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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC

CURSO DE PSICOLOGIA

ANGÉLICA CRISTIANE ROXO MACIEL

PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ESCOLAR –


ESTÁGIO A

CRICIÚMA
2023/2
ANGÉLICA CRISTIANE ROXO MACIEL

PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ESCOLAR –


ESTÁGIO A

Projeto de Estágio Supervisionado em Psicologia


Escolar, solicitado pela professora orientadora
Msc. Luana Ramos Bez do Curso de Psicologia da
Universidade do Extremo Sul Catarinense –
UNESC.

CRICIÚMA
2023/2
SUMÁRIO

1 JUSTIFICATIVA......................................................................................................1

2 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO.......................................................................2

2.1 OBJETIVOS.......................................................................................................... 2

2.1.1 Geral................................................................................................................. 2

2.1.2 Específicos...................................................................................................... 2

2.2 METODOLOGIA....................................................................................................3

2.2.1 Tipo de estudo.................................................................................................3

2.2.2 Clientela........................................................................................................... 3

2.2.3 Procedimentos................................................................................................ 3

2.2.4 Instrumentos utilizados..................................................................................4

3 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO....................................................4

3.1 HISTÓRICO.......................................................................................................... 4

3.2 FILOSOFIA OU MISSÃO DA INSTITUIÇÃO.........................................................5

3.3 OBJETIVOS.......................................................................................................... 5

3.4 ORGANOGRAMA................................................................................................. 5

3.5 RECURSOS HUMANOS, AMBIENTAIS E MATERIAIS.......................................6

3.5.1 Recursos humanos.........................................................................................6

3.5.2 Recursos ambientais......................................................................................6

3.5.3 Recursos materiais.........................................................................................7

3.5.4 Estrutura física................................................................................................7

4 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO......................................................8

5 PAPEL DO PSICÓLOGO ESCOLAR.....................................................................9

5.1 PRESSUPOSTO E ATIVIDADES DA PSICOLOGIA ESCOLAR........................10

5.2 CONTEXTO FAMILIAR E ESCOLAR.................................................................12

5.3 INFÂNCIA............................................................................................................13
5.4 ADOLESCÊNCIA................................................................................................ 16

6 CRONOGRAMA DO ESTÁGIO............................................................................17

7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS..................................................18

7.1 AVALIAÇÃO DA DEMANDA INSTITUCIONAL...................................................18

7.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA..................................................19

7.2.1 Projeto “Jornal Escolar”...............................................................................19

7.2.2 Projeto “Quem Conta um Conto?”................................................................2

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................2
1 JUSTIFICATIVA

Os estágios obrigatórios são atividades complementares à formação


acadêmica e proporcionam uma oportunidade de vivenciar a relação entre teoria e
prática, fazendo assim, que o acadêmico consiga ter o conhecimento e a experiência
na prática, do que foi passado em sala de aula, gerando assim uma melhor
compreensão sobre a atuação do Psicólogo Escolar no âmbito educacional. O
campo educacional escolhido para a realização do estágio de Psicologia Escolar foi
a EMEB Vila Nova, do município de Passo de Torres, localizado na Rua Onze
Horas, Nº 0, Balneário Rosa do Mar, no estado de Santa Catarina.

A instituição escolhida é uma escola de ensino fundamental, na qual trabalha


com educação infantil e fundamental, na qual foi escolhida duas turmas sendo a
turma 61 (6º ano) matutino e a turma 43 (4º ano) vespertino, e a partir disso, surgiu o
desejo de conhecer melhor essa realidade, na qual chama a atenção o processo do
desenvolvimento infantil/adolescência e como advém as interações do indivíduo,
emoções e comportamentos, contribuindo para a construção da identidade individual
e coletiva. O projeto tem como objetivo vivenciar a experiência e observar a
importância do papel do psicólogo escolar nesse processo.

As atividades serão desenvolvidas de forma presencial, uma vez por semana,


serão realizadas todas as terças-feiras, dividida em duas etapas 3h30 no turno
matutino com início às 09:00h e término às 11:30h, e 3h30 no turno vespertino com
início às 13:00h e término às 16:30. Por tanto, nas primeiras semanas foram
realizados acompanhamentos e observações em sala, buscado conhecer o cotidiano
da instituição, suas instalações, professores, alunos e funcionários.

A partir da observação realizada, optou-se por atuar a questão da identidade,


um tema que pode abranger outros diversos subtemas, como a autonomia,
autoestima, independência, autoconfiança e o autocuidado, buscando trabalhar
essas questões de uma forma mais dinâmica, como uma forma de atrair mais a
atenção dos alunos e assim desenvolver o interesse deles para com essas
questões. Neste projeto serão corroboradas perspectivas de atuação e intervenção
no campo educacional, através da Psicologia Escolar, podendo auxiliar os alunos no
desenvolvimento de habilidades sociais, na resolução de conflitos, na promoção da
empatia e no fortalecimento da autoestima. Além disso, ele pode oferecer suporte
emocional, tanto para os estudantes quanto para os pais e professores, contribuindo
para o bem-estar de todos os envolvidos no processo educativo dos alunos da
EMEB Vila Nova.

2 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado em Psicologia Escolar, obrigatório na grade


curricular do curso de Psicologia, tem por objetivo principal, proporcionar ao
acadêmico a oportunidade de comparar os conhecimentos adquiridos ao longo de
sua formação acadêmica com a realidade escolar, a fim de desenvolver suas
potencialidades dentro do mesmo, voltados para a prática da ciência psicológica
dentro das instituições escolares.

2.1 OBJETIVOS

2.1.1 Geral

Proporcionar a prática e vivência de habilidades sociais no sentido da


construção de valores éticos, empatia e expressão de sentimentos.

2.1.2 Específicos

 Promover a reflexão acerca do autoconhecimento;


 Propiciar vivências por meio de reflexões e dinâmicas, sobre os anseios,
desejos e relações nesse processo de desenvolvimento na
infância/adolescência;
 Proporcionar o desenvolvimento da autonomia diante de suas capacidades.

2.2 METODOLOGIA

O presente relatório consiste na realização prática dos conhecimentos da


psicologia aplicados no campo da educação.
2.2.1 Tipo de estudo

O presente projeto foi desenvolvido segundo um estudo de observação


exploratório. Inicialmente, foi realizado observações dos alunos de 6º e 4º ano do
ensino fundamental, a fim de conhecer a demanda e a necessidade, com intuito de
entender um pouco mais os trabalhos que a acadêmica realizaria no local. Nesse
estudo houve também, a revisão sobre o papel do psicólogo escolar e a intervenção
deste profissional nas necessidades daqueles que formam a escola. A partir da
observação exploratória foi possível traçar atividades voltadas à representação da
escola, reflexões sobre identidade, futuro, valores éticos, empatia e expressão
emocional, bem como prevenção e promoção de saúde mental.

