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VERDEJÁ SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA., pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ sob n. 83.120.047/0001-26, com endereço eletrônico
verdejaambientais@verdeja.com.br, com sede à Rua Jorge Alves Ribeiro, nº 112,
Bairro Conradinho, CEP 85055-043, na cidade de Guarapuava, Estado do Paraná,
através dos fundamentos fáticos e jurídicos a seguir aduzidos:
1. DOS FATOS
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Os funcionários da segunda requerida sabiam que as avaliações das
condições fitossanitárias eram realizadas de maneira superficial e que a árvore
supracitada jamais fora adequadamente inspecionada para riscos potenciais.
Outrossim, a requerente teve conhecimento prévio do estado precário da
árvore em questão, registrou-a em fotografias na data de 11.02.2024, e obteve
laudo técnico da Engenheira Ambiental, Sra. Camila Severo (CREA/PR nº 21.7479),
em 05.02.2024, atestando a necessidade de intervenção imediata, nos termos dos
documentos juntados à presente demanda.
Em 06.02.2024, a requerente encaminhou à Ouvidora do Município de
Guarapuava/PR requerimento reportando o risco da queda da árvore, bem como
requereu, na mesma data, à Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Município de
Guarapuava/PR a remoção da árvore supracitada, tendo em vista a sua situação
precária.
Quando a árvore caiu sobre sua residência, a requerente sofreu extensos
danos materiais em seu lar, tais como danos estruturais do bem imóvel, incluindo
danos nas paredes da sala, no telhado, nas janelas e na parede frontal e no muro.
Além disso, muitos outros bens tangíveis, incluindo móveis (estante e sofá) e
eletrodomésticos (Smart TV de 50 polegadas, frigobar e difusor de ar), conforme
fotos anexadas à exordial, foram danificados ou perdidos, fortalecendo o grande
prejuízo material sofrido pela autora, perfazendo um montante de R$ 47.880,12
(quarenta e sete mil oitocentos e oitenta reais e doze centavos).
No mesmo dia do fato, infelizmente, a gata doméstica, denominada Suzy,
cuja tutora era a requerente, estava dormindo no sofá da residência atingida e veio
fatalmente a óbito entre às 16 horas e 16 horas e 05 minutos, devido à queda de
referida árvore, ocasionando, dessa forma, um dano moral de enorme remonta para
a requerente, uma vez que era dependente emocionalmente e tinha grande apreço
por referido felino.
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2. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO
Nos termos do artigo 186 e 927, do Código Civil Brasileiro, aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito, ficando obrigado a
repará-lo.
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causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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Nesse diapasão, necessário mencionar o entendimento do doutrinador Celso
Antônio Bandeira de Mello, in verbis:
“(...) Responsabilidade subjetiva é a obrigação de
indenizar que incumbe a alguém em razão de um
procedimento contrário ao Direito – culposo ou doloso –
consistente em causar um dano a outrem ou em deixar
de impedi-lo quando obrigado a isto. Em face dos
princípios publicísticos não é necessária a identificação
de uma culpa individual para deflagrar-se a
responsabilidade do Estado. Esta noção civilista é
ultrapassada pela ideia denominada de faute du service
entre os franceses. Ocorre a culpa do serviço, ou “falta
do serviço” quando este não funciona, devendo
funcionar, funciona mal ou funciona atrasado. Esta é a
tríplice modalidade qual se apresenta e nela se traduz
um elo entre a responsabilidade tradicional do Direito
Civil e a responsabilidade objetiva (...) Em suma: a
ausência de serviço público devido ao seu defeituoso
funcionamento, inclusive por demora, basta para
configurar a responsabilidade do Estado pelos danos daí
decorrentes em agravo aos administrados (...)” (Curso de
Direito Administrativo, Malheiros Editores, 17ª Edição,
São Paulo, pp. 885, 886).
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Contratos Administrativos (Artigo 104, III), e em agir quando das diversas
reclamações encaminhadas pelas munícipes, Sra. Maite Vasconcelos e pela
requerente, por meio da Ouvidoria do Município, no e-mail
ouvidoriamunicial@guarapuava.pr.gov.br, dando conta da situação degradante da
árvore, e da possibilidade de queda das árvores situadas na Praça Ucrânia,
conforme documentos de registro de envio encartados aos autos.
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§ 1º O fiscal do contrato anotará em registro próprio
todas as ocorrências relacionadas à execução do
contrato, determinando o que for necessário para a
regularização das faltas ou dos defeitos observados.
§ 2º O fiscal do contrato informará a seus superiores, em
tempo hábil para a adoção das medidas convenientes, a
situação que demandar decisão ou providência que
ultrapasse sua competência.
§ 3º O fiscal do contrato será auxiliado pelos órgãos de
assessoramento jurídico e de controle interno da
Administração, que deverão dirimir dúvidas e subsidiá-lo
com informações relevantes para prevenir riscos na
execução contratual.
§ 4º Na hipótese da contratação de terceiros prevista no
caput deste artigo, deverão ser observadas as seguintes
regras:
I - a empresa ou o profissional contratado assumirá
responsabilidade civil objetiva pela veracidade e pela
precisão das informações prestadas, firmará termo de
compromisso de confidencialidade e não poderá exercer
atribuição própria e exclusiva de fiscal de contrato;
II - a contratação de terceiros não eximirá de
responsabilidade o fiscal do contrato, nos limites das
informações recebidas do terceiro contratado.
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Além disso, é importante enfatizar, nos termos da Lei Complementar n. º 75,
de 30 de maio de 2017 do Município de Guarapuava/PR, os artigos 85-C e 89-A,
sobre a responsabilidade da gestão da proteção e conservação da arborização
urbana, bem como da poda e remoção de árvores nos casos de segurança da
população e do interesse público.
