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AUDITORIA
Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
Marcelo Aragão
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................4
Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro..............................................................................................................................5
NBC TA – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração.......................................................5
Princípios Éticos e Normas de Controle de Qualidade. ...............................................................................6
Código de Ética e Normas Profissionais do CFC. ............................................................................................6
NBC PA 01..............................................................................................................................................................................7
Expectativas dos Usuários e Níveis de Asseguração.................................................................................7
Trabalhos de Atestação e Trabalhos Diretos..................................................................................................9
Elementos de um Trabalho de Asseguração................................................................................................. 10
Objetivos Gerais do Auditor e Condução da Auditoria Conforme as Normas..............................18
Objetivo da Auditoria.. ..................................................................................................................................................18
Objetivos Gerais do Auditor. . ................................................................................................................................... 24
Requisitos para o Exercício da Auditoria.........................................................................................................26
Evidência de Auditoria Apropriada e Suficiente...........................................................................................31
Risco de Auditoria.........................................................................................................................................................32
Limitação Inerente da Auditoria e Asseguração Razoável...................................................................39
Auditoria Interna Versus Auditoria Externa..................................................................................................44
Auditoria Interna. . ..........................................................................................................................................................44
Auditoria Externa..........................................................................................................................................................45
Cooperação entre a Auditoria Externa e a Auditoria Interna. ..............................................................46
Independência. . ................................................................................................................................................................47
Enfoques e Responsabilidade do Auditor.......................................................................................................48
Responsabilidade perante Fraudes e Erros. ..................................................................................................49
Responsabilidade quanto aos Controles Internos.....................................................................................50
Extensão dos Trabalhos. . ..........................................................................................................................................50
Metodologia de Trabalho. . .........................................................................................................................................51
Comunicação de Resultados e Relatórios de Auditoria..........................................................................52
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Apresentação
Olá, concurseiro(a),
Meu nome é Marcelo Aragão, sou professor de Auditoria e Controle Governamental e, em
parceria com o Gran Cursos Online, estamos iniciando o presente curso de Auditoria
Vale ressaltar que abordaremos no presente curso apenas a parte de AUDITORIA que com-
preende os seguintes itens do programa da disciplina: 1 Objetivos, Ética Profissional; Parecer:
materialidade, relevância, amostragem e testes. 2 Auditoria Interna e Externa. 7 Fraudes e erros.
Os demais itens da disciplina (3 Perícia Contábil: valor da empresa, balanço especial, balan-
ço de determinação, apuração de haveres. 4 Critérios contábeis de avaliação de bens, direitos
e obrigações. 5 Avaliação de intangíveis. 6 Fundo de comércio. 8 Incongruências contábeis. 9
Fluxo de caixa. 10 Avaliação de investimentos. 11 Viabilidade de investimentos. 12 Direitos e
deveres do perito. 13 Prova pericial. 14 Objeto e objetivo da perícia contábil. 15 Leasing, arren-
damento mercantil financeiro ou operacional) são de PERÍCIA CONTÁBIL E CONTABILIDADE e,
portanto, não constam do presente curso.
Nesta aula, apresento o conteúdo, o programa e a metodologia adotada no curso. Na se-
quência, abordaremos os assuntos indicados na programação das aulas, conforme quadro
específico do tópico II, relativo ao conteúdo e à metodologia do curso.
Pensando na melhoria contínua de nossos cursos, gostaríamos do seu feedback em rela-
ção à qualidade de nossa aula. Nesse sentido, pedimos que proceda à avaliação das aulas em
nossa plataforma de ensino.
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A NBC PG 200 descreve como os conceitos da NBC PG 100 se aplicam em certas situa-
ções para profissionais da contabilidade que atuem como auditor independente, incluindo a
independência. Essas normas profissionais definem a independência como abrangendo tanto
a independência de pensamento quanto a independência na aparência.
A independência garante a habilidade de formar uma conclusão de asseguração sem ser
afetado por influências que possam comprometer essa conclusão. A independência aprimora
a habilidade de agir com integridade, ser objetivo e de manter atitude de ceticismo profissional.
NBC PA 01
A NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Audito-
res Independentes trata das responsabilidades da firma em estabelecer e manter seu sistema
de controle de qualidade para trabalhos de asseguração.
O cumprimento da NBC PA 01 requer, entre outras coisas, que a firma estabeleça e mante-
nha um sistema de controle de qualidade. Esse sistema deve incluir políticas e procedimentos
que abordem cada um dos elementos a seguir mencionados e que documentem suas políticas
e procedimentos e que os comuniquem ao pessoal da firma, a saber:
a) responsabilidades da liderança pela qualidade dentro da firma;
b) exigências éticas relevantes;
c) aceitação e continuidade de relacionamento com clientes e para trabalhos específicos;
d) recursos humanos;
e) execução do trabalho; e
f) monitoramento.
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Informações relevantemente distorcidas, seja por erro seja por fraude, não detectadas no
decorrer dos trabalhos de auditoria, por certo levarão o auditor a produzir relatórios inadequa-
dos e, consequentemente, fará com que o trabalho não atenda a uma das principais expecta-
tivas dos usuários.
Outra qualidade essencial da informação é a sua relevância, um conceito relacionado à
representatividade quantitativa ou qualitativa de uma informação em relação às necessidades
daqueles que irão utilizá-la em seus processos decisórios. Uma informação é relevante se a
sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões dos usuários.
A relevância é um conceito diretamente ligado a outro conceito importante em auditoria: o
conceito de materialidade, tanto na perspectiva quantitativa quanto na qualitativa. A relevância
também está diretamente ligada ao conceito de risco de auditoria. Isso porque quando distor-
ções, independentemente se causadas por fraude ou erro, são relevantes e não são detecta-
das no curso do trabalho, o relatório de auditoria – ou mais especificamente, a conclusão ou
opinião de auditoria – será inadequado nas circunstâncias do trabalho, e é precisamente isso
o que se denomina risco de auditoria.
Vale notar que os relatórios de auditoria normalmente expressam conclusões ou opiniões
fazendo referência a “todos os aspectos relevantes”, ou seja, não cobrem 100% dos aspectos,
mas abrangem todos aqueles que são relevantes, de acordo com os conceitos apresentados,
que são intrínsecos ao conceito de asseguração em auditoria. Por isso se diz que as auditorias
podem fornecer asseguração razoável, mas não absoluta!
Tudo bem até aqui?
Falando de nível de asseguração, segundo a Estrutura Conceitual, existem dois tipos de
trabalhos de asseguração cuja execução é permitida ao auditor independente:
• trabalho de asseguração razoável (exemplo: auditoria das demonstrações financeiras);
• trabalho de asseguração limitada (exemplo: revisão de informações financeiras trimes-
trais para atender às exigências da CVM).
Um nível de asseguração razoável não é exigido sempre. Na verdade, essa exigência vai
depender das necessidades dos usuários e das características do objeto de auditoria. Por sua
vez, existem trabalhos que são típicos de asseguração limitada, como os de revisão de de-
monstrações financeiras intermediárias.
O nível de asseguração requerido deve ser estabelecido nos termos do trabalho, antes do
seu início, e levado em consideração na definição da estratégia global de auditoria. O auditor
deve ter clareza dos objetivos e das necessidades de informação dos usuários, de modo que
possa desenvolver um plano de auditoria que permita expressar uma conclusão ou opinião de
auditoria de acordo com o nível de asseguração requerido.
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O elemento que define ser a responsabilidade pela preparação das demonstrações contábeis
da administração da companhia a ser auditada é o relacionamento entre três partes: a admi-
nistração, o auditor e os usuários.
Letra d.
A parte responsável é a pessoa (ou as pessoas) que é responsável pelo objeto do trabalho
de auditoria ou pela informação sobre o objeto (a afirmação). Em auditoria de demonstrações
contábeis, a parte responsável pelas demonstrações financeiras é a administração da entida-
de. A parte responsável pode ser ou pode não ser a parte que contrata o auditor independente
(a parte contratante).
Os usuários previstos são as pessoas ou o grupo de pessoas para quem o auditor indepen-
dente submete seu relatório de asseguração. A parte responsável pode ser um dos usuários
previstos, mas não pode ser o único.
A parte responsável e os usuários previstos podem ser de diferentes entidades ou da mes-
ma entidade. Como exemplo do último caso, na estrutura de administração dualista, o conse-
lho de administração pode procurar asseguração acerca da informação proporcionada pela
diretoria executiva da entidade.
O relacionamento entre a parte responsável e os usuários previstos necessita ser visto no
contexto de trabalho específico e pode diferir de linhas de responsabilidade mais tradicional-
mente definidas.
Por exemplo, um executivo da alta administração da entidade (usuário previsto) pode con-
tratar o auditor independente para executar um trabalho de asseguração sobre um aspecto
particular das atividades da entidade, aspecto esse que é da responsabilidade imediata de um
nível mais baixo de gestão (parte responsável), mas pelo qual o executivo, em última análise,
é responsável.
2 – Objeto
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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Repare que a única alternativa que não se relaciona a uma informação relacionada a um ob-
jeto da auditoria independente para fins de asseguração é a alternativa “b”. De todo modo, ela
também apresenta incorreção ao apontar a mensuração da plataforma como objeto, pois seria
o resultado e a utilização da Lei de Metacalfe corresponde ao critério utilizado para avaliar ou
mensurar o objeto.
Letra b.
3 – Critérios
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Questão muito específica e com grau elevado de dificuldade, já que exigiu que o candidato
soubesse distinguir cada uma das caraterísticas dos critérios utilizados em um trabalho de
asseguração. E o pior, a banca nem elaborou a questão de acordo com a estrutura conceitual
básica para trabalhos de auditoria e revisão: a NBC TA 01, que estudamos nesta aula. Elaborou
com base na estrutura conceitual de outros trabalhos de asseguração: a NBC TO 01. De acor-
do com a referida norma, o auditor deve avaliar a adequação dos critérios de avaliação ou de
mensuração do objeto. Critérios adequados têm as seguintes características:
a) Relevância – critérios relevantes contribuem para a tomada de decisão pelos usuários pre-
vistos;
b) Integridade – critérios são suficientemente completos quando os fatores relevantes, que
podem influenciar nas conclusões no contexto do trabalho, não foram omitidos. Critérios com-
pletos incluem, quando relevantes, pontos de referência (benchmarks) para divulgação e apre-
sentação;
c) Confiabilidade – critérios confiáveis permitem avaliação ou mensuração razoavelmente uni-
formes do objeto que inclui, quando relevante, a apresentação e a divulgação, de acordo com
a prática de mercado reconhecida em situações similares;
d) Neutralidade – critérios neutros contribuem para conclusões sem vícios;
e) Entendimento – critérios compreensíveis possibilitam conclusões claras e completas e sem
risco de interpretações significativamente diferentes.
Letra e.
