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01/11/2023

CICLO ESTRAL DE EQUINOS

Professora Vanessa L D Queiroz de Castro

 Poliéstricas sazonais

 CICLO COM DIAS LONGOS - estro depende


do aumento no número de horas de luz por dia

 Primavera e verão: ciclos estrais regulares

Atividade reprodutiva é dividida em estações:

 ANESTRO (outono e inverno)

 TRANSIÇÃO (início da primavera)

 ACASALAMENTO (primavera e verão)

A atividade reprodutiva nos machos também é afetada

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MELATONINA

Inibe a secreção de GnRH

MELATONINA MELATONINA

Ciclo estral: ~ 21 dias

ESTRO DIESTRO

FASE FOLICULAR FASE LUTEAL


(ESTRÔGENICA) (PROGESTERÔNICA)
(7 dias) (14 dias)

Na espécie equina as condições para maturação final e ovulação


é diferente das outras espécies domésticas

Não existe pico pré-ovulatório de LH antes da ovulação

Aumento progressivo durante os dias de estro

O fator que retoma a meiose é desconhecido

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ESTRO

~ 7 dias

Ovulação (últimas 24 - 48 h do estro)

Sinais:

 Cauda levantada
 Micção frequente
 Exposição do clitóris
 Aceita a monta
 Cérvix relaxada
 Perda de tonicidade do útero
 Edema uterino

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A: útero sem edema

B: útero com leve edema

C: útero com moderado edema

D: útero com forte edema

DURAÇÃO LONGA DO CIO

Ruptura do folículo só ocorre na fossa de ovulação (migração)

O ovário é menos sensível ao FSH – maior tempo de exposição ao


hormônio

A concentração de LH é mais baixa que o FSH – atrasa a


ovulação

DIESTRO

~ 14 dias

Sinais:

 Cérvix contraída
 Tonicidade do útero
 Sem edema uterino (as dobras são poucas ou ausentes)

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As principais diferenças entre éguas e ruminantes são:

(1) o caminho da PGF 2α do útero para o corpo lúteo é via


circulação sistêmica nas éguas ao contrário dos bovinos que
ocorre por mecanismo contracorrente

(2) a égua é, aproximadamente, 18 vezes mais sensível ao efeito


luteolítico da administração sistêmica da PGF do que ruminantes

CIO DO POTRO

Primeiro cio após o parto

Possibilita a produção de um potro/égua/ano

Ocorre entre o 5 - 12 dia pós-parto

A espécie doméstica que mais rapidamente se apresenta fértil


após o parto (ausência de traumas nos órgãos genitais
decorrentes do parto; eficiente expulsão das membranas fetais
e rápida involução uterina – 15 dias)

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ANESTRO SAZONAL

Dias curtos

Fase anovulatória

Indiferença ao garanhão

Níveis baixos de E2 e P4

CICLO ESTRAL DE CADELAS

Ciclo estral: média de 180 dias (~ 6 meses)

PROESTRO ESTRO DIESTRO ANESTRO

~9 dias ~9 dias ~65 dias ~125 dias

O ciclo estral mais longo dentre todas as outras espécies


domesticas

Permanência prolongada do corpo lúteo

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PROESTRO

Duração média de 9 dias

Hiperemia e edema vulvar

Atração dos machos

Corrimento vulvar sanguinolento (Pode cessar ou continuar no


início do estro)

Não permite cobertura

ESTRO

Duração média de 9 dias (4-24)

Ocorre dentro de um dia do pico pré-ovulatório de LH

[ ] E2 e [ ] P4 é responsável pela aceitação da monta

Luteinização pré-ovulatória das células da granulosa dos


folículos maduros, que passam a produzir progesterona, antes do
estro, levando ao aumento de sua concentração no sangue

Ovulação: 24 a 48 horas após o pico de LH

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OVULAÇÃO ESPONTÂNEA – OVÓCITO I (prófase I)

A primeira divisão meiótica (maturação) se completa nas tubas


uterinas dentro de três dias após a ovulação

DIESTRO

Duração média de 65 dias

A [ ] de P4 atinge o máximo de 2 a 3 semanas

Declina gradualmente até atingir valores basais no final do período

Aumento da prolactina - hormônio luteotrófico auxiliando a


manutenção do corpo lúteo

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ANESTRO

Inicia-se com a queda da P4

Duração média de 125 dias

Inatividade sexual – regeneração endometrial

 A completa involução do útero ocorre aos 120 dias no ciclo sem


gestação e aos 140 dias no ciclo com gestação, podendo explicar o
longo período de intervalo interestral em cadelas normais

 A transição do anestro para o proestro ocorre quando a


concentração plasmática de FSH aumenta durante o final do anestro,
iniciando-se uma nova onda de crescimento folicular

Controle do ciclo reprodutivo das cadelas = CITOLOGIA VAGINAL

Identificação da fase do ciclo estral

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1) Limpeza da região vaginal com solução fisiológica

2) Introdução de um swab no vestíbulo da vagina, inicialmente, a 45º e


depois a 180º

2) As células serão transferidas para uma lâmina por meio de uma leve
pressão e rolamento do swab

3) Coloração das lâminas

4) Visualização em microscópio óptico

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O epitélio vaginal é constituído por 4 tipos de células:

CÉLULAS SUPERFICIAIS

CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS

CÉLULAS PARABASAIS

CÉLULAS BASAIS

CÉLULAS PARABASAIS

CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS PEQUENAS E GRANDES

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CÉLULAS SUPERFICIAIS COM NÚCLEO PICNÓTICO

CÉLULAS SUPERFICIAIS ANUCLEADAS

A - Intermediárias e parabasais
B - Parabasais
C - Intermediáriais e Parabasais
D - Superficiais anucleadas

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CITOLOGIA VAGINAL

PROESTRO

ESTRÓGENO

Estimula a proliferação das células epiteliais da vagina

• ANESTRO= 20-30 camadas

• PROESTRO/ESTRO= 100-150 camadas

Caracterizada pela presença das


células parabasais
células intermediárias pequenas e grandes

Neutrófilos e eritrócitos estão presentes

Final ocorre predominância de células superficiais de descamação


e anucleadas (período de transição proestro-estro)

Células parabasais

Células intermédiárias

Eritrócitos

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ESTRO

Predomínio (80-90%) de células superficiais com núcleo


picnótico ou anucleadas

Eritrócitos podem ou não estarem presentes

Neutrófilos estão ausentes

DIESTRO

Diminuição das células superficiais com núcleo picnótico ou


anucleadas

Aumento de células intermediárias e parabasais

Neutrófilos estão presentes

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ANESTRO

Células parabasais e intermediárias pequenas e neutrófilos

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