
regime dos funcioná rios pú blicos. Juridicamente, isso reconhece a possibilidade
de contrataçã o temporá ria no setor pú blico. Administrativamente, isso oferece
flexibilidade na contrataçã o de pessoal para atender à s necessidades transitó rias
dos serviços pú blicos. Exemplo: Contrato de trabalho temporá rio para um
projeto específico financiado pelo governo.
Essas definiçõ es proporcionam uma estrutura clara para a compreensã o da
legislaçã o relacionada à Funçã o Pú blica em Angola, estabelecendo os princípios e
procedimentos que regem o emprego pú blico e a gestã o de recursos humanos no
sector pú blico.

CAPITULO II
Objetivos e Principios da Função Pública
Artigo 5º (Objectivo)

O artigo 6.º estabelece os princípios gerais que orientam a atuaçã o da Funçã o


Pú blica em Angola. Vamos interpretar cada um deles:
1. Princípio do interesse público: Este princípio estabelece que as
atividades da Funçã o Pú blica devem ser realizadas visando o interesse
coletivo e o bem-estar da sociedade como um todo. Isso implica que as
decisõ es e açõ es dos funcioná rios pú blicos devem ser pautadas pelo
benefício geral da populaçã o, em detrimento de interesses particulares ou
de grupos.
2. Princípio da ética e deontologia profissional: Refere-se à necessidade
de os funcioná rios pú blicos agirem com integridade, honestidade e
respeito aos valores morais e éticos. Isso implica que devem cumprir
rigorosamente os deveres e obrigaçõ es inerentes ao seu cargo, evitando
condutas que possam comprometer a confiança pú blica na administraçã o.
3. Princípio da igualdade: Este princípio estabelece que todos os cidadã os
devem ser tratados de forma igual perante a lei e perante a administraçã o
pú blica, sem discriminaçã o de qualquer natureza, seja por motivos de raça,
género, religiã o, origem social, entre outros.
4. Princípio da legalidade: Refere-se à obrigatoriedade de os atos da
administraçã o pú blica serem realizados de acordo com a lei. Isso implica
que os funcioná rios pú blicos devem obedecer estritamente à s normas
legais em vigor, tanto no exercício de suas funçõ es quanto na tomada de
decisõ es.
5. Princípio da justiça: Este princípio estabelece que as decisõ es e açõ es da
administraçã o pú blica devem ser guiadas pela equidade e imparcialidade,
buscando garantir tratamento justo e igualitá rio a todos os cidadã os.
6. Princípio da proporcionalidade: Refere-se à necessidade de que as
medidas adotadas pela administraçã o pú blica sejam proporcionais aos
objetivos a serem alcançados, evitando excessos ou restriçõ es
desnecessá rias.
7. Princípio da imparcialidade: Estabelece que os funcioná rios pú blicos
devem agir de forma neutra e imparcial, sem favorecimentos ou
discriminaçõ es injustificadas, assegurando assim a igualdade de
tratamento a todos os cidadã os.
8. Princípio da responsabilização: Refere-se à obrigaçã o dos funcioná rios
pú blicos de responderem pelos seus atos perante a sociedade e perante a
lei, sendo passíveis de sançõ es em caso de violaçã o das normas e
regulamentos.
9. Princípio da probidade administrativa: Este princípio estabelece a
exigência de integridade, honestidade e retidã o na conduta dos agentes
pú blicos, visando a preservaçã o do patrimô nio pú blico e a boa gestã o dos
recursos estatais.
10.Princípio do respeito pelo património público: Refere-se à obrigaçã o
dos funcioná rios pú blicos de zelar pela preservaçã o e bom uso dos bens e
recursos pú blicos sob sua responsabilidade.
Esses sã o apenas alguns exemplos dos princípios que orientam a atuaçã o da
Funçã o Pú blica em Angola, estabelecendo padrõ es de conduta e garantindo a
legalidade, transparência e eficiência na administraçã o pú blica.
Você
2. A Administraçã o Pú blica deve fomentar permanentemente modelos de
conduta dos funcioná rios e agentes administrativos que integrem os princípios
referidos no nú mero anterior, bem como o profissionalismo e a urbanidade no
desempenho do serviço pú blico, em particular nas suas relaçõ es com os cidadã os.
