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Anatomia das vias aéreas inferiores - Casos clínicos

Caso clínico 1 - Paciente, 38 anos de idade, sexo masculino

QD: Dispneia intensa há 30 minutos

HPMA: Queda do andaime


com trauma no hemitórax
esquerdo. Dor ventilatório
dependente e dispnéia.
Descompensação
respiratória, trazido em IOT
pela USA do SAMU

AP: Sem comorbidades

Ao exame: taquidispnéia,
tórax instável, sat O2 em ar
89%, hemoptise

Anatomia topográfica: hemitórax esquerdo


Dor ventilatório dependente e dispneia: Dor que se acentuava em movimentos
respiratórios, principalmente nos inspiratórios.
USA: unidade de suporte avançado.
IOT: intubação orotraqueal.
Assistencia ventilatória dado o grau de desconforto respiratório.
Hemoptise: junto com a tosse escarro sai sangue.

O gradio costal se
Inferiorização do
expande e o segmento
ângulo das costelas e
fraturado se retrai.
acomodação dos
arcos costais, a região
do trauma se abaúla e
o tórax restante se
retrai.
Espaço intercostal
Manúbrio do esterno.

Apêndice xifoide.

11 e 12 são livres e não se


articulam com o corpo do
esterno.
A partir da 5 e 6 costela
articula com o osso
esterno os arcos costais,
cartilagens costais.

Expande as
costelas como
uma rédea.
Feixe vásculo-
nervoso,
3 vascularização e
camadas inervação da
de costela
músculos estruturas
adjacentes.

Para uma punção se guia pela borda superior da costela inferior para não colapsar o
feixe vásculo-nervoso.

Caso clínico 2

Paciente, 74 anos de idade, sexo feminino

QD - Queixa Duração: Tosse e leve falta da ar há 1 hora.

HPMA (história pregressa da moléstia atual): Paciente no D1 pós-


operatório de esvaziamento cervical à direita, por metástases
cervicais CEC (carcinoma espino celular - epitélio) de orofaringe.
Evoluiu após alta de UTI com queixa de leve dispneia, tosse seca.

AP (antecedentes pessoais) : tabagismo crônico, DM (diabetes) e


HAS (hipertensão)

Ao exame: discreta taquipneia, sat O2 em ar ambiente 91%.


Assimetria do diafragma após cirurgia de esvaziamento cervical por metástase.

PARALISIA DIAFRAGMÁTICA – LESÃO DO N. FRÊNICO

Nervo frênico que faz a inervação motora do diafragma. O nervo frênico é oriundo da
raiz C3 e C4 do plexo cervical se reúnem para formar o nervo frênico.
Figura 1 Radiografia AP padrão do tórax
Figura 2 Radiografia lateral do tórax típica, obtida do lado esquerdo do paciente.
Caso clínico 3

Paciente, 24 anos de idade, sexo


masculino Cabeça a
QD: Ferimento por arma branca no tórax há direita.
40 minutos.

HPMA: Briga em um bar, trazido pela USA


do SAMU com ferimento por arma branca na
região precordial. Dor torácica, dispneia.

AP: sem comorbidades

Ao exame: taquipneia, sat O2 em ar


ambiente 88%.

Identificar os pontos de referência e as linhas do tórax:


Linha das clavículas
Linha que toca a 12
Cavidade torácica
costela.

Pneumotórax aberto Ventrículo direito é a câmara cardíaca mais vulnerável a


lesões penetrantes, • Átrio esquerdo - menos acometida.

Caso clínico 4

Paciente, 51 anos de idade, sexo masculino

QD: Falta de ar intensa após acidente automobilístico

HPMA: Trazido da via pública pela USA do SAMU, com historia de acidente
automobilístico com alta energia cinética, uma vítima fatal no veículo. Rebaixamento
do nível de consciência, sem informações adicionais.

 Exame físico: taquidispnéia (↑FR), instabilidade hemodinâmica má perfusão


periférica), estase jugular.
 Tórax: equimose na região do précordio e hemitórax direito

Pneumotórax fechado. Pneumotórax hipertensivo: o ar sai do parênquima pulmonar,


ele extravasa para o espaço pleural, o ar só sai e ocupa o espaço pleural, mas não
tem um lugar de escape desse ar.

 equimose na região do précordio e hemitórax direito


Veia jugular externa com uma
grande distensão. Isso sugere que o
retorno venoso ao coração esta
prejudicado. Isso acontece em um
paciente com pneumotórax
hipertensivo pois houve uma
rotação do eixo cardíaco e o
pneumotórax comprimiu a veia cava
superior. Ar sob pressão comprime
a região do mediastino. A artéria
carótida e subclávia suporta mais a
compressão por ser elástica e tem
mais musculatura.

Espeta uma agulha ou um dreno de tórax no 5 espaço intercostal entre a linha axilar
anterior e a linha axilar media.
A pleura parietal dói. Os nervos
intercostais que ficam entre os
espaços intercostais 1 a 4 fazem a
inervação sensitiva da pleura parietal.

E o 5 e 6 pares nervos intercostais


fazem a inervação sensitiva da pleura
diafragmática. E a inervação motora é
feita pelo nervo frênico.

Caso clínico 5

Paciente, 89 anos de idade, sexo


masculino
QD: Tosse, febre e diminuição do nível de consciência há 2 dias

HPMA: Paciente com quadro demencial de longa data, apresentou quadro de tosse
intensa após engasgo com alimento sólido (frango). Após iniciou quadro de
desorientação, agitação psicomotora, febre e tosse produtiva.

Broncoaspiração.

Caso clínico 6

Identificação: 71 anos, sexo masculino, branco, natural e procedente de Bauru-SP

Queixa e duração: Sensação que a comida enrosca atrás do osso do peito há 1 ano.
História da molestia atual: que há 1 ano sensação de parada dos alimentos sólidos
na topografia retroesternal, com piora progressiva e necessidade ingestão de água
para melhora dos sintomas.

Antecedentes pessoais: tabagista de longa data, etilista.

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