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TRABALHO em Grupo Direitos Humanos e Humanizacao
TRABALHO em Grupo Direitos Humanos e Humanizacao
Anifa Ussene
Nampula
2022
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MEMBROS DO GRUPO
Anifa Ussene
Nampula
2022
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Índice
Introdução ........................................................................
................................................. 4
1. Direitos Humanos e
Humanização .......................................................................
..... 5
1.1. Direitos
humanos ...........................................................................
........................ 5
1.2.
Humanização .......................................................................
.................................. 5
2.1. Conceito de
Directrizes .......................................................................
.................. 6
2.2. Tipos de
Directrizes .......................................................................
........................ 6
2.2.1. Diretriz da
descentralização ..................................................................
............. 6
3. Normas de
cortesia ..........................................................................
........................ 11
4. Direitos e deveres do
utente ............................................................................
........ 12
4.1. Direitos do
utente ............................................................................
.................... 12
4.2. Deveres dos utentes do
SNS ...............................................................................
. 13
Conclusão .........................................................................
.............................................. 17
Referências
bibliográficas ....................................................................
.......................... 18
4
Introdução
A temática da humanização em saúde surge porque anteriormente se percebe
uma desumanização social: as pessoas que trabalham na área de saúde são, antes,
sujeitos que pertencem a uma sociedade, os pacientes que se utilizam do sistema de
saúde também fazem parte da mesma sociedade e ambos trazem consigo os problemas,
as frustrações, as limitações, as dificuldades de reconhecimento originado na
própria
comunidade em que se inserem. Para se construir uma saúde mais humanizada é
preciso, assim, observar a evidente perda de vínculos sociais, a dificuldade em
entender
o todo e reconhecer o individualismo, que modelam os comportamentos e marcam as
decisões individuais, que culminam na perda do afeto e respeito pelo ser humano.
O principal objectivo do presente trabalho é de esclarecer, distinguir e inter-
relacionar
os conceitos de: humanidade, humanização e Direitos Humanos no âmbito da saúde em
seus diversos traveses assim como entre os profissionais de saúde e na relação do
profissional com o paciente, pois o sujeito-paciente não representa apenas uma
patologia a ser tratada e, sim, um ser humano complexo, dotado de sentimentos,
saberes
e concepções próprias sobre sua saúde e de como cuidar-se.
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1.2.Humanização
Oliveira [et al.] (2006, p.280), diz-nos que “humanizar, significa distribuir de
uma
forma global e igualitariamente benefícios e resultados considerados propriedades
sine qua non da condição humana tais como, dar atenção às necessidades básicas de
subsistência, educação, segurança, justiça, trabalho, acesso à
liberdade de
associação, de pensamento e expressão, de ideologia política, de prática
científica,
arte, desporto, culto religioso e particularmente: o cuidado à saúde
Neste sentido, humanizar em saúde implica dar lugar tanto à palavra do utente
quanto à palavra do enfermeiro, para que possam fazer parte de uma rede de
diálogo, a partir da dignidade ética da palavra, do respeito, do reconhecimento
mútuo e da solidariedade. A mesma ideia é defendida por Barchifontaine (2004, p.XV
in Pessini e Bertachini, 2004) quando nos refere que “humanizar é garantir à
palavra
a sua dignidade ética.
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Entende-se por diretrizes o conjunto de normas escritas ou verbais que devem ser
seguidas para a execução de um fim. Seu uso na forma plural é generalizado, pois
normalmente são várias normas a serem aplicadas para alcançar um propósito.
Diretriz é definida pelo Houaiss (Houaiss & Villar, 2001: 1.050) como:
Os sentidos apontados nos permitem compreender diretrizes como aqui- lo que define
rumos, dinâmicas, estratégias que organizam o SUS. São linhas gerais, determinam
rotas; são estratégicas, pois apontam caminhos e meios para atingir objetivos.
Nesse
sentido, as diretrizes seriam meios, normas para atingir os objetivos1 do SUS que,
em
última instância, estariam articuladas com seus princípios.
