è Anteriormente... é preciso lembrar das provas è Mecanismos da hemólise: de hemólise: o Intravascular: o Reticulócitos aumentados; § DHL aumentado; o DHL aumentado; § Haptoglobina reduzida; o BI aumentada; § Reticulose; o Haptoglobina reduzida. § Hiperbilirrubinemia indireta; è Suspeita de anemia hemolítica? § Hemoglobinemia; o Dentre os exames iniciais que devem ser § Hemoglobinúria; solicitados: § Hemossiderinúria. § Primeiramente provas de hemólise; o Extravascular: § Em segundo lugar TAD – teste da § DHL aumentado; antiglobulina direta é também conhecido § Haptoglobina reduzida; com Coombs direto. § Reticulose; • TAD positivo; § Hiperbilirrubinemia indireta. 1. AHAI por anticorpos quentes – IgG; è Anemia Hemolítica Autoimune – AHAI: 2. AHAI por anticorpos frios – IgM; o 50% dos casos são secundários: 3. Hemoglobinúria paroxística ao frio. § Doenças linfoproliferativas – principais • TAD negativo; representantes; 1. Outras causas de hemólise mecânica, § Doenças auto-imunes; hemoglobinopatias, enzimopatias, § Infecções; doenças de membrana; § Drogas; 2. AHAI TAD negativo (5-10%) § Imunodeficiências. realizar teste do ELUATO. o Sempre investigar a presença de causas secundárias; è Autoanticorpos o Hematoscopia: o IgG é a classe mais comum; § Presença de esferócitos; o IgG: § Anticorpo quente são mais ativados (têm • São menores em comparação às hemácias maior avidez) em temperatura corporal normais; normal (em torno de 37 °C); • Perdem a característica da palidez central; § Agem por opsonização se ligam à • Presentes em 2 principais situações membrana do eritrócito; AHAI e esferocitose. § Ocorre fagocitose no baço hemólise extravascular. o IgM: § Relacionam-se com os anticorpos frios pico de ação se dá em torno de 4 °C; § Decorre, principalmente, da ativação do sistema complemento – via clássica; § Há formação de um complexo de ataque à membrana hemólise intravascular.
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o É um fenômeno que é mediado por aspectos imunológicos; § Nesse sentido, mais de 150 medicações já foram descritas como potenciais causas de anemia hemolítica; § As medicações mais associadas ao quadro são: • Metildopa; • Penicilinas; • Ceftriaxona atualmente, é a principal medicação; • Outras cefalosporinas; • Piperacilina; • AINE. OBS.: Outras alterações nas hemácias: o Codócitos hemácias em alvo; o Corpúsculos de Heinz: § Talassemias; § Deficiência de G6PD; § Anemia falciforme. § Hipoesplenismo por remoção do baço, ou por redução da ação.
o Esquizócitos: § Anemias hemolíticas microangiopáticas.
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Púrpura Trombocitopênica Trombótica - PTT o Score PLASMIC:
§ Probabilidade média ou alta Plasmaférese. è Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT): § Somente por ser aplicado se: o Investigar sempre que houver um quadro com: • Plaquetas < 150.000/mm3; anemia hemolítica, plaquetopenia e esquizócitos; • Esquizócitos no sangue periférico. § Diante da suspeita aplicar o Score § Critérios: PLASMIC. • Plaquetas < 30.000/mm3; o Faz parte do grupo de microangiopatias • 1 ou mais indicadores de hemólise; trombóticas; • Reticulócitos > 2,5%; o Doença autoimune caracterizada pela • Haptoglobina indetectável; deficiência da metaloprotease ADAMTS13 • Ausência de neoplasia ativa no último ano; § É responsável por clivar o Fator de Von • Ausência de transplante de órgão sólido ou Willebrand; de TMO • Em caso de não clivagem dos multímeros • VCM < 90 fL; de alto peso molecular o FvW age • INR < 1.5; como um agregante plaquetário, formando • Creatinina < 2 mg/dl. microtrombos na circulação. § Resultados: o