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4 – Evidências
5 – Relatório de Asseguração
O auditor apresenta relatório contendo uma conclusão que expresse a segurança obtida
acerca da informação sobre o objeto. Trata-se do produto final gerado pelo trabalho do auditor,
que é o seu relatório conclusivo.
O auditor independente forma sua conclusão com base nas evidências obtidas e emite o
relatório escrito contendo uma expressão clara dessa conclusão de asseguração.
No trabalho de asseguração razoável, a conclusão do auditor independente é expressa na
forma positiva para transmitir a sua opinião sobre o resultado da mensuração ou avaliação
do objeto. Por exemplo, quando expressa nos termos da informação do objeto e dos crité-
rios aplicáveis: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da entidade em [data], o
desempenho de suas operações e seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data de
acordo com a estrutura XYZ;
No trabalho de asseguração limitada, a conclusão do auditor independente é expressa de
forma a transmitir se, com base no trabalho realizado, algum fato chegou ao seu conhecimen-
to que o levasse a acreditar que a informação do objeto esteja distorcida de forma relevante
(forma negativa), como Com base nos procedimentos realizados e nas evidências obtidas, não
temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que a entidade não tenha cum-
prido, em todos os aspectos relevantes, com a lei XYZ.
O auditor independente pode escolher o modelo de relatório de forma curta ou de forma
longa para facilitar a efetividade da comunicação com os usuários previstos.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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Se, após a aceitação do trabalho, for descoberto que parte ou todos os critérios são inade-
quados ou que parte ou todos os objetos não são apropriados para o trabalho de asseguração,
o auditor independente pode considerar retirar-se do trabalho, caso seja possível de acordo
com lei ou regulamento. Se o auditor der continuidade ao trabalho, ele expressa:
• conclusão com ressalvas ou adversa dependendo de quanto o assunto for relevante e
generalizado, quando, no julgamento profissional do auditor, o critério inadequado ou
objeto inapropriado estiver propenso a induzir os usuários previstos ao erro; ou
• conclusão com ressalvas ou abstenção da conclusão, dependendo do julgamento pro-
fissional do auditor independente de quanto o assunto for relevante e generalizado, em
outros casos.
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Objetivo da Auditoria
De acordo com a NBC TA 200(R1) que é a “mãe das demais normas de auditoria das de-
monstrações contábeis” e que define o alcance e a autoridade das demais normas, o objetivo
da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usu-
ários e esse objetivo é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em confor-
midade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
Para deixar bem claro o que significa esse objetivo e o processo de auditoria contábil, va-
mos abordar alguns aspectos dessa definição:
Aumentar o grau de confiança. A opinião profissional e independente do auditor sobre as
demonstrações contábeis é que aumenta a confiança e a sua credibilidade. Assim, usuários de
demonstrações contábeis beneficiam-se da segurança, trazida pela auditoria, de que elas não
contêm distorções relevantes, causadas por erro e/ou por fraude.
Veja a questão abaixo a esse respeito.
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Por parte dos usuários. São muitos os usuários das demonstrações financeiras acompa-
nhadas do relatório, contendo a opinião do auditor, como os acionistas investidores, o con-
selho de administração, o comitê de auditoria, a diretoria da empresa, o fisco e o mercado
em geral. É por isso que se diz que o auditor independente assume uma responsabilidade de
ordem pública!
Expressão de opinião. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria
e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar a opinião sobre as demonstrações.
O auditor busca evidências suficientes e adequadas que lhe deem segurança razoável sobre se
as demonstrações estão livres de distorções relevantes. A opinião será expressa mediante re-
latório de auditoria em forma de parecer, a ser publicado em conjunto com as demonstrações
contábeis.
Em todos os aspectos relevantes. A relevância ou a materialidade constitui aspecto fun-
damental em auditoria contábil. O conceito reconhece que algumas questões contábeis são
importantes para uma apresentação adequada das demonstrações contábeis, e outras, não.
Portanto, mediante julgamento profissional, o auditor define o que é relevante para as demons-
trações e o que significaria uma distorção capaz de influenciar as decisões econômicas de
um usuário das demonstrações. Nesse sentido, o auditor planeja seus exames para encontrar
omissões ou distorções que, individualmente ou em conjunto, sejam materiais e capazes de
prejudicar os usuários.
A materialidade será vista de forma aprofundada na aula 4.
Em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Estrutura de rela-
tório financeiro aplicável é a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e,
quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações
contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações
contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.
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Gonçalo Longo nos ensina que a estrutura de relatório financeiro (estrutura contábil) tam-
bém determina o que seja o conjunto completo de demonstrações financeiras. No caso bra-
sileiro, a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação de Demonstrações Contábeis
emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovada pelo CFC e órgãos
reguladores (CVM, Banco Central e outros) estabelece que as demonstrações financeiras de-
vem fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, que é proporcionada pelo
balanço patrimonial, sobre o desempenho por meio da demonstração de resultado, sobre as
mutações do patrimônio líquido e sobre os fluxos de caixa.
Assim sendo, as demonstrações básicas para atender as necessidades gerais compre-
endem o balanço patrimonial e as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa, acompanhadas das respectivas notas explicativas necessárias
ao seu completo entendimento. No caso das companhias abertas, a Lei 6.404/76 requer mais
uma demonstração compreendendo os valores adicionados (DVA), que em outros países é
considerada informação suplementar.
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Nos termos da NBC TA 200, responsável pela governança é a pessoa ou organização com
a responsabilidade de supervisionar de forma geral a direção estratégica da entidade e obri-
gações relacionadas com a responsabilidade da entidade. Isso inclui a supervisão geral do
processo de relatório financeiro.
Nas grandes empresas, existem os responsáveis pela gestão (diretoria) e os responsáveis
pela governança (conselho de administração, comitês etc). Os gestores ou diretores conduzem
os negócios da empresa e prestam contas, elaborando as demonstrações contábeis e outros
relatórios. Os responsáveis pela governança definem estratégias e supervisionam e controlam
os atos de gestão. Os responsáveis pela governança assumem uma função mais de controle,
representando o dono da empresa (acionistas e cotistas). É por isso que muitos afirmam que
o Conselho de Administração é o principal agente de governança nas empresas.
As NBC TAs estabelecem que, geralmente, a administração é responsável por elaborar as
demonstrações e os responsáveis pela governança por supervisionar essa tarefa. Contudo,
em algumas empresas essas funções são compartilhadas, não havendo separação clara entre
administração e governança. Nesses casos, todos são responsáveis pela elaboração das de-
monstrações e implantação e manutenção dos controles.
A questão a seguir abordou essa responsabilidade.
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a) administração da entidade;
b) auditoria independente;
c) auditoria interna;
d) contabilidade;
e) gerência financeira.
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O mapa mental a seguir pode ajudar na memorização dos objetivos gerais do auditor, as-
sunto muito cobrado em prova.
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Perceba que o objetivo do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações con-
tábeis como um todo estão livres de distorção relevante. Logo, jamais se alcança segurança
absoluta no contexto de um trabalho executado por um auditor, que se vale de procedimentos
que permitem fornecer um nível apropriado de segurança aos usuários de um trabalho de as-
seguração razoável, a um tempo e custo razoáveis.
Embora o nível de segurança a ser alcançado pelo auditor pela aplicação dos procedimentos
de auditoria e obtenção de evidência seja elevado, não é absoluto, pois não existe “risco zero”
em auditoria. Como vimos, a auditoria é um trabalho de asseguração razoável!
Outro cuidado em prova é ficar atento às artimanhas da banca ao tentar confundir o candi-
dato quanto ao objetivo da auditoria e aos objetivos gerais do auditor. O objetivo da auditoria
de DC é aumentar o grau de confiança dos usuários das demonstrações e um dos objetivos ge-
rais do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo
estão livres de distorção relevante, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Veja a questão a seguir acerca dos objetivos gerais do auditor.
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Os objetivos gerais do auditor ao conduzir a auditoria das demonstrações contábeis são obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante e
apresentar relatório sobre elas e comunicar-se conforme exigido pelas normas.
Letra a.
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Requisitos Éticos
Ceticismo Profissional
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Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para con-
dições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica
das evidências de auditoria.
O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:
• evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;
• informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a
indagações a serem usadas como evidências de auditoria;
• condições que possam indicar possível fraude;
• circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exi-
gidos pelas NBC TAs.
As normas de auditoria destacam que a auditoria deve ser planejada e executada com o necessá-
rio ceticismo de que existem situações que causam distorções nas demonstrações financeiras.
Letra c.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
Marcelo Aragão
Embora tenha que se manter cético, o auditor pode aceitar registros e documentos como
genuínos, a menos que tenha razão para crer no contrário! Contudo, exige-se que o auditor con-
sidere a confiabilidade das informações a serem usadas como evidências de auditoria.
E se o auditor tiver dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de
possível fraude, como, por exemplo, desconfiar que um documento pode não ser autêntico ou
que termos de documento podem ter sido falsificados?
Nesse caso, as normas de auditoria exigem que o auditor faça investigações adicionais e
determine que modificações ou adições aos procedimentos de auditoria são necessários para
solucionar o assunto. Isso é em essência agir com ceticismo profissional!
Não se pode esperar que o auditor desconsidere a experiência passada de honestidade
e integridade da administração da entidade e dos responsáveis pela governança. Contudo, a
crença de que a administração e os responsáveis pela governança são honestos e têm inte-
gridade não livra o auditor da necessidade de manter o ceticismo profissional ou permitir que
ele se satisfaça com evidências de auditoria menos que persuasivas na obtenção de seguran-
ça razoável.
Julgamento Profissional
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O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de toda a auditoria. Ele também
precisa ser adequadamente documentado. Neste aspecto, é exigido que o auditor elabore do-
cumentação de auditoria suficiente para possibilitar que outro auditor experiente, sem nenhu-
ma ligação prévia com a auditoria, entenda os julgamentos profissionais significativos exerci-
dos para se atingir as conclusões sobre assuntos significativos surgidos durante a auditoria.
Veja a seguir uma questão sobre o julgamento profissional.
Das alternativas da questão, a única que não corresponde a uma decisão importante fruto do
julgamento profissional do auditor é a subjetividade e as evidências de auditoria para cum-
primento das metas de resultados operacionais e financeiros da empresa. A avaliação do au-
ditor será objetiva e baseada em sua experiência, conhecimento profissional e nas evidên-
cias obtidas.
Letra a.
Quando o auditor detecta inconsistência entre evidências oriundas de fontes diferentes, o au-
ditor deve aplicar o ceticismo profissional, buscando evidência adicional, por exemplo, junto a
uma terceira fonte. Não seria caso de aplicação do julgamento profissional, mas de ceticismo
profissional.
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Errado.