2.2.2 Clientela

O presente estudo tem como público-alvo crianças e adolescentes em


desenvolvimento de habilidades sociais, na resolução de conflitos, na promoção da
empatia e no fortalecimento da autoestima., que se encontram na posição de alunos
na Educação Infantil e fundamental da EMEB Vila Nova do município de Passo de
Torres.

2.2.3 Procedimentos

Inicialmente será realizado o processo de observação, como funciona a


escola, o papel dos profissionais envolvidos e a demanda. Após a observação serão
realizadas rodas de conversa, visando a confecção de história em quadrinhos para o
4º ano e um jornal escolar para o 6º ano do ensino fundamental, entre outras
atividades lúdicas, buscando sair da rotina da sala de aula convencional.

2.2.4 Instrumentos utilizados


Para a realização das atividades irão ser utilizados como instrumentos:
Notebook, Canvas, alguns materiais escolares, folhas A4, lápis de cor, TNT, EVA,
entre outros.

3 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

3.1 HISTÓRICO

A Escola Municipal de Educação Básica Vila Nova está localizada na rua


Onze Horas, no bairro Rosa do Mar, no interior do município do Passo de Torres,
Santa Catarina. Foi fundada no ano de 1977, construída em madeira, tendo uma
sala de aula, uma cozinha e uma simples privada. Nela trabalhavam a professora
Maria Salete Pacheco e a merendeira Magali Roldão.

No ano de 1993 ela passou a pertencer ao novo município, Passo de Torres,


sendo que o primeiro prefeito foi João Luís da Silva. Em 1994 foi construída uma
sala de alvenaria, onde trabalhavam duas professoras com carga horária de 40
horas.

Em 2011, a professora aposentada Maria Elizabeth Souto de Oliveira


começou a desenvolver um Projeto voluntário de incentivo à leitura na Escola
inscreveu-se no Projeto RBS de Educação- Para Entender o Mundo, cujo o tema foi
“O Mundo Encantado da Leitura”. A Escola foi duplamente premiada na categoria
Projeto Comunitário e na modalidade Júri Popular Santa Catarina, totalizando
32.546 votos. Uma grande conquista na área da Educação para o nosso Município.

No ano de 2012, foram construídas uma sala para funcionar a secretaria, uma
sala para a direção, uma sala de aula, uma sala para os professores com banheiro,
um banheiro masculino e um feminino.

No ano de 2013, também foi ampliada a cozinha da escola.

No ano de 2014, foram inauguradas três salas de aula e uma biblioteca que
recebeu o nome “O Mundo Encantado da Leitura” em homenagem a autora do
Projeto, Maria Elizabeth Souto de Oliveira. Nesse ano também foi ampliado o
refeitório da Escola e construída uma brinquedoteca.
Em 2014, a Escola foi contemplada com Programa do Governo Federal Mais
Educação e começou a funcionar em período integral.

A escola trabalha em consonância com a Lei 9394/96 e com objetivos do


ensino fundamental expresso nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s e com
a proposta metodológica sócio interacionista. A escola atende atualmente, da
Educação Infantil ao Ensino Fundamental de 9 anos e conta com aproximadamente
770 alunos, nos períodos matutino e vespertino.

3.2 FILOSOFIA OU MISSÃO DA INSTITUIÇÃO

Educar crianças e jovens adolescentes, protagonistas de uma sociedade mais


sustentável. Formar cidadãos conscientes, comprometidos com a equidade.

3.3 OBJETIVOS

De acordo com a lei do sistema municipal de ensino, a formação básica do


cidadão mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, escrita e dos cálculos; a compreensão do
ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores
em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a
formação de atitudes e valores; fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

3.4 ORGANOGRAMA
Prefeitura
Municipal de
Criciúma

Secretaria
Municipal de
Educação

Equipe Gestora

Assistente Assistente
Técnico Serviços Gerais
Escolar
Pedagógico

Corpo Docente

Corpo Discente

3.5 RECURSOS HUMANOS, AMBIENTAIS E MATERIAIS

3.5.1 Recursos humanos

A Escola Vila Nova conta com uma equipe composta por 10 serventes
escolares (incluindo serventes de cozinha e de limpeza), 2 professores efetivos (uma
de reforço escolar e outro de Educação Física), 38 professores ACT’s, 3 professoras
de ensino especial, 9 monitores escolares, 5 motoristas escolares, 5 profissionais
integrantes da equipe diretiva (1 diretor escolar, 2 supervisoras escolares e 1
orientadora escolar), 2 secretários escolares, 1 psicopedagoga escolar, 1 psicólogo
educacional, 1 professora de atendimento especializado (AEE) e cerca de 770
alunos.

3.5.2 Recursos ambientais

As características físicas da Escola Municipal de Educação Básica Vila Nova,


constituem–se em 13 salas de aula, 01 sala de aula na biblioteca (provisório), 01
sala de aula na sala de educação física (provisória), 01 sala para biblioteca, 01 sala
para Atendimento Educacional Especializado (AEE), 01 sala para atendimento
Psicológico e Psicopedagógico, 01 sala para Direção e Serviço de Supervisão
(coordenação pedagógica), 01 sala para o Serviço de Orientação Educacional
(coordenação pedagógica), 01 Secretaria, 01 sala de informática, 01 sala de
professores, 02 banheiros femininos, 02 banheiros masculinos, 01 banheiro dos
professores, 01 refeitório, 01 cozinha, 01 dispensa. A escola possui um ginásio de
esporte coberto. Possui também um playground e uma quadra de esportes aberta. A
escola terá o espaço ampliado com mais 6 salas de aula, 02 banheiros, 01 refeitório,
01 cozinha, 01 sala de laboratório multidisciplinar, 01 sala de recurso e 01 sala dos
professores.

3.5.3 Recursos materiais

A escola emprega os seguintes materiais: Copiadora e Impressora,


Impressora Multifuncional, scanner, aparelho de DVD, (2) Aparelho de televisão,
Lousa digital, Projetor multimidia, (27) Computador de mesa (desktop), (50)
Computador portátil (notebook), (4) Tablet, Internet.

3.5.4 Estrutura física

Nº Dependência Nº

14 Salas de Aula Sala dos Professores 01

01 Secretaria Sala do AEE e Psicopedagogia 01

01 Sala de Orientação Escolar Sala da Direção Escolar 01

Quadra Poliesportiva
01 Biblioteca 01
descoberta

01 Laboratório de Informática Pátio coberto 01

01 Cozinha Sala de Psicologia Educacional 01

01 Refeitório Horta Escolar 01

01 Lavanderia Pátio descoberto 01

01 Depósito de Educação Física Banheiro para alunos 04

01 Parque infantil Banheiro para funcionários 01

01 Almoxarifado Quadra Poliesportiva coberta 01


Vale ressaltar que a escola, atualmente, está passando por reformas
estruturais onde, em breve, terá a adição de mais 6 salas de aula, 1 sala multiuso, 1
cozinha, 1 sala dos professores e 2 banheiros.