2.2.Tipos de Directrizes
Descentralização;
Regionalização e hierarquização;
Participação da comunidade;
Ao tempo em que aperfeiçoa a gestão do SUS, esta NOB aponta para uma reordenação
do modelo de atenção à saúde, na medida em que redefine:
Cada mulher tem necessidades específicas quanto à atenção com a saúde e o bem-
estar.
No entanto, algumas recomendações gerais são importantes para melhorar a qualidade
de vida e aumentar a segurança. Os cuidados especiais referentes à saúde da mulher
são:
Também é importante cuidar do seu bem-estar físico. Por isso, praticar atividades e
exercícios é uma excelente medida. Não é preciso viver na academia, mas a
recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é praticar 30 minutos diários
de atividade moderada, por 5 vezes na semana. Dessa maneira, você foge do
sedentarismo e deixa o corpo mais saudável.
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A saúde da mulher não é representada apenas pela parte física. Também é necessário
cuidar da saúde mental, especialmente diante de problemas psicológicos. Quadros
como
depressão, ansiedade e estresse têm que ser tratados corretamente para garantir
bem-
estar no cotidiano.
Dar atenção à sua região íntima é indispensável para evitar infecções comuns, como
a
candidíase. É crucial usar apenas produtos recomendados para a área (e pelo
médico),
além de evitar uma limpeza agressiva. Também é importante ter cuidado com alguns
hábitos, como não usar roupas muito apertadas, não ficar com a roupa íntima ou
biquíni
molhado um longo tempo e não compartilhar certos objetos pessoais.
Para mulheres com vida sexual ativa, é essencial eleger corretamente métodos de
prevenção de doenças e de contracepção. O uso de preservativo ainda é o método mais
eficaz para prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Também
é
indispensável ter atenção aos relacionamentos e fazer testes frequentes quanto a
essas
doenças.
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Para que a criança possa ter qualidade de vida e uma rotina saudável, é importante
oferecer uma alimentação equilibrada, cuidados com a higiene bucal e garantir o
acompanhamento médico.
Para manter a saúde da criança em dia, uma das principais formas é oferecer todas
as
vacinas no tempo certo. Seguir o calendário de vacinação garante bons resultados
que
podem melhorar quando a criança recebe as doses de reforço.
A higienização bucal deve ser incentivada desde o nascimento dos primeiros dentes,
permitindo que a criança associe esse hábito em sua rotina. A saúde da criança
também
está relacionada aos cuidados da boca. Portanto, desde cedo os pais e responsáveis
devem estimular o uso de escova de dentes e fio dental para prevenir cáries e
outros
problemas que impactam a saúde da criança.
3. Normas de cortesia
Entre as normas de cortesia mais comuns que buscam a convivência harmoniosa estão:
Saudação: esta regra de cortesia envolve dizer “bom dia” ou “boa tarde” em
locais com grande número de pessoas demonstrando carinho e gentileza. É um
gesto de cordialidade e a personalização da saudação depende do grau de
amizade ou tipo de relacionamento entre as pessoas.
Ser pontual: chegar na hora e não deixar ninguém esperando por nós mostra
respeito pelo tempo dos outros.
Preste atenção: devemos entender o que a outra pessoa está nos dizendo.
Embora possamos participar ativamente da conversa, é importante não
interromper constantemente. Atualmente, não olhar para o telefone é uma
forma
de mostrar respeito pelo que estão nos dizendo.
Apresentação Pessoal: a aparência física de uma pessoa é uma forma de
respeito e compreensão da situação ou ambiente em que se desenvolve. Não
envolve apenas vestir-se adequadamente, mas também higiene pessoal
adequada.
Uso correto do vocabulário: usar o vocabulário correto implica usar as
palavras
corretas de um idioma de acordo com as pessoas ao seu redor ou a situação em
que você vive. É importante saber manter um nível de vocabulário adequado
para cada ocasião, evitando incomodar os outros com o uso de palavras
incorretas ou vulgares.
Prudência: agir com prudência implica falar ou agir com cautela, com
moderação e cautela, procurando não causar danos e respeitando os que nos
rodeiam, seus sentimentos e individualidade.