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Risco de Auditoria
A NBC TA 200 estabelece que o risco de auditoria, que é o risco de que o auditor expresse
uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem dis-
torção relevante, tem que ser reduzido a um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar ao
auditor obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião.
Essa redução do risco a um nível aceitavelmente baixo e que fornece um nível de razoável
de asseguração é conseguida com a aplicação dos testes e procedimentos de auditoria e ob-
tenção de evidência de auditoria suficiente e apropriada.
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O PULO DO GATO
Cuidado em prova para situações que não configuram risco de auditoria. Para fins das nor-
mas de auditoria, o risco de auditoria não inclui o risco de que o auditor possa expressar uma
opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante quando esse não é o
caso. Esse risco geralmente é insignificante.
Vou explicar melhor. As normas exigem que o auditor, diante de uma possível distorção rele-
vante, discuta o caso com a administração e aplique procedimentos adicionais para se certi-
ficar de que realmente ocorreu uma distorção relevante. Logo, esse risco (tipo de conclusão
errônea) afeta a eficiência da auditoria e não a sua eficácia, porque ela normalmente levaria a
um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.
A NBC TA 200 estabelece ainda que o risco de auditoria é um termo técnico relacionado ao pro-
cesso de auditoria; ele não se refere aos riscos de negócio do auditor, tais como perda decor-
rente de litígio, publicidade adversa ou outros eventos surgidos em conexão com a auditoria
das demonstrações contábeis.
Para fins das normas de auditoria contábil, o risco de auditoria não inclui o risco de que o
auditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção
relevante quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante.
Certo.
O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detec-
ção. Isso porque o auditor considera o risco de distorção relevante, avaliando o risco inerente
e o risco de controle, para estabelecer o nível de risco que deve aceitar em seus testes: o cha-
mado risco de detecção.
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Para um dado nível de risco de auditoria, o nível aceitável de risco de detecção tem uma
relação inversa com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Por
exemplo, quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir,
menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portanto, mais persuasivas as evidências
de auditoria exigidas pelo auditor.
A questão a seguir tratou da relação entre o risco de distorção relevante e risco de detecção.
Há uma relação inversa entre o risco de distorção relevante e o risco de detecção a ser aceito
pelo auditor. Quanto menor for o risco de distorção relevante que o auditor pensa existir, maior
será o risco de detecção que pode ser aceito e vice-versa.
Errado.
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O Risco Inerente
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O entendimento do negócio e dos fatores de risco de fraude pelo auditor aumenta a pro-
babilidade de serem identificados os riscos de distorção relevante. Entretanto, o auditor não é
responsável por identificar nem avaliar todos os possíveis riscos de negócio.
O Risco de Controle
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O Risco de Detecção
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Os riscos em auditoria são o risco de auditoria, o risco inerente, o risco de controle e o risco
de detecção. Logo, ficam eliminadas as letras “a” e “e”. A letra “b” está correta. De fato, o risco
inerente é a possibilidade de o erro acontecer sem considerar o controle ou em face de não
existir controle; considera-se o risco inerente em função da natureza da conta, operação ou
processo. As letras “c” e “d” inverteram os conceitos. O risco de detecção é a possibilidade de
o erro não ser detectado pelo profissional de auditoria governamental e o risco de controle é a
possibilidade de o erro acontecer e não ser detectado, em face das limitações dos controles
internos existentes.
Letra b.
Requisitos da Auditoria
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A dificuldade, falta de tempo ou custo envolvido não são, por si só, base válida para que
o auditor omita um procedimento de auditoria para o qual não há alternativa ou que deva ser
satisfeito com evidências de auditoria menos que persuasivas.
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De acordo com a NBC TA 200, as limitações inerentes de uma auditoria originam-se da: (i) na-
tureza das informações contábeis; (ii) natureza dos procedimentos de auditoria; e (iii) necessi-
dade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo
razoável. Logo, a única alternativa correta é a letra “d”.
Letra d.
Professor, e quando o auditor não consegue obter segurança razoável para opinar sobre
as demonstrações contábeis?
Nesse caso, a NBC TA 200 estabelece que, quando a opinião com ressalva no relatório do
auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das demons-
trações contábeis, o auditor deve abster-se de emitir sua opinião ou renunciar ao trabalho,
quando a renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.
Portanto, diante de uma limitação no trabalho ou ausência de evidência e, por consequên-
cia, de segurança razoável, o auditor tem três saídas:
1ª – Se a limitação é relevante, mas não generalizada, o auditor pode optar pela opinião
com ressalva em seu relatório;
2ª – Se a ressalva for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários, o auditor
deve optar pela abstenção de opinião em seu relatório;
3ª – Se é muito grave a limitação e o auditor conclui que não existe segurança para continuar
o trabalho, ele pode renunciar, caso a renúncia seja possível e permitida por lei ou regulamento.
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A NBC TA 200 estabelece ainda que o auditor deve observar todas as NBC TAs relevantes
para a auditoria. Uma NBC TA é relevante para a auditoria quando ela está em vigor e as cir-
cunstâncias tratadas nela existem na situação específica.
O auditor não deve declarar conformidade com as normas de auditoria (brasileiras e inter-
nacionais) no seu relatório, a menos que ele tenha cumprido com as exigências desta Norma
e de todas as demais NBC TAs relevantes para a auditoria.
Portanto, o auditor deve cumprir com cada exigência de uma NBC TA, a menos que, nas
circunstâncias da auditoria:
a) a NBC TA inteira não seja relevante. Por exemplo, se a entidade não tem a função de
auditoria interna, nenhum aspecto da NBC TA 610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna
é relevante.
b) a exigência não seja relevante por ser condicional e a condição não existir. Por exemplo, o
requisito de modificar a opinião do auditor se houver uma limitação de alcance (NBC TA 705 – Mo-
dificações na Opinião do Auditor Independente) representa uma exigência condicional explícita.
Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma exi-
gência relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor deve executar procedimen-
tos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência.
Se um objetivo em uma NBC TA relevante não pode ser cumprido, o auditor deve avaliar se
isso o impede de cumprir os objetivos gerais de auditoria e se isso exige que ele, em conformi-
dade com as NBC TAs, modifique sua opinião ou renuncie ao trabalho (quando a renúncia seja
possível de acordo com lei ou regulamento aplicável).
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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Por oportuno, após o quadro resumo acerca das responsabilidades do auditor, veja uma
questão a respeito.
Auditoria Interna
A auditoria interna é uma atividade realizada por empregados de uma organização com o
propósito de assistir à administração no cumprimento de seus objetivos, mediante exames,
análises, avaliações, levantamentos e comprovações para avaliar a integridade, adequação,
eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de contro-
les internos interessados ao ambiente e de gerenciamento de riscos.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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A auditoria interna tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresen-
tando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos,
por meio de recomendação de soluções para as não-conformidades.
Portanto, diz-se que os trabalhos e os resultados da auditoria interna são de interesse
maior dos administradores da organização, realizada mais para fins administrativos internos.
Os objetivos e o alcance da auditoria interna geralmente incluem as atividades de assuran-
ce (avaliação) e consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a eficácia dos processos de
governança, gestão de risco e controle interno da entidade tais como:
Atividades relacionadas à governança. A auditoria interna pode avaliar o processo de go-
vernança na concretização dos seus objetivos éticos e valores, na gestão do desempenho e
prestação de contas (ou accountability) da administração, comunicação de risco e controle
de informação para as áreas apropriadas da organização e eficácia da comunicação entre os
responsáveis pela governança, auditores internos, auditores independentes e a administração.
Atividades relacionadas à gestão de risco. A auditoria interna pode auxiliar a entidade iden-
tificar e avaliar exposições significativas ao risco e contribuir no aprimoramento da gestão de
risco e do controle interno (incluindo a eficácia do processo das demonstrações contábeis). A
auditoria interna pode executar procedimentos para auxiliar a entidade na detecção de fraude.
Avaliação do controle interno. A auditoria interna pode ter responsabilidade específica
para revisar controles, avaliar o seu funcionamento e recomendar melhorias a esses controles.
Ao fazê-las, a auditoria interna fornece segurança sobre o controle. Por exemplo, a auditoria
interna pode planejar e executar testes ou outros procedimentos para fornecer segurança à ge-
rência e aos responsáveis pela governança relativos ao planejamento, implantação e eficácia
operacional do controle interno, incluindo os controles que sejam relevantes para a auditoria.
Análise da informação operacional e financeira. A auditoria interna pode ser designada
para revisar os meios usados para identificar, reconhecer, mensurar, classificar e reportar as
informações financeiras e operacionais e realizar investigação específica de itens individuali-
zados, incluindo testes detalhados de transações, saldos e procedimentos.
Revisão das atividades operacionais. A auditoria interna pode ser designada para revisar
a economicidade, a eficiência e a eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades
não financeiras de uma entidade.
Revisão da observância às legislações e regulamentações. A auditoria interna pode ser
designada para revisar a observância das legislações e regulamentações, outros requisitos
externos, além das políticas e diretrizes da administração e outros requisitos internos.
Auditoria Externa
A auditoria externa tem por objetivo o exame das demonstrações contábeis e a emissão
de parecer sobre a adequação com que as demonstrações apresentam a posição patrimonial
e financeira, o resultado das operações e as modificações na posição patrimonial e financeira,
de conformidade com princípios contábeis.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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A NBC TA 200, norma que trata dos objetivos gerais do auditor independente, define que o
objetivo da auditoria externa é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis
por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório ou de demonstração
financeira adotada pela administração e aceitável em vista da natureza da entidade e do obje-
tivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.
Portanto, diferentemente da auditoria interna, os trabalhos e os resultados da auditoria
externa são de interesse maior de terceiros, ou seja, dos acionistas, credores, Estado, fisco
etc. É por isso que se diz que a auditoria externa é realizada como uma forma de prestação de
contas a terceiros.
Dada a amplitude dos usuários interessados no parecer do auditor, é correto afirmar-se que
o auditor externo assume uma responsabilidade de ordem pública. Como o auditor assume,
através do parecer, responsabilidade técnico-profissional definida, inclusive de ordem pública,
é indispensável que tal documento obedeça às características intrínsecas e extrínsecas esta-
belecidas nas normas de auditoria.
A questão abaixo tratou dos papéis da auditoria interna e externa.
O item inverteu os papéis da auditoria interna e da externa. A auditoria externa goza de maior
credibilidade perante os usuários do campo externo da empresa, por conhecer melhor a situa-
ção desta e por dispor de informações mais detalhadas. Em compensação, a auditoria interna
está mais habilitada a perceber as ineficiências de ordem administrativa e operacional.
Errado.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
Marcelo Aragão
Segundo a norma profissional do auditor interno vigente à época do concurso, quando pre-
viamente estabelecido com a administração da entidade em que atua, e no âmbito de plane-
jamento conjunto do trabalho a realizar, o auditor interno deve apresentar os seus papéis de
trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias, quando este entender necessário.