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a) nome do proprietário do imóvel, endereço, telefone
para contato, cópia do documento de identidade e cópia
do carne de IPTU.
b) nome, telefone para contato e o número do documento
de identidade do solicitante;
c) endereço completo do imóvel;
d) número de árvores a serem retiradas;
e) motivo da solicitação;
f) assinatura do proprietário do imóvel ou do solicitante;
g) croqui com a localização das árvores, quando
necessário.
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provando que a árvore Ipê-Amarelo (Handroanthus albus), já estava com risco de
queda em qualquer momento, e em condições precárias necessitando de remoção
imediata do local, in verbis:
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deterioração antes mesmo de acontecer a tempestade, o que também será provado
nos autos por meio de prova testemunhal.
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localizadas em vias públicas, objetivando a segurança
dos cidadãos e a incolumidade de todos que por elas
circulam, para tanto, a população contribui através do
pagamento de impostos e taxas municipais, incumbindo
ao Poder Público a utilização deles em prol da
coletividade.No caso dos autos, o conjunto probatório
dos autos demonstrou que o ente municipal foi omisso e
moroso na concessão de autorização à autora para
retirar a árvore de dentro de sua própria propriedade que
colocava em risco a segurança pessoal, familiar e
também coletiva até que, por força de ventos fortes, a
árvore tombou ocasionando os danos materiais
comprovados (R$10.758,45) e os danos morais
fixados em R$5.000,00(..).Omissão culposa do
Município evidenciada pelo conjunto probatório,
onde ficou esclarecido os diversos pedidos,
formulados pela autora, de autorização para remover
a enorme árvore que já evidenciava risco de queda.
Sentença mantida por seus próprios fundamentos à luz
do art. 46 da Lei Federal n. 9099/95.RECURSO
INOMINADO DESPROVIDO, UNANIME. (TJ-RS -
Recurso Cível: 71006685457 RS, Relator: Niwton Carpes
da Silva, Data de Julgamento: 27/04/2017, Turma
Recursal da Fazenda Pública, Data de Publicação:
09/05/2017).
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da autora - Responsabilidade por omissão do
Município (art. 37, § 6ª, CF)– Teoria da faute du service -
Configurado o nexo causal entre a omissão do Município
na manutenção e conservação de árvore no logradouro
público e sua queda sobre a residência da autora – Não
ocorrência de força maior ou caso fortuito a afastar
eventual responsabilidade - Dever de indenizar pelos
valores gastos e incontroversos (R$ 9.372,70) –
Danos morais caracterizados - Recurso desprovido.
(TJ-SP - AC: 10341694220198260224 SP
1034169-42.2019.8.26.0224, Relator: Bandeira Lins,
Data de Julgamento: 31/05/2021, 8ª Câmara de Direito
Público, Data de Publicação: 31/05/2021).
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PEDIDO DE ALUGUEL SOCIAL. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Preenchidos os pressupostos de admissibilidade do
recurso, deve ele ser conhecido. Pretende a recorrente a
reforma da sentença, ao fundamento de que os pedidos
formulados na inicial não restaram abrangidos pela coisa
julgada com a pretensão discutida nos autos nº
1623-71.2015.8.16.0190 que tramitou na 1ª Vara da
Fazenda Pública de Maringá, como reconheceu o juiz na
origem ao julgar extinta a ação sem resolução do mérito,
sustentando que tanto a vistoria do imóvel quanto a
interdição pelo recorrido ocorreram após finda aquela
ação, no ano de 2017, demonstrando o surgimento de
fato novo e, portanto, novas razões para demandar. Em
que pese o posicionamento adotado pelo magistrado
singular, muito embora os prejuízos alegados pela parte
autora tenham decorrido da queda da árvore sobre seu
imóvel (06.02.2014), em razão da omissão estatal em
não promover a retirada quando do pedido administrativo
(17.07.2006), não se pode reconhecer que ao tempo do
ajuizamento da demanda apreciada nos autos nº
1623-71.2015.8.16.0190, a recorrente alegasse possíveis
causas de rachaduras ou até mesmo de interdição, haja
vista que referidos motivos inexistiam. Assim, ao aplicar
o princípio do deduzido e do dedutível previsto no art.
508 do CPC, exigiu o juiz monocrático que a autora
presumisse que com a queda da árvore em 2014, seu
imóvel ficaria inabitável no ano de 2017, após a sua
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interdição. Nota-se que os danos materiais e morais
havidos naquela ação decorreram da queda da árvore
após requerimento administrativo de poda, a qual gerou
o prejuízo à autora no montante de R$ 726,00, para
reparos no telhado e muro. Ainda que tenha a requerente
reprisado em sua inicial fatos também alegados nos
autos nº 1623-71.2015, a causa de pedir e pedidos
formulados neste feito são diversos daqueles autos,
deste modo a consequência jurídica é outra, não
podendo ser abarcados pela eficácia preclusiva da coisa
julgada. Nesse panorama, impende afastar a extinção do
feito ante a eficácia preclusiva da coisa julgada,
reconhecida na origem. Verificando-se que a causa está
em condições de julgamento, cumpre analisar, desde
logo, o mérito da demanda na forma autorizada pelo art.
1.013, § 4º, do CPC. Antes de adentrar no mérito, a
preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pelo Estado
do Paraná merece acolhimento. Isso porque, assim como
ponderou o juiz de origem, a legislação Municipal vigente
– Lei 10.510/2017 que revogou a Lei 7.212/2006 – prevê
a competência do Município de zelar pelos logradouros
públicos e municipais de Maringá, incumbindo ao ente a
gerência quanto ao pedido de poda, corte e remoção
árvores, fugindo, deste modo, da competência do Estado
do Paraná as responsabilidades advindas por quedas de
árvores situadas nos diversos municípios que integram o
ente. No mérito, a pretensão recursal merece
acatamento em parte. Isto porque restou demonstrado
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pelos documentos juntados aos autos que a parte autora
diligenciou administrativamente com o fim de obter a
poda da árvore “Jacaranda” cuja a queda ocasionou
danos em seu imóvel, a qual foi interditado pelo
Município posteriormente. A recorrente teve negado os
pedidos formulados na via administrativa, primeiro por ter
o ente entendido que havia ocorrido a prescrição para
pleitear a reparação e, num segundo momento,
fundamentou a negativa face o ajuizamento de ação
judicial tratando da mesma relação jurídica delineada no
processo administrativo nº 69800/2016 e 38396/2017
(vide movs. 1.11-fl. 03 e 1.25). Nota-se que após o
pedido indenizatório feito administrativamente é que
houve a vistoria e emissão de laudo pela Prefeitura de
Maringá, tendo o parecer técnico atestado os danos
estruturais causados no imóvel da autora em decorrência
do impacto da árvore durante a sua queda, conforme
documento do evento 1.9-fl.02. As fotografias anexadas
nos eventos 1.15, 1.16, 1.17, 1.18, 1.19 e 1.20
corroboram as informações descritas no parecer técnico,
acerca dos danos causados à residência da requerente.
