Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Educação Infantil
Ilustraç
ão: Thiago Lopes (Estúdio Kiwi)/NOVA ESCOLA
https://www.youtube.com/watch?v=9Gr-P5C_cm8&t=122s
A importância de confeccionar petecas com
materiais diversos
Palha Pena
Jornal
Brincadeira da onça
Origem: Panarás
Indicado para: Crianças pequenas
Na BNCC: EI03CG02 - Demonstrar controle e adequação do uso
do seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias e
atividades artísticas, entre outras possibilidades.
EI03EO06 - Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e
modos de vida.
Brincadeira do tucunaré
Origem: Panarás
Indicado para: Crianças pequenas
Na BNCC: EI03CG02 - Demonstrar controle e adequação do uso
de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias e
atividades artísticas, entre outras possibilidades.
EI03EO06 - Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e
modos de vida.
ANTERIORPRÓXIMO
v=tUsMRjZbDho
Chegada à escola
Ñande mbaraete’i katu – Povo guarani-mbyá
É um canto usado para fortalecer o espírito e o corpo das crianças e
assim trazer alegria. Nada melhor para começar o dia na escola, não
é mesmo? Adicione a música na rotina diária, explique seu
significado para todos da turma e convide-os a fazer uma roda para
ouvir a canção enquanto cantam e/ou batem palmas no ritmo da
música.
Antes da soneca
Apï Ayã txuxitxuxi – Cantiga de ninar do povo yudjá/juruna
Essa é uma música do repertório yudjá do povo juruna cantada pelas
mulheres para que seus filhos durmam. Ela conta a história de um
cachorro que queimou a boca com comida. A cantora Marlui
Miranda registrou a canção no disco Fala de bicho, fala de gente e
conta que há uma restrição cultural envolvendo sua execução:
“Depois das cinco horas da tarde não se costuma interpretá-las [as
músicas desse repertório], já que, segundo a crença dos juruna, isso
poderia afetar as crianças, fazendo-as cair num sono letárgico, ou
não acordarem mais”.
O livro começa com a frase “Aposto que você sabe falar tupi e eu
provo aqui.” Segundo o autor, crianças e adultos se surpreendem ao
descobrir que palavras como samambaia, peteca, pipoca, amendoim,
paçoca, capivari e abacaxi são desse tronco linguístico. “Pensei o
livro para um público de crianças pequenas, usei uma linguagem
muito direta e uma estrutura narrativa simples para que o texto
chegasse a elas por inteiro”, explica Cláudio, que também diz
receber muitas mensagens de mães cujos bebês ouvem a leitura do
livro e estabelecem uma relação muito forte com as ilustrações,
feitas por Maurício Negro. No final da leitura, diz, todos ficam
felizes ao descobrir que sabem sim falar palavras em tupi.
Os educadores que tivrem acesso ao livro podem explorá-lo em
rodas de conversa, por exemplo. Outra opção é o professor pedir a
ajuda das crianças e de seus familiares para investigarem palavras
de origem indígena presentes no cotidiano da turma, como nomes
de pessoas, de lugares ou de objetos. É possível perguntar: alguém
conhece alguma Mayara, Iara, Kauã, Caique ou Taianara? As
crianças já ouviram falar das cidades de Aracaju (SE), Guarulhos
(SP), Itajaí (SC) ou Araxá (MG)? Alguém já visitou o Parque do
Ibirapuera (SP)? São todas de origem indígena. Basta investigar
para descobrir outras e depois usá-las em brincadeiras de rima, por
exemplo.
Segundo Cláudio, o trabalho com a língua é uma maneira de
aproximar as crianças da cultura indígena e de criar respeito por ela.
“Existe uma ideia de que os indígenas não nos deixaram nada, mas
isso não é verdade. Eles estavam aqui muito antes dos portugueses
chegarem e, ao resgatar essas palavras, você também entra em
contato com essa história”, afirma o escritor, que, ressalta o fato
dessas palavras fazerem parte do vocabulário e da vida de todos os
brasileiros, independentemente da origem. “Eu tenho muita
esperança em relação ao futuro do Brasil e não tenho dúvidas de
que ele está na mão das crianças, que depois de conhecerem isso
vão se lembrar da contribuição e da presença indígena no nosso
cotidiano”, completa.
Elementos da natureza
Ao organizar um espaço dentro da sala de referência com elementos
que remetem aos ensinamentos da cultura indígena, como tintas
produzidas a partir de sementes e raízes e o reconhecimento de
diferentes plantas aromáticas como chás e temperos, torna-se
possível oportunizar experiências sensoriais e estéticas com os
elementos da natureza.
ANTERIOR
Comidas indígenas
"Quando a avó dele foi buscá-lo, o Davi falou bem feliz: 'vó, comi
comida indígena: pirão, peixe, banana assada. Eu achei uma delícia,
vó'. Ele ficou tão feliz que abraçou forte a avó de tanta felicidade",
contou a coordenadora.
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/21628/como-trabalhar-a-
cultura-dos-povos-indigenas-na-educacao-infantil
https://maceio.al.gov.br/noticias/semed/criancas-da-creche-maria-
liege-de-albuquerque-tem-momento-de-degustacao-de-alimentos-
indigenas