4 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO

A história da Psicologia Escolar e Educacional no Brasil é marcada por uma


evolução gradual, desde os tempos coloniais até os dias atuais. A compreensão do
fenômeno psicológico e sua relação com a educação tem sido uma preocupação
constante. (escreva mais sobre....)

A história da Psicologia Escolar e Educacional no Brasil pode ser


identificada desde os tempos coloniais, quando preocupações com a
educação e a pedagogia traziam em seu bojo elaborações sobre o
fenômeno psicológico. (MASSIMI,1986; 1990) apud (ANTUNES, 2008,
p.470).

O final do século XIX e os primeiros anos do século XX trouxeram


importantes mudanças para a sociedade brasileira. Nesse período ocorreram
mudanças políticas, econômicas e sociais que afetaram o desenvolvimento do país.
Uma das mudanças mais importantes foi o fortalecimento do pensamento liberal no
Brasil. Em 1889, o país passava por um processo de transição da monarquia para
um regime republicano caracterizado pelos ideais liberais de separação dos
poderes, garantia dos direitos individuais e liberdade de expressão.

Os anos finais do século XIX e os primeiros anos do século seguinte trazem


mudanças profundas na sociedade brasileira: fortalecimento do pensamento liberal;
busca da “modernidade”; luta contra a hegemonia do modelo agrário-exportado.
(ANTUNES, 2008, p.471).

O processo pelo qual a psicologia atingiu sua independência como campo de


conhecimento e ampliou o debate educacional e pedagógico. Nas primeiras décadas
do século XX estão intimamente correlacionadas, portanto pode-se afirmar que a
psicologia e a educação são historicamente complementares no Brasil. Esse
momento foi responsável por fortalecer a ligação entre psicologia e educação e
fundou as bases para o entendimento e consolidação do que já se desenvolvia nos
Estados Unidos e na Europa sob o nome de psicologia educacional. Assim, o
momento histórico em que a psicologia conquistou autonomia como campo de
conhecimento e o incentivo do debate educacional e pedagógico foram responsáveis
pela junção entre psicologia e educação, fomentou o decreto nº 53.464 de 1964 e as
bases para o desenvolvimento da psicologia educacional no Brasil.

Pode-se afirmar que o processo pelo qual a psicologia conquistou


sua autonomia como área de saber e o incremento do debate
educacional e pedagógico nas primeiras décadas do século XX
estão intimamente relacionados, de tal maneira que é possível
afirmar que psicologia e educação são, historicamente, no Brasil,
mutuamente constituintes uma da outra. Esse momento foi
responsável pela consolidação da articulação entre psicologia e
educação, dando as bases para a penetração e a consolidação
daquilo que nos Estados Unidos e Europa já se desenvolvia sob a
denominação de psicologia educacional. (ANTUNES, 2008,
p.471).

Conforme apontado por Patto (1990), assim, a história da Psicologia Escolar


Educacional deve ser pensada, não apenas levando em conta alguns indicadores
quantitativos do sistema educacional resultantes de políticas públicas que propõem
a universalização do ensino, mas a partir de raízes históricas centradas na teoria da
carência cultural. (PATTO. 1990) apud (GUZZO et al, 2010, p.134)

O reconhecimento da Psicologia Escolar como uma especialidade pelo


Conselho Federal de Psicologia em 2007 foi um importante avanço para a
valorização do papel do psicólogo no contexto educacional. Esse reconhecimento
demonstra o entendimento da importância da atuação do psicólogo nas escolas,
tanto para o suporte emocional e psicológico dos estudantes quanto para o
desenvolvimento de práticas educacionais mais efetivas.

Em 2007, o Conselho Federal de Psicologia reconhece a


Psicologia Escolar como uma especialidade, sem que nenhum
passo tenha sido dado para o reconhecimento da importância do
psicólogo dentro das escolas, sobretudo pelos educadores.
(GUZZO et al, 2010, p.134)

5 PAPEL DO PSICÓLOGO ESCOLAR

De acordo com Antunes (2008) e com o Conselho Federal de Psicologia


(1992 p. 5) o psicólogo escolar pode contribuir profissionalmente apoiando e
promovendo a utilização de instrumental adequado para o melhor aproveitamento
acadêmico do aluno. Não somente no plano escolar, mas principalmente, no plano
social.

[...] No âmbito da educação, nas instituições formais ou informais. Colabora


para a compreensão e para a mudança do comportamento de educadores e
educandos, no processo de ensino aprendizagem, nas relações
interpessoais e nos processos intrapessoais, referindo-se sempre as
dimensões política, econômica, social e cultural. Realiza pesquisa,
diagnóstico e intervenção psicopedagógica individual ou em grupo. Participa
também da elaboração de planos e políticas referentes ao Sistema
Educacional, visando promover a 13 qualidade, a valorização e a
democratização do ensino [...].

O Conselho Federal de Psicologia (CFP – 1992) relata também, que é papel


do Psicólogo Escolar favorecer a criação de espaços a fim de promover a saúde e o
bem-estar de todos os que frequentam instituição escolar e, a partir de suas
estratégias de intervenção, proporcione a diminuição de dificuldades no processo de
adaptação escolar e de aprendizagem

Para isso, se torna necessário que o psicólogo escolar conheça e perceba os


sujeitos e o meio em que está inserido: É preciso conhecer a realidade a partir da
análise de diferentes dimensões, com a histórica, a cultural, a política e outras, para
que o conhecimento produzido possa explicar a complexidade dos fenômenos e
oferecer subsídios concretos para a realização de intervenções eficazes. A
Psicologia, nesse sentido, deve assumir uma dimensão crítica e política,
apresentando uma preocupação constante com a realidade social imediata. (DIAS;
PATIAS; ABAID, 2014, p.109). Antunes (2008) afirma que o psicólogo deve formar
parcerias com vários segmentos da escola: com a coordenação, direção,
professores, comunidade, familiares, profissionais que acompanham os alunos fora
do ambiente escolar. Buscando agir de forma preventiva e a transformadora, que
requer ajustes ou mudanças. Portanto, contribuindo não apenas para o
desenvolvimento da aprendizagem, mas também para o desenvolvimento cognitivo,
humano e social de toda a comunidade escolar.

