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incluir a transparência, a igualdade, a imparcialidade, a eficiência, entre outros valores que devem ser seguidos no exercício das funçõ es
pú blicas.
Normas: Sã o as regras específicas estabelecidas pela legislação para regulamentar aspectos particulares das relaçõ es de trabalho na Função
Pú blica. Essas normas podem abranger desde procedimentos para recrutamento e seleção de funcionários até as regras para concessão de
Portanto, quando se diz que a lei visa estabelecer "Princípios e Normas", significa que ela busca criar um conjunto de diretrizes gerais e
regras específicas que devem ser seguidas pelos funcioná rios e pelas entidades pú blicas para garantir um ambiente de trabalho justo,
transparente e eficiente. Esses princípios e normas ajudam a orientar as atividades e as relaçõ es laborais dentro da Função Pú blica,
Princípios subjacentes" refere-se aos princípios fundamentais ou bá sicos que estão implicitamente presentes ou subjacentes a uma
Na legislação ou em qualquer conjunto de normas, os "princípios subjacentes" são os princípios fundamentais que servem como base ou
fundamento para as regras específicas estabelecidas. Eles podem não ser explicitamente mencionados em cada disposição, mas estão
Por exemplo, na legislação trabalhista, alguns princípios subjacentes podem incluir a igualdade de oportunidades, a protecção dos direitos
dos trabalhadores, a dignidade no trabalho, entre outros. Esses princípios nã o precisam ser explicitamente mencionados em cada artigo da
lei, mas estã o subjacentes a todas as suas disposiçõ es e sã o levados em consideração na interpretaçã o e aplicação das normas.
Em resumo, os "princípios subjacentes" são os princípios fundamentais que sustentam e permeiam um conjunto de regras ou normas,
complementar, quando não existe legislação específica que regule diretamente aquela situação ou aquele sujeito.
Em outras palavras, quando uma lei é aplicada de forma subsidiá ria, ela preenche lacunas ou complementa a legislação existente,
garantindo que certos princípios e normas sejam aplicá veis mesmo em situaçõ es não diretamente reguladas por legislaçã o espe cífica.
No contexto do artigo 2.º, a aplicação subsidiária significa que mesmo que uma entidade ou agente pú blico não esteja
expressamente mencionado na lei, ela ainda será regida por esta lei, desde que não haja outra legislação que exclua sua aplicação. Isso
garante uma base legal para resolver questõ es relacionadas ao trabalho na Função Pú blica, mesmo quando nã o há uma lei específica
Por exemplo, se uma agência governamental específica não estiver diretamente abrangida pela legislação sobre o Regime Laboral da
Função Pú blica, a lei ainda será aplicada subsidiariamente a essa agência, desde que não exista outra legislação que a exclua
expressamente. Isso garante a uniformidade de direitos e obrigaçõ es trabalhistas em todo o setor pú blico.
CAPITULO II
Objetivos e Principios da Função Pública
Artigo 5º (Objectivo)
Você
CAPÍTULO III DEVERES, DIREITOS E GARANTIAS DOS FUNCIONÁ RIOS PÚ BLICOS
Artigo 7.º Deveres 1. Os funcioná rios têm, dentre outros, os seguintes deveres: a)
Dever de Respeito aos Símbolos Nacionais e à s Instituiçõ es Pú blicas – que
consiste em observar e respeitar as normas de utilizaçã o dos símbolos nacionais,
bem como das instituiçõ es pú blicas; b) Dever de Proteger os Dados Pessoais dos
Cidadã os – que consiste em observar o disposto na legislaçã o específica à queles
que tomem contacto com os dados pessoais dos cidadã os em virtude das funçõ es
que exercem; c) Dever de Obediência – que consiste em observar e fazer observar
rigorosamente a Constituiçã o, as leis, os regulamentos e cumprir as ordens ou
instruçõ es escritas ou verbais dos seus legítimos superiores hierá rquicos em
matéria de serviço; d) Dever de Lealdade – que consiste em desempenhar as suas
funçõ es em subordinaçã o aos objectivos do serviço e na perspectiva da
prossecuçã o do interesse pú blico; e) Dever de Neutralidade ou de Isençã o – que
consiste na actuaçã o com imparcialidade política, econó mica, social ou de
qualquer outra índole no desempenho de suas funçõ es; f) Dever de Discriçã o –
que consiste em observar sigilo relativamente aos factos de que tenha
conhecimento em virtude do exercício das suas funçõ es e que nã o se destinem a
ser do domínio pú blico, sem prejuízo das normas que regulam a administraçã o
aberta e a guardar segredo profissional nos termos estabelecidos na lei; g) Dever
