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ESCRITA ACADÉMICA
Deste modo, falar de escrita académica e suas diversas formas e sentidos, implica aceitar e
reconhecer as dificuldades mais comuns na sua elaboração. Para Imbernon (2011), as
habilidades e os conhecimentos referentes a escrita devem ser consagrados como elementos
de formação para que o Estudante perceba que para construir textos académicos é necessário
conhecimentos específicos e aprofundados, possíveis através da leitura, do que uma simples
disposição e vontade de escrever.
Para Lopes (2012) é importante reconhecer que escrever é um processo trabalhoso e exigente,
especificamente quando o escritor não possui domínio das opções mais simplificadas. Dessa
forma, para a autora escrever não é uma tarefa imaginária, mas uma responsabilidade que
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existe habilidades adquiridas por meio de processos instrutivos, estudos e reflexões. Não
obstante, Calmo (2002), explica que para ilustrar, fundamentar, resumir, categorizar e
relacionar informações é necessário letramento académico, isto é, a leitura, que constitui um
elemento potencializador de desempenho na escrita académica.
Por outro lado, Assagra e Alda (2010), asseguram que aquele que lê adquire condições e
recursos para a produção textual.
Com a leitura o sujeito passa a compreender melhor que escrever, ou seja, é um processo de
formação e de construção gradual que acontece à medida que o indivíduo lê, analisa,
interpreta e avalia sua própria escrita, pois, a leitura e a escrita são processos que se
complementam proporcionalmente.
Por outro lado, a pesquisa indica que não é só com a leitura que se adquire tais habilidades e
se supera dificuldades na escrita, também, por meio de práticas permanentes de redação de
textos de diversos géneros, ou seja, quanto mais se escreve, escreve-se correctamente. A
experiência com a escrita é uma oportunidade crucial para ultrapassar e entender os
obstáculos ou dificuldades e obter subsídios que asseguram a realização de uma escrita
apropriada. E iniciar uma pesquisa não é necessária uma quantidade elevada de informações,
mas, logo que o estudante consegue esboçar a mensagem que pretende disseminar.
Já para Lispector (2014), a escrita é típica ao acto de sonhar, pois idealizar uma escrita é
deixar que os sonhos se tornem realidade, isto é, requer tentativas que exigem exercícios
investigativos. Enfim, a leitura facilita a melhoria da expressão oral e escrita e assegura uma
compreensão de aspectos gramaticais e textuais que culminam com novas descobertas e
consolidação do conhecimento e da criatividade.