O levantamento feito pelo próprio ente, por meio do
levantamento realizado por engenheiro do Município
quantificou o montante de R$9.723,54 os prejuízos
causados, nos termos da planilha juntada no mov. 1.10-fl.
03. Em 09.03.2017 a Defesa Civil do Município promoveu
a interdição do imóvel (seq. 1.11), atestando que o ato se
deu devido às rachaduras, fissuras em praticamente
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todas as paredes do bem, bem como o afundamento de
piso que comprometeram a estrutura da casa, proibindo
a entrada e permanência de pessoas na residência.
Assim, comprovou a autora, por meio dos documentos
acostados à inicial que enfrentou obstáculos
incompatíveis com os princípios da eficiência da
Administração Pública e da cortesia na prestação de
serviços. Dessa forma, restou comprovada a ocorrência
de danos materiais e morais em face da demandante,
bem como o nexo de causalidade com a atuação
municipal. O valor pretendido a título de danos materiais
de R$15.000,00, para reparação do imóvel foi
comprovado pela planilha apresentada pelo réu no mov.
1.10-fl.03, o qual apresenta o valor de R$9.723,24, bem
como pelos orçamentos apresentados pela autora nos
movs. 1.7, 1.8, e 1.14, demonstrando o valor de
R$6.000,00, para serviço de mão de obra. Quanto ao
dano moral, denota-se dos autos que a reclamante
sofreu infortúnios devido à situação que, através dos
protocolos apresentados perante a Administração,
demonstrou os prejuízos agravados em sua residência
após a queda da árvore o que levou a sua interdição.
Entretanto, o recorrido quedou-se inerte. É evidente o
sentimento de angústia, tristeza, desespero de uma
pessoa que vê a casa onde mora destruída e precisa
buscar abrigo para suprir necessidade básica de
moradia. O valor deve ser arbitrado em R$ 10.000,00
(dez mil reais), quantia que cumpre com as finalidades
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punitiva e ressarcitória da indenização, sem causar
enriquecimento ilícito do ofendido e prejuízo ao erário,
mormente porque logrou êxito a parte recorrida em
demonstrar os danos causados em decorrência da
inação na via administrativa para solucionar a questão.
Nesse sentido: RECURSO INOMINADO. MUNICÍPIO.
DANOS MORAIS E MATERIAIS. QUEDA DE ÁRVORE
SOBRE RESIDÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE
CERCEAMENTO DE DEFESA. DANOS MATERIAIS E
MORAIS DEVIDOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJPR -
0019305-70.2015.8.16.0018 - Maringá - Rel.: Rafael Luis
Brasileiro Kanayama - J. 21.02.2017). (TJPR - 4ª Turma
Recursal - 0000603-40.2018.8.16.0190 - Maringá - Rel.:
Juíza Manuela Tallão Benke - J. 09.05.2019) (TJ-PR - RI:
00006034020188160190 PR
0000603-40.2018.8.16.0190 (Acórdão), Relator: Juíza
Manuela Tallão Benke, Data de Julgamento: 09/05/2019,
4ª Turma Recursal, Data de Publicação: 14/05/2019).
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INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
DEVIDA. REFORMA DA SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DA AUTORA.
RECURSO PROVIDO. (TJPR - 1ª C. Cível -
0000562-25.2018.8.16.0109 - Mandaguari - Rel.: Juiz
Everton Luiz Penter Correa - J. 23.07.2019) (TJ-PR -
APL: 00005622520188160109 PR
0000562-25.2018.8.16.0109 (Acórdão), Relator: Juiz
Everton Luiz Penter Correa, Data de Julgamento:
23/07/2019, 1ª Câmara Cível, Data de Publicação:
24/07/2019).
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provido.Recurso do Município conhecido e desprovido.
(TJPR - 4ª Turma Recursal - 0010984-19.2019.8.16.0014
- Londrina - Rel.: JUIZ DE DIREITO DA TURMA
RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS MARCO
VINICIUS SCHIEBEL - J. 06.12.2021)
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A vista disso, tem-se os danos causados à requerente, sendo materiais,
comprovados com fotos e recursos despendidos demonstrados por meio de notas
fiscais; e danos morais com a certidão do óbito da gata de estimação e laudo
psicológico da requerente.
A conexão entre o fato (queda da árvore) e o resultado (dano) existe uma vez
que a árvore já se encontrava em situação precária anterior a um evento recorrente
na cidade de Guarapuava/PR, notoriamente previsto, e sua queda sobre a
residência da requerente ocasionou diversos danos, pois não houve a sua avaliação
e remoção anterior, por omissão das requeridas, afirmando, assim, o liame do nexo
causal.
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Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou
violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação
do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor,
todos responderão solidariamente pela reparação.
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Nesse sentido, o contrato de prestação de serviços entre a primeira e
segunda requerida, conforme juntado aos autos, já previa expressamente como
objeto a avaliação periódica das condições fitossanitárias das árvores e a execução
de medidas preventivas para evitar acidentes, nos termos da primeira cláusula, e
mesmo assim segunda requerida não o fez.