5.1 PRESSUPOSTO E ATIVIDADES DA PSICOLOGIA ESCOLAR

Segundo o Manual de Psicologia Escolar/Educacional (2007, p. 23 e 24) nos


especifica que:
 A escola é o espaço, por excelência, para propiciar o desenvolvimento
integral do ser humano através de propostas concretas e eficazes de
intervenção que resultem em impacto social. Alguns de seus
propósitos:
 Incentivar os educadores (incluídos os próprios psicólogos) para
tomada de posições políticas em relação aos problemas sociais que
afligem a todos;
 Estimular a escolha deliberada e conscientemente assumida de uma
atuação profissional sustentada por teorias psicológicas, cuja visão
contemple o homem em suas múltiplas determinações e relações
histórico-sociais;
 Assessorar a escola no desenvolvimento de uma concepção de
educação, na compreensão e amplitude de seu papel, em seus limites
e possibilidades, utilizando os conhecimentos da Psicologia;
 Desenvolver uma concepção de Psicologia voltada a um compromisso
social;
 Propor uma concepção do fracasso escolar não como um processo
individual;
 Mediar os processos de reflexão sobre as ações educativas a partir da
atuação com os diversos profissionais da educação;
 Propor e apoiar a construção de novas alternativas sociais para auxiliar
na administração de possíveis deficiências escolares;
 Compreender e elucidar os processos de desenvolvimento bio-psico-
social dos envolvidos com a escola;
 Compreender e elucidar os processos diferenciados de
desenvolvimento da aprendizagem (aprender a aprender) de cada
aluno e de cada professor;
 Compreender e clarificar a construção da subjetividade (construção do
Eu) em cada ambiente educacional;
 Assessorar a escola na busca da humanização do sujeito, através do
encontro da cognição com a motricidade, os afetos e as emoções na
educação;
 Cultivar o enfoque preventivo: trabalhar as relações interpessoais na
escola, visando a reflexão e conscientização de funções, papéis e
responsabilidades dos envolvidos;
 Buscar ser o mediador do processo reflexivo e não o solucionador de
problemas;
 Conscientizar o indivíduo da importância de sua participação e
responsabilidade nos grupos em que está inserido, como a família, a
escola, o trabalho e a sociedade.

ATIVIDADES:

 Assessorar a escola na construção do Projeto Político-Pedagógico;


 Apoiar a escola em seu trabalho de resgate do valor e da autonomia do
professor;
 Assessorar o professor na articulação entre a teoria de aprendizagem
adotada e a prática pedagógica; trabalhar com políticas públicas;
 Conscientizar pais e professores sobre necessidades básicas de
crianças e adolescentes;
 Mobilizar a comunidade educacional em torno de propostas de
intervenção com utilização de recursos da comunidade;
 Pesquisar, desenvolver, aplicar e divulgar os conhecimentos
relacionados com Psicologia Escolar/Educacional.

5.2 CONTEXTO FAMILIAR E ESCOLAR

A teoria do desenvolvimento de Bronfenbrenner (2011) considera que é


dentro da família que a criança estabelece suas primeiras interações sociais e
começa a aprender conceitos, regras e práticas culturais que são fundamentais para
o seu processo de socialização. Em resumo, a família é considerada o principal
contexto de desenvolvimento humano, onde ocorrem as primeiras interações sociais
e a aprendizagem de conceitos e práticas culturais. A família desempenha um papel
crucial no desenvolvimento da criança, fornecendo um ambiente seguro e estável
para ela crescer, aprender e se desenvolver. É dentro da família que a criança
estabelece as bases para seu processo de socialização e desenvolvimento
psicossocial. Para (Berry & O’Connor, 2010; O’Connor & McCartney, 2006) apud
(Petrucci, Borsa E Koller, 2016, p. 395), embora a família seja fundamental no
desenvolvimento das crianças, à medida que elas crescem, é importante que sejam
expostas a outros contextos, como a escola, a comunidade e a sociedade em geral,
para que possam ter novas experiências socioemocionais e cognitivas que
contribuam para um desenvolvimento saudável.

A família é o principal contexto de desenvolvimento humano, onde


ocorrem as primeiras interações sociais da criança. Nela se inicia
a aprendizagem de conceitos, regras e práticas culturais que
fundamentam os processos de socialização dos indivíduos
(BRONFENBRENNER, 2011 apud PETRUCCI, BORSA E
KOLLER, 2016, p. 393).

É através das interações familiares que a criança aprende sobre seu papel na
sociedade, as expectativas sociais e as regras de comportamento. Bronfenbrenner
também enfatiza a importância de outros sistemas, como a escola, a comunidade e
a sociedade em geral, que interagem e influenciam o desenvolvimento da criança de
maneiras complexas.

Portanto, é essencial que as crianças tenham a oportunidade de se envolver


em diferentes contextos além da família, para que possam explorar e experimentar
novas situações, desenvolver habilidades sociais, cognitivas e emocionais, e se
adaptar a diferentes ambientes. E à medida que as crianças crescem, elas passam a
fazer parte de outros contextos além da família, o que lhes proporciona novas
experiências socioemocionais e cognitivas que são essenciais para o
desenvolvimento saudável.

Esses contextos podem fornecer oportunidades para a criança aprender,


interagir com diferentes pessoas e culturas, e desenvolver habilidades sociais e
cognitivas.

Além disso, embora o microssistema familiar tenha um papel


fundamental para os indivíduos, à medida que as crianças
crescem passam a fazer parte de outros contextos que lhes
possibilitam novas experiências socioemocionais e cognitivas
essenciais para o desenvolvimento saudável (Berry & O’Connor,
2010; O’Connor & McCartney, 2006).
5.3 INFÂNCIA

A entrada da criança na escola é um marco importante em seu


desenvolvimento, pois é nesse ambiente que ela terá a oportunidade de interagir
com outras crianças e aprender novos conhecimentos para se relacionar com o
mundo real. Essa experiência proporciona à criança a oportunidade de vivenciar a
diversidade e desenvolver habilidades sociais, emocionais e cognitivas.

Segundo Book, (1996) aput Tancredi, et al (2022, p.1804) É nesse universo


é necessário compreender a importância do desenvolvimento humano e
perceber que a criança não é um adulto em miniatura e que essas tem
características próprias de sua idade, ou seja, existem modos de perceber,
compreender e se comportar diante do mundo Piaget diz que existe uma
assimilação progressiva do meio ambiente, que implica acomodação das estruturas
mentais a este novo dado do mundo exterior.

É um momento importante para que o indivíduo aprenda a se relacionar e


viver em sociedade, desenvolvendo habilidades fundamentais à formação humana,
além das capacidades cognitivas e motoras.

A teoria de Piaget teve um grande impacto no campo da psicologia do


desenvolvimento infantil, fornecendo uma base teórica sólida para compreender
como as crianças pensam, aprendem e se desenvolvem cognitivamente ao longo
dos diferentes estágios da infância. Ele propôs uma teoria conhecida como teoria
cognitiva do desenvolvimento, que descreve como as crianças constroem o
conhecimento e se desenvolvem cognitivamente ao longo das diferentes etapas da
infância.

1. Estágio sensório-motor (do nascimento aos 2 anos): Nesse estágio, as


crianças exploram o mundo por meio de seus sentidos e ações motoras. Elas
desenvolvem a noção de permanência do objeto e começam a coordenar ações
mentais e físicas.

