Você está na página 1de 12

Introdução ao

direito constitucional
e ao controle de
constitucionalidade
Rodrigo Canalli

EaD
SGP - Educação a Distância
sumário
Aula 8
Questões controvertidas do
constitucionalismo
atual

1. Introdução.......................................................................................3

2. O preâmbulo – “sob a proteção de Deus”............................4

3. Localização geográfica e identidade........................................5

4. Indígenas........................................................................................6

5. Quilombolas....................................................................................7

6. Política agrícola e fundiária.....................................................8

7. O Meio ambiente..........................................................................10

8. Considerações finais.....................................................................11

Glossário.........................................................................................11
3 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

Introdução ao direito constitucional


e ao controle de constitucionalidade

Aula 8 — Questões controvertidas do constitucionalismo atual

1. Introdução

Chegamos, enfim, à última etapa do nosso curso de introdução ao direito constitucional


e ao controle de constitucionalidade! Espero que esse tempo de aprendizado juntos tenha
sido tão proveitoso para você quanto foi para mim!

Iniciamos explorando a relação de interdependência entre Constituição e democracia,


que está na origem do constitucionalismo moderno, e o conceito de poder constituinte,
que se articula no momento em que é inaugurada uma nova ordem constitucional. Em
seguida, estudamos alguns dos aspectos mais importantes do constitucionalismo moderno:
os contornos do sistema de separação de poderes e a temática dos direitos fundamentais.
Nos detivemos sobre os diferentes instrumentos de controle de constitucionalidade —
importantes mecanismos jurisdicionais de salvaguarda da Constituição e dos direitos
nela assegurados — e, na aula passada, procuramos destacar o aspecto peculiar do
constitucionalismo no contexto de um Estado Federal, como é o Estado brasileiro.

Todos esses, podemos afirmar, são temas clássicos do constitucionalismo e da


teoria constitucional. Como já deve estar claro para você se tivermos sido bem-sucedidos,
“Constituição”, no sentido moderno, e “democracia” são conceitos inseparáveis. Além disso,
é praticamente impossível falar em Constituição, na atualidade, sem pensar em um elenco
de direitos fundamentais e na previsão de mecanismos para assegurar a conformidade
da produção legislativa com os limites ao exercício do poder e direitos assegurados na
Constituição. As formas como são delineados os conteúdos específicos podem variar bastante
de um país para outro, mas a ideia geral se mantém.

Contudo, embora as constituições compartilhem desse eixo comum, a Constituição de


cada povo é também um documento único, particularizado, que reflete a história, os valores
e a cultura daquela população. Podemos aprender algo sobre um povo simplesmente ao ler a
sua Constituição. A Constituição da República Federativa do Brasil não é exceção. Nesta aula
final, vamos conhecer um pouco dos elementos de brasilidade da Constituição Brasileira.

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


4 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

2. O preâmbulo — “sob a proteção de Deus”


Um desses elementos reveladores de traços particulares do povo brasileiro aparece
já no preâmbulo da Constituição de 1988, em que os “representantes do povo brasileiro,
reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático”
invocam, ao promulgar a nova Constituição, “a proteção de Deus”.

Integrantes da Assembleia Nacional Constituinte realizam oração

Ao mencionar Deus, embora sem referência a uma religião específica, a Constituição


espelha o fato de que a crença religiosa é importante para a maioria dos brasileiros. Ao
mesmo tempo, transparece a diversidade da expressão do sentimento religioso na população,
que não se apresenta de modo uniforme em um país formado por parcelas significativas
de católicos, evangélicos, espíritas, seguidores de religiões de matriz africana, pessoas sem
religião, entre outros.

No seu corpo, a Constituição assegura liberdade de consciência e de crença religiosa


— o que inclui a liberdade para não ter crença — (artigo 5º, VI) e, ao vedar a adoção de uma
religião oficial, impõe ao Estado o caráter laico (artigo 19, I).

Esse particularismo fica bem evidenciado quando


comparamos o preâmbulo da Constituição brasileira com
os preâmbulos de outras duas constituições, de perfis
diferentes. A Constituição dos Estados Unidos, país ainda
mais heterogêneo do que o Brasil em termos de diversidade
religiosa, não faz referência a Deus nem no preâmbulo
nem em nenhum outro lugar. Mas a sua Primeira Emenda “O Congresso não fará

assegura o Estado laico e a liberdade de crença. Já a nenhuma lei a respeito do

“Todos os habitantes do
Constituição da Noruega, um país com uma composição estabelecimento de qualquer

Reino terão direito ao livre


populacional mais homogênea, afirma, logo no início, como religião, nem proibindo o seu

exercício de sua religião.


um dos seus valores, a “herança cristã” e, embora o seu livre exercício (...)”