Conforme será provado por meio de prova testemunhal, funcionários da
segunda requerida, sabiam que as avaliações das condições fitossanitárias
(controle de pragas) eram realizadas de maneira superficial e que a árvore que
ocasionou o fato jamais fora adequadamente inspecionada para riscos potenciais.
Aliás, tem-se que a responsabilidade civil entre as requeridas é solidária uma
vez que tanto a prestadora de serviços deveria ter despendido esforços para realizar
a remoção da árvore, quanto o ente municipal deveria ter fiscalizado, e também
realizado ações concretas, com o fim de evitar prejuízos aos munícipes.
Veja-se o entendimento dos Tribunais de Justiça:
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MORAL CONFIGURADO. PEDIDO DE EFEITO
SUSPENSIVO. INVIÁVEL. SITUAÇÃO QUE NÃO
VISLUMBRA OCORRÊNCIA DE DANO IRREPARÁVEL.
INTELIGÊNCIA DO ART. 43 DA LEI Nº 9.099.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. RECURSO
INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. QUEDA DE ÁRVORE EM VEÍCULO.
OMISSÃO DO MUNICÍPIO NA PRESERVAÇÃO E
CONSERVAÇÃO DA ÁRVORE. FOTOS E DEMAIS
PROVAS DOS AUTOS QUE EVIDENCIAM O DANO
CAUSADO. DEVER DE INDENIZAR. DANO MORAL
CONFIGURADO. PLEITO DE MAJORAÇÃO NO
QUANTUM INDENIZATÓRIO. POSSIBILIDADE.
PRECEDENTES DESTA TURMA RECURSAL.
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
(TJPR - 4ª Turma Recursal - 0000023-80.2021.8.16.0165
- Telêmaco Borba - Rel.: JUÍZA DE DIREITO
SUBSTITUTO PAMELA DALLE GRAVE FLORES
PAGANINI - J. 31.03.2023) (TJ-PR - RI:
00000238020218160165 Telêmaco Borba
0000023-80.2021.8.16.0165 (Acórdão), Relator: Pamela
Dalle Grave Flores Paganini, Data de Julgamento:
31/03/2023, 4ª Turma Recursal, Data de Publicação:
03/04/2023)
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ÁRVORE SOBRE VEÍCULO ESTACIONADO EM VIA
PÚBLICA. ÁRVORES URBANAS. PATRIMÔNIO
URBANÍSTICO. PODA PREVENTIVA.
RESPONSABILIDADE ATRIBUÍDA À AUTARQUIA
(AMMA) E À SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
(COMURG). CONCESSÃO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA DO MUNICÍPIO CONCEDENTE. DIREITO
DE REGRESSO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA RECHAÇADA. OMISSÃO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA PODA DA ÁRVORE.
QUEDA DE ÁRVORE APÓS CHUVA. EVENTO
EVITÁVEL. FORÇA MAIOR NÃO CARACTERIZADA.
TERMO DE COMPROMISSO AMBIENTAL FIRMADO
COM A AMMA. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DA
ADMINISTRAÇÃO. DANO E NEXO CAUSAL
DEMONSTRADOS. OMISSÃO CULPOSA DO ENTE
PÚBLICO RECONHECIDA. DANO MATERIAL
COMPROVADO. REPARAÇÃO DEVIDA. INCIDÊNCIA
DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA NAS
CONDENAÇÕES NÃO TRIBUTÁRIAS IMPOSTAS
CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. CORREÇÃO
MONETÁRIA. APLICAÇÃO DO IPCA-E A PARTIR DE
JULHO/2009. TEMA 810/STF E TEMA 905/STJ.
RECURSO DESPROVIDO. 1. DA ADMISSIBILIDADE: 1.
1 Recursos próprios, tempestivos e prescindíveis de
preparo (art. 4º, inciso I, da Lei nº 9.289/96 c/c art. 36,
inciso III, da Lei Estadual nº 14.376/2002), motivos pelos
quais merecem ser conhecidos. 2. DOS FATOS E DO
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DIREITO: 2.1 Cuida-se de ação de indenização por
danos materiais em virtude de queda de árvore sobre
veículo estacionado em via pública; a sentença julgou
parcialmente procedentes os pedidos iniciais para
condenar a AMMA. AGÊNCIA MUNICIPAL DO MEIO
AMBIENTE a pagar ao recorrido a quantia de R$
1.377,00 (mil, trezentos e setenta e sete reais) a título de
reparação dos danos materiais, atribuindo ao
MUNICÍPIO DE GOIÂNIA a condição de responsável
solidário. No primeiro recurso, interposto pela AMMA, a
recorrente pondera que os efeitos da revelia não são
aplicáveis contra a Fazenda Pública, ao mesmo tempo
em que alega que no caso de ato omissivo da
Administração, como na espécie, a responsabilidade civil
é subjetiva, e sustenta não ser responsável pela
reparação do dano, a pretexto de que agiu dentro dos
limites legais, na medida em que no dia 17/09/2014
emitiu, em menos de 30 (trinta) dias, parecer favorável à
remoção/poda da árvore no processo administrativo nº
58746657, instaurado por iniciativa do recorrido no dia
26/08/2014, ponderando que a partir daí a
responsabilidade pela execução do serviço é de
competência da COMURG, para a qual encaminhou o
processo administrativo em 06/10/2014 para execução
do serviço, sendo essa empresa de economia mista a
responsável por reparar os danos, asseverando, por
derradeiro, que a sentença não observou o TEMA 810 do
STF a respeito da correção monetária e dos juros de
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mora, pugnando pelo provimento do recurso para afastar
a sua condenação. No segundo recurso, interposto pelo
MUNICÍPIO DE GOIÂNIA, o recorrente argui a preliminar
de ilegitimidade passiva ad causam e, no mérito, pondera
a inaplicabilidade dos efeitos da revelia contra a Fazenda
Pública e alega a ausência de nexo de causalidade,
rompido pela ocorrência de força maior, sob o argumento
de que a queda da árvore foi motivada por fatores
climáticos, e sustenta que a condenação foge dos
padrões normais do mercado, pugnando pela
improcedência do pedido e, alternativamente, requer a
aplicação do TR como índice de correção monetária, em
caso de condenação. 2.2 De início, cumpre esclarecer
que o MUNICÍPIO DE GOIÂNIA é o responsável pela
poda preventiva das árvores existentes nas vias públicas,
porque elas compõem o patrimônio urbanístico
municipal. A opção de transferir essa atividade, por
concessão de serviço público, para a COMURG
(sociedade de economia mista), sob a supervisão da
AMMA (autarquia municipal), não exclui a
