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2 TIPOS DE FRATURAS:
TIPOS DE FRATURAS
ANATOMIA DO OSSO
MANIFESTAÇÃO CLÍNICAS:
DOR
EDEMA
DEFICIT DE MOBILIDADE
DEFORMIDADE
1
Doenças congênitas
Rarefação difusa do osso osteoporose senil
Tumores disseminados
TESTE DE CONSOLIDAÇÃO:
Músculo fadigado
Marcha alterada REDUÇÃO
Perda de energia
IMOBILIZAÇÃO
CARGA ANORMAL PRESERVAR A FUNÇÃO
2
Observação: IMOBILIZAÇÃO
* Crianças: geralmente as radiografias pós o Se
remodelação não evidenciam o local da fratura; o Prevenção de deslocamento ou angulação
* Adultos: o local da fratura fica marcado o Prevenção de movimento
permanentemente área de espessamento ou o Alívio da dor
esclerose
Gesso, talas ou suportes
Fases:
Hematoma = células osteogênicas proliferam das - Gesso
superfícies fraturadas = fundem-se = osteoblastos - Maior perigo 12 36h após lesão ou cirurgia
depositam matriz intercelular = osso primário
*dor ---- edema
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO Imobilização funcional
Variável;
Crianças mais novas: calo + 2 semanas Tração contínua
(consolidação 4 a 6 semanas);
Crianças: de 4 a 6 semanas; FIXAÇÃO EXTERNA
Adultos (fratura de ossos longos): + 3 meses - barra de metal e pinos fixados aos fragmentos proximais
e distais da fratura de osso longo
Fatores que influenciam a consolidação 1. As indicações para o uso da fixação externa:
- em traumatologia
o Favoráveis: ·fraturas compostas severas
·fraturas associadas à perda óssea
Suprimento abundante de sangue nos ·fraturas associadas à lesão de partes moles
fragmentos ósseos; ·fraturas associadas à lesão neurovascular
Imobilização. ·fraturas associadas a queimaduras
o Desfavoráveis: . Fraturas associadas a cominuição extensa
Suprimento sanguíneo insuficiente; ·fraturas associadas a outras lesões graves
Movimentação dos fragmentos (afetam ou severas
os capilares do tecido em formação); ·fraturas pélvicas
Infecção óssea; ·fraturas múltiplas
Interposição de tecidos moles; ·tratamento da não consolidação
Presença de tumor no osso. - em ortopedia
o Pequenos estresses repetidos precedem o início ·estabilização de osteotomias
da dor ·artrodeses
caminhadas longas ou marchas = fratura dos ·alongamento de membro inferior
metatarsianos
Vantagens da Fixação Externa
corrida ou dança = fratura da fíbula ou tíbia A principal vantagem é o acesso às partes moles
A posição do fixador pode ser alterada,
Observações: dependendo da localização
Não há uma lesão causal única e específica; Permite a alteração da rigidez com a qual a
Dor de início gradual; fratura é contida
Aumento da dor com a atividade e melhora com o Efeito da cobertura cutânea
repouso Desvantagens da Fixação Externa infecção no
trajeto dos pinos ou fios
EXAME: É reconhecida pelo eritema, desconforto local e
infiltração ao redor do pino ou do fio
maciez
Afrouxamento do pino
edema;
Pós Operatório - Fixador Externo
1.Iniciar o tratamento fisioterápico. Mobilizar as
articulações adjacentes e fazer programação de
REDUÇÃO fortalecimento muscular.
o Se
2.Observar a área próxima aos pinos ou fios
o Avalia-se o deslocamento
procurando sinais de infecção ou soltura.
o Por manipulação
3. Semanalmente fazer a toalete em todos os
o Por tração mecânica
pontos de inserção e saída dos pinos ou fios.
o Fêmur
o Cirúrgica
3
4. A duração da fixação externa frequentemente COLUNA VERTEBRAL
é determinada pela extensão da lesão dos
tecidos moles. Vértebras:
5. O fixador externo frequentemente pode ser Para cima = osso occipital da cabeça
retirado sem anestesia Para baixo = sacro
Dividida em três regiões 33 vértebras
IMOBILIZAÇÃO POR FIXAÇÃO INTERNA
Cervical 7 vértebras
Placas e parafusos Torácica 12 vértebras
Enxerto ósseo e parafuso Lombar 5 vértebras
Haste intramedular Sacro e cóccix
Haste e placa
Fios 33 vértebras -> 24 móveis
VÉRTEBRA
Parte sólida na frente, orifício atrás
MÚSCULOS
Superficiais (extrínsecos):
o Trapézio
o Latíssimo do dorso (grande dorsal)
o Levantador da escápula
o Romboides
o Serrátil posterior
4
o Exige um sistema de controle da estabilidade
muito mais complexo
A MÁ POSTURA
Altera as linhas de força das cadeias musculares
Que tem consequência no todo
*** não existe boa morfologia sem o equilíbrio das
tensões
*** esse equilíbrio permite a perfeita coexistência da
estabilidade e da mobilidade
MÁ POSTURA = A maioria das dores em
coluna
São causadas por estiramento excessivo prolongado dos
ligamentos e outros tecidos moles que envolvem as
articulações (ex: puxar o dedo)
POSTURA
A posição BÍPEDE Sempre que ficamos numa posição relaxada
5
Má postura ou tensão postural, seja em pé, sentado ou
deitado, o estiramento prolongado excessivo pode
facilmente ocorrer
Sobrecarga mecânica
Distensão dos tecidos moles ou compressão das
terminações nervosas........ QUE OCORRE A DOR
DISCOS INTERVERTEBRAIS:
COLUNA CERVICAL E COLUNA DORSAL
Atlas e occiptal (C0 e C1) (flexão e extensão)
COLUNA CERVICAL
Atlas e áxis (C1 e C2) (rotação)
DISTENSÃO MUSCULAR
- É uma lesão traumática aguda na junção ou unidade
músculo-tendinosa ou fibras musculares
- A força da lesão é indireta.
1.º grau: pequeno trauma, dor leve, edema e
incapacidade. Geralmente não prejudica a capacidade de
Funções: produzir uma contração (embora dolorosa) do músculo
envolvido;
Proteger e sustentar estruturas vitais da região
2.º grau: lesão moderada, com laceração ou ruptura de
Fornece inserções musculares
um número pequeno de fibras musculares e tendinosas;
Colocar a cabeça no espaço para as funções provoca dor moderada, edema e incapacidade devido à
vitais: visão, audição, alimentação contração anormal (fraca e dolorosa) do músculo
envolvido;
Músculos: 3.º grau: ruptura completa. A dor e o edema variam de
mínimos a severos, sendo a contração do músculo
afetado muito anormal (fraca ou inexistente).
RADICULOPATIA CERVICAL
CONTUSÃO
- É uma lesão traumática aguda decorrente de um trauma
direto nos tecidos moles, que provoca dor e edema.
CONTRATURA / ESPASMO
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- Apresentam-se c TRATAMENTO:
Cirúrgico
- Dependendo da região na qual ocorre, se for unilateral, Conservador: alongamento, Pompagem, posicionamento
pode causar uma atitude escoliótica. da postura.
Sinais e sintomas
Avaliação
FRATURAS
o Fratura Explosiva de C1 Fratura de Jefferson
TORCICOLO
o Deslocamento Posterior do Atlas - Fratura do
- Bloqueio agudo da articulação facetária
Processo Odontóide
- Ocorre por manter a cabeça em uma posição pouco o Fratura do Enforcado
o Separação dos Elementos Posteriores C2
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- Sinal de Lhermitte: paciente sentado com 90º de flexão TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO:
de quadril e joelhos estendidos. O examinador flexiona
Crioterapia (inflamação), calor; eletroterapia,
passivamente a coluna cervical e uma articulação
coxofemoral do paciente, simultaneamente, com terapia manual, cinesioterapia.
extensão de joelho.
COLUNA TORÁCICA
- Curvatura primária cifose
- Vértebras torácicas fóvea costal ou facetas costais
- Presença e fixação das costelas = afetam os
movimentos da coluna torácica
- Relação entre a altura do disco e altura do corpo
vertebral é muito menor do que em outras regiões da
coluna = limita a mobilidade da coluna torácica
Aumento da cifose dorsal
Tratamento: Dentre as causas estão:
- Postural
- Conservador: laser, ultrassom; exercícios de
- Congênita
alongamento, manipulação das vértebras; fortalecimento
- Doenças neuromusculares
muscular.
- Pós-cirúrgicas
- Cirúrgico: O tratamento cirúrgico baseia em - Idade...
descompressão cervical anterior com fusão e lamino
foraminotomia posterior.
SINAIS E SINTOMAS:
Dores locais: braço, costas, nos músculos, ombro ou pescoço
No corpo: tontura ou vertigem
Também é comum: dificuldade de concentração, dor de cabeça,
espasmos musculares, lesões nos nervos, sensação de
formigamento, sensibilidade ou torcicolo.
Avaliação
OSTEOARTRITE / ARTRO SE
É uma doença degenerativa reumática. É uma alterações
das cartilagens e alteração nas estruturas ósseas.