2. Estágio pré-operacional (dos 2 aos 7 anos): Nesse estágio, as crianças


desenvolvem a capacidade de representar mentalmente objetos e eventos, mas
ainda têm dificuldade em pensar de forma lógica e conservar a quantidade de
substâncias.

3. Estágio operacional concreto (dos 7 aos 11 anos): Nesse estágio, as


crianças adquirem a capacidade de pensar de forma lógica em relação a objetos
concretos e eventos do mundo real. Elas podem realizar operações reversíveis e
compreender a conservação.

4. Estágio operacional formal (a partir dos 11 anos): Nesse estágio, as


crianças desenvolvem a capacidade de pensar de forma abstrata, hipotética e
lógica, sendo capazes de raciocinar sobre conceitos complexos e realizar
inferências.

De acordo com a concepção piagetiana, o desenvolvimento


cognitivo compreende quatro estágios ou períodos: o sensório-
motor (do nascimento aos 2 anos), o pré-operacional (2 a 7 anos),
o estágio das operações concretas (7 a 12 anos) e, por último, o
estágio das operações formais, que corresponde ao período da
adolescência (dos 12 anos em diante). Cada período define um
momento do desenvolvimento como um todo, ao longo do qual a
criança constrói determinadas estruturas cognitivas. (PALANGANA
(2015) p.21)

Enfatiza Vygotsky a importância da percepção como uma função básica na


primeira infância, que serve de base para o desenvolvimento de outras funções
cognitivas e psicológicas. A percepção também desempenha um papel importante
na aquisição da linguagem, uma vez que a criança associa palavras e conceitos aos
estímulos perceptivos. Portanto, a percepção desempenha um papel crucial no
desenvolvimento infantil, servindo como a base para o desenvolvimento de outras
funções psíquicas.

O desenvolvimento das funções psíquicas da criança começa pelo


desenvolvimento da percepção. Isso vai ao encontro de outra lei
fundamental do desenvolvimento infantil, que diz que as funções mais
importantes servem de base para as outras funções e, portanto,
desenvolvem-se antes. A percepção é a função básica da primeira infância.
De modo que todas as funções infantis estão imersas na percepção,
dependem e se desenvolverão a partir dela (Vigotski, 2006) apud PIMENTA
E CALDA 2014, p185).

Para Vigotsky, o desenvolvimento humano ocorre por meio de um processo


de interação entre o indivíduo e o meio social. Nesse processo, existem três fases
principais:

De acordo com a psicologia histórico-cultural, são os significados,


elaborados na prática social e veiculados pela linguagem, que de fato
possibilitam o desenvolvimento do reflexo psíquico superior, ou da
consciência. Interagindo com outras pessoas, a criança, gradativamente,
apropria-se da linguagem e internaliza seu conteúdo social, quer dizer, seus
significados. Considerando que os significados, cristalizados e fixados na
linguagem, constituem uma expressão viva do modo de existência da
humanidade em cada estágio de seu processo histórico, a criança, ao
apropriar-se desses significados, assimila o conhecimento (a experiência
das gerações precedentes), reelaborando-o de acordo com seus interesses
e necessidades. A apropriação dos significados linguísticos modifica a
natureza dos conteúdos sensoriais na consciência, na medida em que
enriquecem a percepção que o sujeito tem do real, impulsionando o
desenvolvimento das formas tipicamente humanas de comportamento.
PALANGANA (2015) p.102 e 103)

5.4 ADOLESCÊNCIA

Segundo Castro (2021) a palavra ‘’adolescer’’ tem origem do latim


adolescente trazendo o significado de desenvolver-se, crescer, atingir a maioridade.
A adolescência como um processo de desenvolvimento, com as 14 características
que vimos atualmente, só foi reconhecida apenas no final do século XIX. Papalia
(2013) afirma, a fase da adolescência oferece oportunidade em todos os âmbitos,
não apenas físico, cognitiva e social, autonomia, autoestima e intimidade.

Haja vista que a adolescência é uma etapa de crescimento e


desenvolvimento humano, marcada por transformações físicas, psíquicas e sociais,
um período que se estende entre a infância e a inserção social adulta. (REATO;
SILVA; RANÑAl, 2006 apud CASTRO, 2021).

O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (1990) por meio da Lei nº


8.069, de 13 de julho de 1990, fala sobre os direitos fundamentais das pessoas em
desenvolvimento, e sobre meios de proteção, como deveres da família, da
sociedade e do poder público. De acordo com a autora Castro (2021), esse estágio,
ocorre intensas e diversas transformações na personalidade do adolescente, devido
a modificações hormonais, produzindo mudanças fisiológicas e o amadurecimento
sexual, além de novos papéis que começam a desempenhar no contexto social.

[...] Essas intensas transformações causam um processo de desorientação


no jovem, que já não reconhece seu esquema corporal, bem como não tem
clareza do lugar que ocupa na sociedade. Existe a necessidade de um novo
processo de reconhecimento de si mesmo, relacionado a construção de sua
identidade (CASTRO, 2021, p.16)
De acordo com Erikson (2002) diz que ao terminar a infância inicia-se a
adolescência com uma autêntica ‘’revolução fisiológica’’, na qual acaba gerando o
que é conhecido como crise de identidade, sendo que por um lado a maturidade
biológica seja um nível de genialidade, por outro, a capacidade intelectual de
abstração, se refere a ‘’saída’’ do mundo infantil.

[...] E é nesta moratória entre dois mundos infantil e adulto que o


adolescente é chamado a desempenhar e lhe é dado experimentar múltiplos
papeis de entre os muitos que se lhe oferecem; ora é neste contexto que o
seu ego, tentando estabelecer um sentido de coerência no self, se pergunta
sobre quem é como pessoa, o que vale, qual a impressão que causa nos
outros, etc. Neste processo em que o jovem se tenta encontrar e afirmar, 15
experimentando papeis sobretudo no seio do grupo de iguais entre os quais
se revê [...]. (ERIKSON 2002, p.19).

Conforme Erikson (2002) também explana que nessa fase também pode
ocorrer confusões de papeis, em que quando acontece essa confusão, pode ocorrer
medos e anseios de rejeições, podendo se sentir isolado, vazio, angustiado e
indeciso, podendo gerar uma rejeição e não aceitação a integração ao mundo dos
adultos, gerando uma necessidade de identidade social, tendo atitudes imaturas de
reações.

Conforme Papalia (2013) relata as principais mudanças que ocorre no


adolescente durante esse processo de transição. Na quais são: mudanças físicas e
mudanças cognitivas. A respeito das mudanças físicas Papalia (2013 p.387) fala
sobre o processo da puberdade:

A puberdade envolve alterações físicas dramáticas. Essas mudanças fazem


parte de um longo e complexo processo de maturação que começa antes do
nascimento, e suas implicações psicológicas podem continuar até a vida
adulta [...].

