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Tema
Auditoria interna e a fraude
Quelimane
2021
Lasmim Manuel Jamal
Tema
Auditoria interna e a fraude
Quelimane
2021
Índice
0. Introdução...............................................................................................................................3
0.1. Objectivos............................................................................................................................3
0.1.1. Geral..................................................................................................................................3
0.1.2. Específicos........................................................................................................................3
0.1.3. Metodologia......................................................................................................................3
1. Conceitos Básicos...................................................................................................................4
1.2. Fraudes.................................................................................................................................4
5.3. Monitoramento.....................................................................................................................9
7. Conclusão..............................................................................................................................11
8. Referencias Bibliográficas....................................................................................................12
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0. Introdução
O presente trabalho que abordou-se sobre Auditoria interna e a fraude, auditoria interna esta
que é uma função de avaliação, criada dentro da organização para examinar, verificar e
administrar todos os procedimentos e políticas internas referentes a conferência do sistema
contábil e controles financeiros internos, assegurando-se assim de que todos esses
procedimentos estão de acordo com a legislação e políticas das empresas e de grande
importância para com o contexto de uma média ou ampla organização, proporcionando visão
à administração de como o controle interno está sendo realmente realizado, buscando
bloquear o surgimento de fraudes e erros.
Nesta linha de ideia, as organizações precisam estar preparadas para conseguir lidar com o
problema de fraude, uma vez que estão cada vez mais expostas a se deparar com o mesmo. E
as fraudes não são prerrogativas apenas da sociedade actual ou de nossa época. São
lamentáveis acontecimentos que se perpetuam pela história do homem e de todas as suas
civilizações. Actualmente, as empresas estão percebendo cada vez mais que as fraudes
também não são exclusividade de determinadas entidades ou de certos ramos de negócios.
0.1. Objectivos
0.1.1. Geral
0.1.3. Metodologia
Para a materialização do presente trabalho, a autora tomou-se como base o método de
observação indirecta. Em primeiro, fez consultas do material que aborda sobre o assunto e em
seguida fez-se a selecção daquelas obras que abordam com precisão o assunto em causa, a pôs
a esta fase seguiu a fase de discussão e confronto das ideias das obras seleccionada e por fim a
compilação do material em trabalho final.
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1. CONCEITOS BÁSICOS
1. 1. Auditoria interna e a fraude
Alencar (1984, p. 22) define auditoria externa como sendo “aquela executada por profissional
habilitado ou organização profissional especializada, sem vinculações com a empresa
auditada”. E conceitua auditoria interna como sendo
A auditoria interna é uma função de avaliação, criada dentro da organização para examinar,
verificar e administrar todos os procedimentos e políticas internas referentes a conferência do
sistema contábil e controles financeiros internos, assegurando-se assim de que todos esses
procedimentos estão de acordo com a legislação e políticas das empresas. Attie (2011, p. 52).
O autor afirma ainda que a “auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a
eficiência e a eficácia do controle patrimonial implantado [...]” (ATTIE 2006, p25).
Actualmente percebe-se que a auditoria interna é de grande importância para com o contexto
de uma média ou ampla organização, proporcionando visão à administração de como o
controle interno está sendo realmente realizado, buscando bloquear o surgimento de fraudes e
erros.
No contexto actual, as organizações precisam estar preparadas para conseguir lidar com o
problema de fraude, uma vez que estão cada vez mais expostas a se deparar com o mesmo.
Quando uma entidade reduz seu custo de forma não planejada, estará, provavelmente,
reduzindo também o controle interno da mesma, dificultando a separação das funções,
possibilitando assim a fraude (ANAIA, 2014).
1.2. Fraudes
Segundo Cordeiro (2013), entende-se que fraude é um ato voluntário e ilícito, cometido com o
objectivo de obter vantagens financeiras sobre as transacções usuais de uma organização, por
meio de omissões de notas fiscais, adulteração de documentos, etc.
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De acordo com o entendimento de Cordeiro (2013) as fraudes não são prerrogativas apenas da
sociedade actual ou de nossa época. São lamentáveis acontecimentos que se perpetuam pela
história do homem e de todas as suas civilizações. Actualmente, as empresas estão
percebendo cada vez mais que as fraudes também não são exclusividade de determinadas
entidades ou de certos ramos de negócios. Elas atacam qualquer tipo de organização.
As fraudes provocam, além das altas perdas financeiras, outras consequências por demais
devastas. No âmbito do ambiente de trabalho, provocam um clima de insegurança e
desconfiança entre os funcionários e suas chefias. No âmbito da direcção geral da empresa,
provocam suspeitas e desconfianças sobre a capacidade de gestão de seus administradores. No
âmbito externo, maculam a imagem da organização junto ao público consumidor.
Desta forma, a auditoria interna estabelece como objectivo avaliar, por meio de amostragens,
a administração da organização, podendo ser definida como a união de técnicas que examina
os processos e resultados gerências, através do confronto de um acontecimento encontrado
com alguma técnica padrão, funcional ou normativa (Coordenadoria de Auditoria Interna
(Coaud), 2008).
O nosso foco de estudo será as fraudes cometidas contra as empresas, pelos seus funcionários
ou terceiros. Entre estas pode-se destacar os seguintes tipos de fraude:
Pirataria: (Gil, 1999, p. 31) É a fraude com prejuízo intencional para a organização quanto à
disseminação de processos e de produtos, concretizada por profissionais internos ou externos
às entidades, junto ao mercado e, particularmente, para a concorrência. “Pirataria é cópia,
inclusive, com presunção do profissional que cometeu o plágio de haver sido autor/mentor do
novo conceito ou sistemática.”