Lombossacra: L5 e S1.
ESCOLIOSE Segundo o tipo:
funcional:
é o desvio lateral da É reversível (podendo ser de natureza dinâmica
coluna e provoca uma modificação muscular, ligamentar, ou de posicionamento);
no tecido conjuntivo, nos discos e nos ossos, podendo Não existem alterações estruturais ou rotacionais
comprometer a medula, pulmões, coração, diafragma e a no alinhamento vertebral;
Diminui ou desaparece quando se remove o fator
causal;
As causas podem estar relacionadas com o
comprimento dos MMII, posições inadequadas,
posições antálgicas...
Corrigida com a inclinação lateral ou por meio de
alterações de posição e alinhamento da pelve ou
da coluna, contrações musculares...
Desaparece em decúbito dorsal.
estrutural:
Curvatura irreversível da coluna com rotação de
vértebras;
Os corpos vertebrais rodam no sentido do lado
convexo da curvatura e o processo espinhoso
roda para longe, do lado oposto da curvatura;
Não pode ser corrigida por posicionamento ou
esforço voluntário.
Segundo a gravidade:
Leve: menos de 20º;
CAUSAS
Moderada: de 20º a 40º ou 50º, associada com
Idiopática: 70% dos casos alterações estruturais precoces nas vértebras e
Congênita: 15% dos casos (secundária à má caixa torácica;
formação vertebral) Grave: curvaturas de 50º ou mais, envolvendo
Paralítica: 10% dos casos (poliomielite, PC, deformidade rotacional significativa das
miopatia...) vértebras e costelas.
Outras causas: 5% dos casos (doença
neurológica, doença cromossômica, síndromes,
tumores...) AVALIAÇÃO / MEDIDA ANGULAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO Método de COBB (ou Lippman-Cobb):
- Traça-se uma linha no bordo superior da
Segundo a idade:
primeira vértebra pertencente a curva
Escoliose infantil: a segunda fase ocorre entre o
- Traça-se uma segunda linha no bordo inferior
nascimento e os 6 anos de idade; da última vértebra da curva
Escoliose juvenil: a segunda fase ocorre entre os
- Traça-se uma perpendicular em ambas as
6 anos de idade e o início da puberdade;
linhas, resultando em um ângulo formado pela
Escoliose do adolescente: a segunda fase ocorre
intersecção destas linhas.
entre o aparecimento da puberdade e a
maturidade óssea.
Segundo a topografia:
Cervicais: o ápice fica entre C1 e C6 (procurar
uma má formação da articulação cérvico-
occipital);
Cérvico-torácica: ápice entre C7 e T1 (levam a um
desvio da cabeça criando um prejuízo estético
visível);
Torácicas: ápice entre T2 e T11 (o maior risco é o
respiratório); Método de Risser Ferguson:
- traçar uma linha no centro da vértebra final superior;
Tóraco-lombares: ápice entre T12 e L1; - traçar uma linha no centro da vértebra final inferior;
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- o grau da curvatura é determinado pelo ângulo formado
pela intersecção das duas no centro da vértebra apical. Curvas acima de 50 graus são indicativas de
tratamento cirúrgico:
Avaliação
Deformidade na coluna vertebral
Manobra de Adams com gibosidade
Manchas café com leite neurofibromatose
Rx AP E PERFIL
Método de Cobb
Escoliômetro
ANOTAÇÃO
TRATAMENTO
Ricard (1999) classificou a ocorrência da escoliose em
quatro graus, mensurada por intervalo de ângulos:
Tratamento:
A lombalgia mecânica comum é sempre de tratamento
conservador
DIAGNÓSTICO
A conduta depende da clínica de cada paciente!
- Manobra de Valsalva Os itens do exame físico são determinantes na escolha de
Na compressão radicular a manobra provoca exacerbação um programa de tratamento
da dor ou irradiação dela até o pé, que não acontecia Promover analgesia
antes Melhorar a postura
- Lasègue Conscientização postural
Considerada positiva quando a dor irradia-se, ou se Alongar musculatura extrínsecas e intrínsecas
exacerba, no trajeto do dermátomo de L4-L5, ou L5-S1, Fortalecer a musculatura extrínsecas e
quando a elevação do membro inferior faz um ângulo de intrínsecas
30º a 70º com o plano horizontal. Sua positividade:
A 60º comprova compressão radicular
A hérnia de disco. ANOTAÇÃO
Sinal das pontas de De Sèze
Não se consegue andar em dorsiflexão (com apoio no
calcanhar): compressão da raiz L5.
Não se consegue andar em plantiflexão (com uma das
ESTENOSE
Estreitamento do canal espinhal
Pode ser local, segmentar ou generalizado
Extrusão:
Uma protrusão na qual o material nuclear se rompe
através do anel externo e fica sob ligamento longitudinal
posterior.
Sequestro livre:
O núcleo que sofreu extrusão move-se para longe da área
prolapsada.
Hérnia De Disco
Núcleo do disco intervertebral migra de seu local, no
centro do disco para a periferia, em direção ao canal
medular ou aos espaços por onde saem as raízes
nervosas, levando à compressão dessas raízes.
Mais frequentes: L4-L5 e L5-S1.
Lesão e degeneração do disco CLASSIFICAÇÃO
- Fadiga por carga e ruptura traumática *Estenose congênita:
Colapso por fadiga: o Idiopática
Com o tempo, o anel entrará em colapso como resultado o Acondroplásica - doença hereditária que afeta o
de cargas repetitivas -> flexão com inclinação para frente desenvolvimento de ossos e cartilagem -nanismo
de forma assimétrica e sobrecarga de torção. * Estenose adquirida
Ruptura traumática: o Degenerativa
A ruptura do anel pode ocorrer de uma única vez ou ser o Espondilolistese degenerativa
sobreposta a um disco onde esteja ocorrendo o colapso o Pós traumática
gradual dos círculos do anel. Isso é visto mais comumente
em lesões traumáticas de hiperflexão. QUADRO CLÍNICO
* Claudicação neurogênica intermitente:
30 e 45 anos- mais comum; Irradiação da perna inespecífica
Menor capacidade de suportar pressões Adormecimento e fraqueza ao caminhar ou em
aumentadas quando há sobrecargas pé
desproporcionalmente mais altas; Aliviada pela flexão da coluna lombar
Vértebras mais acometidas: C5-C6/ L4-L5/ L5-S1 Rigidez matinal e piora após repouso prolongado
* Dor radicular- ciatalgia
SINAIS E SINTOMAS * Dor atípica do membro inferior
Os sintomas de dor surgem devido à pressão da O paciente anda curvado para frente
protrusão contra estruturas sensíveis à dor Caminha pequenos trechos e se senta
(ligamentos, e vasos sanguíneos em torno das
raízes nervosas). Sintomas possíveis na estenose de canal lombar são:
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Alterações urinárias Definida como um defeito, ou falha mecânica,
Intestinais com descontinuidade óssea do segmento
Sexuais intervertebral.
*Que podem ser sutis ou graves. Acredita-se ser causada por fratura por estresse
Essas alterações aparecem lentamente e o paciente na pars interarticularis.
acaba se adaptando aos sintomas; Defeito anatômico que provoca uma
Em compressões agudas da cauda equina, causadas por descontinuidade de pars articularis ou istmo
hérnias discais extrusas e volumosas, em um canal Principalmente o que faz a hiperextensão da
estreito, pode ocorrer síndrome da cauda equina: coluna, com o escorregamento da vertebra
anestesia em sela (região perineal), retenção urinária,
obstipação, ciatalgia e anestesia plantar, podendo ocorrer Etiologia:
paralisia flácida dos membros inferiores
Defeito congênito
Fratura intra-uterina
Trauma
Diagnóstico: * pequena porcentagem de casos torna-se sintomática
Anamnese é fundamental - 25% dos pacientes com este defeito podem
Radiografia apresentar dor lombar baixa ou dor radicular
TC - Submetidos ao tratamento conservador, a
RNM maioria dos pacientes melhora
Eletromiografia * nos pacientes com dor persistente, refratária ao
tratamento conservador, indicado o tratamento cirúrgico
TRATAMENTO é indicado, o que ocorre em torno de 30% dos casos.
Conservador:
ESPONDILOLISTESE
Cirúrgico:
Indicado quando houver déficit neurológico progressivo,
resistente ao tratamento conservador e com prejuízo da
qualidade de vida do paciente;
Descompressão completa da medula espinal e das raízes
nervosas;
Estabilização da coluna vertebral no local da
descompressão, que pode ser realizada por meio de
artrodese do segmento abordado, com a utilização de
enxerto ósseo e implantes metálicos, quando houver
evidência de instabilidade vertebral. Spondylo: relaciona-se ao processo espinhoso
Listese: escorregamento
É um escorregamento da vertebra no sentido
ANOTAÇÃO anterior, posterior ou lateral em relação a
vertebra de baixo
Subluxação do corpo da vértebra superior sobre
a vértebra inferior imediatamente adjacente.