E por fim, a respeito das mudanças cognitivas, Papalia (2013, p. 404) fala
sobre o a questão do amadurecimento cognitivo, que requer nesse processo de
transição no adolescente: Não apenas a aparência dos adolescentes é diferente de
quando eram crianças, mas eles também pensam e falam de maneira diferente. A
velocidade do processamento de informação deles continua a aumentar. Embora o
pensamento possa permanecer imaturo em alguns aspectos, muitos são capazes de
raciocinar em termos abstratos e de emitir julgamentos morais sofisticados, além de
poder planejar o futuro de modo mais realista [...]. Andrade (2010) diz que é uma
etapa da vida constituída por sonhos e desejos em relação à idade adulta, e é
também um tempo de incerteza e ansiedade

6 CRONOGRAMA DO ESTÁGIO

AGOST SETEMBR OUTUBR NOVEMBR


Atividades/ Meses
O O O O
7 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS
Observações X X
7.1 Orientações X X X X
Desenv. das atividades
X X X
propostas
Desenvolvimento das
X
atividades propostas
Entrega do relatório X

AVALIAÇÃO DA DEMANDA INSTITUCIONAL

O estágio iniciou-se no dia 08 de agosto de 2023. Neste mesmo dia, ocorreu


a primeira visita à instituição de ensino. Neste primeiro momento, houve a
apresentação do local, o mesmo, sendo apresentado pelo psicólogo da escola, por
seguinte, deu-se início a uma breve reunião, a qual, foi acordado os dias de estágio,
assinatura das documentações, além de dialogar sobre as possíveis temáticas que
poderiam ser desenvolvidas, para elaboração de intervenções durante o projeto.
Após esta conversa, decidiu-se que o projeto seria necessário para as turmas
escolhidas. Os demais dias, foram utilizados para a prática de observação. Nesta
etapa, a estagiária observou a turma, acompanhando sua rotina, bem como, as
atividades que exerciam e as relações interpessoais.

Também, houve uma abertura para diálogos com a professora titular da


turma, juntamente com a auxiliar de classe, as quais, contribuíram de modo
significativo para a compreensão das necessidades das turmas. Após realizar a
prática de observação e analisar as necessidades que as crianças possuíam,
decidiu-se que o projeto teria como temática principal as habilidades sociais, visto
que, as crianças do presente serão os jovens - adultos do futuro. Sendo assim, seria
trabalhado algumas das competências sociais, fundamentais para o
desenvolvimento e constituição de um ser humano integro, reflexivo, empático,
compreensivo, paciente, amoroso e que saiba ter um olhar humano sob o próximo.

7.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA

Neste tópico são descritas as atividades que foram realizadas durante o


estágio, acompanhadas de análise. As intervenções efetivadas abrangeram de uma
turma de quarto ano e de uma turma sexto ano de ensino fundamental. Como
primeira estagiaria no local, foram realizados projetos com atividades especificas
para a turma 43 e a turma 61 e assim, apresentadas ao Diretor Escolar e aprovado
pelo mesmo.

7.2.1 Projeto “Jornal Escolar”

Este projeto será realizado com a turma de sexto ano do ensino fundamental
no período matutino.

7.2.1.1 Objetivo Geral

O objetivo geral da implantação de um projeto de jornal escolar para alunos


do sexto ano do ensino fundamental é promover o desenvolvimento integral dos
estudantes, estimulando habilidades cognitivas, criativas, comunicativas e sociais,
ao mesmo tempo que proporciona um espaço para expressão, aprendizado e
interação, fortalecendo o senso de comunidade escolar.

7.2.1.2 Objetivos Específicos

 Estimular a prática da escrita em diferentes gêneros textuais, como notícias,


entrevistas, crônicas, entre outros, como forma de desenvolvimento da
comunicação, aprimorando a capacidade de expressão clara e consistente,
desenvolvendo tais habilidades;
 Incentivar a pesquisa e a busca por informações precisas para a produção de
conteúdo jornalístico. Proporcionar aprendizagem interdisciplinar ao abordar
temas relacionados a diferentes disciplinas curriculares;
 Estimular o Pensamento Crítico através da análise crítica de acontecimentos
locais, nacionais e internacionais, promovendo a divulgação informada entre
os alunos da escola;
 Incentivar a cooperação entre os alunos, permitindo que trabalhem em equipe
na coleta, redação e edição de matérias jornalísticas.

7.2.1.3 Metodologia

Neste primeiro momento será realizada uma observação e acolhimento geral


do grupo, para melhor compreensão das demandas dos adolescentes. Será
realizado uma roda de conversa com o psicólogo educacional e a estagiária de
psicologia.

Ao final do encontro, será divulgada a proposta de trabalho para a turma,


relacionada à construção do jornal escolar, que será supervisionada semanalmente
pela estagiária, nos dias definidos, e será reforçada durante a semana com o
psicólogo educacional. Será realizado um sorteio entre os temas pré-definidos para
a construção do jornal. São eles:

 Gênero;  Economia;
 Bullying;  Esportes;
 Preconceito;  Trânsito;
 Meio Ambiente;  Estilo de vida;
 Atualidades;  Entreterimento;
 Educação;  Gastronomia;
 Saúde;  Futuro (Orientação
 Tecnologia e redes Profissional);
sociais;  Astronomia.

7.2.1.4 Duração
Esse encontro terá duração de 55 minutos (1 período).

7.2.1.5 Material

Folhas de ofício, canetas

7.2.1.6 Decorrer do Projeto

As datas previstas ocorrerão na terça-feira, em semanas alternadas, para


melhor desenvolvimento das atividades. Quanto à interdisciplinaridade, os alunos
serão incentivados a utilizarem as aulas, através de combinados com os demais
professores das diversas disciplinas, como informática, artes e educação física, para
criação do conteúdo. Ex.: digitação do conteúdo no Word, durante a aula de
Informática.

As produções dos alunos serão supervisionadas e haverá confecção de


cartazes semanais, a serem expostos nos ambientes escolares designados pela
equipe diretiva. Após um período de 15 dias, um novo sorteio será realizado para
uma nova construção.

Acredita-se que através da colaboração e construção deste projeto, será


incentivado o crescimento intelectual, social e emocional dos alunos do sexto ano do
ensino fundamental, preparando-os para uma participação consciente e informada
na sociedade, buscando um senso de pertencimento à escola e interação com a
comunidade escolar.

 1º Encontro:
Data: 29/08//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada a apresentação pessoal aos alunos 61 e o motivo da
minha visita a escola/turma.
Setting: É importante criar um ambiente seguro para que os alunos se sintam
acolhidos, e assim estabelecendo metas e objetivos. Foi feito um levantamento de
hipótese sobre o assunto a ser trabalho em grupo. Devido a demanda do
planejamento das aulas os professores vão auxiliar conforme a demanda da turma.