ChatGPT
ChatGPT
Este segundo ponto do artigo 6.º estabelece obrigaçõ es adicionais para a
Administraçã o Pú blica, visando promover uma cultura organizacional que reflita
os princípios mencionados anteriormente, além de incentivar o profissionalismo
e a urbanidade no desempenho do serviço pú blico, especialmente nas interaçõ es
com os cidadã os. Vamos analisar cada aspecto:
1. Fomentar modelos de conduta: A Administraçã o Pú blica deve promover
e incentivar modelos de comportamento que estejam alinhados com os
princípios mencionados anteriormente. Isso implica em criar diretrizes,
políticas e programas de treinamento que eduquem e orientem os
funcioná rios e agentes administrativos sobre como agir de acordo com os
valores éticos, legais e morais que regem o serviço pú blico.
2. Integrar os princípios mencionados anteriormente: Os princípios
estabelecidos no primeiro ponto do artigo 6.º devem ser integrados de
forma intrínseca na cultura organizacional da Administraçã o Pú blica. Isso
significa que devem orientar todas as atividades, decisõ es e
relacionamentos dentro da instituiçã o, sendo parte integrante do modus
operandi de todos os funcioná rios e agentes administrativos.
3. Promover o profissionalismo: A Administraçã o Pú blica deve estimular a
adoçã o de padrõ es elevados de profissionalismo por parte de seus
funcioná rios e agentes administrativos. Isso implica em garantir que estes
estejam devidamente qualificados, atualizados e capacitados para
desempenhar suas funçõ es com competência e eficiência, respeitando
sempre os princípios éticos e legais que regem o serviço pú blico.
4. Promover a urbanidade: A Administraçã o Pú blica deve incentivar o
comportamento cortês, respeitoso e civilizado por parte de seus
funcioná rios e agentes administrativos no trato com os cidadã os. Isso
implica em cultivar relaçõ es de cordialidade, empatia e atençã o à s
necessidades dos cidadã os, garantindo um atendimento de qualidade e
respeitando a dignidade de cada pessoa.
Em resumo, este ponto reforça a responsabilidade da Administraçã o Pú blica em
criar um ambiente organizacional que promova valores éticos, profissionalismo e
cortesia no serviço pú blico, assegurando assim uma relaçã o positiva e
construtiva com os cidadã os.

Você
CAPÍTULO III DEVERES, DIREITOS E GARANTIAS DOS FUNCIONÁ RIOS PÚ BLICOS
Artigo 7.º Deveres 1. Os funcioná rios têm, dentre outros, os seguintes deveres: a)
Dever de Respeito aos Símbolos Nacionais e à s Instituiçõ es Pú blicas – que
consiste em observar e respeitar as normas de utilizaçã o dos símbolos nacionais,
bem como das instituiçõ es pú blicas; b) Dever de Proteger os Dados Pessoais dos
Cidadã os – que consiste em observar o disposto na legislaçã o específica à queles
que tomem contacto com os dados pessoais dos cidadã os em virtude das funçõ es
que exercem; c) Dever de Obediência – que consiste em observar e fazer observar
rigorosamente a Constituiçã o, as leis, os regulamentos e cumprir as ordens ou
instruçõ es escritas ou verbais dos seus legítimos superiores hierá rquicos em
matéria de serviço; d) Dever de Lealdade – que consiste em desempenhar as suas
funçõ es em subordinaçã o aos objectivos do serviço e na perspectiva da
prossecuçã o do interesse pú blico; e) Dever de Neutralidade ou de Isençã o – que
consiste na actuaçã o com imparcialidade política, econó mica, social ou de
qualquer outra índole no desempenho de suas funçõ es; f) Dever de Discriçã o –
que consiste em observar sigilo relativamente aos factos de que tenha
conhecimento em virtude do exercício das suas funçõ es e que nã o se destinem a
ser do domínio pú blico, sem prejuízo das normas que regulam a administraçã o
aberta e a guardar segredo profissional nos termos estabelecidos na lei; g) Dever
de Parcimó nia – que consiste em proteger e conservar os bens do Estado,
devendo utilizar de maneira racional os que lhe forem confiados para o
desempenho das suas funçõ es, evitando o seu abuso, esbanjamento ou
desperdício, nã o utilizando ou permitindo que outros utilizem tais bens para fins
particulares ou outros que nã o sejam aqueles para os quais tiverem sido
especificamente destinados; h) Dever de Assiduidade – que consiste em
comparecer regular e continuamente ao serviço; i) Dever de Pontualidade – que
consiste em cumprir os horá rios previamente estabelecidos; j) Dever Urbanidade
– que consiste em tratar com respeito e consideraçã o quer os utentes dos
serviços pú blicos, quer os colegas, quer ainda, os superiores hierá rquicos e
subordinados; k) Dever de Zelo – que consiste em conhecer as normas legais,
regulamentares e as instruçõ es dos seus superiores hierá rquicos, bem como
possuir e aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de
modo a exercer as suas funçõ es com eficiência e correcçã o. 2. Sem prejuízo do
disposto no nú mero anterior, os funcioná rios nã o devem: a) Manter interesses ou
aceitar situaçõ es e condiçõ es cujo contexto implique que os seus interesses
pessoais, laborais, econó micos ou financeiros estejam em conflito com o
cumprimento dos deveres e funçõ es a seu cargo; b) Obter vantagens indevidas ou
procurar benefícios, para si ou para outrem, mediante o uso de seu cargo,
autoridade, influência ou aparência de influência; c) Fazer mau uso de
informaçã o privilegiada em transacçõ es e operaçõ es financeira, utilizando
informaçã o privilegiada da entidade em que prestam serviço ou a que possam ter
acesso por causa ou no exercício das suas funçõ es, bem como permitir o uso
impró prio de tal informaçã o para beneficiar algum interessado; d) Pressionar,
ameaçar ou assediar moral ou sexualmente outros funcioná rios, bem como os
subordinados e utentes.