Bondade: é o tratamento que mostra cortesia e carinho para com os outros e
seus sentimentos. Pode ser demonstrado através de palavras, gestos ou ações,
levando em consideração as formas corretas de se dirigir aos outros com
respeito.
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De acordo com a Lei n.º 15/2014, de 21 de março, propõe os seguintes direitos dos
utentes:
Sigilo dos dados pessoais: O utente tem direito ao sigilo sobre os seus dados
pessoais. Os profissionais de saúde estão obrigados ao
dever de
sigilo relativamente aos factos de que tenham conhecimento no exercício das
suas funções, salvo lei que disponha em contrário ou decisão judicial que
imponha a sua revelação.
Informação: O utente tem o direito a ser informado pelo prestador dos cuidados
de saúde sobre a sua situação, as alternativas possíveis de tratamento e a
evolução provável do seu estado. A informação deve ser transmitida de forma
acessível, objetiva, completa e inteligível.
Assistência espiritual e religiosa: O utente tem direito à assistência
religiosa,
independentemente da religião que professe. Às igrejas ou comunidades
religiosas, legalmente reconhecidas, são asseguradas condições que permitam
o
livre exercício da assistência espiritual e religiosa aos utentes internados
em
estabelecimentos de saúde do SNS, que a solicitem, nos termos da Lei.
Reclamar e apresentar queixa: O utente tem direito a reclamar e apresentar
queixa nos estabelecimentos de saúde, nos termos da lei, bem como a receber
indeminização por prejuízos sofridos. As reclamações e queixas podem ser
apresentadas no livro de reclamações, no formulário online disponibilizado
pela
ERS, por carta, fax, ou e-mail, sendo obrigatória a sua resposta, nos termos
da
lei. Os serviços de saúde, os fornecedores de bens ou de serviços de saúde e
os
operadores de saúde são obrigados a possuir livro de reclamações, que pode
ser
preenchido por quem o solicitar.
4.2.Deveres dos utentes do SNS
Também na Base XIV da LBS incluem-se disposições relativas aos deveres dos utentes.
A este propósito, prevê o n.º 2 que os utentes devem:
Na relação com o utente, é o enfermeiro que assume, mais do que outro profissional,
uma posição privilegiada e fundamental no processo de comunicação, pelo facto de
passar mais tempo junto do mesmo, com mais oportunidades de comunicar, sendo assim
fundamental que o faça de forma eficaz.
Analisando a interacção com o doente, esta pode ser dividida em duas partes: a
parte
emocional e afectiva que contribui para a relação terapêutica entre profissional e
utente,
e a parte curativa, mais instrumental e técnica, direccionada para acções de
prevenção,
diagnóstico ou tratamento da doença. Os utentes tendem a sentir-se mais satisfeitos
quando a maior parte da interacção é de cariz emocional (Greenhalgh, Heath, 2010).
"A dignidade da pessoa, sua liberdade e seu bem-estar são todos factores a serem
ponderados na relação entre o doente e o profissional de saúde" (Mota et a/., 2006,
p.
327). É importante o profissional de saúde colocar-se no lugar do outro, tentando
demonstrar que todo o saber é limitado, podendo-se partilhar esse saber, aceitando
que o
utente tem algo para dizer (Oliveira et ai., 2006).
Conclusão
De acordo com os resultados obtidos durante a pesquisa, conclui-se que a os
direitos
humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres
humanos e humanizar implica dar lugar tanto à palavra do utente quanto à palavra do
enfermeiro, para que possam fazer parte de uma rede de diálogo, a partir da
dignidade
ética da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade
Referências bibliográficas
GREENHALGH, T.; HEATH, I. – Measuring quality in therapeutic relationship – part
1: objective approaches; part 2: subjective approaches. Quality & Safety in Health
Care.
British Medical Journal, Vol. 19, nº6. (December 2010) 475-483.
MOTA, R. A., Martins, C. G., & Verás, R. M. (Maio/Agosto de 2008). Papel dos
Profissionais de Saúde na Política de Humanização Hospitalar. Psicologia em
Estudo ,
pp. 323-330.