 2º Encontro:
Data: 05/09//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão na turma 61 a respeito da conduta
dos alunos, reforçando os combinados do primeiro encontro.

 3º Encontro:
Data: 12/09//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão na turma 61 e o reforçamento do
combinado feito, a turma demonstrou interesse no projeto e assim foi sorteados 4
temas, são eles: violência, meio ambiente, estilo de vida e saúde, a turma se dividiu
em grupos, segundo os temas que mais se identificaram.
Foi disponibilizado as folhas A4 (roteiro) para a turma e explicado como seria
a atividade proposta.

 4º Encontro:
Data: 19/09//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão na turma 61 Matutina a respeito da
construção do jornal, os alunos já haviam pesquisados e muitos já fizeram a entrega
das ‘’’matéria’’ sobre os temas escolhidos para a construção do jornal da turma.
Observações: Até a seguinte data a maioria da turma se dedicou a pesquisar
sobre os temas e fizeram a entrega da ‘’matéria’’ para a construção do jornal.

 5º Encontro:
Data: 03/10//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma roda de conversa na turma 61 Matutina para o
alinhamento dos 4 novos temas. Gastronomia, Astronomia, Redes Sociais e
Esportes.
Observações: Até a seguinte data a maioria da turma se dedicou a pesquisar
sobre os temas e fizeram a entrega da ‘’matéria’’ para a construção do jornal.

 6º Encontro:
Data: 10/10//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi coletada pela estagiária Angélica Maciel para a construção do
painel, a estrutura foi pensada para que o restante da escola visse o jornal finalizado
pela turma 61. Foi usado uma caixa de papelão para criar o painel, papel pardo e
saquinho transparente para folha A4.

 7º Encontro:
Data: 17/10//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizado a apresentação do painel já pronto, a turma 61
aprovou o mesmo e junto com a turma foi escolhido o local estratégico para que a
escola visse o jornal já finalizado.
Painel 1° edição- Fonte autoral, 2023

Observações: A turma ficou positiva pela maneira de como o projeto está


ficando, a turma demonstrou positiva para as próximas edições.

 8º Encontro:
Data: 24/10//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada breve supervisão sobre as atividades em andamento.

 9º Encontro:
Data: 31/10//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma apenas uma supervisão e o recolhimento das
matérias já pronta.
Observações: Até a seguinte data alguns alunos se dedicarão a elaboração
da matéria para o próximo jornal.

 10º Encontro:
Data: 07/11//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi divulgada a segunda publicação do jornal da turma 61. Os
alunos tiveram a oportunidade de ver seus trabalhos impressos e compartilhados
com os colegas. Esta é uma oportunidade de reconhecer e valorizar o trabalho em
equipe.

Painel 2° edição - Fonte autoral, 2023


Observações: A apresentação da segunda edição do jornal para a turma 61
foi um momento de celebração e aprendizado, onde os alunos puderam compartilhar
seus artigos e vivenciar a importância da leitura, da escrita e da expressão de ideias
em grupo. O projeto contribui para o desenvolvimento estudantil e pessoal dos
alunos, estimulando a criatividade, a troca de informações e o interesse pela leitura
e pela escrita.

7.2.2 Projeto “Quem Conta um Conto?”

Este projeto será realizado com a turma de quarto ano do ensino fundamental
no período vespertino.

7.2.2.1 Objetivo Geral

Estimular a criatividade, a leitura e a expressão artística dos alunos do quarto


ano do ensino fundamental, por meio da exploração de fantasias e gibis. O projeto
busca proporcionar um ambiente lúdico e educativo que incentive o gosto pela
leitura, inspire a imaginação e promova o desenvolvimento de habilidades cognitivas
e emocionais.

7.2.2.2 Objetivos Específicos

 Proporcionar oportunidades para que os alunos usem sua imaginação na


criação de fantasias, enredos e personagens, desenvolvendo assim suas
habilidades criativas;
 Encorajar os alunos a expressarem suas ideias, sentimentos e narrativas por
meio da criação de histórias, ilustrações e fantasias;
 Realizar atividades que incentivem os alunos a interpretarem os personagens,
cenários e enredos das histórias e fantasias;
 Promover a investigação sobre os temas envolvendo nas histórias,
incentivando os alunos a refletirem sobre valores, ética e empatia.

7.2.2.3 Metodologia
Neste primeiro momento será realizada uma apresentação, observação e
acolhimento geral do grupo, para melhor compreensão do comportamento dos
alunos. Será realizado uma roda de conversa com o psicólogo educacional e a
estagiária de psicologia.

Será divulgada a proposta de trabalho para a turma, relacionada à atividades


lúdicas e educativas, visando o envolvimento dos alunos nas atividades de criação,
confecção e expressão dos materiais lúdicos, provocando, de forma abstrata, o
convívio saudável entre os colegas.

7.2.2.4 Duração

Esse encontro terá duração conforme a demanda do professor regente em


sala de aula.

7.2.2.5 Material

Folhas de ofício, canetas

7.2.2.6 Decorrer do Projeto

As datas previstas ocorrerão na terça-feira, em semanas alternadas, para


melhor desenvolvimento das atividades. Quanto à interdisciplinaridade, os alunos
serão incentivados a utilizarem as histórias em quadrinhos confeccionadas durante
as semanas, vinculadas aos tópicos propostos pela professora.

As produções dos alunos serão supervisionadas e haverá confecção de


fantasias relacionadas às histórias que eles mesmos produziram, que serão
armazenadas em um baú decorativo confeccionado pela estagiária. Após um
período ainda não definido, haverá a coordenação entre os alunos para
apresentação e exposição oral de suas histórias e a relação delas com suas
atitudes.

Acredita-se que ao atingir esses objetivos, através da colaboração e


construção deste projeto, não apenas será promovido o gosto pela leitura e pela
expressão artística, mas também ajuda os alunos a desenvolver habilidades de
comunicação, interpretação e trabalho em equipe, enriquecendo sua experiência
educacional de maneira significativa.

 1º Encontro:
Data: 29/08//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada a apresentação pessoal aos alunos da turma 43
Vespertino e o motivo da minha visita a escola/turma.
Setting: É importante criar um ambiente seguro para que os alunos se sintam
acolhidos, e assim estabelecendo metas e objetivos.
Foi feito um levantamento de hipótese sobre o assunto a ser trabalho em
grupo. Devido a demanda do planejamento das aulas os professores vão auxiliar
conforme a demanda da turma.
 2º Encontro:
Data: 05/09//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão na turma 43 a respeito da conduta
dos alunos, reforçando os combinados do primeiro encontro.
Foi disponibilizado as folhas A4 em modelo gibi para a turma e explicado
como seria a atividade proposta.

 3º Encontro:
Data: 12/09//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão na turma 43 e o reforçamento do
combinado feito, junto com a professora regente.