de Parcimó nia – que consiste em proteger e conservar os bens do Estado,
devendo utilizar de maneira racional os que lhe forem confiados para o
desempenho das suas funçõ es, evitando o seu abuso, esbanjamento ou
desperdício, nã o utilizando ou permitindo que outros utilizem tais bens para fins
particulares ou outros que nã o sejam aqueles para os quais tiverem sido
especificamente destinados; h) Dever de Assiduidade – que consiste em
comparecer regular e continuamente ao serviço; i) Dever de Pontualidade – que
consiste em cumprir os horá rios previamente estabelecidos; j) Dever Urbanidade
– que consiste em tratar com respeito e consideraçã o quer os utentes dos
serviços pú blicos, quer os colegas, quer ainda, os superiores hierá rquicos e
subordinados; k) Dever de Zelo – que consiste em conhecer as normas legais,
regulamentares e as instruçõ es dos seus superiores hierá rquicos, bem como
possuir e aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de
modo a exercer as suas funçõ es com eficiência e correcçã o. 2. Sem prejuízo do
disposto no nú mero anterior, os funcioná rios nã o devem: a) Manter interesses ou
aceitar situaçõ es e condiçõ es cujo contexto implique que os seus interesses
pessoais, laborais, econó micos ou financeiros estejam em conflito com o
cumprimento dos deveres e funçõ es a seu cargo; b) Obter vantagens indevidas ou
procurar benefícios, para si ou para outrem, mediante o uso de seu cargo,
autoridade, influência ou aparência de influência; c) Fazer mau uso de
informaçã o privilegiada em transacçõ es e operaçõ es financeira, utilizando
informaçã o privilegiada da entidade em que prestam serviço ou a que possam ter
acesso por causa ou no exercício das suas funçõ es, bem como permitir o uso
impró prio de tal informaçã o para beneficiar algum interessado; d) Pressionar,
ameaçar ou assediar moral ou sexualmente outros funcioná rios, bem como os
subordinados e utentes.
ChatGPT
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O Artigo 7.º estabelece os deveres dos funcioná rios pú blicos em Angola. Vamos
analisar cada um desses deveres:
1. Dever de Respeito aos Símbolos Nacionais e às Instituições Públicas:
Os funcioná rios pú blicos devem respeitar os símbolos nacionais e as
instituiçõ es pú blicas, observando as normas relativas à sua utilizaçã o. Isso
significa que devem demonstrar reverência aos símbolos e instituiçõ es que
representam o Estado angolano.
2. Dever de Proteger os Dados Pessoais dos Cidadãos: Os funcioná rios
pú blicos devem respeitar a legislaçã o sobre proteçã o de dados pessoais ao
lidar com informaçõ es dos cidadã os no exercício de suas funçõ es,
garantindo a privacidade e a confidencialidade dessas informaçõ es.
3. Dever de Obediência: Os funcioná rios pú blicos devem obedecer
estritamente à Constituiçã o, à s leis, aos regulamentos e à s ordens de seus
superiores hierá rquicos em relaçã o ao serviço pú blico.
4. Dever de Lealdade: Os funcioná rios pú blicos devem desempenhar suas
funçõ es em consonâ ncia com os objetivos do serviço pú blico e visando o
interesse pú blico.
5. Dever de Neutralidade ou de Isenção: Os funcioná rios pú blicos devem
agir de forma imparcial no desempenho de suas funçõ es, evitando
qualquer tipo de envolvimento político, econô mico ou social.
6. Dever de Discrição: Os funcioná rios pú blicos devem manter sigilo sobre
informaçõ es confidenciais obtidas no exercício de suas funçõ es, seguindo
as normas de transparência e segredo profissional estabelecidas na lei.
7. Dever de Parcimónia: Os funcioná rios pú blicos devem utilizar os bens do
Estado de forma racional e eficiente, evitando qualquer forma de
desperdício ou abuso.
8. Dever de Assiduidade e Pontualidade: Os funcioná rios pú blicos devem
comparecer regularmente ao serviço e cumprir os horá rios estabelecidos.
9. Dever de Urbanidade: Os funcioná rios pú blicos devem tratar com
respeito e consideraçã o os cidadã os, colegas e superiores hierá rquicos.
10.Dever de Zelo: Os funcioná rios pú blicos devem conhecer e seguir as
normas e instruçõ es relacionadas ao seu trabalho, buscando
constantemente aprimorar seus conhecimentos e habilidades para
desempenhar suas funçõ es com eficiência e correçã o.
Além disso, o Artigo 7.º estabelece também as condutas que os funcioná rios
pú blicos devem evitar, tais como manter interesses conflituosos, buscar
vantagens indevidas, fazer mau uso de informaçõ es privilegiadas e praticar
assédio moral ou sexual.