SINAIS / SINTOMAS:
-
- Dor lombar que pode ser irradiada para região
sacroilíaca, coxa e perna;
- Pode ocorrer parestesia;
- Limitação funcional.
dor aumenta com a extensão
ESPONDILÓLISE TRATAMENTO
- Conservador:
Fisioterapia *
Colete
- Cirúrgico
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SÍNDROME PIRIFORME FRATURAS DE COLUNA
Compressão dos nervos espinhais que formam o
nervo ciático pelo músculo piriforme
Piriforme:
- rotador externo e extensor do quadril,
- no quadril fletido é um abdutor do quadril
PREVALÊNCIA:
Sexo masculino
Uma das principais causas das dores lombares e
isquiáticas
ETIOLOGIA MECÂNICA
Causada pela compressão do nervo isquiático
pelo músculo piriforme, quando este músculo
passa pelo nervo na região glútea.
FRATURA EXPLOSIVA DE C1 FRATURA DE
JEFFERSON
QUADRO CLÍNICO:
Causada por trauma axial sobre a cabeça
Dor na região sacroilíaca que pode irradiar-se
para o trajeto do nervo ciático;
Aumento da intensidade da dor quando o
paciente se encontra na posição sentada ou em
pé ou, parando abruptamente quando o mesmo
caminha;
Hipotrofia glútea, dependendo da duração das
manifestações clínicas.
* O teste de Lasègue pode ser positivo.
Teste: solicitar Flexão+Adução+Rotação Interna
TRATAMENTO
Tratamento:
Redução por tração craniana e imobilização por
3 a 4 meses.
ANOTAÇÃO Se houver ruptura do ligamento transverso, faz-
se a artrodese occiptocervical.
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(C) Luxação de C1, deslizando sobre o odontoide. FRATURA DO ENFORCADO
Tratamento:
Tipo I e III: conservador (redução, feita
geralmente por tração e imobilização)
Tipo II: cirúrgico, pelo alto índice de
pseudoartrose.
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FRATURAS OMBRO, CINTURA ESCAPULAR, Tipos: anterior ( mais comum ) e posterior
COTOVELO Diagnóstico: clínico e Rx
Tratamento conservador
Sequela: deformidade estética
FRATURAS DA CLAVÍCUL A
LA
de estética
Classificação:
Tipo I: estiramento do ligto. acromioclavicular
Tipo II: ruptura do ligto. acromioclavicular e lesão
parcial do ligto. coracoacromial
Tipo III: ruptura completa do ligto. acromioclavicular
com elevação 25-50%
Tipo IV: desvio acima de 100%
Tipo V: encravado no músculo trapézio
tipo VI: abaixo do processo coracóide
Tratamento :
Tipos I e II, conservador, III discutido, IV, V e VI cirúrgico
AVICULARES
FRATURAS DE COSTELA
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raumas direto ou indireto
CLÍNICA:
expiração forçadas
cais
associada
Tratamento: conservador, repouso, enfaixamento e
medicação
TRATAMENTO
FRATURAS DO ÚMERO
, 3 partes são geralmente de
tratamento cirúrgico com redução e fixação.
bre o membro
supraescapular
PROXIMAL
Trauma direto ou indireto no ombro
Tratamento Fisioterapêutico
Clínica: dor, edema, equimose, crepitação
E DO ÚMERO
se necessário TAC
Traumas diretos (mais comuns) e indiretos.
metástase
Classificadas sem desvio ou desvio mínimo
carcinoma
Lewis
tratamento: conservador, tipoia ou Velpeau Diagnóstico: clínico e radiológico.
Tratamento: o úmero é um osso que responde bem ao
CLASSIFICAÇÃO DE NEER:
tratamento conservador com gesso ou brace (talas).
fraturas nas quais os fragmentos ósseos apresentam
desvios acima de 45 graus e/ou de 1 cm.
CO
Complicações do tratamento cirúrgico:
- pseudoartroses
- infecção
- lesão do radial
- quebra do material
- pseudoartrose
- déficit de mobilidade
aturas expostas ou cominutivas
distais
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SÍNDROME DO IMPACTO Trações exercidas pelo ligamento
coracoacromial
Conceito
0 Consiste no choque da grande tuberosidade do úmero, * Quanto mais curvo >>> capacidade de provocar
impacto
tendão do m. supraespinhoso e cabeça longa do bíceps de
encontro ao arco córaco-acromial, no movimento de 0 FISIOLÓGICA:
elevação do braço Desequilíbrio muscular;
0 Manguito rotador, a cabeça longa do bíceps e a bursa Uso excessivo (overuse excesso de
subacromial = comprimidos: atividades: (abdução 60 a 120°) LER, ambiente
não ergonômico no trabalho ou atividades
diárias; hipovascularização tendínea
0 MECANISMO DE FORCE COUPLE:
(força em par de músculos, força iguais e
sentidos oposto)
É o efeito de forças iguais e paralelas, em
sentidos opostos, que produzem um movimento
rotatório
2:1 depois de 30° do ombro a escapula eleva 1°
0 DESEQUILÍBRIO MUSCULAR:
Pode levar a uma superiorização da cabeça do úmero
porção anterior e inferior (terço anterior) do impacto
acrômio,
pelo ligamento córaco-acromial DOR DESUSO
pela articulação acrômio-clavicular IMPACTO FRAQUEZA
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0 3ª fase: *Teste diferencial entre bursite subacromial e
ruptura do tendão; tendinite e supraespinhoso
dor;
Fazer a tração e ele faz a abdução: aumenta o espaço
Dor diminui, o problema está na Bursa
Alteração do ritmo escapulo umeral; Porem se ele traciona e ele faz abdução então e uma
- pacientes acima de 40 a 50 anos; tendinite
-
subacromial, elevação cabeça úmero, erosão do acrômio;
- Cirúrgico
DIAGNÓSTICO
0 RX
Morfologia acromial, redução espaço articular, tendinite
calcária
0 Ultra-sonografia
Condições dos tendões
0 Ressonância magnética
Estudo anatômico mais detalhado e preciso das estruturas
subacromiais
AVALIAÇÃO
0 Dor OBJETIVOS DO TRATAMENTO
- proporcional ao grau de inflamação; Diminuir a dor
- localizada ao redor do ombro, mas pode irradiar-se para Melhorar a ADM
a região escapular e para o braço; Fortalecimento dos músculos do MR
0 Crepitação: Propriocepção
- pode estar presente na 2.ª e 3.ª fases de Neer;
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
0 ADM:
Ultrassom Pulsado: usado para mobilidade do
- da abdução e rotação externa (principalmente)
tecido
Continuo Na Fase Não Aguda
0 Força Muscular:
TENS: 40 min para efeito
- da FM nos movimentos de abdução e rotação externa
CORRENTE Interferência: inflamação
(principalmente).
Crioterapia e Exercícios de codman: pode usar
em casa
TESTES ESPECÍFICOS: Russa ou Aussie: Para fortalecimento muscular
Teste de Neer teste do impacto aumenta a estabilidade
**Ritmo escapulo umeral, então para ganhar
Teste de Jobe: pode apresentar 3 resultados mobilidade (mobilização da escapula)
Método kabat para fortalecimento
força normal sem dor
força normal com dor (fases1 e 2) TRATAMENTO CIRÚRGICO
força diminuída com dor (fase 3 ou lesão do MR)
Indicações:
Reparação do manguito rotador
Teste Hawkins /Kennedy: impacto sobre as
Descompressão subacromial
estruturas subacromiais
Dor no ombro por mais de um ano
Teste diferencial entre bursite subacromial e Síndrome do impacto fase II com osteófito
tendinite do supraespinhoso Persistência da sintomatologia
-
Apley
* mão/ombro oposto 0 Acromioplastia aberta ou artroscópica
* mão/nuca
- preferência para a técnica artroscópica devido à rápida
recuperação pós-operatória e por ser menos invasiva
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Artroscopia: - Tipóia
- Reparação ou reinserção dos tendões - Eletrotermofototerapia
- Acromioplastia - Exercícios pendulares
- Ressecção parcial do ligamento coracoacromial - Mobilização escapular
- Bursectomia - ADM passiva
- Elevação auto assistida/ roldana (bastão, toalha, bola,
- Para as lesões reparáveis: com a reinserção dos tendões elásticos, faixa elásticas)
utilizando-se de ancoras inseridas nas tuberosidades da (Protocolo de neer)
cabeça do úmero - Exercícios ativos de mão, punho, cotovelo
- Para lesões irreparáveis (extensas, degeneração
abundante): FASE II (3 A 6 SEMANAS)
Desbridamento (limpeza dos bordos dos tendões) da lesão - Flexão até 145º e RE até limite da dor
e retirada da bursa para alívio da dor e consequente - Isometria: RI e RE, abd, flexão
melhoria do arco de movimento - RE com bastão
- Alongamento
- Associar hidroterapia
ACROMIOPLASTIA
FASE I (HOSPITALAR ATÉ 14 DIAS) FASE III (7-14 SEMANAS)
- Elevação até 80º - Controle da dor
- Reestabelecer rotação externa - ADM quase normal
- Eletrotermofototerapia - Exercícios de fortalecimento
- Mobilização escapular
- Exercícios pendulares- 2º P.O.