responsabilidade solidária do poder concedente na
hipótese de negligência da concessionária. O ente
público concedente, uma vez condenado a reparar os
danos causados por negligência da concessionária, pode
manejar ação contra o real responsável pela omissão
culposa. Preliminar de ilegitimidade passiva ad causam
rechaçada. 2.3 Releva destacar, também, que apesar da
revelia dos recorrentes, a sentença não aplicou os efeitos
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da ficção legal, e sim solucionou a lide a partir da
avaliação das provas existentes no processo. 2.4 Na
inicial, aduz o recorrido que é proprietário do automóvel
Citroen C3, ano 2010/2011, e que em 02 de janeiro de
2015 estacionou seu veículo em uma via pública no
Conjunto Riviera, em Goiânia-GO, quando uma árvore,
da espécie sibipiruna, caiu sobre seu carro, acarretando
diversos prejuízos. Pondera que o acidente decorreu de
culpa exclusiva da Administração Pública, que não
realizou a poda correta das árvores (omissão culposa),
não obstante o seu pedido apresentado à primeira
recorrente (AMMA). 2.5 Em regra, a responsabilidade da
Administração Pública é objetiva, respondendo civilmente
o ente público pelos atos de seus agentes,
independentemente da existência de culpa. O § 6º, do
artigo 37, da Constituição Federal estabelece que: As
pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 2.6 Por
outro lado, no caso de ato omissivo culpa in omittendo a
responsabilidade da Administração Pública é subjetiva,
dependendo, para sua configuração, da efetiva
ocorrência do dano, de omissão estatal ilícita e da
relação de causalidade entre o dano e a conduta culposa
do ente público, ao deixar de prestar, ou prestar mal o
serviço público. A situação fática em debate se amolda à
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teoria da responsabilidade civil subjetiva, com fulcro no
artigo 186, do Código Civil. 2.7 O conjunto probatório,
especialmente as fotos juntadas pelo recorrido,
evidenciam que, diferentemente do narrado em inicial,
houve uma grande tempestade na tarde do dia
02/01/2015, na região do Conjunto Riviera (vide as
imagens no evento 1, arquivo 7). É que, para além do
considerável volume da correnteza, é possível notar que
a chuva, provavelmente acompanhada de um vendaval,
conseguiu desenraizar a árvore e, ainda, causar estragos
na própria calçada. 2.8 Não obstante, restou
incontroverso que a queda dessa árvore era previsível e
foi efetivamente previsto, tanto que a primeira recorrente
deferiu a sua remoção por meio do processo
administrativo nº 58746657, mediante o compromisso de
compensação por meio do plantio de uma muda de
espécie de arbóreo em seu lugar (evento 1, arquivo 9).
Não há, portanto, lugar para acolhimento de alegação de
força maior, porquanto apesar de fortes chuvas
decorrerem de evento previsível da natureza, o resultado
era evitável, bastando, para tanto, a remoção da árvore
que apresenta sinais de fragilidade. 2.9 No caso
concreto, entre a data da assinatura do respectivo termo
de compromisso ambiental exigido para a remoção da
árvore (17/09/2014) e a data do acidente (02/01/2015),
passaram-se mais de 100 dias, o que se mostra como
tempo razoável para o cumprimento do acordo por parte
da agência ambiental (primeira recorrente), de modo que
30
caracterizada, assim, a omissão culposa das recorrentes
e, consequentemente, patente o dever de indenizar a
recorrida pelos danos materiais, no valor de R$ 1.377,00,
como reconhecido na sentença e comprovado por nota
fiscal (evento 1, arquivo 10). 2.10 Por derradeiro, releva
destacar que no julgamento do RE nº 870.947/SE (TEMA
810), o STF assentou que o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97,
com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em
que disciplina a atualização monetária das condenações
impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração
oficial da caderneta de poupança, revela-se
inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao
direito de propriedade ( CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que
não se qualifica como medida adequada a capturar a
variação de preços da economia, sendo inidônea a
promover os fins a que se destina, ao passo que o STJ,
no julgamento do REsp. nº 1.185.070/RS (TEMA 905)
decidiu que na condenação contra a Fazenda Pública, de
ordem não tributária, a correção monetária deve se dar
com base no índice de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E). Ressalta-se que a deliberação da
Corte Suprema, quanto à modulação dos efeitos dos
julgamentos proferidos nas ADIs 4.425 e 4.357 (Sessão
Plenária Questão de Ordem na ADI nº 4.425, Relator
Ministro Luiz Fux, julgamento em 25/03/2015), somente
se aplicaria ao pagamento de precatórios. Como o
presente caso não versa sobre precatório, mas à relação
jurídica não tributária proveniente de condenação em
31
ação de conhecimento, tal modulação não deve ser
observada.2.11 Nesse contexto, não merece amparo o
argumento dos recorrentes para a aplicação da Taxa
Referencial TR como índice de correção monetária.3. DO
DISPOSITIVO: 3.1 Recursos conhecidos e desprovidos
para manter inalterada a sentença combatida .3.2 Sem
custas, por expressa determinação legal (artigo 36, inciso
III, da Lei Estadual nº 14.376/02 c/c o artigo 40, inciso I,
da Lei Federal nº 9.289/96). Em relação a sucumbência,
condena-se o recorrente ao pagamento de honorários
advocatícios, arbitrados em R$ 1.000,00 (um mil reais)
nos termos do artigo 85, § 8º, do CPC. (TJ-GO
51045513920158090051, Relator: ALTAIR GUERRA DA
COSTA, 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, Data
de Publicação: 26/11/2020).