É adquirida em 95% dos casos; • 0-4 pontos: baixo risco; o Manifesta-se por um quadro extremamente • 5 pontos: risco intermediário; grave; § Apresenta taxa de mortalidade > 90% • 6-7 pontos: alto risco. • Nos casos em que não for instituído Talassemia tratamento adequado de forma precoce. o Pêntade de PTT: § Presente em menos de 5% dos casos. è Etimologicamente: Thalassa (mar) + Emas (sangue); o Inicialmente descrita como uma doença característica de indivíduos dos países próximos ao Mar Mediterrâneo. è De modo geral, manifesta-se como: anemia microcítica (VCM ~ 60-65 fL), hipocrômica RDW normal; o A presença dos codócitos é frequente. è É considerada um hemoglobinopatia hereditária quantitativa; o À título de informação, a anemia falciforme é classificada como qualitativa; o Há redução de um dos tipos de cadeia de globina alfa e beta: § Alfa-talassemia; § Beta-talassemia. o A cadeia produzida em excesso, pelos mecanismos compensatórios, precipita no citoplasma; § Com isso, gera-se:
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eritrócitos; • Eritropoese ineficaz; • Anemia hemolítica; • Sobrecarga de ferro. o Observe a imagem abaixo: § Hemoglobina A – HbA; • Tetrâmero: 1. 2 cadeias alfa; 2. 2 cadeias beta. è Classifica-se como anemia hemolítica crônica • Na talassemia pela realização de hereditária por defeito qualitativo da hemoglobina; eletroforese de Hb, observa-se: 1. Aumento da HbA2; è Manifestações clínicas predominantes: 2. Aumento de HbF – hemoglobina fetal. o Hemólise; o Vaso-oclusão. è Diagnóstico: o Eletroforese de hemoglobina; o Teste do pezinho; o Aumento da HbF é protetora à polimerização. è Crise álgica: causa mais comum de internação hospitalar; è Síndrome torácica aguda: causa mais comum de óbito; o Quadro acomete, pelo menos, 50% dos pacientes com anemia falciforme; o Em geral, o episódio ocorre na infância; o Define-se pela presença de: § Imagem pulmonar + § 1 dos critérios abaixo: • Tax ≥ 38,5 °C; • Queda da SpO2 > 3%; • Taquipneia; Anemia Falciforme • Esforço respiratório; • Dor torácica; è É uma doença monogênica caracteriza-se pela • Tosse; troca do ácido glutâmico por valina; • Sibilos; o Sendo assim, há formação de HbS. • Estridor respiratório.
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terapêutico. Exames laboratoriais: hemoglobina 9,2 g/dL; VCM 91,8 fL; HCM 28,0 pg; leucócitos 7.200/mm3 ; plaquetas 376.000/mm3 ; reticulócitos 12%; AST(TGO) 25 UI/L; ALT(TGP) 22 UI/L; fosfatase alcalina 90 UI/L; bilirrubina total 2,6 mg/ dL; ferritina 154 mg/L; coombs direto positivo; ureia 60 mg/dL; creatinina 2,0 mg/dL. Em relação ao quadro, a hipótese diagnóstica é: A- Anemia normocrômica e normocítica associada a doença renal crônica. B- Anemia hemolítica autoimune, induzida pela metildopa. C- Anemia hipocrômica e microcítica, por deficiência de ferro. D- Anemia hemolítica com lesão renal aguda, por Síndrome Hemolítica Urêmica. o Manejo: § Controle álgico e monitorização; 2) Numere a coluna da direita de acordo com a da § Suporte ventilatório O2 suplementar, esquerda, relacionando a morfologia eritrocitária à VNI, IOT; anemia hemolítica que a produz: § Antibioticoterapia: TODOS merecem A- Esferócitos. cobertura antimicrobiana de amplo espectro; B- Hemácias em alvo. • Associação mais comumente utilizada é C- Esquizócitos. a de macrolídeos + cefalosporina de 3° D- Corpos de Heinz. geração (ceftriaxona + azitromicina); ( ) Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. • Fluorquinolona de 4° geração ex.: ( ) Anemia hemolítica auto-imune. moxifloxacino. ( ) Talassemias. § Considerar transfusão, se: ( ) Anemia microangiopatica. • PaO2 < 