- Exercícios ativos de mão, punho, cotovelo FASE IV (15 -28 semanas)
- Progressão no alongamento muscular
- Evitar RI e adução - Reforçar deltoide, supra espinhoso e escapulares
0 Observações - Exercícios com bastão máx. ADM
- Movimentos passivos completos após 4 semanas - Rotação interna posterior
- Movimentos ativos após 6 semanas em cirurgias de - Rot. lat. e med. em DL com peso
sutura de tendão - Propriocepção CCF / CCA
FASE II (2 A 6 SEMANAS) FASE V
- Mínima dor, ADM quase normal - ADM completa e indolor
- Exercícios para ganho de amplitude articular de: - Recuperação do equilíbrio neuromuscular
forço da musculatura estabilizadora da escápula - Retorno as atividades
-assistidos para ganho de elevação e
rotação lateral
ANOTAÇÃO
FASE III (6 a 12 semanas)
- Fortalecimento dinâmico geral
- Progressão da propriocepção (instável para o estável)
- Retorno as atividades funcionais
RUPTURA DO MANGUITO
0 Achados clínicos:
- Movimentos passivos irrestritos
- Atrofia do supra e infra
- Crepitação suave
- Sensível debilidade de abdução
FASE I (0 A 3 SEMANAS)
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CAPSULITE ADESIVA - b) Medicamentos:
Condição caracterizada por dor e rigidez na
Anticonvulsivos;
articulação do ombro.
Traumas ou cirurgias
Doença que causa inflamação na cápsula articular
Esforço repetitivo
do ombro
- muito mais frequente em indivíduos com doenças
Gera dor seguida de limitação dos movimentos
hormonais, como o diabetes e as doenças da tireoide (hipo
do ombro.
ou hipertireoidismo), mas pode ocorrer em indivíduos sem
essas alterações.
CÁPSULA ARTICULAR:
Espessada, inelástica, friável (sofrer fragmentação).
- pode ocorrer em pessoas que permanecem com o ombro
imobilizado por período prolongado ou com hérnia de
disco cervical.
FASES
1. Fase inflamatória
3. Fase de descongelamento
1. fase inflamatória
ETIOLOGIA
Relacionada à fatores genéticos e à reações - inflamação na cápsula
autoimunes - dor pode ser leve no início e em poucos dias ou semanas
não se conhece exatamente como ela é originada progride para uma dor muito forte e extremamente
- Pode haver algum "gatilho" para o desenvolvimento da
limitante
capsulite como:
- qualquer movimento pode gerar a dor e não apenas os
Um pequeno trauma ou
Um esforço repetitivo
das tendinites, bursites e da síndrome do impacto)
- o movimento do ombro, apesar de doloroso, pode ainda
*** pode ocorrer sem nenhuma causa aparente.
estar normal.
1. Primária: idiopática (causa desconhecida)
- fase dolorosa pode durar até 9 meses (?)
2. Secundária: (Doenças sistêmicas)
a) Doenças sistêmicas:
patologias da tireoide,
diabetes,
doenças auto imunes,
doenças intratorácicas (p/ex pneumonia),
doenças psiquiátricas (ansiedade, depressão) ...
23
2. fase de rigidez ou congelamento Idade: 40 a 60 anos
Sexo: feminino (mais comum)
- em que há uma perda progressiva dos movimentos do
Evolução: lenta
ombro
- pode haver dor nessa fase, mas de menor intensidade.
O indivíduo
Mobilidade:
24
DIAGNÓSTICO Na fase de rigidez o tratamento é voltado para o
alongamento e ganho de movimentação.
Tardio em muitos casos.
Como o sintoma de dor é semelhante, é comum o
OBJETIVOS:
paciente receber o diagnóstico de bursite, tendinite ou
Diminuir a dor
síndrome do impacto e estar em uma fase inicial da Melhorar a ADM
capsulite adesiva. Fortalecimento dos músculos
O exame físico é essencial para o diagnóstico precoce: já
pode demonstrar uma perda dos movimentos; uma TRATAMENTO FISIOTERA PÊUTICO
Ultrassom Continuo Na Fase Não Aguda
história clínica detalhada avaliando os principais fatores de
Pulsado: usado para mobilidade do tecido
risco. TENS: 40 min para efeito
Corrente Interferência: inflamação
Crioterapia e Exercícios de codman: pode usar
Exames em casa
Russa ou Aussie: Para fortalecimento muscular
Exames de imagem como a radiografia ou ultrassonografia aumenta a estabilidade
**Ritmo escapulo umeral, então para ganhar
não vão demonstrar alterações na capsulite adesiva, mas mobilidade (mobilização da escapula)
podem ser úteis para diferenciar de outras causas de Método kabat para fortalecimento
Laser (analgésico), ultrassom (pulsado) (continuo
rigidez.
depois dos 3 meses)
Na presença de um quadro clínico característico e sendo
Mobilização (escapula, gleinoumeral)
possível afastar as outras causas não há necessidade de
Alongamento (auto assistido), bastão ou pano.
outros exames.
A ressonância magnética pode ser indicada nos casos
duvidosos ou em que se suspeita de outras doenças ANOTAÇÃO
*** mesmo a ressonância magnética pode não detectar a
capsulite, dependendo da fase da doença, e que outras
alterações como as tendinites, bursites e lesões dos
tendões do manguito rotador podem coexistir com a
capsulite.
- Exame Radiológico: pode aparecer diminuição do espaço
articular entre a glenóide e a cabeça do úmero;
TRATAMENTO
25
LUXAÇÕES E INSTABILIDADES DE OMBRO LESÕES TRAUMÁTICAS
OMBRO:
Instabilidade
Aumento anormal dos movimentos acessórios da Instabilidade anterior
articulação glenoumeral associado à dor e disfunção Instabilidade posterior
Instabilidade multidirecional
Desproporção glenoumeral
Instabilidade inferior
Instabilidade superior
Estabilizadores
LUXAÇÕES
Classificação (Dines e Levinson, 1995)
Mais frequente escapuloumeral traumática -
Frequência: aguda, crônica e recorrente 75%
Causas: traumática, atraumática (CABEÇA DO ÚMERO E CAVIDADE GLENOIDE)
Sentido: anterior, posterior, superior, inferior ou
multidirecional Luxação escapuloumeral:
Grau: luxação ou subluxação Consiste na separação completa das superfícies
articulares
SINTOMAS
Depende dos traumas anteriores, de frouxidão
dos ligamentos do paciente e das forças envolvidas
Dor
no traumatismo
Episódio inicial: redução e imobilização
temporária 1. traumática:
Insegurança - 95%
- causada por força violenta
Subluxação com redução espontânea é um achado
- ruptura e desinserção do labrum, lig. glenoumerais
clínico frequente nesses casos.
e cápsula.
- mais homens
Lesão Atraumática
Mecanismo: 2. não-traumática
- episódios de subluxações sem fator traumático; - episódios de subluxações
Não há ruptura das estruturas anatômicas e - sem qualquer fator traumático determinante
sim, articulações hipermóveis. - sem ruptura das estruturas
- movimento articular excessivo pode ter direção
ESTABILIZAÇÃO: anterior, posterior ou inferior ou todas: instabilidade
Ex. Cabeça do úmero multidirecional
Mecanismo dinâmico elementos ativos - mais no sexo feminino
(Músculos ex. subescapular) 3.recidivante:
Mecanismo estático elementos passivos
- ocorre nos casos de luxação traumática inicial e se
(Músculos infra espinhal)
caracteriza por novas luxações.
Um sincronismo preciso entre os estabilizadores Instabilidade Anterior
estáticos e dinâmicos Estabilidade funcional do
- Mecanismo:
complexo do ombro livre de agressões sobre as
estruturas articulares e periarticulares * queda em abdução de ombro e RE forçada (clássico);
* trauma póstero-anterior;
O músculo Subescapular é o principal estabilizador
* 85 - 90% dos casos.
dinâmico anterior da cabeça do úmero, enquanto o
Infra-espinhoso é responsável pela estabilidade
dinâmica posterior.
Frouxidão normal
Mecanismo de force couple - ação centralizadora e
Pequena quantidade de translação (0-25%)
depressora
Grau I - Sensação de que a cabeça umeral galga o
rebordo glenóideo (25-50%)
Grau II Sensação de que a cabeça umeral
cavalga o rebordo glenóideo, mas se reduz
espontaneamente (>50%)
26
Grau III Mesma sensação, mas permanece - Mecanismo:
luxada (>50%)
GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3 GRAU 4
* impacto anterior;
* queda sobre o braço fletido e aduzido;
contração muscular violenta, por choque elétrico
ou ataque convulsivo; trauma direto de direção
ântero-posterior.
ruptura da cápsula articular posterior.
LABRUM:
Exame Físico:
* volume posterior;
* limitação da elevação e RE.
Instabilidade Multidirecional
- luxação ou subluxação em mais de uma direção.