32
despersonalizado (...) Partindo-se para uma análise
constitucional, é plausível amparar o princípio da
reparação integral dos danos no art. 5.º, particularmente
no inc. V – que assegura o direito à indenização por dano
material, moral e à imagem –, e também no inc. X – que
tutela o direito à reparação integral por violação do direito
à intimidade, vida privada, honra e imagem. Em reforço,
é pertinente o amparo na cláusula geral de tutela da
pessoa humana, constante do art. 1.º, inc. III, da
Constituição Federal de 1988, que consagra a dignidade
da pessoa humana como um dos princípios estruturantes
da República Federativa do Brasil. No que tange às
questões patrimoniais, especificamente, pode ser citado
o direito fundamental à propriedade, previsto no art. 5.º,
incs. XXII e XXIII, do Texto Maior (...)” Responsabilidade
Civil. Grupo GEN, 5ª Edição, São Paulo, pp. 338).
33
Por conseguinte, a requerente teve que arcar de forma autônoma com toda
essa devastação.
De forma a provar os gastos despendidos, foram juntados os comprovantes
de pagamento e notas fiscais que a requerente fora obrigada a satisfazer para que
sua residência fosse novamente um lugar humanamente habitável. Segue a seguir
as tabelas pormenorizadas dos valores que a autora teve que arcar, referente aos
danos materiais.
TOTAL DO PREJUÍZO R$
MATERIAL SOFRIDO 47.880,12
34
Isto posto, o total do prejuízo material sofrido pela requerente remonta a R$
47.880,12 (quarenta e sete mil oitocentos e oitenta reais e doze centavos).
É importante enfatizar que a requerente é hipossuficiente, percebendo
remuneração mensal no importe de um salário mínimo (R$1.412,00 - um mil
quatrocentos e doze reais), como demonstra a sua Carteira de Trabalho e
Previdência Social digital amealhada à exordial. À vista disso, é flagrante o quanto a
requerente teve que suportar financeiramente com seus já poucos recursos, com o
fim de resolver os danos materiais causados pela queda da árvore.
35
Médica Veterinária Dra. Ana Lúcia da Silva CRMV nº 000.002 e amelhado à
exordial.
Por conseguinte, a requerente teve que passar por tratamento psicológico
para ajudar com essa perda, sendo diagnosticada com um quadro de depressão.
Analisa-se a conclusão do laudo da Psicóloga Dra. Keila Fernanda Santana da
Silva, CRP nº 08/29205:
36
podem obter, como os experimentados em viagens,
terapias, leitura, e outras tantas (...) “ (Reparação civil por
danos morais: a questão da fixação do valor. Tribuna da
Magistratura: Informativo da Associação Paulista de
Magistrados – Caderno de Doutrina, São Paulo, 1996,
p.79).
37
Ghisleni Filho, Flavia Lorena Pacheco, Luiz Alberto de
Vargas e Ricardo Carvalho Fraga: Desembargador
integrante da 3ª Turma do TRT-RS/Desembargadora
integrante da 3ª Turma do TRT-RS/Juiz do TRT-RS/Juiz
do TRT-RS,
“https://oabpe.org.br/valor-adequado-nas-acoes-de-inden
izacao-por-dano-moral/”).
3. DOS PEDIDOS
38
honorários advocatícios sucumbenciais ou quaisquer outras despesas, ante a
declaração de hipossuficiência juntada com a petição inicial, assim como da
Carteira de Trabalho e Previdência Social digital;
4. DAS PROVAS
5. DO VALOR DA CAUSA
39
6. AUDIÊNCIA CONCILIAÇÃO
Nos termos do artigo 334, parágrafo 4º, inciso II, do Código de Processo Civil,
não há interesse desta requerente na realização da audiência de conciliação ou de
mediação, haja vista a primeira requerida ser Ente Público.
40
AEPUBlICA rEOEAATIV.A 00 ElR.ASIL
REPUBlICA FEDERATIVA
DO BRASIL
DOC. ORIGEM:COMARCA=GUARAPUAVAlPR. DA
SEDE C NASC=34S6. LlVRO=l,
FOLHA=02
.... -. -"
'. ...
'
......
.J
SAMANTA KLAUS
RUA CINCO DE OUTUBRO n° 1593 – CASA 22- SANTA CRUZ
CEP: 85015-220 – GUARAPUAVA/PR (AG: 601)
PROCURAÇÃO AD JUDICIA ET EXTRA
U
SAMANTA KLAUS (CPF: 123.456.789-01).
DECLARAÇÃO DE POBREZA
~O=omk~
Samanta Klaus
RG. 10.643.906-04
DECLARAÇÃO DE DE BENS
declaro para os devidos fins que na presente data possuo apenas o imóvel de
matrícula n° 45.686 como patrimônio, inexistindo outros bens móveis, imóveis
ou semoventes de minha propriedade.
bYL~~
RG nO10.643.906-4
1° Cartório de Registro de Imóveis de Guarapuava - PR
Guilherme Antonio Santos, Bacharel em Direito
Guilherme Antonio Santos, Bacharel em Direito, Primeiro Cartório de Registro de
Imóveis de Guarapuava – PR, República Federativa do Brasil. CERTIFICA, a pedido
do, (a, s) interessado (a, s), que revendo o livro 2 (dois) de Registro Geral do Serviço de
Registro de imóveis a seu cargo, dele consta a matrícula do teor seguinte:
GUARAPUAVA PARANÁ
45.686 20 F
Cep: 85010-220
Destinatário:
Cep: 53748-230
Data; 20/01/2024
Estimado/a Ouvidor/a
A presente carta diz respeito às péssimas condições das árvores localizadas na Praça Ucrânia, Bairro Santa
Cruz em Guarapuava devido a ausência de cuidados adequados para sua devida preservação visando oferecer
segurança e bem estar para nós moradores das proximidades da Praça Ucrânia, como também para
frequentadores da mesma. Através dessa carta informo a autoridade responsável a visfvel possibilidade de
queda de algumas árvores, seja de galhos secos ou até mesmo de algumas delas em sua integridade. Para
que tal situação narrada seja evitada, peço que sejam tomadas medidas necessárias de precaução, acredito
que com os devidos cuidados podemos evitar tragédias que podem afetar pessoas inocentes.
