Curso: Administração Pública Turma: 3°P5LAP Disciplina: Políticas públicas Nome completo do estudante: Catarina Paula Manhiça Código do estudante: 2019221031 Nome do docente da disciplina: Data: 22/07/2021 Exame Normal
1. De acordo com o Dias e o Serafim o campo de análise política incide sobre as
políticas públicas através as normas deterrminadas que regem o funcionamento do Estado e definem o enquadramento das Politicas Publicas, normalmente políticos tem uma grande carga de trabalho, os políticos São os actores que detêm o poder em representação do povo, importa também salientar que em Moçambique, os políticos Fazem a gestão de recursos públicos.
2. Os modelos de Formulação de Políticas Públicas ou governamentais segundo
Pedone (1986), são: Formação da Agenda de Assuntos Públicos, Razão e Política na Formulação de Políticas (Racionalidade Económica, Racionalidade Político- Sistêmica), Formulação Responsável de Políticas. Formação da Agenda de Assuntos Públicos: este modelo caracteriza-se pelas diferentes formas de entrada de políticas publicas na agenda politica, A primeira forma de entrada de questões na agenda política se dá pela resposta a crises, de cunho imediatista, tipo «acção de emergência», A segunda maneira pela qual questões entram na agenda essencialmente através do processo político, O terceiro ponto de entrada dos assuntos públicos na pauta política é a ordem de eventos sequenciados no Executivo, no Legislativo, Estatais ou Municipal, Um quarto modo de entrada de assuntos públicos na pauta política refere-se à antecipação a problemas, e conflitos latentes no horizonte de assuntos públicos. Razão e Política na Formulação de Políticas: neste modelo faz-se exame do seguimento dos assuntos públicos que têm na fase de formulação e discussão de alternativas no âmbito do Executivo e do Legislativo e o exame da acção dos grupos de interesse. Formulação Responsável de Políticas: Este modelo caracteriza-se por buscar nas justificativas morais os critérios para o processo de formulação das-políticas públicas.
3. Segundo Padone (1986), o processo decisório, tendo em conta as experiencias
socialistas e capitalistas no contexto moçambicano decorre através do livre jogo de influências e de poder entre grupos de pressão organizados que defendem interesses individuais declarados publicamente. Isto é Quanto maior o alcance da pressão sobre os decisores, m ais provável que a decisão seja favorável ao grupo que a exerce. Embora críticos do sistema declarem que este processo é fundamentalmente viciado. Em formações sociais socialistas de planeamento centralizado, o processo decisório é realizado pela elite do Estado, também parte integrante do sistema político partidário, que filtra e estabelece o interesse público.
4. As considerações éticas no processo decisório trazidas pelo Padone (1986), são: as
decisões em políticas públicas deveriam permanecer nos limites da viabilidade política implícita no modelo de racionalidade política, no processo decisório prenhe de considerações éticas vai-se além do que é politicamente viável para avançar e levantar dúvidas e questões perturbadoras. Não se limita ao viável; inclui, ou deveria incluir, argumentação e deliberação moral com discussão pública das políticas ao invés de estarem estas confinadas aos órgãos colegiados, o processo decisório responsável requereria maior ênfase na educação dos governantes públicos — a educação moral-ético-política.
5. Aquelas decisões frequentemente afectam o bem-estar individual e social e,
portanto, têm importantes impactos éticos sobre os envolvidos. A ética só será real quando partir de cada um de nós. Comportar-se eticamente depende, em primeiro lugar de reconhecer a existência de questões éticas.
6. Segundo Padone (1986), a Administração Publica implementa as politica publicas
da seguinte maneira: A implementação de políticas públicas no contexto Moçambicano envolve acções por indivíduos ou grupos públicos ou privados que se destinam a atingir os objectivos colocados em decisões anteriores. Isto não só envolve a primeira acção como também aquelas acções posteriores destinadas a corrigir pequenos desvios ou mesmo realizar grandes mudanças nas políticas. Salienta-se que a fase de implementação só começa quando objectivos e fins dos programas tenham sido identificados por decisões anteriores. S ó acontece quando a legislação tenha sido elaborada e votada, e quando recursos tenham sido destinados no orçamento ou por outros meios de custear a actividade. Esta ênfase é bem explícita já que não se pode completar as propostas de políticas públicas que não tiverem sido iniciadas. Os problemas de implementação não se referem à falta de início das actividades do programa, m as à inabilidade em conseguir alcançar o que os programas se propunham realizar. O estudo da implementação de políticas públicas, portanto, se propõe a examinar aqueles factores que contribuíram para a realização ou a não-realização dos objectivos das políticas públicas.