Esses deveres sã o fundamentais para garantir a integridade, eficiência e
transparência na administraçã o pú blica em Angola.
Você
Artigo 8.º Direitos, liberdades e garantias No exercício das suas funçõ es, os
funcioná rios pú blicos gozam dos direitos, liberdades e garantias previstos na
Constituiçã o e na lei.
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O Artigo 8.º estabelece que os funcioná rios pú blicos têm direito aos mesmos
direitos, liberdades e garantias previstos na Constituiçã o e na legislaçã o em
vigor, enquanto exercem suas funçõ es. Isso significa que, ao desempenhar suas
responsabilidades no serviço pú blico, os funcioná rios têm o direito de usufruir
de todas as proteçõ es e prerrogativas asseguradas pela legislaçã o do país.
Essa disposiçã o visa garantir que os funcioná rios pú blicos tenham acesso aos
direitos fundamentais, como liberdade de expressã o, igualdade perante a lei,
proteçã o contra discriminaçã o, entre outros, enquanto realizam suas atividades
profissionais. Além disso, reforça a importâ ncia de que os funcioná rios pú blicos
sejam tratados de acordo com os princípios da legalidade, justiça e respeito aos
direitos humanos em todas as esferas de sua atuaçã o.
Portanto, este artigo serve como uma garantia de que os funcioná rios pú blicos
nã o serã o privados de seus direitos bá sicos no exercício de suas funçõ es e que
devem ser tratados de acordo com os padrõ es legais e constitucionais
estabelecidos no país.
(Artigo 9.º Direitos)
Os funcionários gozam, dentre outros, dos seguintes direitos:
a) Desempenho efectivo das funções ou tarefas próprias da sua respectiva
carreira e de acordo com a evolução alcançada na sua carreira profissional:
Este direito garante que os funcioná rios pú blicos possam exercer as funçõ es
atribuídas a eles de forma eficaz e de acordo com o progresso alcançado nas suas
carreiras. Isso significa que eles devem ser capazes de desempenhar as suas
responsabilidades de acordo com as suas habilidades, experiência e treinamento.
b) Progressão ou promoção na carreira profissional segundo os princípios
de mérito e nível acadêmico ou profissional, mediante a implementação de
sistemas objectivos e transparentes de avaliação de desempenho: Este
direito assegura que os funcioná rios tenham a oportunidade de progredir nas
suas carreiras com base no mérito, qualificaçõ es acadêmicas e desempenho
profissional. A implementaçã o de sistemas de avaliaçã o de desempenho
transparentes e objectivos garante que as promoçõ es sejam feitas de forma justa
e imparcial.
c) Percepção de justa remuneração pelo serviço prestado: Os funcioná rios
têm o direito de receber uma remuneraçã o adequada e justa pelo trabalho que
realizam. Isso inclui salá rios e benefícios que reflitam a natureza e a importâ ncia
das suas funçõ es, bem como o custo de vida.
d) Formação profissional inicial e contínua: Este direito garante acesso à
formaçã o profissional tanto no início da carreira quanto ao longo dela. Isso
permite que os funcioná rios se actualizem com as ú ltimas prá cticas e
desenvolvam novas habilidades necessá rias para o desempenho eficaz das suas
funçõ es.
e) Reparação e indemnização por danos sofridos por motivo de serviço: Os
funcioná rios têm direito a serem compensados por quaisquer danos ou lesõ es
sofridos no exercício das suas funçõ es.
f) Participação na prossecução dos objectivos atribuídos à unidade
organizacional onde prestam os seus serviços, bem como à informação
pelos seus imediatos superiores hierárquicos de tarefas e trabalhos a
desempenhar: Este direito permite que os funcioná rios participem activamente
na consecuçã o dos objectivos da sua unidade organizacional, recebendo
informaçõ es claras sobre as suas responsabilidades e tarefas a serem realizadas.
g) Proteção eficaz em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho: Os
funcioná rios têm o direito a um ambiente de trabalho seguro e saudá vel,
protegidos contra riscos à saú de e à segurança no local de trabalho.
h) Gozo de férias e licenças: Os funcioná rios têm direito a gozar de períodos de
descanso remunerado, como férias e licenças, para recuperaçã o física e mental e
para assuntos pessoais.
i) Regime de protecção social que lhes garanta, a si e aos seus familiares, a
assistência e previdência social, nos termos da lei: Os funcioná rios têm
direito a um regime de segurança social que ofereça protecçã o financeira e
assistência para eles e seus familiares em situaçõ es de necessidade, de acordo
com a legislaçã o aplicá vel.
