Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 5

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO FISIOTERAPIA

SEMINÁRIO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CLÍNICA ESCOLA II

Alunas: Nathany Loyola da Silva – 191900654


Thalía de Faria Motta – 19100148

RIO DE JANEIRO

(09/2022)
Paciente: Jaciara de Souza Sabino.
Diagnóstico Clinico: Cifoescoliose.
Profissão: Recicladora.
Peso / Altura: 32kg /1,35 cm.
Ela relatou que está fazendo tratamento desde 2013 na Clesam.
Achamos uma ficha de 2019 como Reavaliação, mas não achamos ficha de anamnese
desse ano ou algum anterior.
Em uma avaliação de 01/10/2021, a paciente relatou:
QP: “Sinto dor constantemente na coluna que as não consigo andar.”
HDA: Paciente relata que sente dores ao realizar todo tipo de exercício físico e relata
dispneia na hora de dormir, sente desconforto do lado direito do corpo,
Internações Prévias: Cateterismo em 1997.
HPP: Tuberculose. Pneumonia. Paciente já realizou 3 cateterismo.
HS: Nega tabagismo e consumo de álcool.
HF: Hipertensão (mãe). Cardiopatia (pai).

• Patologia
A cifoescoliose é é caracterizada por ser o resultado de duas lesões associadas da coluna
vertebral, a escoliose e a cifose. Tanto individualmente quanto associadas, as lesões
podem possuir diversas causas, sejam elas congênitas, idiopáticas ou posturais.A
escoliose é definida uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco,
determinada pela rotação das vértebras. Dependendo da gravidade as curvas são notadas
de forma visual, ou não, podendo ser observada no Teste de Adams. Para confirmar o
diagnóstico é necessário a radiografia, e pode ser mensurado o grau pelo ângulo de Cobb.
Um paciente com escoliose grave, tem uma péssima postura, fazendo com que a caixa
torácica não consiga se movimentar direito, impedindo a expansão do pulmão. Apresenta
respiração com pouca utilização do padrão diafragmático, uma respiração rápida e
superficial, com pequena mobilização de ar. Como resultado, o paciente não consegue
respirar de forma adequada, então ele se cansa facilmente. A função respiratória é alterada
no indivíduo com escoliose grave, pois ocorrem alterações das funções óssea e muscular
que participam da mecânica respiratória. Geralmente sofrem de fadiga ao praticar
atividades físicas ou até ao realizar atividades cotidianas um pouco mais intensas, como
subir um lance de escadas rapidamente.
Referência:ttps://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fdrricardoteixeira.com.br%2Ftratamento-da
escoliose%2F&psig=AOvVaw0xaeBGDX2cg4VlKCk3ZZHf&ust=1664544639273000&source=images&cd=vfe&ved=0CAoQjhxqFwoTCNiK55SOuvoCFQAAAAAdAAAAABAD

Avaliação do dia 18/06/2019


Escala de Dispneia: 3
Cirtometria do Tórax
Repouso IM EM
Axilar 69 67 71,5
Xifóide 70 68,5 69

Medidas Ventilatórias
Manovacuomatria
1° medida 2° medida 3° medida Padrão
PiMax -25 -20 -20 -25
PeMax 20 15 20 20

Peak Flow
1° medida 2° medida 3° medida Padrão
PFE 180 190 210 210

Teste de Caminhada de 6 minutos


Distância percorrida: 486m (8 voltas)
Velocidade média: 4,86 km/h
BORG FC SpO2 PA
Inicial 2 88 94 110x70
3’ 1 78 100
Final 3 80 98 120x80

Objetivo Fisioterapêutico: Manter a expansão torácica com o objetivo de prevenir


pneumonia e outras doenças respiratórias.
Programa de Tratamento: Expansão Pulmonar; Inspiração Fracionada; Inspiração
Sustentada Máxima; Inspirometria de Incentivo; Breth Steack; Condicionamento
Cardiorrespiratório.

Reavaliação do dia 26/11/2019


Escala de Dispneia: 2
Cirtometria do Tórax
Repouso IM EM
Axilar 68 75 70
Xifóide 66 67,5 66

Medidas Ventilatórias
Manovacuomatria – Não foi realizado.
Peak Flow
1° medida 2° medida 3° medida Padrão
PFE 300 300 300 310

Teste de Caminhada de 6 minutos


Distância percorrida: 540m (9 voltas)
Velocidade média: 5,4 km/h
BORG FC SpO2 PA
Inicial 5 90 97 110x60
3’ 2 70 63
Final 3 87 99 90x60
Objetivo Fisioterapêutico: Manter a expansão torácica com o objetivo de prevenir
pneumonia e outras doenças respiratórias.
Programa de Tratamento: Promover uma melhor expansão pulmonar, adequação
postural e condicionamento físico.

Observa-se que em 5 meses de tratamento a Escala de Dispneia da paciente diminuiu e


embora os parâmetros do tórax não tenham mudado, o pico de fluxo da paciente teve uma
melhora satisfatória.

N
Não foi encontrada ficha no ano de 2020, aparentemente ela ficou um tempo sem ir à
fisioterapia. Retornou em maio de 2021, porém não havia nenhum parâmetro na sua ficha,
não foi realizado nenhuma medida ventilatória, acreditamos que não foi possível por
causa da pandemia e à exposição ao Covid19. Na reavaliação do dia 19/03/2021 a
paciente estava com a Escala de Dispneia MRC de 3. Ela iniciou o teste de caminhada de
6 minutos, mas na ficha consta que o teste foi interrompido devido ao cansaço muscular
e quadro álgico no joelho direito.
Borg: 4 ; SpaO2: 98; FC: 85; PA: 111x80 mmhg

24/06/2021
01/10/2021
18/03/2022

13/09/2022

Você também pode gostar