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CLIQUE AQUI PARA REALIZAR A ATIVIDADE DE ESTUDO DE CASO - PRAZO FINAL: 11/07/2022

Uma criança de 6 anos chega acompanhada da avó para atendimento médico, relatando boca seca e
sede, poliúria, cansaço, visão turva, confusão mental, dor abdominal e vômito. A avó explica que a neta
tem um diagnóstico anterior de diabetes e que está passando as férias em sua casa, pois sua mãe está
viajando.

Os familiares já possuem o hábito de usar o glicosímetro após as refeições da neta para avaliar se a
glicemia apresenta-se alta ou não. A avó também relata ter diabetes e fazer uso de clorpropamida,
explicando que como a menina estava ingerindo muita quantidade de doces ela resolveu dar o seu
medicamento para a criança.

A criança fez uso do fármaco por 5 dias seguidos, porém, ao avaliar os exames sua glicemia estava muito
acima do valor normal (420mg/dL) e apresentava corpos cetônicos na urina. O médico diagnosticou um
quadro de cetoacidose diabética, indicando a suspensão de clorpropamida e uso de insulina como
tratamento.

Considerando o caso clínico e o conteúdo abordado sobre o metabolismo de carboidratos, responda as


perguntas a seguir.

1. Qual o provável tipo de diabetes que a criança possui? Explique o mecanismo bioquímico
envolvido nesse caso.
A criança apresenta o quadro de diabetes mellitus tipo 1, pois possui uma quantidade
muito elevada de açúcar no sangue. Por apresentar cetonicos na urina se pode dizer que
apresenta um quadro de cetoacidose diabética.

Segundo a apostila do curso, com o nível de insulina baixa não é possível captar glicose
em dose suficiente e o metabolismo de ácidos graxos é ativado para produção de acetil –
coA e cetonicos.

2. Por que o medicamento administrado não melhorou o quadro da criança?


Porque a Clorpropamida reduz a concentração de açúcar no sangue fazendo pâncreas
produzir insulina. Como na diabetes 1 o corpo não produz insulina a medicação não
funcionou.

3. Qual o mecanismo bioquímico envolvido no quadro de cetoacidose diabética? Associe aos


sintomas apresentados.
O corpo começa a consumir graxa muito rápido devido ao acelerado funcionamento do
fígado, com isso produz cetona. Como consequência gera toxidade na urina que torna
acida. Por outro lado, os tecidos sensíveis a insulina e o paciente passam a sentir alguns
sintomas: boca seca e sede, poliúria, cansaço, visão turva, confusão mental, dor no
abdômen e náuseas que a paciente teve. Todos esses sintomas resultam de quadros de
hiperglicemia, hipercetonemia e acidose do metabolismo

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