Solicito, por favor, que profissionais especializados avaliem o local e tomem as devidas medidas de
segurança urgentemente.
Atentamente,
-''''l~ \o/~
Maitê Vasconcelos
Remetente:
Cep: 85015-220
Destinatário:
Cep: 53748-230
Data: 06/02/2024
Estimado/a Ouvidor/a,
Escrevo-lhe esta carta para manifestar minha insatisfação com as condições das árvores presentes na Praça
Ucrânía, em nossa cidade. Sendo que, frequentadores da praça e também nós moradores das proximidades
nos mantemos preocupados devido aos seus grandes níveis de deterioração. Também posso afirmar de
acordo com laudo de profissional competente em engenharia (em anexo) de que existe risco de uma das
Solicito, por favor, que avalie a situação e informe-me sobre as provldências tomadas.
Atentamente,
~I(~
Samanta Klaus
Processo Administrativo n º 45239.876372/2023-34
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS QUE ENTRE SI
CELEBRAM O MUNICÍPIO DE
GUARAPUAVA E O VERDEJÁ
SERVICOS AMBIENTAIS LTDA.
1 Prestação de R$ 99.000,00
Página 1
serviços:manutenções
de àreas verdes,
incluindo a poda e
remoção de árvores
quando necessário, e
a efetivação de
avaliações periódicas
das condições
fitossanitárias das
árvores.
3.1. Deverá zelar por todas áreas verdes, situadas nas praças públicas no município
de Guarapuava.
5.2 . No valor acima estão incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas
decorrentes da execução do objeto, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais,
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais incidentes, taxa de administração,
frete, seguro e outros necessários ao cumprimento integral do objeto da contratação.
Página 2
6.1 Deverá o pagamento acordado neste instrumento ser efetuado por meio de boleto
bancário favorecendo o CONTRATADO ou para terceiro previamente especificado por
ela.
6.2 Em relação ao prazo para o pagamento deverá ser efetuado até o 5º dia útil do mês
subsequente ao vencimento, sendo divididos em 12 (doze) parcelas de R$8250,00.
7.4. fazer avaliações periódicas das condições fitossanitárias das árvores, em caso de
riscos de acidente realizar a remoção da árvore;
7.8. Paralisar, por determinação do Contratante, qualquer atividade que não esteja
sendo executada de acordo com a boa técnica ou que ponha em risco a segurança de
pessoas ou bens de terceiros.
Página 3
7.11. Promover a guarda, manutenção e vigilância de materiais, ferramentas, e tudo o
que for necessário à execução do objeto, durante a vigência do contrato.
9.2. Os dados obtidos somente poderão ser utilizados para as finalidades que
justificaram seu acesso e de acordo com a boa-fé e com os princípios do art. 6º da
LGPD.
Página 4
10. CLÁUSULA DÉCIMA - DO REAJUSTE (art 92,V)
10.1. Os preços inicialmente contratados são fixos e irreajustáveis no prazo de um ano
contado da data de assinatura do Contrato.
10.2. Após o interregno de um ano, e independentemente de pedido do contratado, os
preços iniciais serão reajustados, mediante a aplicação, pelo contratante, do índice
INPC (IGBE), exclusivamente para as obrigações iniciadas e concluídas após a
ocorrência da anualidade.
10.3. Nos reajustes subsequentes ao primeiro, o interregno mínimo de um ano será
contado a partir dos efeitos financeiros do último reajuste.
10.4. No caso de atraso ou não divulgação do(s) índice(s) de reajustamento, o
contratante pagará ao contratado a importância calculada pela última variação
conhecida, liquidando a diferença correspondente tão logo seja(m) divulgado(s) o(s)
índice(s) definitivo(s).
10.5. Nas aferições finais, o(s) índice(s) utilizado(s) para reajuste será(ão),
obrigatoriamente, o(s) definitivo(s).
10.6. Caso o(s) índice(s) estabelecido(s) para reajustamento venha(m) a ser extinto(s)
ou de qualquer forma não possa(m) mais ser utilizado(s), será(ão) adotado(s), em
substituição, o(s) que vier(em) a ser determinado(s) pela legislação então em vigor.
10.7. Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as partes elegerão
novo índice oficial, para reajustamento do preço do valor remanescente, por meio de
termo aditivo.
11. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
b) der causa à inexecução parcial do contrato que cause grave dano à Administração
ou ao funcionamento dos serviços públicos ou ao interesse coletivo;
14.2. O contrato pode ser extinto antes do prazo nele fixado, sem ônus para o
contratante, quando esta não dispuser de créditos orçamentários para sua continuidade
ou quando entender que o contrato não mais lhe oferece vantagem.
Página 6
14.5. O contrato pode ser extinto antes de cumpridas as obrigações nele estipuladas,
ou antes do prazo nele fixado, por algum dos motivos previstos no artigo 137 da Lei nº
14.133/21, bem como amigavelmente, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
14.5.1. Nesta hipótese, aplicam-se também os artigos 138 e 139 da mesma Lei.
Fica eleito o foro da Comarca de Guarapuava – Paraná, como único e competente para
dirimir eventuais dúvidas oriundas deste instrumento, com exclusão de quaisquer
outros, por mais privilegiados que sejam com o que concordam expressamente as
partes contratantes. E, por assim estarem justos e contratado firmam o presente
instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, para um mesmo fim, perante as
testemunhas abaixo, que também as subscrevem.