- Etiologia:
* geralmente atraumática;
* geralmente o paciente apresenta frouxidão
ligamentar sistêmica;
- Lesão: * pode ter ocorrido uma luxação unidirecional
* desinserção e ruptura do labrum e da cápsula inicialmente.
(lesão de Bankart ou SLAP), lesão dos ligamentos Instabilidade Inferior
glenoumerais;
produzida por força violenta com o MS em
abdução máxima de ombro
-
Instabilidade Superior
necessário que ocorra fratura de acrômio
e provável lesão do manguito rotador
tipo raro
* lesão de Hill-Sachs: póstero- lateral
Diagnóstico
- Mecanismo de lesão inicial: posição do braço
deslocado, grau de dificuldade de reduções
anteriores, recorrência, limitações.
Exame Físico:
- sinal de dragona: cabeça do úmero fora da
glenoide, proeminência do acrômio, vazio abaixo.
Exame físico:
* dragona Exames Complementares:
* dor;
- Radiografia
* ausência de mobilidade.
Lesão de Hill-Sachs: - Ressonância magnética
é o afundamento do osso cortical da cabeça do
Lesões Associadas
úmero
deve-se à luxação anterior LESÃO DE BANKART: desinserção da cápsula
anterior e labrum inferior.
Instabilidade Posterior
85% das luxações redicivantes
27
LESÃO DE HILL-SACHS: afundamento do osso FISIOTERAPIA :
cortical no canto súpero-lateral do úmero 4 fases:
LESÃO SLAP: lesão anterior ou posterior do 1) restabelecimento integral da mobilidade, a
labrum superior prevenção de atrofias musculares, a redução da
FRATURAS: glenóide dor/inflamação e a cicatrização da cápsula articular.
2) exercícios de estabilização dinâmica, para
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
aumentar a estabilidade da articulação glenoumeral.
LESÃO VASCULO-NERVOSA 3) Melhorar o controle neuromuscular sobre a
articulação do ombro, especialmente na posição
que causa apreensão (exercícios de rotação externa
Artroscopia e interna).
4) retorno à fase de atividade laboral ou esportiva.
FISIOTERAPIA Trabalho em cerca de 30 a 40 dias e aos esportes em
Avaliação fisioterapêutica: torno de 60 a 90 dias, livre de sintomas ou
TESTES restrições.
Teste da Apreensão Anterior Tratamento Cirúrgico
Correção da desinserção do labrum do rebordo da
RE glenoide
Teste de Apreensão Posterior
Teste do Sulco A cirurgia de Bankart: âncoras na glenoide
Teste da Gaveta proporcionam melhor fixação do labrum e cápsula
Teste de Rowe instabilidade multidirecional em menor tempo cirúrgico tipoia por 2 a 3
semanas.
FISIOTERAPIA :
OBJETIVOS DO TRATAMENTO; A reabilitação nesse procedimento de reconstrução
tem dois objetivos:
Promover a analgesia
1) Fortalecer os estabilizadores dinâmicos da
Reestabeler a amplitude de movimento glenoumeral e escapulotorácica;
2) Restaurar a flexibilidade estrutural
Fortalecer os músculos, ligamentos. Luxação acromioclavicular
Força aplicada diretamente, quando se cai sobre a
A reabilitação nesse procedimento de reconstrução
tem dois objetivos: Classificação
1) Fortalecer os estabilizadores dinâmicos da
subluxação (grau I e II) envolve a laceração da
glenoumeral e escapulotorácica;
cápsula e dos ligamentos acromioclavicular
luxação completa (grau III) apresentará ruptura
2) Restaurar a flexibilidade estrutural
completa do ligamento coracoclavicular
Luxação acromioclavicular
Graus IV, V e VI agravamento do quadro
Força aplicada diretamente, quando se cai sobre a
ADUÇÃO
ENTO
.
Laser, Ultrassom
Exercícios de fortalecimento isométrico e depois
para isotônico:
Deslizamento (bolinha, toalha, elásticos)
Escadinha de dedos
Propriocepção:
Tratamento Conservador
REDUÇÃO e imobilização do braço em adução e
rotação interna, por 4 a 6 semanas, favorecendo a
cicatrização da cápsula articular.
28
PATOLOGIAS DO COTOVELO
Exames Complementares
Radiografia OSSOS
Ultra-sonografia
Sintomas e Diagnóstico
Dor localizada na região superior do ombro,
proporcional ao grau da lesão.
aumento de volume,
escoriações,
às vezes deformidade da articulação.
aumento da sensibilidade da articulação
adução passiva dolorosa
LIGAMENTOS
Tratamento
- Graus I e II conservador
- Graus III, IV, V e VI cirúrgico
ARTROPLASTIA DE OMBRO
Indicada em casos de fraturas cominutivas,
processo degenerativo articular (artrose), tumores...
A artroplastia pode ser total (componente umeral
e glenoidal) ou parcial (apenas componente umeral).
A substituição parcial da articulação é indicada nos 1
casos em que a cartilagem articular da cavidade
glenoide está preservada, como nos casos de fratura MÚSCULOS
e necrose avascular do úmero proximal.
EPICONDILITE LATERAL
(Cotovelo de Tenista / Tennis Elbow)
Definição:
- Inflamação do tendão dos músculos extensores do
punho, principalmente do extensor radial curto do
29
carpo (epicôndilo lateral, 3° metatarso); extensão TRATAMENTO CLÍNICO:
do 3° com resistência Corticoide
- Pode estar associada à degeneração dos tendões.
TRATAMENTO CIRÚRGICO:
Causa: Calcificação
Avaliação Fisioterapêutica:
EPICONDILITE MEDIAL
Definição:
Avaliação Fisioterapêutica:
30
Fratura do coronóide
O tratamento é mais complexo e a lesão recebe o
nome de "tríade terrível" do cotovelo.
Tratamento clínico:
31
- Trauma bursite pós traumática
Sinais e sintomas:
- Dor
- Edema
- Eritema
Tratamento fisioterapêutico
DEFINIÇÃO:
compressão do nervo mediano que poderá provocar
restrição tanto das funções motoras quanto
sensitivas ao longo de toda a distribuição do nervo
SINAIS E SINTOMAS :
Região de 1º, 2º, 3º e metade radial do 4º
quirodáctilo
- hipo ou hiperestesia de início gradual;
- parestesia; (ex., frio, calor, formigamento,
agulhadas, adormecimento, pressão etc.)
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- dor em queimação que acorda o paciente à noite. TRATAMENTO FISIOTERA PÊUTICO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Laser, ultrassom
Manobras manuais, para aumentar os espaços
Alongamento do ligamento carpal (caneta)
ORIENTAÇÕES:
Posição no serviço ergonômica
Usar tala para dormi (evitar a flexão)
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Edema na superfície palmar do punho;
Dor em queimação;
Hipoestesia / Hiperestesia / Parestesia; SÍNDROME DO CANAL DE GUYON
Hipotrofia ou atrofia da região tenar;
Diminuição da ADM; ANATOMIA:
Diminuição da força muscular.
33
- Ramo sensitivo dirige-se ao dedo mínimo e ao
lado ulnar do anelar
- Ramo motor inerva os músculos intrínsecos da
mão
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Hipoestesia na região hipotenar, 5º dedo e parte
ulnar do 4º dedo;
Diminuição da força muscular;
SÍNDROME DO CANAL DE GUYON Hipotrofia ou atrofia da região hipotenar;
Incapacidade de abduzir/separar os dedos da mão;
É a compressão do nervo ulnar, em nível do punho,
quando ele passa através do túnel ulnar ou canal de Garra ulnar os 4º e 5º dedos não estendem
Guyon, em torno do osso pisiforme. totalmente (casos graves) => Mão em bênção
Síndrome do martelo hipotênar: Quando SINAL DE FROMENT => falta de força no músculo
essa região ela é comprimida, trombose na adutor do polegar (quando se tem afetado o ramo
artéria ulnar após um trauma contuso motor do nervo ulnar)
repetitivo
SINAL DE JEANNE => hiperextensão da articulação
CAUSAS
metacarpofalngeana do polegar ao realizar a prova
Trauma de Froment
Associada com processos que produzem ampliação
de nervos ou estreitamento do canal.
SINAIS E SINTOMAS
Dor em queimação
Fraqueza dos músculos ulnares intrínsecos da mão
Hipoestesia (diminuição da sensibilidade) na região
hipotenar, 5º dedo e aspecto ulnar do 4º dedo.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
34
OBJETIVOS DO TRATAME NTO
DEFORMIDADE EM BOUTONNIÈRE
35
ainda um nódulo palpável na região da base do dedo
acometido (imediatamente proximal à polia A1). Esse
nódulo aparece nos tendões flexores acometidos e é
devido à estenose do túnel, sendo que a dificuldade de
deslizamento dos tendões na entrada do túnel flexor
(polia A1) gera o nódulo.