A Igreja norueguesa, uma


artigo 16 assegure liberdade religiosa a todos os habitantes,
igreja evangélica luterana,
estabelece o protestantismo luterano como a religião oficial
permanecerá como Igreja
do Estado e institui uma Igreja Nacional.
Nacional da Noruega e,

como tal, será mantida pelo

Estado.”

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


5 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

Detalhe do Plenário do Supremo Tribunal Federal

3. Localização geográfica e identidade

O parágrafo único do artigo 4º da Constituição brasileira preceitua que “a República


Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos
da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”.
Vê-se, aí, que o constituinte entendeu pertinente enfatizar, no texto da Carta, a herança
cultural compartilhada com nossos vizinhos da América Latina.

A história do Brasil, a formação da identidade do seu povo, seus valores, sua cultura e
até mesmo os problemas e desafios enfrentados, certamente, têm mais pontos em comum
com as outras nações latino-americanas — e, especialmente, entre elas, as sul-americanas
— do que com países em regiões diferentes do planeta. Levando esse dado em consideração,
a Constituição orienta que a vida política do país seja conduzida no sentido de promover a
integração com nossos “hermanos”. Exemplo de ação norteada por esse ideal é a participação
do Brasil no Mercosul.

A influência do fator territorial fica clara ao compararmos o artigo 4º, parágrafo único,
da Constituição brasileira ao artigo 9º da Constituição colombiana. Assim como o Brasil,
a Colômbia é um país latino-americano, mas, diferentemente do Brasil, tem parte do seu
território localizado na região do Caribe. Não por acaso, o artigo 9º da Constituição daquele
país dispõe que “a política externa da Colômbia será orientada em direção à integração da
América Latina e do Caribe”.

A consideração do idioma como fator de identidade é marcante no artigo 12, II, da


Constituição Federal, que permite aos originários de qualquer país de língua portuguesa
adquirirem a nacionalidade brasileira mediante o preenchimento de requisitos bem menos
rigorosos do que os exigidos dos estrangeiros de outras nacionalidades.

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


6 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

4.Indígenas
E, por falar em idiomas, você sabe quantas línguas são faladas no Brasil? A língua
portuguesa é o idioma oficial do país, a teor do art. 13 da Constituição da República.
Além disso, a Lei 10.436/2002 reconheceu a língua brasileira de sinais como “meio legal de
comunicação e expressão”, o que na prática a torna uma segunda língua oficial.

Ocorre que, segundo o censo do IBGE, mais de duzentas línguas diferentes são faladas
pelas mais de trezentas etnias indígenas que habitam o território brasileiro.

ais
am Para saber mais sobre o assunto acesse:
Saib

http://indigenas.ibge.gov.br/estudos-especiais-
3/o-brasil-indigena/lingua-falada

O artigo 231 da
Constituição reconhece
aos índios o direito de
usar e preservar as suas
línguas maternas e o
artigo 210, §2º, assegura
a sua utilização no ensino
fundamental regular pelas
comunidades indígenas.

Mancio Lima-AC Aldeia Barão, Terras Indígenas Puyanawas.


Estudantes durante aula na Escola Estadual
Ixuay Rabui Puyanawa. Foto: Sergio Amaral/MDS, 2014.

Relativamente aos índios, no entanto, a questão constitucional mais conflituosa diz


respeito às terras por eles ocupadas. Não são raros os conflitos fundiários entre índios e não
índios (posseiros, agricultores, pecuaristas, madeireiros, garimpeiros etc.) Brasil adentro.

A Constituição da República (artigo 231) traz um regime especial de tutela dos direitos
indígenas, assegurando-lhes, entre outros, “os direitos originários sobre as terras que
tradicionalmente ocupam”. Compete à União demarcar e proteger esse direito, o que nem
sempre é cumprido.