Certo.
Independência
Uma das características que distingue a auditoria externa da interna é o grau de indepen-
dência que o auditor externo deve manter em relação à entidade auditada. Essa é a caracte-
rística mais abordada pela doutrina, afirmando que a auditoria interna possui menor grau de
independência e a auditoria externa maior grau de independência.
Alguns autores afirmam que, por não pertencem aos quadros da empresa auditada, os
auditores externos possuem total independência. Por sua vez, os auditores internos não pos-
suem independência, por serem empregados da organização e sofrerem algum tipo de influ-
ência. Considerando que as normas profissionais do auditor interno estabelecem que, não
obstante sua posição funcional, o auditor interno deve preservar sua autonomia profissional,
diz-se que o auditor externo possui independência e o interno possui autonomia. Portanto,
atenção na prova!
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
Marcelo Aragão
De todo modo, a auditoria interna alcança maior independência em função de status orga-
nizacional, de acordo com o seu posicionamento na estrutura organizacional.
O posicionamento da auditoria interna na organização deve ser suficientemente elevado
para permitir-lhe desincumbir-se de suas responsabilidades com abrangência e independência.
O gerente da auditoria interna deve reportar-se a uma pessoa com autoridade suficiente
para propiciar independência e assegurar ampla cobertura à auditoria, atenção e consideração
adequadas para seus relatórios e providências efetivas para pôr em prática as recomendações
apresentadas.
Para poder atuar de fato como uma função de apoio institucional à administração e preser-
var sua independência profissional, recomenda-se que:
• Nas organizações que contarem com um conselho de administração ou órgão equiva-
lente, a Auditoria Interna seja, sempre que possível, subordinada a esse organismo de
direção.
• Nas organizações que contarem com um comitê de auditoria ou órgão equivalente, o
gerente da Auditoria Interna seja membro, efetivo ou convidado, desse organismo.
• Nas organizações que contarem com um conselho fiscal, que o gerente da Auditoria
Interna participe das reuniões de trabalho desse conselho, voltadas à aprovação das
demonstrações financeiras e demais planos da organização.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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É de se notar que, diferentemente do item anterior, este item trata das atribuições e responsa-
bilidades dos auditores interno e externo. No caso dos auditores internos, as atribuições ou
obrigações estão fixadas no contrato de trabalho do auditor interno, já que este é empregado
da entidade auditada. No caso dos auditores externos, as atribuições serão fixadas no contrato
de prestação de serviços com o profissional (auditor independente individual) ou empresa de
auditoria independente. Quanto às responsabilidades, o auditor interno tem responsabilidade
essencialmente trabalhista e o auditor externo, responsabilidade profissional (perante os ór-
gãos reguladores), civil (em caso de prejuízos causados a terceiros) e criminal.
Certo.
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022. (CESPE/ANP/2012) O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela ge-
rência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato.
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A literatura especializada ensina que o escopo dos trabalhos feitos pelo auditor interno normal-
mente é determinado pela gerência (administração), enquanto a extensão do exame do auditor
externo é determinada pelas normas usuais reconhecidas no país ou requeridas por legislação
específica. Em função da independência da auditoria externa, não é o contrato entre a entidade
contratante e o auditor externo que irá definir o que, quando, como e quanto o auditor irá exa-
minar; esses aspectos são definidos nas normas de auditoria.
Errado.
Metodologia de Trabalho
Em essência, não obstante as diferenças já apontadas, os trabalhos tanto da auditoria
interna quanto da auditoria externa são efetuados em geral por métodos idênticos. Conforme
nos ensina Crepaldi, o auditor interno segue mais as rotinas de cunho interno, ou seja, obser-
va o cumprimento rígido das normas internas, pois ele tem domínio da cultura da empresa,
enquanto o auditor externo observa mais o cumprimento das normas associadas às leis de
forma bem ampla, ele tem melhor domínio dos aspectos de interesse coletivo.
Os trabalhos de ambos compreendem os mesmos procedimentos básicos de auditoria
para obtenção de evidências, quais sejam: observação, inspeção, cálculo, confirmação e revi-
são analítica.
Por outro lado, tanto uma quanto a outra aplicam os procedimentos básicos para testar
os controles internos, denominados de testes de observância ou de controles, ou para buscar
evidências quanto à validade, suficiência e exatidão das informações divulgadas pela entidade
auditada, mediante testes substantivos.
Vale ressaltar que a norma de auditoria interna do CFC – a NBC TI 01, define que o auditor
interno utiliza a inspeção, a observação e a investigação e confirmação para aplicar testes de
observância, objetivando testar o funcionamento e a eficácia de controles internos.
Isso não quer dizer que a auditoria interna somente aplique esses três procedimentos bá-
sicos ou que não utilize testes substantivos. Significa apenas que, quando o auditor interno
pretenda testar os controles internos da organização a qual pertença, ele utilizará um ou mais
desses três procedimentos básicos: inspeção, observação e confirmação.
Por fim, anoto que ambas as auditorias podem ser realizadas com base em testes parciais
mediante amostragem estatística ou não-estatística. O uso da amostragem em auditoria –
estatística ou não – é facultativo, a depender das circunstâncias e da relação custo/benefício
do trabalho.
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Por fim, cabe consignar que, em condições normais, o parecer do auditor independente é
enviado aos acionistas, membros do conselho de administração e diretores. Em condições
específicas, os pareceres são encaminhados a quem tenha contratado os serviços do auditor
independente.
O quadro abaixo resume as principais diferenças entre auditoria interna e externa:
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A auditoria governamental interna (realizada pelos órgãos de controle interno de cada Po-
der) é aplicada para atender as seguintes atividades:
• avaliar a gestão de recursos públicos sob a responsabilidade de órgãos públicos e enti-
dades privadas, bem como nos projetos de cooperação técnica envolvendo organismos
internacionais;
• apurar atos e fatos inquinados de ilegais ou irregulares, praticados por agentes públicos
ou privados, na utilização de recursos públicos;
• avaliar a consistência das informações produzidas pelos sistemas contábil, financeiro,
de pessoal e de controles administrativos e operacionais.
• examinar a regularidade e avaliar a eficiência e eficácia da gestão administrativa e dos
resultados alcançados nas ações de governo;
• confirmar dados constantes do processo de Tomada de Contas Especial em apoio ao
Tribunal de Contas; e
• examinar os procedimentos administrativos e os controles internos dos órgãos da ad-
ministração direta, no papel equivalente à auditoria interna empresarial.
Tomada de Contas Especial – TCE é um processo devidamente formalizado, com rito próprio,
para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e obten-
ção do devido ressarcimento. O procedimento de TCE tem como objetivos básicos:
a) apurar os fatos que resultaram em prejuízo ao Erário (O QUÊ);
b) identificar e qualificar os agentes causadores do dano (QUEM e COMO); e
c) quantificar o prejuízo sofrido pelos cofres públicos (QUANTO).
Peter e Machado ensinam que a auditoria governamental tem como finalidade comprovar a
legalidade e legitimidade e avaliar os resultados, quanto à economicidade, eficiência e eficácia
da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nas unidades da administração direta e enti-
dades supervisionadas da Administração Pública, bem como a aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado, dando suporte ao pleno exercício da supervisão ministerial.
Essa finalidade foi extraída do art. 74 da Constituição Federal de 1988 que estabelece a
criação de um sistema de controle interno integrado no âmbito de cada Poder e descreve as
suas finalidades, com o desenho que tem hoje:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orça-
mentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres
da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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Prevenir fraudes nos sistemas contábeis dos órgãos e entidades da administração federal não
é uma das finalidades do SCI, estabelecidas no art. 74 da CF.
Letra b.
a) Errada. Quem tem a obrigação legal de alertar a autoridade administrativa para que instaure
tomada de contas especial em relação a irregularidades conhecidas são os órgãos de controle
interno, em apoio ao controle externo.
b) Errada. Inverteu. O sistema de controle interno é quem realiza auditorias solicitadas pelo
tribunal de contas (controle externo). Só quem pode solicitar a realização de auditorias ao TC
é o Poder Legislativo.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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Tanto o erro quanto a fraude, do ponto de vista contábil, causam prejuízos à entidade e
produzem distorções nas demonstrações. A ocorrência tanto de um quanto de outro requer
responsabilização. Todavia, logicamente que o risco de o auditor não detectar fraudes relevan-
tes é maior que o risco de o auditor não detectar erros.
Logo, o auditor deve avaliar o risco de distorção relevante causado tanto pela fraude quan-
to pelo erro. O gráfico abaixo ajuda a compreendermos a diferença entre fraude e erro:
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O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional à ação
subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis. A fraude é um ato inten-
cional e o erro é ato não intencional.
Errado.
Características da Fraude
Como visto, o termo “fraude” refere-se a um ato intencional de um ou mais indivíduos da
administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo
para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.
A fraude que envolve um ou mais membros da administração ou dos responsáveis pela go-
vernança é denominada “fraude da administração”. A fraude que envolve somente empregados
da entidade é denominada “fraude de empregados”. Nos dois casos, pode haver conluio dentro
da entidade ou com terceiros fora da entidade.
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Fonte: Guia de Utilização das Normas de Auditoria em Auditorias de Entidades de Pequeno e Médio Portes da
Federação Internacional de Contadores (IFAC).
Segundo a NBC TA 240, embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos
das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevan-
te nas demonstrações contábeis.
Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o
auditor deverá ater-se à fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. A
opinião do auditor considera as demonstrações contábeis como um todo e, portanto, o auditor
não é responsável pela detecção de distorções que não sejam relevantes para as demonstra-
ções contábeis como um todo.
Errado.
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Dois tipos de distorções intencionais (fraude) são pertinentes ou interessam para o auditor:
• distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas;
• distorções decorrentes da apropriação indébita de ativos.
Veja uma questão acerca desses dois tipos de distorções intencionais que interessam
ao auditor.
Nos termos da NBC TA 240, dois tipos de distorções intencionais (fraude) são pertinentes para
o auditor: a) distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas; e b) distorções
decorrentes da apropriação indébita de ativos.
Letra e.
Porém, cuidado, pois apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar
a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude. Essa
investigação não compete ao auditor independente.
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O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou
erros. Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a
ter grande probabilidade de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas demonstra-
ções contábeis.
O auditor é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis,
como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Devido às limi-
tações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das
demonstrações contábeis possam não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente
planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria.
Em síntese, os objetivos do auditor perante fraudes são:
• identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis de-
corrente de fraude;
• obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de
distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de res-
postas apropriadas; e
• responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante
a auditoria.
Para complementação acerca das responsabilidades do auditor perante erros e fraudes nas
demonstrações contábeis, cabe apresentar as limitações inerentes do auditor perante fraudes.