ChatGPT
ChatGPT
O Artigo 7.º estabelece os deveres dos funcioná rios pú blicos em Angola. Vamos
analisar cada um desses deveres:
1. Dever de Respeito aos Símbolos Nacionais e às Instituições Públicas:
Os funcioná rios pú blicos devem respeitar os símbolos nacionais e as
instituiçõ es pú blicas, observando as normas relativas à sua utilizaçã o. Isso
significa que devem demonstrar reverência aos símbolos e instituiçõ es que
representam o Estado angolano.
2. Dever de Proteger os Dados Pessoais dos Cidadãos: Os funcioná rios
pú blicos devem respeitar a legislaçã o sobre proteçã o de dados pessoais ao
lidar com informaçõ es dos cidadã os no exercício de suas funçõ es,
garantindo a privacidade e a confidencialidade dessas informaçõ es.
3. Dever de Obediência: Os funcioná rios pú blicos devem obedecer
estritamente à Constituiçã o, à s leis, aos regulamentos e à s ordens de seus
superiores hierá rquicos em relaçã o ao serviço pú blico.
4. Dever de Lealdade: Os funcioná rios pú blicos devem desempenhar suas
funçõ es em consonâ ncia com os objetivos do serviço pú blico e visando o
interesse pú blico.
5. Dever de Neutralidade ou de Isenção: Os funcioná rios pú blicos devem
agir de forma imparcial no desempenho de suas funçõ es, evitando
qualquer tipo de envolvimento político, econô mico ou social.
6. Dever de Discrição: Os funcioná rios pú blicos devem manter sigilo sobre
informaçõ es confidenciais obtidas no exercício de suas funçõ es, seguindo
as normas de transparência e segredo profissional estabelecidas na lei.
7. Dever de Parcimónia: Os funcioná rios pú blicos devem utilizar os bens do
Estado de forma racional e eficiente, evitando qualquer forma de
desperdício ou abuso.
8. Dever de Assiduidade e Pontualidade: Os funcioná rios pú blicos devem
comparecer regularmente ao serviço e cumprir os horá rios estabelecidos.
9. Dever de Urbanidade: Os funcioná rios pú blicos devem tratar com
respeito e consideraçã o os cidadã os, colegas e superiores hierá rquicos.
10.Dever de Zelo: Os funcioná rios pú blicos devem conhecer e seguir as
normas e instruçõ es relacionadas ao seu trabalho, buscando
constantemente aprimorar seus conhecimentos e habilidades para
desempenhar suas funçõ es com eficiência e correçã o.
Além disso, o Artigo 7.º estabelece também as condutas que os funcioná rios
pú blicos devem evitar, tais como manter interesses conflituosos, buscar
vantagens indevidas, fazer mau uso de informaçõ es privilegiadas e praticar
assédio moral ou sexual.
Esses deveres sã o fundamentais para garantir a integridade, eficiência e
transparência na administraçã o pú blica em Angola.

Você
Artigo 8.º Direitos, liberdades e garantias No exercício das suas funçõ es, os
funcioná rios pú blicos gozam dos direitos, liberdades e garantias previstos na
Constituiçã o e na lei.
