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6.
a) Para Hobbes, o homem no estado de natureza é um ser
egoísta e violento, que vive em um estado de guerra de
todos contra todos. Nesse estado, não há leis nem
autoridade que possa impedir a ação dos indivíduos, o
que torna a vida solitária, pobre, brutal e curta. Segundo
Hobbes, a razão para isso é a procura pelo poder e pela
glória, que faz com que os homens se sintam ameaçados
uns pelos outros e levem a uma luta constante pelo
controle dos recursos escassos.
b) Para John Locke, o homem no estado de natureza é um
ser livre e igual a todos os outros, dotado de razão e de
direitos naturais, como a vida, a liberdade e a
propriedade. Diferentemente de Hobbes, Locke não vê o
homem como egoísta e violento por natureza, mas sim
como um ser capaz de cooperar e viver em sociedade.
c) Para Jean-Jacques Rousseau, o homem no estado de
natureza é um ser bom e virtuoso, que vive em harmonia
com a natureza e com os outros seres humanos.
No estado de natureza, os indivíduos são livres e iguais
entre si, e não há desigualdade social.