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O item poderia ser resolvido na lógica. Como a fraude envolve ato intencional de esconder e
simular informação e desviar bens, é mais difícil para o auditor detectar fraude do que erro. O
risco de não detecção de ato ilícito resultante de fraude é maior do que o risco de não detecção
resultante de erro.
Certo.
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Ceticismo Profissional
Como vimos antes nesta aula, o auditor deve manter postura de ceticismo profissional
durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de
fraude, não obstante a experiência passada do auditor em relação à honestidade e integridade
da administração e dos responsáveis pela governança da entidade.
A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar os registros e
os documentos como legítimos. Caso as condições identificadas durante e auditoria levem o
auditor a acreditar que um documento pode não ser autêntico ou que os termos no documento
foram modificados sem serem divulgados ao auditor, este deve investigar o caso, mediante a
aplicação dos seguintes procedimentos:
• Confirmar diretamente com o terceiro.
• Recorrer a um perito para avaliar a autenticidade do documento.
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Além dos administradores, as indagações devem ser estendidas aos responsáveis pela
governança, com o propósito de obter entendimento de como esses responsáveis fazem a
supervisão geral dos processos da administração para identificar e responder aos riscos de
fraudes na entidade e do controle interno que a administração implantou para mitigar esses
riscos, e ainda se eles têm conhecimento de quaisquer casos reais, suspeitas ou indícios de
fraude, que afetem a entidade. Essas indagações servem, em parte, para corroborar as respos-
tas às indagações da administração.
Outro procedimento é a avaliar se variações inesperadas ou não usuais que foram identifi-
cadas durante a aplicação dos procedimentos de revisão analítica, inclusive aqueles relaciona-
dos com as receitas, podem indicar riscos de distorção relevante decorrente de fraude.
Para concluirmos esta parte que trata dos “procedimentos de avaliação de risco e ativida-
des relacionadas”, entendo relevante abordarmos os fatores de risco de fraude, o que alguns
denominam de “O Triângulo da Fraude”.
O Triângulo da Fraude
Existem três condições que frequentemente fornecem indícios da existência de fraude, que
alguns, muitas vezes, referem-se como “triângulo da fraude” porque, quando as três condições
estão presentes, é altamente provável que esteja ocorrendo fraude. As condições são:
• Pressão – Frequentemente gerada por necessidades imediatas (tais como dívidas pes-
soais significativas ou cumprimento de expectativas de lucro de analistas ou de bancos)
que sejam difíceis de serem compartilhadas.
• Oportunidade – Uma cultura corporativa fraca e a falta de procedimentos de controle
interno podem muitas vezes gerar confiança de que a fraude não será detectada.
• Racionalização – Racionalização é a convicção de que a fraude não foi efetivamente
cometida. Por exemplo, o perpetrador racionaliza que “não é grande coisa” ou “só estou
pegando o que mereço”.
Veja uma interessante questão acerca dos fatores que compõem o chamado “triângulo
da fraude”.
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Incentivos/Pressões
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Oportunidades
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Atitudes/Racionalizações
Veja que esses fatores de risco já foram objeto da seguinte questão de nível intermediário
a avançado.
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Além das respostas globais, o auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria em res-
posta aos riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude no nível de afirma-
ções (saldos de contas e divulgações).
O Apêndice 2 da NBC TA 240 apresenta vários exemplos de possíveis procedimentos de
auditoria para tratar dos riscos avaliados de distorção relevante decorrentes de fraude. Os
procedimentos são:
• Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem anúncio prévio. Por exemplo,
observar o estoque em locais onde a presença do auditor não foi previamente anuncia-
da, efetuar contagem de caixa em data não anunciada, sem anúncio prévio.
• Solicitar que os estoques sejam contados no fim do período sob exame ou em data
próxima do fim do período para minimizar o risco de manipulação dos saldos no período
entre a data da conclusão da contagem e o fim do período.
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• Alterar a abordagem da auditoria no ano corrente. Por exemplo, entrar em contato com
clientes e fornecedores importantes, verbalmente, além de enviar confirmação escrita,
enviar solicitações de confirmação a uma parte específica na organização ou buscar
informações adicionais e diferentes.
• Executar uma revisão detalhada dos lançamentos de ajuste de fim de trimestre ou fim
de exercício e investigar qualquer um que pareça não usual quanto à natureza ou valor.
• Para transações significativas e não usuais, particularmente as ocorridas no fim ou per-
to do fim do período sob exame, investigar a possibilidade de envolverem partes relacio-
nadas e as fontes dos recursos financeiros que sustentam as transações.
• Executar procedimentos analíticos substantivos usando dados não agregados. Por
exemplo, comparar vendas e custo de vendas por local, linha de negócio ou mês com as
expectativas desenvolvidas pelo auditor.
• Conduzir entrevistas de empregados envolvidos em áreas em que o risco de distorção
relevante decorrente de fraude foi identificado, para obter a perspectiva deles a respeito
do risco e se, ou como, os controles mitigam o risco.
• Quando outros auditores independentes estão auditando as demonstrações contábeis
de uma ou mais subsidiárias, divisões ou filiais, discutir com eles a extensão do trabalho
necessário a ser executado para enfrentar o risco avaliado de distorção relevante decor-
rente de fraude originária de transações e atividades entre estes componentes.
• Se o trabalho de especialista torna-se particularmente significativo no que diz respeito
a um item da demonstração contábil com risco de distorção avaliado como alto, decor-
rente de fraude, executar procedimentos adicionais relativos a algumas ou todas as pre-
missas, métodos ou descobertas do especialista para determinar que as descobertas
são razoáveis ou envolver outro especialista para atingir esse propósito.
• Executar procedimentos de auditoria para analisar contas de abertura nos balanços das
demonstrações contábeis auditadas anteriormente para avaliar, com o benefício da vi-
são em retrospecto, como foram solucionados certos assuntos envolvendo estimativas
contábeis e julgamentos, por exemplo, uma provisão para devolução de mercadorias.
• Executar procedimentos em contas ou outras conciliações elaboradas pela entidade,
considerando inclusive conciliações realizadas em períodos intermediários.
• Aplicar técnicas assistidas por computador, como prospecção de dados para testes em
busca de anomalias em uma população.
• Testar a integridade de registros e operações processados em sistema computadorizado.
• Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da entidade sendo auditada.
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Exemplos de possíveis procedimentos de auditoria para tratar dos riscos avaliados de dis-
torção relevante decorrente de fraude, inclusive os que ilustram a incorporação de elemento
de imprevisibilidade, são apresentados no Apêndice 2 da NBC TA 240. Esse Apêndice inclui
exemplos de respostas à avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante resultante de
informação financeira fraudulenta, incluindo informação financeira fraudulenta resultante do
reconhecimento de receita e de apropriação indevida de ativos.
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• A entidade não toma a ação apropriada com referência a uma fraude, considerada pelo
auditor como necessária nas circunstâncias, mesmo no caso em que a fraude não é
relevante para as demonstrações contábeis.
• A consideração do auditor dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude e dos
resultados da auditoria indica risco significativo de fraude relevante e generalizada.
• O auditor tem preocupação significativa quanto à competência ou integridade da admi-
nistração ou dos responsáveis pela governança.
O mapa mental a seguir ajuda a fixar essas circunstâncias que podem colocar em dúvida a
capacidade do auditor de continuar a executar a auditoria.
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São exemplos de circunstâncias excepcionais que podem surgir e que podem colocar em dú-
vida a capacidade do auditor de continuar a executar a auditoria:
A entidade não toma a ação apropriada com referência a uma fraude, considerada pelo auditor
como necessária nas circunstâncias, mesmo no caso em que a fraude não é relevante para as
demonstrações contábeis.
A consideração do auditor dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude e dos resul-
tados da auditoria indica risco significativo de fraude relevante e generalizada.
O auditor tem preocupação significativa quanto à competência ou integridade da administra-
ção ou dos responsáveis pela governança.
Portanto, todas as hipóteses constituem circunstâncias excepcionais que podem surgir e colo-
car em dúvida a capacidade do auditor, deixando-o sem condições de continuar os trabalhos.
Letra b.
Por causa da variedade das circunstâncias que podem surgir, não é possível descrever de
forma conclusiva quando é apropriado ao auditor se retirar de um trabalho.
Fatores que afetam a conclusão do auditor incluem as implicações do envolvimento de
membro da administração ou dos responsáveis pela governança (que podem afetar a con-
fiabilidade das representações da administração) e os efeitos para o auditor de continuar o
relacionamento com a entidade.
Representações da Administração
O auditor deve obter representações da administração e, quando apropriado, dos respon-
sáveis pela governança, de que:
a) eles reconhecem sua responsabilidade pelo desenho, implementação e manutenção do
controle interno de prevenção e detecção de fraude;
b) eles revelaram ao auditor os resultados da avaliação do risco da administração de que
as demonstrações contábeis podem ter distorções relevantes decorrentes de fraude;
c) eles revelaram ao auditor seu conhecimento sobre a suspeita ou ocorrência de fraude
afetando a entidade.
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Embora a questão não mencione especificamente que a infringência a leis e regulamentos foi
intencional e, portanto, seria uma fraude, segundo as normas de auditoria, caso o auditor tenha
identificado ou suspeite de fraude, deve determinar se há responsabilidade de comunicar a
ocorrência ou suspeita a um terceiro fora da entidade. Embora o dever profissional do auditor
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RESUMO
Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração
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Relatório de asseguração
O auditor independente forma sua conclusão com base nas evidências obtidas e emite o
relatório escrito contendo uma expressão clara dessa conclusão de asseguração.
No trabalho de asseguração razoável, a conclusão do auditor independente é expressa na
forma positiva para transmitir a sua opinião sobre o resultado da mensuração ou avaliação
do objeto.
No trabalho de asseguração limitada, a conclusão do auditor independente é expressa de
forma a transmitir se, com base no trabalho realizado, algum fato chegou ao seu conhecimen-
to que o levasse a acreditar que a informação do objeto esteja distorcida de forma relevante
(forma negativa).
O auditor independente pode escolher o modelo de relatório de forma curta ou de forma
longa para facilitar a efetividade da comunicação com os usuários previstos.
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Objetivo da Auditoria:
• O objetivo da auditoria contábil é aumentar o grau de confiança nas demonstrações con-
tábeis por parte dos usuários;
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• Esse objetivo é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança, mas não é absoluto, pois o auditor
não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero.
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Esse nível de segurança razoável é conseguido quando o auditor obtém evidência de audi-
toria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria.
Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evi-
dências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua
opinião são persuasivas (convincentes) ao invés de conclusivas.