FATORES DE RISCO
Atividades manuais, profissionais, esportivas ... que
exigem preensão forçada, atividade manual de preensão
repetitiva, que submeta a mão à vibração intensa ou
impacto, podem aumentar o risco do desenvolvimento de
tenossinovite estenosante dos flexores. A tenossinovite
estenosante é mais comum nas mulheres do que nos TESTE DE FINKELSTEIN
homens e ocorre, também, com maior frequência, nos
pacientes diabéticos, com nefropatias, hipotireoidismo e
outras endocrinopatias.
CIRURGIA
OBJETIVOS;
RECURSOS;
Órteses
Tratamento cirúrgico:
Cirurgia para liberar a bainha dos tendões.
36
CISTO SINOVIAL
37
Desvio lateral da mandíbula: - pterigóideo lateral externo Hábitos parafuncionais (errôneos):
(músculo homolateral) - pterigóideo medial interno
(músculo contralateral) - roer unhas / remover cutículas com os dentes; - mascar
chicletes; - mastigar de um só lado; - morder o dedo,
Definição de Termos objetos ou alimentos duros; - apoiar a mão no queixo
enquanto estuda ou trabalha; - apoiar a mão sobre o
Sistema estomatognático (mastigador): - dentes + queixo quando dorme; - bruxismo (apertar os dentes à
periodonto + músculos + ATM noite); - briquismo (apertar os dentes durante o dia);
Hábitos profissionais:
Oclusão dental: - contato dos dentes inferiores com os
- apoiar o telefone com o ombro;
Má oclusão: - desvio da oclusão normal - segurar alfinetes de costura com os dentes;
- posicionamento do queixo ao tocar violino...
Anormalidades de desenvolvimento
1. Sente dificuldade para abrir bem a boca?
Patologias: 2. Sente dificuldade para movimentar sua mandíbula para
os lados?
Doenças inflamatórias sistêmicas
3. Tem cansaço / dor muscular quando mastiga?
- infecções
- viroses 4. Sente dores de cabeça com frequência?
- osteoartrite
- sinovite 5. Sente dor na nuca ou torcicolo?
40
Displasia: Principais fatores de risco:
alteração da forma, decorrente de fatores ambientais ou Primeiro filho
anormalidades próprias do desenvolvimento Sexo feminino
- A displasia acetabular é caracterizada pelo acetábulo Apresentação pélvica ao nascimento
imaturo, com a cavidade rasa que pode acarretar a História familiar Oligohidrâmnio (LIQUIDO
AMINOTICO)
a cabeça femoral está deslocada de sua posição anatômica Deformidades ao nascimento
normal, mas ainda mantém algum contato com a cavidade Abdução difícil
não ocorre nenhum contato entre DIAGNÓSTICO
-se
Deve ser feito o mais precocemente possível, pois dele
"quadril instável" aquela articulação que se apresenta
dependerá o tipo de tratamento.
reduzida, na posição anatômica, mas em que é possível
Deve ser realizado antes do terceiro mês de vida, para se
provocar-se a subluxação, ou a luxação da articulação.
obter um tratamento com bons resultados (96%).
OBS:Ao carregar o bebe é importante informar que o
Testes:
bebe faça abdução e não adução
Barlow
mportante abdução
luxação de um quadril instável
Epidemiologia:
ângulo reto com o tronco, em adução
Variação geográfica: Brasil 5/1000
forçada
Inglaterra 17/1000
o uma força pelo joelho da criança em direção
Suécia 12,9/1000
vertical do quadril, com um esforço para deslocar a cabeça
Sexo: Mais frequente no sexo feminino
femoral; procurar um sinal de pistonagem no quadril
Etnia:
Ortolani
Branca 76% Parda 13% Negra 8% Amarela 2% Lado
redução do quadril
esquerdo mais acometido que o direito: Cerca de 60 % /
decúbito dorsal, quadris e joelhos em flexão
20 % ; Cerca de 20 % é bilateral
de 90 graus, coxas em adução e rotação medial leve;
Quando o envolvimento é bilateral o lado esquerdo é
abdução do quadril e uma leve
afetado de forma mais grave que o direito.
rotação lateral da coxa, tem se uma sensação de ressalto
Associação com deformidades:
á ser difícil;
Torcicolo congênito: 20% apresentam DDQ
Por isto, nesta faixa etária, não é comum haver crianças
Pé torto congênito e pé plano varo: 10% apresentam
com o sinal de Ortolani positivo.
DDQ
Portanto, neste grupo, a manobra de Ortolani perde o seu
Etiopatogenia valor diagnóstico.
A etiologia exata é desconhecida e debatida entre os Sinais sugestivos de DDQ:
estudiosos. Existem possibilidades: Assimetria das dobras da coxa e das pregas poplíteas
- Predisposição genética (hiperfrouxidão familiar) Assimetria das dobras inguinais
- Liberação de hormônio pela mãe durante a gravidez - Sinal de Galeazzi
Posição fetal durante a gestação Limitação da abdução em virtude dos músculos adutores
- Formas de vestir as crianças com mantas que forçam a do quadril estarem encurtados e contraídos
posição de adução do quadril DIAGNÓSTICO POR IMAG EM:
- Uso de fraldas e cintas inadequadas
41
Exame radiológico: não é tão indicado para o RN devido à Obs.: Tanto a redução fechada (incruenta) como a cirurgia
estrutura pélvica ser cartilaginosa (melhor a partir dos 4 (cruenta) devem ser seguidas de um período de
meses de idade) imobilização, durante 3-4 meses, com gesso pelvipodálico
Ultrassonografia: permite visualizar estruturas anatômicas Dos 12 meses aos 18 meses
da articulação do quadril do RN aos 9 meses de idade, além
de quantificar e classificar seu comprometimento ao tratamento cirúrgico imediato, após tração prévia ou
Tomografia computadorizada: é utilizada para controlar a não
redução articular e pode ser utilizada com gesso, se for o
caso RNM: é possível observar estruturas ósseas e não
ósseas em vários planos, controlar a redução e detectar se
há necrose da cabeça femoral músculos adutores estejam muito tensos ou
TRATAMENTO CLÍNICO:
- Deve levar em consideração a idade do paciente
- Precocidade do tratamento redução cruenta: limpeza articular, ressecção do ligamento
- Contato da cabeça femoral no acetábulo displásico redondo, alongamento ou tenotomia do tendão do
- Promover a estimulação e a reconstituição do acetábulo
RN até + 6 meses (diagnóstico precoce) estabilidade
O tratamento é feito visando a redução da cabeça Dezoito meses em diante O tratamento é quase sempre
femoral na cavidade acetabular e sua manutenção
acontece até ocorrer a estabilidade articular; é necessária a osteotomia
Uso do suspensório de Pavlik osteotomia pode ser do fêmur ou do ilíaco,
dependendo da causa da instabilidade
forçada da articulação Osteotomia de Salter redireciona todo
-100 graus e abdução não superior a 60 graus
exão pode causar lesão do nervo femoral e fêmur tanto anterior como superiormente
a excessiva abdução pode causar osteonecrose Sequelas
- Alterações degenerativas prematuras da articulação
coxo-femoral
tardio) - Anomalias da marcha
Redução sob anestesia (narcose): -
parelho gessado para instabilidade não tratada, do tratamento e idade em que
manutenção este foi instituído e da presença de necrose avascular
aproveitando a anestesia
INTERVENÇÃO FISIOTER APÊUTICA
se for necessária a redução cirúrgica
Promover a Mobilização da articulação
se a redução for instável por tensão exagerada dos Orientação com a mãe: forma de carregar o bebe entro
tenotomia dos adutores outras coisas.
DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Definição
42
É uma necrose avascular da cabeça femoral idiopática, que pode ocorrer apenas dor indefinida na coxa e no joelho,
acomete crianças de 3 a 8 anos de idade em média, mas sem dor no quadril.
pode ocorrer em qualquer idade entre os 2 a 12 anos de Geralmente ocorre por vários meses antes da consulta
idade. médica
Mobilidade do quadril: está limitada, primeiramente
para a rotação interna, depois para a abdução.
A flexão pode conservar-se por mais tempo
-Hipotrofia muscular: pode ser observada nos músculos da
coxa e perna do lado afetado
-Comprimento do MI: pode haver diminuição do
comprimento do MI devido ao achatamento da cabeça
Epidemiologia femoral e à fusão da cartilagem de crescimento
- É unilateral na maioria dos casos Fases de Evolução
-Mais comum no sexo masculino (4:1) o -Inicial ou necrose óssea e medular
-Rara em negros o -Fragmentação ou revascularização
-Em 20% dos casos existe uma relação familiar o -Reossificação
-Pode ser bilateral em 10 a 20% dos casos o -Deformidade
-São crianças que têm tendência à baixa estatura Durante a fase inicial, uma porção da cabeça femoral
-Pior prognóstico em crianças mais velhas e com maior torna-se necrótica e o crescimento ósseo cessa.
envolvimento da cabeça do fêmur O osso necrótico é reabsorvido e 1 fragmentado; nesse
Causas momento inicia-se a 2 revascularização da cabeça femoral.