ChatGPT
ChatGPT
O Artigo 8.º estabelece que os funcioná rios pú blicos têm direito aos mesmos
direitos, liberdades e garantias previstos na Constituiçã o e na legislaçã o em
vigor, enquanto exercem suas funçõ es. Isso significa que, ao desempenhar suas
responsabilidades no serviço pú blico, os funcioná rios têm o direito de usufruir
de todas as proteçõ es e prerrogativas asseguradas pela legislaçã o do país.
Essa disposiçã o visa garantir que os funcioná rios pú blicos tenham acesso aos
direitos fundamentais, como liberdade de expressã o, igualdade perante a lei,
proteçã o contra discriminaçã o, entre outros, enquanto realizam suas atividades
profissionais. Além disso, reforça a importâ ncia de que os funcioná rios pú blicos
sejam tratados de acordo com os princípios da legalidade, justiça e respeito aos
direitos humanos em todas as esferas de sua atuaçã o.
Portanto, este artigo serve como uma garantia de que os funcioná rios pú blicos
nã o serã o privados de seus direitos bá sicos no exercício de suas funçõ es e que
devem ser tratados de acordo com os padrõ es legais e constitucionais
estabelecidos no país.
(Artigo 9.º Direitos)
Os funcionários gozam, dentre outros, dos seguintes direitos:
a) Desempenho efectivo das funções ou tarefas próprias da sua respectiva
carreira e de acordo com a evolução alcançada na sua carreira profissional:
Este direito garante que os funcioná rios pú blicos possam exercer as funçõ es
atribuídas a eles de forma eficaz e de acordo com o progresso alcançado nas suas
carreiras. Isso significa que eles devem ser capazes de desempenhar as suas
responsabilidades de acordo com as suas habilidades, experiência e treinamento.
b) Progressão ou promoção na carreira profissional segundo os princípios
de mérito e nível acadêmico ou profissional, mediante a implementação de
sistemas objectivos e transparentes de avaliação de desempenho: Este
direito assegura que os funcioná rios tenham a oportunidade de progredir nas
suas carreiras com base no mérito, qualificaçõ es acadêmicas e desempenho
profissional. A implementaçã o de sistemas de avaliaçã o de desempenho
transparentes e objectivos garante que as promoçõ es sejam feitas de forma justa
e imparcial.
c) Percepção de justa remuneração pelo serviço prestado: Os funcioná rios
têm o direito de receber uma remuneraçã o adequada e justa pelo trabalho que
realizam. Isso inclui salá rios e benefícios que reflitam a natureza e a importâ ncia
das suas funçõ es, bem como o custo de vida.
d) Formação profissional inicial e contínua: Este direito garante acesso à
formaçã o profissional tanto no início da carreira quanto ao longo dela. Isso
permite que os funcioná rios se actualizem com as ú ltimas prá cticas e
desenvolvam novas habilidades necessá rias para o desempenho eficaz das suas
funçõ es.
e) Reparação e indemnização por danos sofridos por motivo de serviço: Os
funcioná rios têm direito a serem compensados por quaisquer danos ou lesõ es
sofridos no exercício das suas funçõ es.
f) Participação na prossecução dos objectivos atribuídos à unidade
organizacional onde prestam os seus serviços, bem como à informação
pelos seus imediatos superiores hierárquicos de tarefas e trabalhos a
desempenhar: Este direito permite que os funcioná rios participem activamente
na consecuçã o dos objectivos da sua unidade organizacional, recebendo
informaçõ es claras sobre as suas responsabilidades e tarefas a serem realizadas.
g) Proteção eficaz em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho: Os
funcioná rios têm o direito a um ambiente de trabalho seguro e saudá vel,
protegidos contra riscos à saú de e à segurança no local de trabalho.
h) Gozo de férias e licenças: Os funcioná rios têm direito a gozar de períodos de
descanso remunerado, como férias e licenças, para recuperaçã o física e mental e
para assuntos pessoais.
i) Regime de protecção social que lhes garanta, a si e aos seus familiares, a
assistência e previdência social, nos termos da lei: Os funcioná rios têm
direito a um regime de segurança social que ofereça protecçã o financeira e
assistência para eles e seus familiares em situaçõ es de necessidade, de acordo
com a legislaçã o aplicá vel.
j) Respeito da sua intimidade, imagem e dignidade no trabalho: Este direito
assegura que os funcioná rios sejam tratados com respeito e dignidade no
ambiente de trabalho, protegendo a sua privacidade e imagem pessoal.
