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Universidade Católica de Moçambique

Centro de Ensino à Distância

Nome: Flora João Nhamalipe


Código do Estudante: 708211341

Curso: Lic. em Ensino de Língua


Portuguesa
Disciplina: Introdução a Filosofia
Ano de Frequência: 2º Ano
Tutor: Joaquim M. António

Gurué, Agosto de 2022


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Classificação
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do
o máxima l
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
organizacionais 
Estrutura Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 3.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA  Rigor e coerência 2.0
Bibliográfica 6ª edição em das
s citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução........................................................................................................................................5

Objectivo geral.............................................................................................................................5

Objectivos específicos..................................................................................................................5

Metodologia.................................................................................................................................5

Nicolau Maquiavel (1469-1527)......................................................................................................6

República.....................................................................................................................................6

Monarquia....................................................................................................................................6

Liberalismo: Antecedentes e desenvolvimento a autonomia da política.........................................7

Exercício..........................................................................................................................................9

Conclusão......................................................................................................................................10

Bibliogafia.....................................................................................................................................11
Introdução
O presente trabalho de pesquisa da cadeira de Introdução a Filosofia fala de Liberalismo:
Antecedentes e desenvolvimento a autonomia da política, um dos pressupostos fundamentais
para o desenvolvimento da Ciência Política como disciplina autônoma nos dias atuais encontra-
se relacionado à originalidade do pensamento político de Maquiavel, em uma de suas principais
obras, O Príncipe (1513).
Nessa obra, é notável a ruptura que Maquiavel provoca em relação ao período da Idade
Média, rompendo barreiras tipicamente religiosas e éticas ao construir todo seu pensamento
politico.
Objectivo geral
 Conhecer o pensamento do filósofo Florentino Maquiavel da Idade Moderna.
Objectivos específicos
 Identificar a sua obra mais destemida do filosofo Maquiavel;
 Reconhecer o seu contributo no Desenvolvimento da Ciência Política enquanto Ciência
autônoma;
 Descrever o pensamento politico de Maquiavel.
Metodologia
A metodologia aplicada é a qualitativa, utilizando bibliográficas que contemplam o tema para
que possa aprofundar os estudos.

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Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Nasceu Florença (Itália) e pertencia a uma família da burguesia desempenhou diversos
cargos políticos e diplomáticos. Dentre as suas obras destacam-se: o Príncipe (1513) e discursos
sobre a primeira década de Tito Lívio (1519).

Na sua primeira obra, apresenta as experiencias das coisas modernas e das lições
aprendidas no passado. Ela parte duma visão pessimista da natureza humana e propõem um
estado fundado na força. Os governantes devem partir de pressuposto que todos os homens réus,
e destes e empregarem todos os meios para alcançarem o fim de conservar a própria vida e do
estado. O governante dve impor se mais pela forca do que pelo amor, mas o Príncipe, deve
aparentar que esta agir com o melhor das intenções, oque significa que o Príncipe deve ser uma
espécie de lobo vestido de carneiro.

Maquiavel e considerado o fundador da ciência politica moderna, na medida em que


substitui a especulação a observação directa e indirecta feita através de leituras. Faz uma
classificação original e inovadora dos regimes políticos: a Republica é a Monarquia.

República
Caracteriza se por uma vontade colectiva que seria uma republica aristocrática ou uma republica
popular democrática, consoante a vontade de todos ou muitos. A melhor forma de governo
depende das circunstancias e, ele prefere uma republica porque ele defende a liberdade; há muita
manutenção da paz no território, expansão, descobertas e conquistas de novos territórios em que
um exercito numeroso implica a existência de base popular de apoio alargado.

Monarquia
Seria governada pela vontade de um so individuo; o monarca deve ter uma atuação apreciado em
função do êxito politico alcançado e não de acordo com os critérios éticos.

É um defensor realista em que a razão do estado deve obedecer regras próprias de acções
diferentes das que foram aplicadas para serem seguidas por vários indivíduos; sustenta que
qualquer actividade levada a cabo para manter o poder deve ser justificada e, não obstante, neste
caso, a apreciação que possa ser feita pela moral “os fins justificam os meios”. Em politica, deve
se fazer o bem quando possível, mas também o mal quando necessário.

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Liberalismo: Antecedentes e desenvolvimento a autonomia da política
Com desenvolvimento das navegações marítimas, as descobertas de novos caminhos
possibilitando a ampliação das transações comerciais e de cambio com outros povos descobrindo
novas culturas até então desconhecidas atreladas a um novo homem em formação, há na Itália
do século XVI uma busca incessante pela centralização do poder resultante da formação das
Monarquias Nacionais, pela qual encontrava-se em um momento singular perante toda a sua
história, principalmente Florença, que sofria investidas do Império Francês, do Papado e da
Igreja em busca de dominação territorial nessa cidade e em outras, onde já havia um governo
republicano, o que resultou uma maior participação popular dos cidadãos em relação aos
negócios da cidade, pelos quais ansiavam por liberdade de autogoverno e liberdade republicana
(Fernandes, 2010, p.61).
Isso mostrou aos italianos a necessidade de se encontrar uma ideologia para que pudessem se
apoiar para sustentar a ideia de uma república no governo e a preservação de suas respectivas
virtudes públicas.
No século XVI, a defesa da liberdade política e da República permanece central nas
análises dos pensadores políticos florentinos. E um dos principais representantes do
pensamento florentino, Nicolau Maquiavel propõe-se a analisar e responder problemas de
seu tempo. (Fernandes, 2010, 61).
Maquiavel e outros pensadores Renascentistas acreditavam no poder de luta pela liberdade,
e que essa não deveria parar em meio de tantas ameaças externas aos problemas que emergiam
na Itália, mas principalmente, que todas as pessoas pudessem ter a escolha e a vontade de
participar do poder das tomadas de decisões visando o bem da coletividade no universo político
italiano. Porque somente assim, caminhando rumo a uma comunidade política, é que seria
garantida a participação de todos os cidadãos e, consequentemente, a liberdade política, junto a
instituições fortes para o fortalecimento de uma cidadania unificada. A experiência italiana da
época proporcionou um terreno favorável ao estudo da política. Por essa direção, e
principalmente no sentido de evitar os ataques à Itália, Maquiavel é inspirado ao escrever uma de
suas maiores obras, O Príncipe, modificando o entendimento que se tinha sobre política até
então.
A vida de Maquiavel passou por fases bem distintas, durante sua infância e adolescência sua
formação foi sólida e humanística, quando adulto, em sua carreira profissional, curta, porém
intensa, foi capaz de vivenciar a política em tempos de renascimento e capaz de adquirir um