70 mmHg; • Queda de 25% do nível basal de PaO2; 3) (UNESP – 2022) Mulher de 35 anos apresenta • ICC ou IC direita aguda; quadro de cansaço e fadiga há 2 dias e há 1 dia • Pneumonia rapidamente progressiva; apresentou confusão mental com aparecimento de • Acentuada dispneia com taquipneia. petéquias no corpo. § Manejo hídrico Hidratar, mas com cautela! Exame físico: icterícia, e petéquias em MMII. § Profilaxia antitrombótica. Exames laboratoriais: hemograma - Hb 7,8 mg/ dl; Ht 24%; VCM 100 fL; plaquetas 8.000/ mm3; GB 7.600/mm3 (neutrófilos 5.500/mm3, Questões linfócitos 1.600/mm3 e monócitos 500/mm3) e reticulócitos 8%. No esfregaço periférico, 1) (UNICAMP – 2021) Mulher, 55 anos, procura nota-se a presença de eritroblastos circulantes, atendimento referindo fraqueza. Tem história macrocitose e numerosos esquizócitos. de hipertensão arterial mal controlada, em uso Dosagens séricas – DHL 5.273; bilirrubina total regular de atenolol, enalapril, hidroclorotiazida 5,6 mg/dl; BI 5,3 mg/dl; haptoglobina 0; e anlodipino. Em consulta médica há cerca de
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COOMBS direto negativo; coagulograma 6) (SES-RJ 2021) Homem de 25 anos procura
normal e Cr 1,2 mg/dl. atendimento médico com febre, queda do estado Para essa paciente, a conduta imediata mais geral, dor torácica e em membros, e tosse de início importante é: há três dias. Existem antecedentes de anemia e esses A- Prednisona. episódios de dores ocorrem 2x por ano. No exame, B- Plasmaférese. o paciente está levemente dispneico, anemiado, C- Reposição de vitamina B12. febril a refere tosse secal irritativa, com PA = 90 x 60 D- Eculizumabe. mmHg, FC = 120 bpm, FR = 24 irpm, saturação de O2 = 90%, temperatura axilar = 37 °C e crepitações em bases pulmonares. 4) (UNICAMP – 2022) Mulher, 24 anos, descendente Os exames laboratoriais mostram hemoglobina = de italianos, conta ter anemia desde a infância. Fica 7,0 g/dl, leucócitos = 12.000/mm3, plaquetas “amarela” algumas vezes. Necessitou de transfusão na = 350.000/mm3, reticulocitos = 14%, LDH = sua primeira gestação. Refere que vários membros de 1.200 U/L e novo infiltrado em base direita na sua família têm anemia. Exame físico: bom estado TC. geral, descorada (++/4+), ictérica (+/4+). Abdome: Além do oxigênio, a hipótese diagnóstica e o baço palpável a 3 cm do rebordo costal esquerdo. O tratamento inicial para o caso, respectivamente, diagnóstico é confirmado por: são: A- VCM reduzido; aumento de hemoglobina A2; A- Talassemia minor com pneumonia bacteriana/ aumento de hemoglobina F. ferro parenteral e antibióticos. B- VCM reduzido; redução de hemoglobina A2; B- Anemia falciforme com síndrome torácica aumento de hemoglobina F. aguda/antibióticos e hidroxiureia. C- VCM aumentado; redução de hemoglobina A2; C- Anemia falciforme com síndrome torácica redução de hemoglobina F. aguda/antibióticos e transfusão. D- VCM aumentado; aumento de hemoglobina D- Talassemia minor com pneumonia bacteriana/ A2; aumento de hemoglobina F. corticoide e antibióticos.
5) (HSL 2022) Homem de 40 anos realiza exames
de rotina. Chama atenção no hemograma a Gabarito hemoglobina de 10 g/dl e volume corpuscular médio de 60 fL. Para investigar esta alteração foram 1- B dosados ferro, ferritina e saturação de transferrina, 2- D-A-B-C todos normais. Para confirmar a principal hipótese 3- B diagnóstica, o exame mais indicado é: 4- A A- Contagem de reticulócitos. 5- B B- Eletroforese de hemoglobina. 6- C C- Haptoglobina. D- Mielograma. E- Sangue oculto nas fezes.
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Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.