k) Ser tratado com respeito, consideração e urbanidade pelos superiores
hierárquicos: Os funcioná rios têm direito a serem tratados com cortesia,
consideraçã o e urbanidade pelos seus superiores hierá rquicos.
l) Consultar o seu processo individual: Os funcioná rios têm direito a acessar
seu pró prio processo individual, permitindo-lhes verificar informaçõ es
relevantes relacionadas ao seu emprego.
m) Não ser punido sem audiência prévia, em processo disciplinar, nos
termos da lei: Este direito garante que os funcioná rios nã o sejam punidos sem
terem a oportunidade de se defender em um processo disciplinar justo e
imparcial, de acordo com os procedimentos legais estabelecidos.
n) Exercer o direito a greve e aderir livremente a associações profissionais
e sindicais: Os funcioná rios têm o direito de exercer o direito de greve e de se
associar livremente a associaçõ es profissionais e sindicais, conforme previsto
pela legislaçã o trabalhista. Isso permite que expressem suas preocupaçõ es e
interesses coletivos de forma organizada e legal.
O Artigo 9.º enumera os direitos dos funcioná rios pú blicos, garantindo condiçõ es
adequadas para o exercício de suas funçõ es e proteçã o de seus interesses. Vamos
analisar cada um desses direitos:
a) Desempenho efetivo das funções: Os funcioná rios têm o direito de realizar
suas tarefas de acordo com sua carreira profissional e evoluçã o na mesma. Isso
implica que devem ter oportunidades de exercer as funçõ es para as quais foram
contratados, de acordo com seu nível de qualificaçã o e experiência.
b) Progressão ou promoção na carreira: Os funcioná rios têm o direito de
progredir em suas carreiras com base em critérios objetivos, como mérito e nível
acadêmico ou profissional. Isso implica a implementaçã o de sistemas de
avaliaçã o de desempenho transparentes e justos.
c) Justa remuneração: Os funcioná rios têm o direito de receber uma
remuneraçã o adequada pelo serviço prestado, garantindo assim uma
compensaçã o justa pelo seu trabalho.
d) Formação profissional: Os funcioná rios têm direito a receber formaçã o
profissional inicial e contínua, visando aprimorar suas habilidades e
competências para melhor desempenho de suas funçõ es.
e) Reparação e indemnização por danos: Os funcioná rios têm direito a serem
reparados e indemnizados por danos sofridos no exercício de suas funçõ es,
garantindo assim proteçã o contra eventuais prejuízos.
f) Participação na prossecução dos objetivos: Os funcioná rios têm o direito de
participar ativamente na prossecuçã o dos objetivos da unidade organizacional
onde trabalham, bem como receber informaçõ es sobre as tarefas a desempenhar.
g) Proteção em segurança, higiene e saúde no trabalho: Os funcioná rios têm
direito a uma proteçã o eficaz em matéria de segurança, higiene e saú de no
trabalho, conforme estabelecido pela legislaçã o trabalhista.
h) Gozo de férias e licenças: Os funcioná rios têm direito a usufruir de férias e
licenças conforme previsto na legislaçã o trabalhista.
i) Regime de proteção social: Os funcioná rios têm direito a um regime de
proteçã o social que garanta assistência e previdência social, tanto para si quanto
para seus familiares, conforme estabelecido pela legislaçã o.
j) Respeito à intimidade, imagem e dignidade no trabalho: Os funcioná rios
têm direito ao respeito à sua intimidade, imagem e dignidade no ambiente de
trabalho.
k) Tratamento com respeito e urbanidade: Os funcioná rios têm direito a
serem tratados com respeito, consideraçã o e urbanidade por seus superiores
hierá rquicos.
l) Consulta do processo individual: Os funcioná rios têm direito a consultar seu
processo individual, garantindo assim transparência e acesso à sua
documentaçã o pessoal.
m) Não ser punido sem audiência prévia: Os funcioná rios têm direito a nã o
serem punidos sem audiência prévia em processo disciplinar, conforme previsto
pela legislaçã o.
n) Exercer o direito a greve e associação sindical: Os funcioná rios têm direito
a exercer o direito de greve e associar-se livremente a associaçõ es profissionais e
sindicais, conforme garantido pela legislaçã o laboral.
Esses direitos asseguram condiçõ es adequadas de trabalho e proteçã o aos
funcioná rios pú blicos, promovendo um ambiente laboral justo e respeitoso.

Você também pode gostar