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vasto material sobre a prática dessa política, distribuindo esse conhecimento em diversas obras
de sua autoria, sobretudo, “O Príncipe”, o mais famoso de seus trabalhos.
Maquiavel contribuiu com desenvolvimento da política como uma ciência autônoma, no
sentido de que esta, a partir desse momento passou a ter uma ética e uma lógica próprias.
Maquiavel ao estudar a política se divorciou de juízos de valor antigos, ligados à ética, a moral e
a religião, empregados em larga escala em meados do século XVII. A tarefa do sujeito politico é
aqui e é agora, e não mais uma atividade idealizada, comandada pela verdade efetiva dos fatos,
logo, através da lógica do realismo político.
O teórico renascentista pode ser considerado um dos percursores da Ciência Política por
ter adentrado em temáticas políticas nunca antes expostas na literatura, teve como embasamento
fundamental resolver o problema da Itália fragmentada de seu tempo, por essa razão, teve em
vista em seus estudos e em seu escrito principal, a obra O Príncipe, a figura do homem público,
como esse deveria ser e agir, para conquistar e manter-se no poder, sob essa perspectiva, acabou
por refletir sobre o papel do Estado em face ao pensamento político, outro fator significativo que
lhe sobressai como um dos vanguardistas do desenvolvimento da ciência politica, porém, o
aprofundamento desse aspecto em específico terá que ficar para um outro momento.

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Exercício
1. "No Renascimento e Idade Moderna ocorrem transformações fundamentais que já
vinham sendo preparadas desde a Idade Média. O desenvolvimento das cidades, o
fortalecimento da burguesia comercial, a formação das monarquias nacionais são aspetos
interligados de outra realidade a se configurar e que exige novos instrumentos teóricos de
interpretação".
A partir do texto de leitura supra, explique Qual é a novidade da política moderna quanto à
noção de Estado e quanto à relação política/moral/religião.
1. Resposta: A luz desse trecho a transição do antigo modelo feudal para a chegada de um
novo sistema econômico, o capitalismo, que influenciou diretamente no Renascimento,
afetando o pensamento de um novo homem desconectado com as tradições da Idade Média,
que nesse período se abstinha de um discurso de ordem, tempo e espaço voltado ao celeste,
sendo a humanidade representada pela figura de “Deus”, que vivia sufocada por viver o
presente, preso a um futuro incerto, negados ou não pela colocação de um outro mundo.
Enquanto que no Renascimento o discurso passou a ser individualizado, passando a viver
apenas no tempo e espaço pelo qual se encontrava inserido. Essa manifestação de sujeito,
tempo e espaço é facilmente encontrada nas obras de Maquiavel. Na idade media a vida do
espirito é orientada para o mundo sobrenatural. A existência humana e a preparação para a
outra vida, na qual se realiza o destino de cada um, e ela e realiza pela virtude sobrenatural
de graça de Deus. A igreja e a depositaria da verdade revelada e a indispensável
intermediaria entre a terra e o céu. Ela tem o poder de atar e desatar, a ela compete formar as
almas e ordenar toda a esfera da actividade humana, individual e social.

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Conclusão
O teórico renascentista pode ser considerado um dos percursores da Ciência Política por ter
adentrado em temáticas políticas nunca antes expostas na literatura, teve como embasamento
fundamental resolver o problema da Itália fragmentada de seu tempo, por essa razão, teve em
vista em seus estudos e em seu escrito principal, a obra O Príncipe, a figura do homem público,
como esse deveria ser e agir, para conquistar e manter-se no poder, sob essa perspectiva, acabou
por refletir sobre o papel do Estado em face ao pensamento político, outro fator significativo que
lhe sobressai como um dos vanguardistas do desenvolvimento da ciência politica, porém, o
aprofundamento desse aspecto em específico terá que ficar para um outro momento.

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Bibliogafia
BARROS, Alberto Ribeiro G. de. O Pensamento Político no Final da Idade Média e no
Renascimento. In: MACEDO, Ronaldo Porto. Curso de filosofia política: do nascimento da
filosofia a Kant-São Paulo: Atlas, 2008. Capítulo 9, Pg. 223-260.
CORTINA, Arnaldo. As condições históricas de produção de O Príncipe de Maquiavel e sua
organização discursiva. Alfa, São Paulo, vol. 39: 87-109, 1995.
KRITSCH, Raquel. Maquiavel e a construção da política. Lua Nova, São Paulo, vol 53: 181-
206, 2001.
PINZANI, Alessandro. Maquiavel e O Príncipe. Rio de Janeiro: Jorg Zahar Editores, 2004.

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