No julgamento da Pet 3388/RR, o Supremo Tribunal Federal, ao apreciar conflito


envolvendo a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, localizada no estado de
Roraima, teve a oportunidade de fixar importantes balizas interpretativas dos direitos
assegurados aos índios na Constituição brasileira, dentre os quais, vale destacar:

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


7 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

índios em processo de aculturação, e não apenas aqueles em estágio primitivo,


fazem jus à proteção constitucional;

as terras indígenas são bens públicos federais e os direitos originários dos índios sobre
elas antecede a formação dos territórios dos estados federados, que lhes devem respeito.
Por outro lado, a demarcação de terras indígenas não as subtrai dos territórios dos estados;

o procedimento de demarcação das terras indígenas compete somente à União;

os dispositivos da Constituição que consagram a proteção dos direitos indígenas visam


a compensar desvantagens historicamente acumuladas e devem ser interpretados à luz
do princípio da fraternidade para com as minorias;

o desenvolvimento nacional não pode ser feito às custas do equilíbrio ambiental,


tampouco sem incorporar a realidade indígena;

a proteção da Constituição incide sobre as terras ocupadas por índios na data de sua
promulgação. A exceção são os casos em que, embora interrompida ou perturbada a
ocupação indígena em razão de hostilidades, mantiveram eles, sem ter se conformado, a
resistência e a pretensão sobre as terras;

a demarcação de terras indígenas não é incompatível com a instalação de equipamentos


públicos, a abertura de estradas e outras vias de comunicação e a eventual presença de
não índios;

é possível sobrepor a demarcação de terras indígenas a áreas de conservação ambiental,


por serem compatíveis.

5. Quilombolas

Outro grupo étnico-cultural que também


recebeu proteção especial da Constituição é o dos
remanescentes das comunidades quilombolas. Art. 68. Aos remanescentes
das comunidades dos
Quilombos, todos nós aprendemos nas aulas
quilombos que estejam
de história, são as comunidades formadas por
ocupando suas terras é
escravos fugitivos, geralmente em regiões isoladas
reconhecida a propriedade
ou de difícil acesso, durante o triste período em que
definitiva, devendo o
prosperou o regime escravocrata no Brasil. Muitas
Estado emitir-lhes os títulos
dessas comunidades persistiram até os dias de hoje
respectivos.
e desenvolveram culturas e tradições próprias.
Reconhecendo essa identidade, o artigo 68 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias assegura
aos remanescentes das comunidades dos quilombos a
propriedade das terras por eles ocupadas.

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


8 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

A extensão dos direitos territoriais assegurados pela Constituição aos remanescentes


dos quilombos ainda é objeto de intensa controvérsia, bem como os critérios para a sua
identificação, reconhecimento e demarcação das terras. Está em discussão no Supremo
Tribunal Federal, ainda sem conclusão, o julgamento da ADI 3.239, em que se espera serão
esclarecidos vários desses aspectos.

Quilombo do Vão de Almas, Cavalcante-GO. A quilombola Dirani Francisco Maia


com sua colheita de arroz. Foto : Sergio Amaral/MDS, 2014.

6. Política agrícola e fundiária

A existência, na nossa Constituição, de um capítulo dedicado à política agrícola e


fundiária e à reforma agrária é um índice da nossa história de conflitos no campo.

Visando a fornecer instrumentos jurídicos para lidar com essa situação, a Constituição
traz, nos artigos 184 a 191, uma disciplina detalhada acerca da função social da propriedade
e da desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária.

À luz desses preceitos, o Supremo Tribunal Federal indeferiu, em 4-4-2002, o pedido


de medida liminar na ADI 2.213, na qual foi questionada a constitucionalidade de medida
provisória que penalizou a invasão coletiva de imóveis rurais mediante o impedimento
da realização, no imóvel invadido, por dois anos, de procedimentos necessários para a
sua desapropriação. Do extenso acórdão, vale destacar o seguinte trecho em que são
proclamados alguns princípios interpretativos das disposições constitucionais relativas à
questão fundiária:

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


9 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

RELEVÂNCIA DA QUESTÃO FUNDIÁRIA — O CARÁTER


RELATIVO DO DIREITO DE PROPRIEDADE — A FUNÇÃO
SOCIAL DA PROPRIEDADE — IMPORTÂNCIA DO PROCESSO
DE REFORMA AGRÁRIA — NECESSIDADE DE NEUTRALIZAR
O ESBULHO POSSESSÓRIO PRATICADO CONTRA BENS
PÚBLICOS E CONTRA A PROPRIEDADE PRIVADA — A
PRIMAZIA DAS LEIS E DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. — O direito de
propriedade não se reveste de caráter absoluto, eis que,
sobre ele, pesa grave hipoteca social, a significar que,
descumprida a função social que lhe é inerente (CF, art.
5º, XXIII), legitimar-se-á a intervenção estatal na esfera
dominial privada, observados, contudo, para esse efeito, os
limites, as formas e os procedimentos fixados na própria
Constituição da República. — O acesso à terra, a solução dos
conflitos sociais, o aproveitamento racional e adequado do
imóvel rural, a utilização apropriada dos recursos naturais
disponíveis e a preservação do meio ambiente constituem
elementos de realização da função social da propriedade.
A desapropriação, nesse contexto — enquanto sanção
constitucional imponível ao descumprimento da função
social da propriedade — reflete importante instrumento
destinado a dar consequência aos compromissos assumidos
pelo Estado na ordem econômica e social. — Incumbe, ao
proprietário da terra, o dever jurídico-social de cultivá-
-la e de explorá-la adequadamente, sob pena de incidir
nas disposições constitucionais e legais que sancionam
os senhores de imóveis ociosos, não cultivados e/ou
improdutivos, pois só se tem por atendida a função social
que condiciona o exercício do direito de propriedade,
quando o titular do domínio cumprir a obrigação (1)
de favorecer o bem-estar dos que na terra labutam; (2)
de manter níveis satisfatórios de produtividade; (3) de
assegurar a conservação dos recursos naturais; e (4) de
observar as disposições legais que regulam as justas relações
de trabalho entre os que possuem o domínio e aqueles que
cultivam a propriedade.

(ADI 2.213-MC, Relator Ministro Celso de Mello, Tribunal


Pleno, julgamento em 4-4-2002, DJ 23-4-2004)

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


10 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

7. O Meio ambiente

Floresta Amazônica. Foto: Neil Palmer, 2011.

Certas características físicas do Brasil fazem com que a proteção do meio ambiente
assuma, no país, uma importância crucial. País de dimensões continentais, o Brasil conta
com 7.367 km de costa e abriga, entre outras paisagens naturais, a maior parte da Floresta
Amazônica, a maior floresta tropical remanescente no planeta e um dos ecossistemas com
maior biodiversidade em todo o mundo. O fato de que os efeitos da degradação desses
sistemas têm potencial para repercutir no equilíbrio do planeta considerado como um
todo atribui ao Brasil uma responsabilidade moral perante a comunidade internacional, no
tocante à sua preservação para as futuras gerações.

A conscientização em relação à necessidade de preservar o meio ambiente é um


fenômeno recente, que tomou corpo apenas na segunda metade do século XX. Em razão disso,
o tema praticamente não aparece em constituições com mais de cinquenta anos. Mesmo os
textos mais recentes, em grande parte, limitam-se a enunciar a proteção do meio ambiente
como um princípio a ser observado. O tratamento abrangente recebido pela matéria na
Constituição do Brasil o coloca em um lugar de destaque no tocante à constitucionalização
do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Nesse sentido, a Constituição brasileira proclama o direito de todos, presentes e futuras


gerações, ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (art. 225, caput). Isso quer dizer
que a Constituição condiciona a exploração legítima dos recursos naturais ambientais por
uma geração ao limite em que as gerações seguintes deles não sejam privadas.

Uma norma estipulando cotas de pesca superiores à capacidade de reprodução dos


peixes em uma determinada região, de tal modo que os recursos pesqueiros se esgotariam
ou ficariam significativamente reduzidos em poucas décadas, estaria em choque com o
direito das futuras gerações de ter acesso e usufruir desses recursos.

Além disso, a Constituição (art. 225, § 4°) eleva determinadas áreas, como a Mata
Atlântica remanescente, a Floresta Amazônica e o Pantanal, em razão de sua relevância
para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade, bem como sua vulnerabilidade,
ao status de patrimônio nacional, de modo a permitir maior controle do seu uso.

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


11 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

8. Considerações finais

Aqui concluímos este pequeno e singelo curso introdutório, sabendo que os conteúdos
que trabalhamos são apenas a ponta do iceberg de um campo extraordinariamente vasto que
é o direito constitucional moderno.

Ainda assim, esperamos que o instrumental aqui adquirido, apenas sementes de


futuras reflexões, permita-lhe compreender, se situar e discorrer, com mais propriedade,
diante de questões constitucionais controvertidas.

Agradeço imensamente a participação e a companhia


durante todo o curso!

Glossário

Preâmbulo — Em direito constitucional, o preâmbulo consiste no parágrafo introdutório


do texto da Constituição. Nele, em geral, são afirmados ou invocados princípios, valores,
autoridades ou fatos com o objetivo de conferir legitimidade ao ato de promulgação da
Constituição.

Estado Federal — O ente político formado pela reunião dos estados federados. Federação.

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©


12 Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade

EaD SGP - Educação a Distância

Elaborado pelo Supremo Tribunal Federal - Todos os direitos reservados ©

Você também pode gostar