Quando o auditor não consegue obter segurança razoável:
SIM
A opinião com Opinião com ressalva
ressalva é
suficiente para
atender os Abstenção de opinião ou
usuários das DC? renúncia ao trabalho,
quando a renúncia for
NÃO possível
Risco de Auditoria
• Risco de auditoria → é o risco ou a probabilidade de que o auditor emita uma opinião
inadequada sobre um objeto (demonstrações financeiras) que contém distorções rele-
vantes. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco
de detecção.
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AUDITORIA
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AUDITORIA AUDITORIA
ELEMENTOS
INTERNA EXTERNA
Grau de
Menos amplo Mais amplo
independência
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AUDITORIA
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AUDITORIA AUDITORIA
ELEMENTOS
INTERNA EXTERNA
Interessados no
A administração A empresa e o público em geral
trabalho
Extensão dos
Maior Menor
trabalhos
Recomendações de
Parecer sobre as demonstrações
Relatório principal controle interno e eficiência
contábeis
administrativa
Fraude e Erro
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AUDITORIA
Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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Responsabilidades:
• Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de frau-
de, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude.
• Os administradores da entidade e os responsáveis pela governança são os principais
responsáveis pela prevenção e detecção da fraude.
• O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes
ou erros. A sua responsabilidade é obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
• A responsabilidade do auditor do setor público pode não estar limitada à consideração
dos riscos de distorção relevante das demonstrações contábeis, podendo também in-
cluir responsabilidade mais ampla pela consideração dos riscos de fraude.
Ceticismo profissional
• O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a auditoria, reconhe-
cendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de fraude, não obstante
a experiência passada do auditor em relação à honestidade e integridade da administra-
ção e dos responsáveis pela governança da entidade.
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AUDITORIA
Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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−
Pessoal mais experiente. Designar pessoal mais experiente ou usar especialistas;
−
Supervisão. Fornecer mais supervisão sobre os trabalhos e a equipe;
−
Imprevisibilidade na escolha dos procedimentos;
−
Evidência mais persuasiva. Efetuar alterações gerais na natureza, época ou extensão
dos procedimentos de auditoria.
• No nível de afirmações das demonstrações contábeis – PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS:
− Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem anúncio prévio.
− Solicitar que os estoques sejam contados no fim do período;
− Alterar a abordagem da auditoria no ano corrente;
− Executar uma revisão detalhada dos lançamentos de ajuste de fim de trimestre ou fim
de exercício e investigar qualquer um que pareça não usual quanto à natureza ou valor.
− Para transações significativas e não usuais, particularmente as ocorridas no fim ou
perto do fim do período sob exame, investigar a possibilidade de envolverem partes
relacionadas e as fontes dos recursos financeiros que sustentam as transações.
− Executar procedimentos analíticos substantivos usando dados não agregados;
− Conduzir entrevistas de empregados envolvidos em áreas em que o risco de distor-
ção relevante decorrente de fraude foi identificado, para obter a perspectiva deles a
respeito do risco e se, ou como, os controles mitigam o risco.
− Executar procedimentos adicionais relativos a algumas ou todas as premissas, mé-
todos ou descobertas do especialista para determinar que as descobertas são razoá-
veis ou envolver outro especialista para atingir esse propósito;
− Executar procedimentos de auditoria para analisar contas de abertura nos balanços
das demonstrações contábeis auditadas anteriormente para avaliar, com o benefí-
cio da visão em retrospecto, como foram solucionados certos assuntos envolvendo
estimativas contábeis e julgamentos, por exemplo, uma provisão para devolução de
mercadorias;
− Executar procedimentos em contas ou outras conciliações elaboradas pela entidade,
considerando inclusive conciliações realizadas em períodos intermediários;
− Aplicar técnicas assistidas por computador, como prospecção de dados para testes
em busca de anomalias em uma população;
− Testar a integridade de registros e operações processados em sistema computado-
rizado;
− Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da entidade sendo auditada.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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MAPAS MENTAIS
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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d) Apresentar um relatório com parecer que reflita sua opinião sobre as demonstrações contá-
beis apresentadas e assegurar que elas estão livres de fraudes.
e) Dar uma opinião imparcial sobre as demonstrações contábeis e assegurar que estas estão
livres de fraudes e de erros.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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022. (CESPE/ANP/2012) O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela ge-
rência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato.
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AUDITORIA
Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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c) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União.
d) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União.
e) Comprovar a legalidade dos resultados da gestão orçamentária e financeira dos órgãos da
administração federal, quanto à eficácia e à eficiência.
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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Objetivos, Tipos, Fraudes e Erro
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EXERCÍCIOS
Objetivos da Auditoria e Requisitos Éticos
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051. (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) A firma de auditoria Lopes & Auditores foi contratada, por
determinada empresa de economia mista estadual, para realizar a auditoria das demonstra-
ções contábeis do exercício de 2014. Para tanto, o auditor deve conduzir a auditoria com base
na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança
reconhecem e entendem que têm, entre outras, a responsabilidade
I – de permitir acesso irrestrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser necessário
obter evidências de auditoria.
II – pela confiabilidade das informações a serem usadas como evidências de auditoria, e pela
indicação de pessoas da entidade para participar na elaboração do relatório de auditoria.
III – de fornecer, ao auditor, quando solicitado, o nome das pessoas da entidade suspeitas de
envolvimento com fraude.
IV – de fornecer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quan-
do apropriado, dos responsáveis pela governança para a finalidade da auditoria.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
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055. (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2014) Estar alerta, por exemplo, à condição que possa indicar
fraude, como informações que coloquem em dúvida a confiabilidade de documentos e respos-
tas. Esse estado é denominado
a) perfil investigativo do auditor.
b) capacidade de percepção do auditor.
c) ceticismo profissional do auditor.
d) ética profissional do auditor.
e) alerta constante por parte do auditor.
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057. (FCC/TRF/3ªREG/ANALISTA/2016) A NBC TA 200 dita que o auditor deve emitir opinião
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes.
Todavia, a forma que essa opinião será emitida depende
a) da estrutura de relatório financeiro e de lei ou regulamento aplicáveis.
b) do organograma da entidade auditada.
c) da experiência do auditor.
d) do contrato de trabalho celebrado entre o auditor independente e a entidade auditada.
e) das evidências de auditoria encontradas.
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068. O auditor deve, antes de expressar uma opinião, ter obtido segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independente-
mente de terem sido causadas por fraude ou erro.
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079. (INÉDITA/2021) Acerca dos papéis da auditoria interna e externa, é incorreto afirmar que
a) as funções da auditoria externa incluem o monitoramento do controle interno e o exame das
informações contábeis e operacionais da organização.
b) embora a auditoria externa tenha a obrigação de emitir opinião sobre as demonstrações
financeiras, ela tem como dever assessorar a administração no trabalho de prevenção de frau-
des e erros.
c) tanto na auditoria externa, quanto na interna, há a possibilidade de se contar com o trabalho
de especialistas.
d) o risco da auditoria interna está relacionado à possibilidade de não se atingir, de forma sa-
tisfatória, o objetivo dos trabalhos, enquanto o risco de auditoria externa é expressar opinião
inadequada acerca das demonstrações financeiras auditadas.
e) a responsabilidade do auditor interno é para com a gerência, enquanto a responsabilidade
do auditor independente geralmente é mais ampla.
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Fraude e Erro
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II – Processos e controles automáticos descartam o erro não intencional e, por isso, evi-
tam fraude.
III – A escolha ou mudança nas políticas contábeis da entidade, em especial aquelas subjeti-
vas e em transações complexas, pode indicar fraude nas informações financeiras.
IV – A incorporação de elementos de imprevisibilidade na seleção dos procedimentos de audi-
toria ajuda a reduzir fraudes.
Estão corretos apenas os itens
a) I e II.
b) I e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
085. (FCC/ISS/SÃO LUIS/AUDITOR/2015) Nos termos da NBC TA 240, fraude é o ato inten-
cional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empre-
gados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Os eventos
ou condições que indiquem incentivo ou pressão para a ocorrência da fraude são denominados
a) fatores de risco.
b) elementos de associação.
c) aspectos condicionantes.
d) facilitadores.
e) causadores.
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086. A realização de lançamentos contábeis em contas não relacionadas, não usuais ou rara-
mente utilizadas, com números quebrados e informações de centavos, caracteriza lançamen-
tos fraudulentos.
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GABARITO
1. d 37. e 73. a
2. b 38. E 74. e
3. e 39. c 75. c
4. E 40. b 76. E
5. d 41. e 77. E
6. a 42. e 78. C
7. E 43. c 79. b
8. a 44. e 80. C
9. c 45. a 81. e
10. c 46. a 82. d
11. a 47. a 83. c
12. E 48. b 84. d
13. C 49. d 85. a
14. E 50. b 86. E
15. C 51. b 87. a
16. b 52. a 88. e
17. d 53. d
18. c 54. d
19. E 55. c
20. C 56. e
21. C 57. a
22. E 58. e
23. b 59. d
24. e 60. c
25. E 61. a
26. E 62. b
27. e 63. d
28. E 64. e
29. C 65. c
30. b 66. a
31. a 67. d
32. C 68. C
33. b 69. C
34. E 70. C
35. d 71. c
36. a 72. a
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GABARITO COMENTADO
Objetivos da Auditoria e Requisitos Éticos
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a) Certa. Ao realizar a auditoria das demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor
obter segurança razoável de que as demonstrações como um todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o au-
ditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável;
e apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pe-
las NBC TAs.
b) Errada. O objetivo dos trabalhos de asseguração razoável (auditoria) é reduzir o risco de
trabalho de asseguração a um nível aceitável baixo; o objetivo dos trabalhos de asseguração
limitada é reduzir o risco a um nível aceitável.
c) Errada. A determinação da materialidade depende da relevância da informação financeira
para os usuários das demonstrações.
d) Errada. A estrutura conceitual não estabelece exigências relativas a procedimentos para a
execução de trabalhos de asseguração. A estrutura estabelece apenas os objetivos e os ele-
mentos dos trabalhos de asseguração.
e) Errada. Não são objetivos da auditoria das demonstrações financeiras prevenir ou evitar
fraudes nas informações contábeis.
Letra a.
Em serviços de asseguração limitada, como o auditor não aplica todas as normas e procedi-
mentos de auditoria, o nível de asseguração é menor do que o alcançado em serviços de asse-
guração razoável. Logo, há um risco de detecção (de não serem detectadas distorções pelos
testes de auditoria) maior nos serviços de asseguração limitada comparado com o risco nos
serviços de asseguração razoável.
Errado.
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Mais uma questão sobre os princípios fundamentais da ética profissional relevantes para o
auditor. Os princípios éticos são: integridade, objetividade, competência e zelo profissional,
confidencialidade e comportamento profissional. Representatividade, tempestividade e trans-
parência não são princípios éticos.
Letra c.
I – Errada. Cuidado com o NÃO. A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito.
Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que
podem ser necessários para tal investigação.
