Você está na página 1de 4

Pé diabético

Entidades clínicas:
- pé neuropático
- pé neuroisquémico
- pé isquémico
Medidas de prevenção:
- controle metabólico
- inspeção e exame do pé em situações de risco
- identificação do pé em situações de risco
- educação do ente, família e prestadores de cuidados de saúde
- utilização de calçado apropriado
- tratamento de patologia não ulcerada

Avaliação clínica: através da observação


- deformidade ou proeminências ósseas (ver se há pé de charcot)
- deteção de zonas de pressão (verificar se os dedos estão em garra)
- ver se há úlceras ativas
- ver se houve amputações anteriores
- avaliar calçado: deve ser
✓ Ajustado ao comprimento e largura
✓ Alto e largo na biqueira para os dedos em garra
✓ O tacão não deve passar os 2cm
✓ Calcanhar firme e dorso apertado com cordões ou velcro até próximo do
tornozelo
✓ Palmilha amovível pois há pessoas com deformações tão grandes que
precisam de palmilhas adequadas
✓ Sola de borracha para não ser tão dura e magoar as zonas de pressão
✓ Sem costuras interiores
✓ Calcanhar rijo para minimizar o movimento do pé dentro do sapato
✓ Gola almofadada para não fazer bolhas

Avaliação do pé diabético
o Avaliação da sensibilidade protetora:
• Neuropatia diabética
- deteção com o monofilamento de 10g de Semmes-Weinstein
- exercer pressão no dedo grande, abaixo desse dedo e abaixo do mindinho até o
monofilamento curvar; fazer a avaliação em ambos os pés alternando os sítios de
pressão

o Avaliação vascular
• Palpação dos pulsos e doppler
• Avaliação de IPTB
IPTB menor que 0,9 = presença de doença arterial
IPTB menor que 0,5 = isquémia crítica
IPTB superior a 1,3 = calcificação artéria

IPTB acima de 0,8 = tratamento com ligaduras compressivas


IPTB entre 0,5 e 0,8 = não se deve fazer o tratamento
IPTB inferior a 0,5 = PROIBIDO fazer tratamento
IPTB superior a 1,3= há dúvidas sobre a realização ou não do tratamento

o Risco do pé diabético
• Reavaliação segundo o grau de risco
- grupo 0: anual
- grupo 1: semestral
- grupo 2: 3 a 6 meses
- grupo 3: 1 a 3 meses

Medidas de prevenção:
- tratamento da patologia não ulcerada
- podologia/quiropodia
- corte de unhas (onicogrifose)
- remoção de calosidades (hiperqueratoses)

Tratamento da ferida:
- preparação do leito
- desbridamento (cortante)
- alívio da carga no pé diabético (penso + sandália de baruk?)

Opções terapêuticas:
- evitar ligaduras apertadas ou de algodão
- pensos o + pequeno possível tendo em conta o tamanho da ferida

Você também pode gostar