(Gil, 1999, p. 16) “Pirataria é a modalidade de fraude de maior impacto nos negócios
organizacionais do século XXI, em face da preocupação e cuidado das entidades em
tornar/transformar em software suas ideias, avanços e descobertas.
Suborno: pode ser entendido como algo, tipo dinheiro ou favor, oferecido ou dado a alguém
em posição de confiança, para induzir a agir desonestamente.
Motivo: Deve haver um motivo para a fraude. Pode ser insatisfação ou dificuldades
financeiras. Uma boa Administração de recursos humanos deve procurar manter empregados
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satisfeitos diminuindo pelo menos os motivos não financeiros que provoquem a fraude. No
caso de não empregados deveria haver uma razão pela qual a fraude é perpetrada.
Atracão: O ganho ou vantagem afiançada têm que ter uma atracção para o perpetrador. A
atracção pode se dar pelo dinheiro, por mercadorias ou simplesmente pela possibilidade de
encobrimento que a fraude proporciona.
Oportunidade: Deve haver oportunidade adequada. Alguém pode desejar fraudar uma
organização e saber o que será exactamente ganho. Contudo se não tiver uma oportunidade, a
fraude nunca pode acontecer. A oportunidade tem uma relação directa com a fragilidade ou
inadequação de medidas preventivas e detectivas que não forem suficientes para coibir os
actos fraudulentos.
Meio: Esse elemento se refere às habilidades técnicas e outras do perpetrador. Não adianta ter
um motivo e uma atracão se não tiver capacidade de perceber as fragilidades ou inadequações
dos controles internos como meio para detectar a oportunidade de praticar a fraude. Diante
dos principais componentes que favorecem a fraude pode-se elaborar uma equação que dá
origem a fraude.
De acordo com a NBC TI 01, resolução CFC nº 986/03, o auditor interno tem a
responsabilidade de prestar assessoria a administração da entidade na prevenção de fraudes e
erros, estando obrigado a informá-la por escrito e de maneira reservada sobre qualquer
possibilidade ou constatação de irregularidades, verificadas durante a realização de seus
trabalhos.
5.3. Monitoramento
Essa é uma das fases mais complexas de um plano de o que faz a prevenção a fraude. Afinal,
todos os dados, de todos os sectores, precisam ser monitorados continuamente. Por outro lado,
a integração dos sectores, o armazenamento em nuvem e a automação de processos facilita – e
muito a identificação e detecção de gargalos, fraquezas e fraudes.
Comércio
Umas das formas mais tradicionais dos golpistas aplicarem o golpe é por meio do comércio
em lojas físicas. Eles escolhem algum produto e optam pelo cartão de débito ou crédito como
forma de pagamento. O que acontece logo em seguida é que cartão não passa, apresenta
algum problema. Dessa forma, o comprador realiza um depósito e pede o número da conta do
proprietário ou da loja.
Então, os golpistas informam um valor superior à compra e mostram o canhoto na loja, como
forma de comprovante. Assim, o dono do estabelecimento entrega os produtos e uma quantia
em dinheiro para devolver o valor a mais que supostamente foi depositado. Ao ver a conta, o
comerciante nota que não há dinheiro disponível.
Cheque falso
Outro tipo de fraude é o cliente ou comerciante receber um cheque falso como pagamento.
Antes de aceitar é importante conferir a procedência da folha, já que existem pessoas que
fabricam este item de forma irregular.
Financiamento
Tome cuidado também ao fazer um financiamento. Nesse caso, geralmente os golpistas
solicitam depósito antecipado, uma espécie de "taxa de liberação de crédito". Mas isso na
realidade não existe. O fiador ou avalista precisa ser alguém da sua confiança. Não acredite
em desconhecido ou num fiador oferecido pelo programa de financiamento. Geralmente os
golpistas apresentam fiador fictício e cobram a suposta taxa.
Vendas na internet
Já neste, o segredo para não cair em fraude é confirmar a procedência do e-mail. Em algumas
situações, os e-mails de confirmação que o vendedor recebe podem ser falsos, mesmo tendo a
logo com a marca da plataforma que é muito semelhante à verdadeira.
7. Conclusão
Concluindo, percebeu-se claramente que a auditoria interna é muito importante para revisão e
apreciação dos controles internos, executado por departamentos especializados e utilizando
suas técnicas, onde o auditor precisa conhecer tais controles, para a minimização de risco de
fraudes. Actualmente as entidades buscam realizar seu controle interno com mais rigor, para
que haja uma confiabilidade no trabalho executado, ou seja, mais cuidado será exigido na
execução das tarefas.
Desta forma, a auditoria interna estabelece como objectivo avaliar, por meio de amostragens,
a administração da organização, podendo ser definida como a união de técnicas que examina
os processos e resultados gerências, através do confronto de um acontecimento encontrado
com alguma técnica padrão, funcional ou normativa e a fraude é um ato de decepção para
ganhar vantagem ou propriedade de outro, e que possuem componentes que favorecem a sua
ocorrência, entre estes poderíamos considerar com principais
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8. Referencias Bibliográficas
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BOYNTON, W. C.; JOHNSON, R.N.; KELL, W. G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
GIL, Antonio de Loureiro. Como Evitar Fraudes, Pirataria e Conivência. São Paulo: Atlas,
1999.
SA, Antonio Lopes de. Fraudes Contábeis. São Paulo: Tecnoprint, 1982.