j) Respeito da sua intimidade, imagem e dignidade no trabalho: Este direito
assegura que os funcioná rios sejam tratados com respeito e dignidade no
ambiente de trabalho, protegendo a sua privacidade e imagem pessoal.
k) Ser tratado com respeito, consideração e urbanidade pelos superiores
hierárquicos: Os funcioná rios têm direito a serem tratados com cortesia,
consideraçã o e urbanidade pelos seus superiores hierá rquicos.
l) Consultar o seu processo individual: Os funcioná rios têm direito a acessar
seu pró prio processo individual, permitindo-lhes verificar informaçõ es
relevantes relacionadas ao seu emprego.
m) Não ser punido sem audiência prévia, em processo disciplinar, nos
termos da lei: Este direito garante que os funcioná rios nã o sejam punidos sem
terem a oportunidade de se defender em um processo disciplinar justo e
imparcial, de acordo com os procedimentos legais estabelecidos.
n) Exercer o direito a greve e aderir livremente a associações profissionais
e sindicais: Os funcioná rios têm o direito de exercer o direito de greve e de se
associar livremente a associaçõ es profissionais e sindicais, conforme previsto
pela legislaçã o trabalhista. Isso permite que expressem suas preocupaçõ es e
interesses coletivos de forma organizada e legal.
O Artigo 9.º enumera os direitos dos funcioná rios pú blicos, garantindo condiçõ es
adequadas para o exercício de suas funçõ es e proteçã o de seus interesses. Vamos
analisar cada um desses direitos:
a) Desempenho efetivo das funções: Os funcioná rios têm o direito de realizar
suas tarefas de acordo com sua carreira profissional e evoluçã o na mesma. Isso
implica que devem ter oportunidades de exercer as funçõ es para as quais foram
contratados, de acordo com seu nível de qualificaçã o e experiência.
b) Progressão ou promoção na carreira: Os funcioná rios têm o direito de
progredir em suas carreiras com base em critérios objetivos, como mérito e nível
acadêmico ou profissional. Isso implica a implementaçã o de sistemas de
avaliaçã o de desempenho transparentes e justos.
c) Justa remuneração: Os funcioná rios têm o direito de receber uma
remuneraçã o adequada pelo serviço prestado, garantindo assim uma
compensaçã o justa pelo seu trabalho.
d) Formação profissional: Os funcioná rios têm direito a receber formaçã o
profissional inicial e contínua, visando aprimorar suas habilidades e
competências para melhor desempenho de suas funçõ es.
e) Reparação e indemnização por danos: Os funcioná rios têm direito a serem
reparados e indemnizados por danos sofridos no exercício de suas funçõ es,
garantindo assim proteçã o contra eventuais prejuízos.
f) Participação na prossecução dos objetivos: Os funcioná rios têm o direito de
participar ativamente na prossecuçã o dos objetivos da unidade organizacional
onde trabalham, bem como receber informaçõ es sobre as tarefas a desempenhar.
g) Proteção em segurança, higiene e saúde no trabalho: Os funcioná rios têm
direito a uma proteçã o eficaz em matéria de segurança, higiene e saú de no
trabalho, conforme estabelecido pela legislaçã o trabalhista.
h) Gozo de férias e licenças: Os funcioná rios têm direito a usufruir de férias e
licenças conforme previsto na legislaçã o trabalhista.
i) Regime de proteção social: Os funcioná rios têm direito a um regime de
proteçã o social que garanta assistência e previdência social, tanto para si quanto
para seus familiares, conforme estabelecido pela legislaçã o.
j) Respeito à intimidade, imagem e dignidade no trabalho: Os funcioná rios
têm direito ao respeito à sua intimidade, imagem e dignidade no ambiente de
trabalho.
k) Tratamento com respeito e urbanidade: Os funcioná rios têm direito a
serem tratados com respeito, consideraçã o e urbanidade por seus superiores
hierá rquicos.
l) Consulta do processo individual: Os funcioná rios têm direito a consultar seu
processo individual, garantindo assim transparência e acesso à sua
documentaçã o pessoal.
m) Não ser punido sem audiência prévia: Os funcioná rios têm direito a nã o
serem punidos sem audiência prévia em processo disciplinar, conforme previsto
pela legislaçã o.
n) Exercer o direito a greve e associação sindical: Os funcioná rios têm direito
a exercer o direito de greve e associar-se livremente a associaçõ es profissionais e
sindicais, conforme garantido pela legislaçã o laboral.
Esses direitos asseguram condiçõ es adequadas de trabalho e proteçã o aos
funcioná rios pú blicos, promovendo um ambiente laboral justo e respeitoso.