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OBJETIVOS DE CONTROLE

Profa. Cristiane Paim


Objetivos de Controle
O objetivo de um sistema de controle é
fazer com que o sistema apresente um
comportamento pré definido em regime
transitório e/ou permanente.
As especificações (usuais) da resposta
transitória e em regime permanente são
definidas para sistemas de 1ª e 2ª ordem.
Resposta ao Degrau para Sistemas de 1ª Ordem

1
R( s ) 
s

1 1 1
Y ( s)  2  
Ts  s s s  1 T
Aplicando Laplace:

y (t )  1  e t T
Resposta ao Degrau para Sistemas de 1ª Ordem
Especificações para a resposta transitória de
sistemas de 1ª ordem
• Tempo de subida:
10 a 90%  tr  2, 20T
 5 a 95%  tr  2, 94T

• Tempo de acomodação:
ts  3T Critério 5%
ts  4T Critério 2%
ts  5T Critério 1%
Resposta ao Degrau para Sistemas de 2ª Ordem

Os polos do sistema serão dados por:

s1, 2  n  n  2  1
ou
s1, 2  n  jd


sendo d   n 1   2
(frequência natural amortecida).
Resposta ao Degrau para Sistemas de 2ª Ordem

A resposta no tempo é dada por:

e nt   
y (t )  1  cos d t   sen d t  
1   2  1  2 
ou

e nt   1   2 
y (t )  1  sen d t  tg 1  
1  2    
 
Resposta ao Degrau para Sistemas de 2ª Ordem
Resposta ao Degrau para Sistemas de 2ª Ordem

  0  s1, 2   j n
A resposta torna-se não amortecida, com oscilações de frequência
n mantidas indefinidamente.

y(t )  1  cosnt 
Resposta ao Degrau para Sistemas de 2ª Ordem

  1  s1, 2   n

A resposta será criticamente amortecida.

y(t )  1  ent d t  1


Resposta ao Degrau para Sistemas de 2ª Ordem

  1  s1, 2    n  n  2  1

Neste caso, a resposta é dita sobreamortecida.

n  1 s1t 1 s2t 
y(t )  1   e  e 
2  2  1  s1 s2 
Resposta ao Degrau para Sistemas de 2ª Ordem
0    1  s1, 2    n  jn 1   2

A resposta do sistema é subamortecida.

e nt   1   2 
1  
y (t )  1  sen d t  tg

1  2
   
 
Resposta ao Degrau para Sistemas de 2ª Ordem
Resposta ao degrau para sistemas de 2ª ordem
subamortecidos

T1  p1, 2  1  j
T2  p1, 2  1  j 2
T3  p1, 2  1  j 3
Resposta ao degrau para sistemas de 2ª ordem
subamortecidos
Resposta ao degrau para sistemas de 2ª ordem
subamortecidos

T1  p1, 2  1  j
T2  p1, 2  2  j
Resposta ao degrau para sistemas de 2ª ordem
subamortecidos
Resposta ao degrau para sistemas de 2ª ordem
subamortecidos

T1  n  2 p1, 2  1  j 3

  0,5 T2  n  4 p1, 2  2  j 2 3
T  n  6 p1, 2  3  j 3 3
 3
Resposta ao degrau para sistemas de 2ª ordem
subamortecidos
Especificações para a resposta transitória de
sistemas de 2ª ordem subamortecidos
Especificações para a resposta transitória de
sistemas de 2ª ordem Subamortecidos
 
Tempo de Subida (0 – 100%): tr 
d
sendo
 1   2 
  tg 1   e d  n 1   2
  
 

Para fins de projeto geralmente utilizam-se as seguintes


aproximações:
10 a 90%  t r  1,8  n
0 a 100 %  t r  2,4  n
Especificações para a resposta transitória de
sistemas de 2ª ordem Subamortecidos

Tempo de pico: tp 
d

Sobressinal máximo: 


1 2
Mp e

Tempo de acomodação:

critério 5% t s  3 n
critério 2% t s  4 n
critério 1% t s  5 n
Especificações para a resposta transitória de sistemas
de 2ª ordem Criticamente ou Sobreamortecidos

Tempo de subida:

10 a 90%  t r  1,8 pm


0 a 100 %  t r  2,4 pm

sendo pm o polo mais próximo da origem.

Tempo de acomodação:

critério 5% t s  3 pm
critério 2% t s  4 pm
critério 1% t s  5 pm
Região desejada para os polos de malha fechada

Sistema subamortecido  polos complexos conjugados


Região desejadas para os polos de malha fechada

 Sobressinal máximo

 1 2
Mp e  M pm ax

Portanto,

 
ln M pm ax

 2
 ln( M ) pm ax
2

   min     max
Região desejadas para os polos de malha fechada

 Tempo de acomodação

4
ts   tsMáx
n

n   min

: parte real dos polos complexos


conjugados
Região desejadas para os polos de malha fechada

 Tempo de subida

2,4
tr   trm ax
n

n  min
Região desejadas para os polos de malha fechada

 Tempo de pico


tp   tp
d m ax

d  d m in
Resposta em Regime Permanente

Seja o sistema de controle com realimentação


unitária:

O sinal de erro é definido como a diferença entre o


sinal de entrada e o sinal de saída:

E(s) = R(s) – Y(s)


Resposta em Regime Permanente
Em regime permanente, podem ser obtidos os
coeficientes e erros estacionários associados a cada
tipo de entrada: degrau, rampa e parábola.

1
K P  lim G ( s)  e 
s 0 1 KP

1
K V  lim sG ( s )  e 
s 0 KV

1
K a  lim s G ( s )  e 
2
s 0 Ka
Resposta em Regime Permanente
Neste caso (realimentação unitária), pode ser
demonstrado que o tipo do sistema é definido
pelo número de integradores da função de
transferência G(s).
Resposta em Regime Permanente
Qual a diferença da resposta ao degrau para os dois sistemas ?
Resposta em Regime Permanente
Resposta em Regime Permanente
Resposta em Regime Permanente
Sugestões de Leitura - Revisão
Engenharia de Controle Moderno – K. Ogata (5ª Ed.)
Capítulo 5 - Análise de Resposta Transitória e de
Regime Estacionário

Sistemas de Controle Modernos – R. Dorf & R. Bishop (8ª Ed.)


Capítulo 4 – Características de Sistema de Controle com
Retroação, Itens 4.1 a 4.5
Capítulo 5 – O Desempenho de Sistemas de Controle com
Retroação, Itens 5.1 a 5.8

Sistemas de Controle para Engenharia – G. Franklin (6ª Ed.)


Capítulo 3 – Resposta Dinâmica: Item 3.4
Capítulo 4 – Uma primeira análise da realimentação: Item 4.2

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