II – Errada. Não há exigência nas normas de auditoria de que o auditor assine declaração de in-
dependência. Existem certas salvaguardas quando presentes as ameaças à independência do
auditor, dentre as quais o auditor declinar ou abster-se de participar como membro da equipe
em situações de ameaças de familiaridade com a entidade auditada.
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III – Certa. Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um risco inevitável de
que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis não sejam detectadas, em-
bora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas
de auditoria. Portanto, descoberta posterior de uma distorção relevante das demonstrações
contábeis, resultante de fraude ou erro, não indica por si só, uma falha na condução de uma
auditoria em conformidade com as normas de auditoria.
Letra e.
De acordo com a NBC TA 200, norma do CFC que trata dos objetivos gerais da auditoria indepen-
dente das demonstrações contábeis, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os
objetivos gerais do auditor são: (i) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis
como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude
ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutu-
ra de relatório financeiro aplicável; e (ii) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.
Letra a.
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De acordo com as normas de auditoria, em função das limitações inerentes da auditoria, existe
a possibilidade de que a administração ou outros possam não fornecer, intencionalmente ou
não, as informações completas que são relevantes para a elaboração das demonstrações con-
tábeis ou que tenham sido solicitadas pelo auditor. Portanto, o auditor não pode ter certeza da
integridade da informação, embora tenha executado os procedimentos de auditoria para obter
certeza de que todas as informações relevantes foram obtidas.
Letra a.
Quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui questionamento e ava-
liação crítica e detalhada, estando alerta para condições que possam indicar possível distorção,
devido a erro ou fraude nas demonstrações financeiras, está aplicando o ceticismo profissional.
Letra b.
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De acordo com a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários e esse objetivo é alcançado mediante a ex-
pressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
Letra b.
051. (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) A firma de auditoria Lopes & Auditores foi contratada, por
determinada empresa de economia mista estadual, para realizar a auditoria das demonstra-
ções contábeis do exercício de 2014. Para tanto, o auditor deve conduzir a auditoria com base
na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança
reconhecem e entendem que têm, entre outras, a responsabilidade
I – de permitir acesso irrestrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser necessário
obter evidências de auditoria.
II – pela confiabilidade das informações a serem usadas como evidências de auditoria, e pela
indicação de pessoas da entidade para participar na elaboração do relatório de auditoria.
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III – de fornecer, ao auditor, quando solicitado, o nome das pessoas da entidade suspeitas de
envolvimento com fraude.
IV – de fornecer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quan-
do apropriado, dos responsáveis pela governança para a finalidade da auditoria.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I, II e IV.
Vale lembrar que a NBC TA 200 estabelece que o auditor deve conduzir a auditoria com base
na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança
reconhecem e entendem que têm, entre outras, a responsabilidade por fornecer ao auditor: (i)
a) acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação
das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos; (ii) quaisquer
informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado,
dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e (iii) acesso irrestrito àqueles
dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.
Letra b.
Se durante a realização do seu trabalho, o auditor não consegue obter segurança razoável re-
lativa às informações nem emitir opinião com ressalva, ele deve abster-se de emitir opinião ou
renunciar ao trabalho, caso haja previsão legal ou normativa para essa retirada.
Letra a.
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As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da: natureza das informações contábeis;
natureza dos procedimentos de auditoria; e necessidade de que a auditoria seja conduzida
dentro de um período de tempo e a um custo razoáveis.
Letra d.
Segundo a NBC TA 200, item 7, para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência
de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável
e, com isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião.
Letra d.
055. (FCC/TCE-RS/AUDITOR/2014) Estar alerta, por exemplo, à condição que possa indicar
fraude, como informações que coloquem em dúvida a confiabilidade de documentos e respos-
tas. Esse estado é denominado
a) perfil investigativo do auditor.
b) capacidade de percepção do auditor.
c) ceticismo profissional do auditor.
d) ética profissional do auditor.
e) alerta constante por parte do auditor.
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Estar alerta, por exemplo, à condição que possa indicar fraude, como informações que co-
loquem em dúvida a confiabilidade de documentos e respostas corresponde ao ceticismo
profissional.
Letra c.
A segurança razoável a ser alcançada pelo auditor é de que as demonstrações financeiras es-
tão livres de distorções relevantes, como um todo.
Fique atento em prova, pois estaria errada a afirmação de que o objetivo é obter segurança
razoável de que essas demonstrações estão livres de distorções. A supressão da palavra re-
levante tornaria a sentença falsa, pois o auditor somente se preocupa com as distorções que
tenham efeito relevante sobre as demonstrações e, portanto, sejam capazes de prejudicar os
usuários na análise e na tomada de decisões baseadas nessas afirmações.
Letra e.
057. (FCC/TRF/3ªREG/ANALISTA/2016) A NBC TA 200 dita que o auditor deve emitir opinião
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes.
Todavia, a forma que essa opinião será emitida depende
a) da estrutura de relatório financeiro e de lei ou regulamento aplicáveis.
b) do organograma da entidade auditada.
c) da experiência do auditor.
d) do contrato de trabalho celebrado entre o auditor independente e a entidade auditada.
e) das evidências de auditoria encontradas.
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Caso o auditor não consiga obter segurança razoável para opinar sobre as demonstrações
contábeis, as normas estabelecem que, quando a opinião com ressalva no relatório do auditor
for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações
contábeis, o auditor deve abster-se de emitir sua opinião ou renunciar ao trabalho, quando a
renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.
Letra e.
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I – Informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a
sua opinião: EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA.
II – Risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demons-
trações contábeis contiverem distorção relevante: RISCO DE AUDITORIA.
III – Risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a
um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções: RISCO DE DETECÇÃO.
IV – Postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar
possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria:
CETICISMO PROFISSIONAL.
V – Nível alto, mas não absoluto, de segurança, no contexto da auditoria de demonstrações
contábeis: ASSEGURAÇÃO RAZOÁVEL.
Letra d.
c) acertou ao manter-se cético quanto aos achados e solicitar revisão do relatório de auditoria.
d) errou ao desviar do planejamento de auditoria existente, pois tal etapa do procedimento não
deve ser iterativa ou contínua.
e) acertou ao destacar servidor independentemente da natureza da irregularidade noticiada,
uma vez que os auditores devem se pautar pelo princípio da generalidade.
a) Certa. Ao realizar a auditoria das demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor
obter segurança razoável de que as demonstrações como um todo estão livres de distorção re-
levante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor
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expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os as-
pectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e apresen-
tar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs.
b) Errada. O objetivo dos trabalhos de asseguração razoável (auditoria) é reduzir o risco de
trabalho de asseguração a um nível aceitável baixo; o objetivo dos trabalhos de asseguração
limitada é reduzir o risco a um nível aceitável.
c) Errada. A determinação da materialidade depende da relevância da informação financeira
para os usuários das demonstrações.
d) Errada. A estrutura conceitual não estabelece exigências relativas a procedimentos para a
execução de trabalhos de asseguração. A estrutura estabelece apenas os objetivos e os ele-
mentos dos trabalhos de asseguração.
e) Errada. Não são objetivos da auditoria das demonstrações financeiras prevenir ou evitar
fraudes nas informações contábeis.
Letra a.
a) Errada. As situações que o auditor deve observar com cuidado mais apurado incluem aque-
las que possam indicar possíveis fraudes; não constitui objetivo da auditoria a instauração de
inquérito policial.
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b) Certa. As normas de auditoria destacam que a auditoria deve ser planejada e executada com
o necessário ceticismo de que existem situações que causam distorções nas demonstrações
financeiras. Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta
para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação
crítica das evidências de auditoria.
c) Errada. O ceticismo profissional inclui executar a auditoria com máximo zelo, o que obriga o
auditor a considerar evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas.
d) Errada. Em casos de dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de
possível fraude (por exemplo, se condições identificadas durante a auditoria fizerem o auditor
crer que um documento pode não ser autêntico ou que termos de documento podem ter sido
falsificados), as normas de auditoria exigem que o auditor faça investigações adicionais e de-
termine que modificações ou adições aos procedimentos de auditoria são necessários para
solucionar o assunto.
e) Errada. O ceticismo requer que o auditor esteja alerta à possiblidade de aplicar procedimen-
tos de auditoria adicionais.
Letra b.
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O único risco que é do auditor é de detecção, que consiste na possibilidade de o auditor não
detectar distorção relevante no objeto auditado ao planejar o trabalho e aplicar os seus testes
e procedimentos de auditoria. As demais alternativas correspondem a riscos da entidade ou
do objeto auditado.
Letra c.
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a) de auditoria.
b) de controle.
c) inerente.
d) de distorção relevante.
e) de detecção.
068. O auditor deve, antes de expressar uma opinião, ter obtido segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independente-
mente de terem sido causadas por fraude ou erro.
As NBC TA exigem que o auditor obtenha segurança razoável de que as demonstrações con-
tábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente de terem sido
causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança.
Certo.
Em geral, as distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável es-
perar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários
tomadas com base nas demonstrações contábeis. Julgamentos sobre a materialidade são
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Risco de controle é o risco (possibilidade) de que uma distorção relevante (por erro ou fraude)
possa ocorrer em um objeto, que pode ser uma conta, divulgação, processo ou transação, e
não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
Certo.
De acordo com a NBC TA 200 (R1), o objetivo da auditoria em relação à entidade auditada é
aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
Letra c.
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Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. É uma função dos riscos
de distorção relevante e do risco de detecção.
Letra a.
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Inicialmente, anoto que não é papel dos auditores independentes prestar assessoramento ao
conselho fiscal ou a qualquer outro agente de governança da organização auditada. As respon-
sabilidades do auditor externo restringem-se ao cumprimento das normas de auditoria, com
o intuito de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis e comunicar à administração
e aos responsáveis pela governança a ocorrência de erros e fraudes. Já o auditor interno, na
execução do seu programa de auditoria na área contábil, tem a responsabilidade de examinar
sistemas, critérios e procedimentos contábeis adotados pela organização, a eficácia e quali-
dade da estrutura de controles internos, bem como sua observância. Dentre outras atribuições
e competências, nesse sentido, o auditor interno deve estar capacitado a prestar o apoio ne-
cessário ao Conselho Fiscal ou a órgãos equivalentes, no tocante à explanação, comparação,
análise, avaliação e opinião sobre os dados, cifras e fatos gerados pela organização e forneci-
dos a esse conselho. Logo, cabe ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao
conselho fiscal ou a órgãos equivalentes.
Errado.
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Embora a independência do auditor interno seja menor do que a esperada de um auditor ex-
terno, a independência é um requisito fundamental para o exercício de qualquer auditoria, seja
interna ou externa e independentemente se o auditor é terceiro contratado ou servidor público.
Certo.