-As causas para esta doença estão ainda mal esclarecidas Com a revascularização, a cabeça femoral começa a se 3
-Uma teoria aponta para a interrupção do fornecimento ossificar novamente.
sanguíneo à extremidade proximal do fêmur, próximo da Quando a cabeça femoral cresce, ocorre o 4
articulação com o quadril, como a principal causa remodelamento da cabeça femoral e acetábulo.
-Esta interrupção deve-se à deficiência da artéria do A cabeça femoral frequentemente torna-se deformada e o
ligamento redondo da cabeça do fêmur (artéria foveolar), acetábulo torna-se mais raso em resposta às deformidades
responsável por irrigar a cabeça do fêmur nas crianças, da cabeça femoral.
antes que a artéria femoral circunflexa medial assuma essa O estágio da doença no momento do diagnóstico, o sexo
função da criança e sua idade do início da doença terão impacto
-Outras causas apontadas pelos especialistas incluem: no resultado final e na congruência da articulação do
- traumas quadril. (Tecklin, 2002).
- inflamação
- alterações endócrinas Exame radiológico
- nutrição inadequada - A maioria dos casos são suficientemente bem
- fatores genéticos conduzidos com auxílio de boas radiografias em
Manifestações Clínicas incidências ântero-posterior
Claudicação - Os sinais radiográficos mais precoces são a
notável ao final do dia e, com o passar do tempo, altera a diminuição da altura do núcleo epifisiário com
marcha -
43
consequente aumento indireto do espaço articular e a - intervir no distúrbio de crescimento
fratura subcondral - impedir a ocorrência de artropatia degenerativa
-A imagem radiográfica é característica porque o Observações
núcleo cefálico fragmenta-se progressivamente -A Doença de Legg-Calvé-Perthes é autolimitada, ou seja,
-Primeiramente a epífise danifica-se, tornando-se, apresenta resolução espontânea com reossificação
posteriormente, irregular e até fragmentada. completa da epífise femoral no final do processo
A seguir, aparecem os geodos isquêmicos De maneira geral, quanto mais esférica e congruente
Quando a fragmentação alcança seu grau mais estiver a epífise femoral em relação ao acetábulo, melhor
avançado e chega ao aspecto mais clássico de coxa o resultado final
plana, a cabeça do fêmur está aplanada, achatada -Nas fases de necrose avascular e fragmentação, a cabeça
Depois vem a fase de reparação, de reorganização do femoral está suscetível à deformidade sofrendo ação das
núcleo ósseo cefálico. forças musculares no quadril e também da carga por meio
Ele se recupera progressivamente em sua forma, com da marcha
contorno e circunferência, ainda que a altura continue -Neste período preconiza-se o princípio da contenção da
diminuída. epífise femoral no acetábulo e preservação da mobilidade
Dessa forma, sucedem-se destruição e reconstrução articular, para que a epífise reossifique esfericamente, pois
para alcançar um equilíbrio articular satisfatório e o acetábulo serve de modelo
congruente que permita um futuro mecânico o mais -Na maioria dos casos a marcha age desfavoravelmente e,
adequado possível portanto, deve ser proibida, pelo menos até a reossificação
necrose antes da do pilar lateral
radiografia e cintilografia, sendo considerado o
TRATAMENTO CONSERVA DOR
principal meio para diagnóstico precoce
O tratamento conservador é o método de escolha para a
Seu uso não deve ser abusivo, pois não apresenta
maioria dos casos de doença de Legg-Calvé-Perthes (60%
vantagens significativas sobre o exame radiográfico no
dos casos)
seguimento da patologia
Pode ser baseado no repouso no leito com
Cintilografia Identifica precocemente a
tração cutânea para alívio da dor;
reossificação do pilar lateral da epífise femoral
redução da sinovite
Sua indicação não deve ser rotineira, apresentando
ganho de abdução para melhor centralização do
como desvantagem ser um método invasivo
quadril
TRATAMENTO CLÍNICO Podem também serem utilizadas órteses ou
O tratamento cirúrgico indicado (40% dos casos) está - Lesão física do vaso devido à trauma
fundamentado em duas escolas distintas:
Obs.: esses fatores podem agir isoladamente ou
- a que indica a realização de uma 1 osteotomia femoral combinados
proximal
ETIOLOGIA
- a que recomenda a 2 osteotomia do osso ilíaco
3 Osteotomia de Chiari centralização - Luxação traumática da cabeça femoral: por ruptura dos
vasos
4 Osteotomia de Salter - reorientação do teto
Obs.: As duas osteotomias têm o objetivo de melhorar a - Fratura do colo do fêmur: por lesão vascular
cobertura da cabeça femoral comprometida. - Anemia falciforme: pelo acúmulo de sedimentos de
Vários estudos comparam as técnicas de osteotomia eritrócitos alterados pela doença que tamponam os vasos
femoral e do ilíaco, sendo demonstrado que os resultados
- Corticoides: causam microêmbolos de gordura que
quanto à forma e à contenção da cabeça do fêmur são obstruem as artérias ósseas. Além disso, provocam
similares obstrução do fluxo venoso, aumentando a pressão intra-
óssea.
INTERVENÇÃO FISIOTER APÊUTICA
- Alcoolismo: torna o fígado gorduroso, podendo levar a
COM A ÓRTESE: uma embolia gordurosa que tampona os vasos da
pequena circulação, de preferência os da cabeça do
Força muscular
fêmur.
Amplitude de movimento
Obs.: Estima-se que a ingestão de 400 a 1000 ml de álcool
Manter o Comprimento muscular
por semana aumente o risco em cerca de 10 vezes,
enquanto que ingestões maiores que 1000 ml por semana
OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL
elevam o risco em cerca de 18 vezes.
Outras denominações
- Gravidez: pode ocorrer no último trimestre, devido a
crose avascular da cabeça femoral uma estase venosa, com aumento da pressão óssea
intramedular secundária à drenagem insuficiente do
isquêmica da cabeça femoral sangue venoso causada pelo aumento do útero gravídico
que pressiona o fluxo venoso da pelve, provocando estase
asséptica da cabeça femoral
venosa.
Definição O termo osteonecrose refere-se à necrose da
cabeça do fêmur causada por uma interrupção SINAIS E SINTOMAS
significativa do fluxo sanguíneo, ou seja, um infarto ósseo. Dependem da causa da necrose, e podem incluir:
Deve-se ter um alto índice de suspeita em pacientes com e remove a parte da camada interior com a necrose
fatores de risco como uso de corticoide e ingestão
elevada de álcool Além de reduzir a dor, o espaço vazio no interior do osso
estimula a produção do tecido do osso saudável e novos
vasos sanguíneos
CLASSIFICAÇÃO (FICAT)
Estágio 0: suspeita de necrose, movimentos e Obs.: - após a descompressão, o paciente necessita
exames complementares normais; permanecer seis semanas sem apoio - provavelmente a
Estágio 1: presença de sinais clínicos, radiografia descompressão tem seus melhores resultados quando o
normal, achados na cintilografia; diagnóstico e o tratamento são bastante precoces, nos
Estágio 2: osteopenia, área crítica e esclerose na quadris pré colapso, nas pequenas lesões e nos pacientes
radiografia; que não usam corticoide
Estágio 3: sinais crescentes de colapso
subcondral, sem achatamento da cabeça
fortalecer a área afetada pela necrose avascular do osso.
femoral;
Estágio 4: achatamento da cabeça femoral, com
espaço articular normal na radiografia; cunha do osso acima ou abaixo de uma articulação que
Estágio 5: diminuição do espaço articular com tem de suportar o peso para ajudar a mover a parte do
alterações acetabulares na radiografia. osso danificado. A remodelação óssea pode permitir a
adiar a substituição da articulação
DIAGNÓSTICO POR IMAG EM
- Exame radiológico: mostrará cistos e áreas mais opacas outras opções de tratamento não conseguiram reduzir os
na cabeça femoral. Nos estágios mais avançados sintomas, pode-se precisar de cirurgia para substituir o
identifica-se a deformação da cabeça femoral seguida quadril danificado por uma prótese
pela perda da cartilagem do quadril (artrose do quadril
como consequência da necrose da cabeça femoral). INTERVENÇÃO FISIOTER APÊUTICA
prescritos para prevenir a formação de coágulos nos vasos - Desenvolvimento de fissuras, rachaduras e diminuição
sanguíneos que irrigam o osso da espessura da cartilagem articular
- Danos ósseos
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- EXAME RADIOLÓGICO
- Estreitamento do espaço articular nos estágios iniciais
mínima nos estágios iniciais da doença, podendo danificar - Osteófitos
a articulação nos estágios mais avançados - Esclerose
- Formações císticas
EPIDEMIOLOGIA
TRATAMENTO NÃO CIRÚR GICO
Acomete 5% da população com mais de 50 anos 50% Medidas protetoras da articulação:
necessita de tratamento cirúrgico - redução de peso
- redução da atividade
Mais frequente em mulheres - palmilha
- uso de bengala
Associação com obesidade e sobrecarga articular Medicamentos:
- AINH
Tipos Primário: - paracetamol
- condroprotetores sulfato de glicosamina e sulfato de
- Forma mais comum condroitina (mais comuns), diacereína, ácido hialurônico
Observação:
- - Os condroprotetores melhoram:
envelhecimento e hereditariedade
-
tarsometatarsiana dos pés
TRATAMENTO CIRÚRGICO
- Coluna lombar e coluna cervical Secundário: Osteotomias:
- varizante
- Ocorre em qualquer articulação e em qualquer idade, - valgizante
Artrodese
repetitivo, obesidade, doenças metabólicas (por exemplo Artroplastia
osteoporose), patologias (por exemplo osteonecrose da INTERVENÇÃO FISIOTER APÊUTICA
cabeça femoral, Legg-Calvé-Perthes)
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CONTRA INDICAÇÕES
As contra indicações relativas e absolutas incluem:
TIPOS
- Infecção ativa Não cimentadas
- Paciente jovem pode ser realizada em caso de Cimentadas
patologia como artrite reumatoide Híbridas (o componente femoral é cimentado e o
- Obesidade componente acetabular é não cimentado)
- Retorno planejado ao esporte ou ocupações de alto
impacto Não cimentada: a prótese é feita de material poroso em
- Insuficiência arterial sua superfície e há o crescimento ósseo para o interior
- Doença neuromuscular destes poros
- Doença mental Tem parafusos
indicada para o tratamento de fraturas do colo femoral Componentes femorais cimentados: são de superfície
desviadas, em pacientes idosos e com precárias condições polida e geralmente compostos de ligas especiais de aço
de saúde ou cromo-cobalto. Neste componente é acoplada a
cabeça femoral que pode ser metálica ou de cerâmica, e
pode ser, basicamente, de dois tipos: com variados diâmetros.