 4ºEncontro:
Data: 19/09//2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão na turma 43 a respeito da construção
do Gibis, os alunos já haviam entregues as folhinhas com suas histórias e desenhos
e logo entregues novas folhas A4.
Observações: Foi notado uma pequena mudança de comportamento da
turma, os mesmos estão mais tranquilos, obedecendo moderadamente os
professores. Foi informado de que a turma está também realizando aulas de música,
potencializando o gasto de energia (stress) da turma.

 5º Encontro
Data: 03/10/2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão e acompanhamento na turma 43 a
respeito da construção do Gibis, conforme o contrato verbal realizado na primeira
semana a professora disponibilizava as obras já iniciada.
Observações: Foi notado na turma um engajamento referente a criação dos
seus personagens.

 6º Encontro
Data: 10/10/2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão e acompanhamento na turma 43 a
respeito da construção do Gibis, conforme o contrato verbal realizado na primeira
semana a professora disponibilizava as obras já iniciada.
Observações: A turma está tendo algumas resistências a regras, conversa
paralela o que vem atrasando a construção dos gibis.

 7º Encontro
Data: 17/10/2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão e acompanhamento da turma 43, foi
coletado material para a confecção do baú de história (caixa de papelão e papel
pardo, cola quente, lápis de cor e pincel atômico).
Baú de História- Fonte autoral, 2023

 8º Encontro
Data: 24/10/2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizada uma supervisão e acompanhamento na turma 43 a
respeito da construção do Gibis, conforme o contrato verbal realizado na primeira
semana a professora disponibilizava as obras já iniciada.
Observações: Foi notado na turma um engajamento referente a criação dos
seus personagens. Porém, devido a empolgação da turma, houve agitação geral, na
hora da contação de história houve conversas paralelas, mas aos poucos, a turma
cooperou e, por fim, construíram uma história em conjunto.

 9º Encontro
Data: 31/10/2023
Duração: 45 minutos
Atividade: Foi realizado com base no contrato verbal firmado na primeira
semana, houve um momento especial a hora do conto pensado para envolver e
fascinar a turma 43, incentivando-os a desenvolver a estrutura da história em
quadrinhos. Para deixar o ambiente ainda mais mágico e divertido, a estagiária
produziu um baú e usou uma peruca para criar um ambiente imaginário.
8 ANALISE E DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS

O estágio escolar teve duração de 6 meses, com início no mês de agosto e se


estendendo até o mês de novembro de 2023, na instituição escolar na Escola
Municipal de Educação Básica Vila Nova. O estágio teve duas turmas do ensino
fundamental escolhidas, 61 matutina e a 43 vespertina. Foram realizadas diversas
atividades para o desenvolvimento dos alunos. Essas atividades foram projetadas
para estimular o trabalho em grupo, a colaboração, a comunicação e a cooperação
entre os estudantes.

O principal objetivo do projeto da turma 43 foi visar trabalhar o


comportamento dos alunos por meio de reforço positivo e atividades divertidas, e
enfatiza a importância do trabalho em equipe. Várias atividades são realizadas
durante o programa para incentivar o comportamento positivo, melhorar a
cooperação e melhorar as habilidades sociais dos alunos. Uma estratégia utilizada
é o reforço positivo, que envolve reconhecer e recompensar o comportamento
adequado dos alunos. Motive os alunos a se comportarem adequadamente,
seguirem as regras e demonstrarem uma atitude positiva na sala de aula por meio
de elogios, motivação e recompensas simbólicas. Além disso, foram desenvolvidas
atividades lúdicas para estimular a cooperação e o trabalho em equipe. Eles podem
ver concretamente como o trabalho conjunto e a compreensão das
diferenças podem ajudar a criar um ambiente mais harmonioso e
produtivo. Em resumo, o estágio com a turma 43 visa melhorar o comportamento
dos alunos por meio de reforço positivo e atividades divertidas, ao mesmo tempo
que desenvolve a importância do trabalho em equipe. Estas estratégias ajudam a
desenvolver competências sociais, melhorar a cooperação e promover um ambiente
escolar mais positivo e acolhedor.

Os resultados da prática escolar na Escola Municipal de Educação Básica


Vila Nova foram positivos e satisfatórios. Durante o período de quatro meses de
estágio, pode-se perceber avanços significativos tanto no meu trabalho quanto nos
meus estudos como estagiário. Um dos resultados mais importantes foi a
melhoria das minhas habilidades de observação e participação em sala de aula.
Pude observar de perto as estratégias instrucionais dos professores, observar as
necessidades dos alunos e participar de atividades que promovem a aprendizagem
e o desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Além disso, o estágio me deu a
oportunidade de desenvolver habilidades no planejamento de aulas, na organização
do ambiente escolar e na avaliação da aprendizagem dos alunos.

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considera-se, após os meses de experiência na instituição, que são grandes


os desafios dentro do ambiente escolar, visto que envolve muito além do aluno, mas
também familiares, professores e profissionais especializados em orientação, sendo
assim, é de ampla complexidade.

O estágio foi de extrema relevância e trouxe grande aprendizado, pois pode-


se compreender melhor a rotina do profissional da Psicologia, perceber os desafios
dentro de uma instituição, além de possuir um contato maior na mediação de
grupos. Todas as atividades possuíram grande valor e vivências que não podem ser
descritas apenas através de palavras, contribuíram muito para a formação.

Foi possível relacionar a prática com a teoria estudada ao longo do curso de


Psicologia, como o desenvolvimento socioafetivo no período infanto-juvenil, as
possibilidades de atuação do profissional da Psicologia no âmbito escolar e o
desenvolvimento de atividades grupais, necessários para a evolução de habilidades
sociais, vínculo entre os seus pares, a espontaneidade, além da compreensão de
alguns movimentos que ocorrem no grupo e a dar a devida importância a cada
movimento.

Percebe-se que o papel do psicólogo nas escolas é de fundamental


importância, para que haja um olhar mais humano nas relações interpessoais e em
como elas se perpetuam. Além disso, as atividades grupais também são importantes
quando se fizer necessário.

É importante que se considere a continuidade de atividades de dinâmica de


grupo com os alunos, pois estes poderiam apresentar melhoras significativas em
suas relações afetivas e sociais caso houvesse maior reflexão acerca dos temas de
respeito a si e ao outro, respeito as regras, não-violência, empatia e paciência.
Sugere-se aos próximos estagiários que deem continuidade a atividades que
trabalhem respeito a regras, limites e respeito aos colegas, proporcionando maiores
reflexões, possibilitando aprendizado aos alunos, que possuem inúmeras
capacidades. Além disso, pode-se perceber que os projetos facilitaram a
manifestação da espontaneidade e interesse nos grupos, assim, é possível que se
explore novas formas de realizar as atividades, que possam deixar um ambiente
mais leve e agradável.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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GUZZO, R. S. L. et al. Psicologia e Educação no Brasil: Uma Visão da História e
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