079. (INÉDITA/2021) Acerca dos papéis da auditoria interna e externa, é incorreto afirmar que
a) as funções da auditoria externa incluem o monitoramento do controle interno e o exame das
informações contábeis e operacionais da organização.
b) embora a auditoria externa tenha a obrigação de emitir opinião sobre as demonstrações
financeiras, ela tem como dever assessorar a administração no trabalho de prevenção de frau-
des e erros.
c) tanto na auditoria externa, quanto na interna, há a possibilidade de se contar com o trabalho
de especialistas.
d) o risco da auditoria interna está relacionado à possibilidade de não se atingir, de forma sa-
tisfatória, o objetivo dos trabalhos, enquanto o risco de auditoria externa é expressar opinião
inadequada acerca das demonstrações financeiras auditadas.
e) a responsabilidade do auditor interno é para com a gerência, enquanto a responsabilidade
do auditor independente geralmente é mais ampla.
a) Certa. São funções do auditor interno, entre outras, o monitoramento do controle interno,
o exame das informações contábeis e operacionais, a revisão das atividades operacionais; a
revisão da conformidade com leis e regulamentos.
b) Errada. Quem tem o papel e o dever de assessorar a administração no trabalho de prevenção
de fraudes e erros é a auditoria interna
c) Certa. Tanto na auditoria externa quanto na auditoria interna, há a possibilidade de se contar
com o trabalho de especialistas, havendo previsão normativa nesse sentido.
d) Certa. A análise dos riscos da auditoria interna deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo
dos trabalhos. Já a NBC TA 200 define que o risco da auditoria externa e independente é o ris-
co de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações
contábeis contiverem distorção relevante.
e) Certa. A responsabilidade do auditor interno é para com a gerência (realizada para fins admi-
nistrativos), enquanto a responsabilidade do auditor independente geralmente é mais ampla,
como forma de prestação de contas para terceiros, sendo vários os usuários do relatório do
auditor (acionistas, investidores, mercado, Fisco etc.).
Letra b.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Um dos objetos que fazem parte do escopo da auditoria são os controles internos; cabe ao
auditor interno proceder ao exame, avaliação e monitoramento da adequação e efetividade dos
controles internos.
Certo.
Fraude e Erro
a) o Errada. Auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de frau-
des ou erros. Ele somente poderá ser responsabilizado se ficar provado que agiu com dolo ou
culpa na execução da auditoria.
b) Errada. O auditor sempre deve comunicar à administração da entidade auditada descober-
tas factuais envolvendo fraude – dependendo das circunstâncias, de forma verbal ou escrita
–, tão cedo quando possível, mesmo que o efeito potencial sobre as demonstrações contábeis
seja irrelevante.
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c) Errada. Ora, se é teste de observância, não seria erro tolerável e sim desvio tolerável e este
é o desvio máximo em uma classe de transação que o auditor está disposto a aceitar, quando
aplica os testes de controle planejados, para manter a avaliação do risco de controle inicial.
d) Errada. O auditor pode extrapolar os resultados dos erros da amostra para a população da
qual foi selecionada, mas não precisa se ater apenas aos aspectos quantitativos dos erros
encontrados, pois os aspectos qualitativos também devem ser considerados, como se foi in-
tencional (fraude) ou não (erro), quem cometeu e em que circunstâncias.
e) Certa. Quando auditor conclui que a fraude tem efeito relevante sobre as demonstrações
contábeis e que isso não tenha sido apropriadamente refletido ou corrigido, ele deverá emitir
seu parecer com ressalva ou com opinião adversa, a depender da disseminação do efeito da
distorção relevante sobre as demonstrações financeiras.
Letra e.
a) Errada. Em regra, o auditor pode aceitar como legítimos os registros e documentos da enti-
dade auditada, a não ser que ele tenha razões para crer ao contrário.
b) Errada. Nem toda distorção detectada pelo auditor nas demonstrações contábeis é conside-
rada fraude, pois pode ser um erro (não intencional).
c) Errada. A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é primordialmente da admi-
nistração e dos responsáveis pela governança da entidade.
d) Certa. Devido às limitações inerentes à auditoria, é inevitável o risco de que distorções rele-
vantes não sejam detectadas.
e) Errada. Os fatores de risco são circunstâncias que favorecem e aumentam o risco de fraude,
contudo, a inserção intencional de distorções nas demonstrações contábeis para a obtenção
de vantagem injusta ou ilegal constitui uma distorção decorrente de fraude.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
I – Errada. A supervisão não será realizada sobre todos os empregados, mas sobre aqueles
com acesso ao caixa ou outros ativos suscetíveis de apropriação indébita. Os auditores devem
conduzir entrevistas de empregados envolvidos em áreas em que o risco de distorção relevan-
te decorrente de fraude foi identificado, para obter a perspectiva deles a respeito do risco e se,
ou como, os controles mitigam o risco.
II – Errada. Processos e controles automáticos não descartam o erro não intencional e não
evitam fraude. De acordo com a NBC TA 240, a consideração pelo auditor dos riscos de distor-
ção relevante, associado aos controles sobre lançamentos contábeis que possam ser inapro-
priadamente burlados, é importante, já que processos e controles automáticos podem reduzir
o risco de erro não intencional, mas não superar o risco de que os indivíduos possam burlar
inadequadamente tais processos automáticos, por exemplo, mudando os valores que são au-
tomaticamente transferidos para o razão geral ou para o sistema de informação financeira.
II – Certa. Conforme a NBC TA 240, o auditor deve avaliar se a seleção e a aplicação de políti-
cas contábeis pela entidade, em especial as relacionadas com medições subjetivas e transa-
ções complexas, podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de
tentativa da administração de manipular os resultados.
IV – Certa. A NBC TA 240 prevê que o auditor deve incorporar elemento de imprevisibilidade
na seleção da natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria, como resposta ao
risco avaliado de fraude.
Letra c.
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Questão relativamente fácil! Houve uma distorção ocasionada por ato não intencional, ou seja,
é um erro. O auditor tem a responsabilidade de planejar e executar a auditoria no sentido de
detectar erros e fraudes (distorções) relevantes.
Letra d.
085. (FCC/ISS/SÃO LUIS/AUDITOR/2015) Nos termos da NBC TA 240, fraude é o ato inten-
cional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empre-
gados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Os eventos
ou condições que indiquem incentivo ou pressão para a ocorrência da fraude são denominados
a) fatores de risco.
b) elementos de associação.
c) aspectos condicionantes.
d) facilitadores.
e) causadores.
086. A realização de lançamentos contábeis em contas não relacionadas, não usuais ou rara-
mente utilizadas, com números quebrados e informações de centavos, caracteriza lançamen-
tos fraudulentos.
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Este item foi de nível avançado, pois contempla uma “pegadinha” difícil de ser identificada em
prova. A NBC TA 240(R1), em seu item A43, ao tratar da seleção pelo auditor de lançamentos
contábeis a serem testados, dispõe sobre as características dos lançamentos contábeis frau-
dulentos ou outros ajustes:
a) feitos em contas não relacionadas, não usuais ou raramente usadas,
b) feitos por indivíduos que geralmente não fazem lançamentos contábeis,
c) registrados no fim do período ou como lançamento pós-fechamento, com pouca ou nenhu-
ma explicação ou descrição,
d) feitos antes ou durante o processo de elaboração das demonstrações contábeis que não
têm números de conta, ou
e) que contêm números redondos ou números com finais constantes. (grifos meus).
Veja, portanto, que a norma fala em lançamentos com números redondos ou números com
finais constantes e a assertiva elaborada pela banca menciona números quebrados e infor-
mações de centavos. A meu ver, no nervosismo de uma prova, esse detalhe poderia não ser
identificado pelo candidato, até porque as bancas de uma forma geral nunca cobraram em
prova esses aspectos!
Errado.
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a) Certa. De acordo com o item 41 da NBC TA 240, caso o auditor tenha identificado uma frau-
de ou obtido informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar
esses assuntos tempestivamente, salvo se proibido por lei ou regulamento, à pessoa de ní-
vel apropriado da administração que têm a responsabilidade primordial de prevenir e detectar
fraude em assuntos relevantes no âmbito de suas responsabilidades.
b) Errada. A administração é a principal responsável pela prevenção e detecção de fraude
numa entidade.
c) Errada. O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a auditoria, reco-
nhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a
experiência passada do auditor em relação à honestidade e integridade da administração e
dos responsáveis pela governança da entidade.
d) Errada. O risco de o auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude da
administração é maior do que no caso de fraude cometida por empregados.
e) Errada. A NBC TA 315 requer a discussão entre os membros da equipe de trabalho e que o
sócio (ou responsável técnico) do trabalho determine os assuntos que devem ser comunica-
dos aos membros da equipe não envolvidos na discussão. Essa discussão deve enfatizar es-
pecialmente como e em que pontos as demonstrações contábeis da entidade são suscetíveis
de distorção relevante decorrente de fraude, inclusive como a fraude pode ocorrer. A discussão
deve ocorrer deixando de lado a possível convicção dos membros da equipe de trabalho de que
a administração e os responsáveis pela governança são honestos e íntegros.
Letra a.
Conforme o item 2 da NBC TA 240, o fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser inten-
cional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações con-
tábeis. Logo, a principal característica que distingue a fraude do erro está na intencionalidade.
Letra e.
Fim.
Bons estudos e até a próxima aula.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo C. Auditoria – Um curso moderno e completo. São Paulo: Atlas, 2009.
ARAGÃO, Marcelo Chaves, Auditoria – CESPE – Questões comentadas e organizadas por as-
sunto, 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2013.
BARRETO, Davi e GRAEFF, Fernando. Auditoria. Teoria e Exercícios Comentados. 2ª ed. São
Paulo: Editora Método, 2011.
BOYTON, W.C.; JOHNSON, R.N.; KELL, W.G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil – Teoria e Prática. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
PETER, Maria da Glória Arrais e MACHADO, Marcus Vinícius Veras. Manual de Auditoria Gover-
namental. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Marcelo Aragão
Auditor Federal de Controle Externo do TCU desde 2006. Foi Analista de Finanças e Controle no Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal durante 14 anos, onde exerceu várias funções. No Tribunal, entre
outras, ocupou as funções de assessor do Secretário-Geral de Controle Externo, coordenador do projeto Con-
trole Externo no Mercosul, Chefe do Serviço de Redes de Controle, Secretário de Controle Externo no estado
de Alagoas e Chefe da Assessoria da Ouvidoria. É professor das disciplinas de Controle Interno e Externo e
Auditoria Geral e Governamental em diversas instituições de ensino. Além disso, é autor de dois livros de audi-
toria pela editora Método e de outras obras, em conjunto com professores, lançadas pela editora JusPodivm.
Graduado em Administração pela Universidade Federal Fluminense, possui especialização em Administração
Pública (FGV) e Auditoria Interna e Controle Governamental (ISC/CEFOR)
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