Na parte interna do componente metálico, encaixa-se um
- monopolar ou unipolar: o componente femoral e a componente de polietileno ou cerâmica que fará
cabeça femoral são um único componente articulação com a cabeça femoral
- bipolar: a cabeça femoral de metal conecta-se ao Componentes femorais não-cimentados: estas próteses
componente femoral e esta articula-se diretamente ao são inseridas sob pressão no canal femoral. Elas são
acetábulo geralmente compostas por ligas especiais de titânio mais
Observação: rígidas que as usadas nos componentes acetabulares
Cabeças femorais: podem ser compostas por ligas de aço,
próteses são indicadas para casos em que é necessária a cromo-cobalto ou cerâmica
substituição de grandes segmentos ósseos, como no caso
de tumores
DURABILIDADE
ARTROPLASTIA TOTAL DO QUADRIL
há a substituição das superfícies articulares do fêmur e do - a habilidade do cirurgião é o primeiro e o mais
acetábulo por componentes protéticos, que irão se importante deles
articular entre si
- o esforço a que essa prótese será submetida
exercícios vigorosos e excesso de peso podem causar
Observação:
estresses no sistema, levando à soltura dos componentes
aproximadamente 20 cm
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- impotência funcional com dificuldade na marcha clínicos de um novo procedimento cirúrgico caso evolua
com complicação local na fratura
Podem ser classificadas anatomicamente da seguinte
forma: - Nos pacientes jovens indica-se o tratamento cirúrgico
- Fraturas mediais ou intra capsulares com redução e fixação da fratura, mesmo sabendo do
- Fraturas laterais ou extra capsulares risco de complicação local, porque as próteses
apresentam um tempo de duração que diminui muito
- Fraturas Mediais: consolidação retardada com a vida ativa do jovem e o menor risco clínico de um
novo procedimento cirúrgico no jovem
FRATURAS TRANSTROCANTÉRICAS
- Extracapsulares
- O traço de fratura principal está localizado entre os 2
trocânteres
- Mais comuns que as fraturas do colo
- Ocorre em idosos com osteoporose por traumas de
baixa energia geralmente queda de própria altura
Em jovens por traumas de alta energia levando à
fraturas graves, normalmente cominutivas
TRATAMENTO
depende do tipo da fratura e da idade do paciente
- Nos pacientes idosos o tratamento cirúrgico com a
colocação de prótese de quadril é geralmente o mais
indicado pelo risco de complicação local e os riscos
Fraturas Estáveis:
50
- Tipo I e II
Observação:
- Tipos III, IV e V
grande concentração de estresse e, devido às suas
O tratamento clínico é dividido em: inserções musculares, sujeita a várias forças deformantes
- Conservador: do fragmento proximal do fêmur:
- flexão provocada pelo iliopsoas
- abdução pelo glúteo médio
- Cirúrgico: o mais precoce possível - rotação externa pelos rotadores externos
- Fraturas Estáveis: Placa e Parafuso Deslizante de Richard Na região distal, os músculos adutores são responsáveis
(DHS = do inglês Dynamic Hip Screw pela deformidade em varo
- Fraturas Instáveis: geralmente tratadas com Hastes Quando se considera a classificação, existem mais de 15
Intramedulares associadas a parafusos (PFN = do inglês classificações descritas para as fraturas subtrocantéricas
Proximal Femoral Nail). Estas hastes ficam localizadas na
medular óssea do fêmur Classificação de Russel-Taylor, por exemplo:
Observação: - Grupo I são as que não se estendem à fossa piriforme
- É importante que se faça a mobilização precoce do
paciente
istmo
Alguns fatores colaboram para os bons resultados:
- qualidade óssea - Grupo II são aquelas que se estendem proximalmente
- estabilidade da redução até a fossa piriforme
- material de síntese escolhido r
- precocidade cirúrgica
istmo
As complicações destas fraturas incluem:
- quebra do material / perda da redução e fixação
- migração do pino para dentro da articulação
FRATURAS SUBTROCANTÉRICAS
Fielding (1973) propôs uma definição muito usada até os
dias de hoje:
- a região subtrocantérica corresponde ao intervalo entre
o pequeno trocanter e cerca de 5 a 7,5 cm abaixo dele
São menos frequentes que fraturas do colo femoral e O objetivo do tratamento cirúrgico é restaurar o
trocantéricas comprimento do MI, a rotação e prevenir desvio em varo
Geralmente ocorrem em duas faixas etárias: dos 20 aos Os implantes de escolha para o tratamento destas
40 anos (traumas de grande energia queda de altura) ou fraturas são as hastes intramedulares de fêmur e
acima dos 60 anos (quedas) parafusos, porém placas e parafusos também podem ser
Correspondem a 25% das fraturas proximais do fêmur utilizados
Devido à particularidade anatômica e, especialmente, à Os índices de complicações no tratamento das fraturas
dificuldade de redução tratamento destas fraturas é subtrocantéricas permanecem elevados (cerca de 21%):
um grande desafio para o traumatologista - TVP
- infecções
A clínica inclui: - pseudartroses
- dor - consolidações viciosas
- incapacidade funcional - perda da redução
- encurtamento evidente
- rotação externa Intervenção Fisioterapêutica
- flexão e abdução Sem restrição de movimento
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Analgesia - Trauma látero lateral (ATROPELAMENTO)
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Outras formas de tratamento:
-
estabilização local
-
promove uma redistribuição do sangue das extremidades
para o centro e, por comprimir o abdômen e a pelve,
pode limitar a expansão do hematoma pélvico, além de
ajudar na estabilização
-
nas fraturas-luxações e nas luxações da articulação
sacroilíaca, podendo ser aplicado na sala de emergência
Trat
COMPLICAÇÕES:
- Óbito
- TVP
- Embolia pulmonar
- Neuropatia do nervo ciático, femoral, obturatório, entre
outros
- Hemorragias pélvicas
- Lesões de uretra e bexiga
- Lesões de reto e vagina
FRATURAS DO ACETÁBULO
EXAME DE IMAGEM:
As fraturas do acetábulo envolvem a região articular do
- Radiografia: AP, obturatória e alar
quadril.
- TC
São mais comumente vistas em jovens, devido a acidentes
de alta energia, como colisões de motocicleta ou TRATAMENTO:
automóvel em alta velocidade ou quedas de altura. - desvio pequeno dos fragmentos fraturados
Ocorre a transmissão de força mais comumente por um
tratamento não cirúrgico, restringindo a carga sobre o
impacto no grande trocanter ou no joelho flexionado.
membro afetado
A fratura pode estar associada a outras lesões ósseas e
lesões em outros sistemas justamente por serem
- desvios maiores (acima de 2mm redução
causadas por acidentes graves, de alta energia. cirúrgica da fratura e fixação dos fragmentos
Essas fraturas podem acontecer em idosos por queda de
própria altura.
- OBSERVAÇÃO:
SINAIS E SINTOMAS: Independente do tipo de tratamento escolhido, o
- dor e impotência funciona do quadril paciente poderá permanecer de 2 a 3 meses sem
- dor localizada no local da fratura apoiar o membro acometido no chão durante a
- sinais de contusão marcha
Classificação: a mais utilizada é a classificação de Judet e
Letournel
COMPLICAÇÕES:
- Fraturas elementares: - coxartrose pós-traumática mesmo anos após o
acidente
- quando estas fraturas associam-se às luxações do
Prevenção de Trombose
Contração isométrica
POS OPERATORIO
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