NOME:
346.245.678-89 RG/CPF: 132.546.879-45
Página 7
CS ENGENHARIA AMBIENTAL
CNPJ: 00.140.396/0001-00
Av. Manoel Ribas, 1698, Centro - Guarapuava/PR
Telefone: (42) 3623-7056
LAUDO TÉCNICO:
O presente Laudo Técnico, tem como objetivo a avaliação do risco de queda de uma das
árvores presentes na Praça da Ucrânia, em Guarapuava/Pr, que foi solicitado por Samanta
Klaus, residente na Rua Cinco de Outubro, Nº 1593, casa 22, em frente a praça.
A praça da Ucrânia está localizada no Bairro Santa Cruz, em Guarapuava. A praça
possui intenso tráfego de transeuntes que aproveitam o local para descanso sob a sombra das
árvores que compõem o espaço. Além disso, a presença de várias casas ao redor da praça, as
quais estão em risco pela presença da árvore que pode cair a qualquer momento.
CARACTERIZAÇÃO DA ESPÉCIE:
O ipê-amarelo é uma árvore decídua de grande porte que pode alcançar 30 metros de
altura e de 40-60 cm de diâmetro. É uma espécie heliófita pertencente ao grupo das espécies
secundárias iniciais. Possui copa globosa e flores melíferas vistosas e amarelas que quando
maduras podem ser utilizadas para alimentação humana. Seu florescimento ocorre de
julho-setembro e a maturação de seus frutos de outubro a novembro. A madeira desta espécie
é dura, pesada e apresenta alta durabilidade natural. Sua madeira pode ser empregada na
construção civil e marcenaria.
Foram analisados os aspectos da copa, tronco e base do tronco, sendo identificado que
a árvore apresenta um grau de risco elevado, podendo ocorrer a queda a qualquer momento,
colocando em risco as moradias ao redor. Tendo em vista que a árvore com danos tem em
média 20 metros de altura e 60 cm de diâmetro.
Desta maneira recomenda - se a retirada urgente da árvore do local, pois se trata de uma
árvore de grande porte, com condições precárias e risco de queda.
Camilla Severo
________________________
Eng. Camilla Severo
Psicólog Keil Fernande Santan d Silv - CRP 08/29205
Laudo Psicológico
Descrição da demanda
Procedimento
Análise
Conclusão
______________________________________
Psicóloga (o)
Difusor
Americanas R$92,25
Magazine R$70,67
Luiza
Conserto R$70,00
TV Smart 50 Polegadas
Americanas R$2.551,00
Magazine R$2.199,90
Luiza
Conserto R$1500,00
Sofá
Colchões R$3.329,00
Ortobom
Lojas R$3.599,90
Colombo
Conserto R$2.700,00
Frigobar
Magazine R$84,37
Luiza
Conserto R$500,00
Estante de Livros
Americanas R$424,56
Magazine R$611,99
Luiza
Conserto R$300,00
Muro, cobertura, janelas, parede frontal da sala de estar
Orçamento 1 R$
43.600,30
Orçamento 2 R$
47.315,00
Orçamento 3 R$
45.963,28
Orçamento 4 R$
42.810,12
PETS – CLÍNICA VETERINÁRIA
R. Prof. Becker, 3143 - Santa Cruz, Guarapuava - PR, 85015-230
CNPJ: 21.321.005/0001-56
ANA LÚCIA SILVA – CRMV: 000.002
ATESTADO DE ÓBITO
IDENTIFICAÇÃO DO ANIMAL:
Atesto para os devidos fins que o animal de nome SUZY, espécie FELINA, raça ANGORÁ,
FÊMEA, pelagem BRANCA, idade 08 anos. Veio a óbito na localidade da Rua Cinco de
Outubro N° 1593 – Casa 22- Santa Cruz, Guarapuava/PR. Entre as 16:00/16:05 horas do
dia 11/02/2024. Sendo a causa mortis TRAUMA POR ESMAGAMENTO.
IDENTIFICAÇÃO DO TUTOR:
Tutora responsável: Samanta Klaus
RG: 10.643.906-4 CPF: 123.456.789-01
Endereço completo: Rua Cinco De Outubro N° 1593 – Casa 22- Santa Cruz.
Ana
X Lúcia Silva - 000.002
Médico Veterinário responsável e CRMV
GUARAPUAVA – PR 2024
09/02 10/02 11/02 12/02 13/02 14/02 15/02
120 mm 200 mm 95 mm 95 mm 56 mm 10 mm
GUARAPUAVA – PR 2023
10/02 11/02 12/02 13/02 14/02 15/02 16/02
92 mm 100 mm 111 mm 48 mm 52 mm 40 mm 15 mm
GUARAPUAVA – PR 2022
11/02 12/02 13/02 14/02 15/02 16/02 17/02
0,9 mm 25 mm 20 mm 28 mm 21 mm 15 mm 13 mm
GUARAPUAVA – PR 2021
05/02 06/02 07/02 08/02 09/02 10/02 11/02
12 mm 0 mm 20 mm 10 mm 0,9 mm 13 mm 14 mm
GUARAPUAVA – PR 2020
07/02 08/02 09/02 10/02 11/02 12/02 13/02
0mm 0 mm 22 mm 11 mm 12mm 13 mm 12 mm
FEVEREIRO DE 2020
Imagem do dia 11/02/2020, fortes chuvas deixam estrago em bairro localizado no município de
Guarapuava. Foto de Daniel Cruz.
FEVEREIRO DE 2021
Chuvas em Guarapuava levam à queda de árvores. Imagem do dia 09/02/2021 - Carla Santos
FEVEREIRO DE 2022
Casas inundadas pela chuva em Guarapuava. Imagem de 17/02/22. Foto de Eduarda Sousa.
FEVEREIRO DE 2023