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Mudança Do Português em Moçambique
Mudança Do Português em Moçambique
2. Objectivos................................................................................................................ 5
2. 1. Geral.................................................................................................................... 5
2. 2. Específicos .......................................................................................................... 5
5. Conclusão ............................................................................................................. 11
1. Introdução
O objectivo principal deste estudo é explicar a mudança de português em
Moçambique.
Assim, no caso de Moçambique, o tipo de impacto não pode ser previsto sem
conhecer as características do discurso, pois estas variam de região para região e
são quase sem excepção. Reflecte diferentes características da fala em diferentes
regiões. Assim, embora os estrangeiros pensem por vezes que os moçambicanos
falam a língua portuguesa, os moçambicanos com um certo nível de educação
raramente vêem os antepassados dos seus amigos como tendo padrões diferentes
de uso da língua. Portanto, de acordo com os resultados da investigação, torna-se
sustentável a hipótese da relação entre o número de línguas moçambicanas
tipologicamente semelhantes e a diversidade do português moçambicano. Este facto
sugere que se deve ter cautela no ensino do Português como L1 em Moçambique.
2. Objectivos
2. 1. Geral
O objectivo principal deste estudo é explicar a mudança de português em
Moçambique.
2. 2. Específicos
3. Metodologias do trabalho
O método utilizado neste estudo baseia-se no princípio de obtenção e avaliação das
informações em livros, fornecendo suporte teórico e confiável para acesso às
informações, uso correto e leitura de artigos, monografias, teses, e utilização de
ferramentas de pesquisa.
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4. Fundamentação teórica
4. 1. Mudanças linguísticas
A diversidade em uma língua refere-se à forma como ela difere sistemática e
consistentemente de outras línguas.
Um país tem muitas identidades; Um deles é a linguagem. Essa situação irá variar
dependendo do tempo, do local, do nível de conhecimento e das condições em que
a pessoa se expressa verbalmente.
Alterar o idioma fará com que a mensagem mude com o tempo. Portanto, esta é
uma questão diacrónica. A transferência de linguagem, por outro lado, é de natureza
síncrona.
Sabemos que as línguas são vivas e, portanto, mudam com o tempo. Do ponto de
vista da fala, essa mudança não é considerada o desenvolvimento da linguagem. Da
mesma forma, não podemos dizer que uma língua continuará a deteriorar-se.
Simplesmente mudou.
Do ponto de vista da gramática canónica, fica claro que essas palavras não são
boas. Ainda estão tentando destruir a língua portuguesa. Esse tipo de fala prejudica
a mente e a atenção por dificultar o desenvolvimento da linguagem, impedindo que
ela siga o julgamento do próprio locutor e não do livro ou autor aprovado.
Algumas políticas podem mudar com o tempo. Porém, seria melhor se o dicionário
fosse mais acessível, novas palavras fossem acrescentadas e o uso de outras
palavras fosse limitado. Você pode notar que algumas palavras mudam com o
tempo. Às vezes, a etimologia pode ajudar a encontrar um significado passado.
4. 2. Português em Moçambicano
A presença da língua portuguesa (LP) está próxima do mercado em Moçambique e
em todos os países africanos de língua portuguesa. O primeiro colono português
(Vasco da Gama) chegou a Moçambique em 1497, e a primeira colónia portuguesa
foi estabelecida na região do Sena (região central de Moçambique) em 1530. É
importante referir que antes da chegada dos portugueses, os árabes estabeleciam
relações comerciais com os africanos, especialmente com os moçambicanos da
região norte, que difundiram a sua religião islâmica e tiveram de utilizar o árabe na
prática. Portanto, a boa posição e gestão do poder político de Moçambique tornou-
se possível durante a Conferência de Berlim de 1885 (Luta por África). Neste
período, desde o início da expansão portuguesa, a “Igreja Católica” e a empresa
colonial estiveram tão intimamente ligadas, tanto material como ideologicamente,
que se confundiram como objectivo aos olhos dos colonos. (Zamparoni, 1998, p.
416). Entendamos um país onde mais de duas línguas como o bantu, o português, o
inglês, o árabe, o hindi, o gujarati encontraram o seu lugar.
Para expandir a LP, o sistema colonial proibiu o uso da língua landim ou da língua
bantu nas escolas. A educação pública inclui escolas por lei, e a Igreja Católica
ajudou a apoiar esta lei através do catecismo. A difusão da língua portuguesa
começa com algo inesperadamente planeado pelo governo português: o surgimento
de muitos falantes de português de Moçambique. Os colonos portugueses viram
uma diferença na estrutura de fala/escrita, mas por serem uma minoria e pela
ameaça britânica na região, não havia nada que pudessem fazer. Por outras
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Mas a expansão da língua portuguesa começou a levar a algo inesperado por parte
do governo português: o surgimento de muitos falantes de português em
Moçambique. Os portugueses notaram as diferenças na língua/estilo de escrita, mas
devido ao seu pequeno número e à ameaça britânica na região, pouco podiam fazer.
Portanto, embora tenham constatado que os moçambicanos tinham dificuldade em
aprender português, o sistema colonial não ficou satisfeito devido ao surgimento da
ameaça do inglês. Lopes-Miguel (2004) explica que o português e outras línguas
europeias ajudaram a controlar Moçambique. A pequena dimensão da elite leva à
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influência e fraqueza do povo africano. A maioria dos pobres, ou seja, a maioria dos
africanos, enfrenta dificuldades culturais, económicas, educativas e linguísticas
(Lopes-Miguel, 2004, pp. 477-478).
A palavra polonês vem de uma língua que não é feia, ruim, fraca ou atrasada em
termos de racismo e cultura. É também uma forma de distinguir a linguagem do
homem branco da chamada linguagem primitiva dos selvagens (Bagno, 2011, p.
380).
Não podemos dizer que o LP se adapta ao meio ambiente. Quero dizer que os
acontecimentos aconteceram conforme o esperado porque estamos cegos para o
fato de que não foi igual porque aconteceram num contexto que não representou
uma vitória para o Trabalho. Um modelo válido e claro de outras linguagens
existentes; esta é a perda do oceano das diferentes línguas locais (Zamparoni, 2009,
p. 30).
5. Conclusão
Depois de tantos estudos a cerca das mudanças do português moçambicano,
concluímos que, o português moçambicano está um pouco distante do português
europeu, especialmente a nível lexical, fonético e semântico. Esse é o caminho que
uma língua segue porque não podemos falar latim dessa forma. O conceito de
elementos de diferentes LBs é necessário porque os elementos da cultura
moçambicana se relacionam com a comunicação e o poder dos símbolos. O PM é
um facto importante e devemos continuar a investigar e explicar esta diferença para
um melhor ensino do português nas escolas moçambicanas. De referir ainda que a
língua portuguesa ainda é um problema na educação em Moçambique. Portanto,
algumas vozes apoiam o aprendizado de dois idiomas para superar esses
problemas. Se analisarmos mais detalhadamente, o separatismo nada tem a ver
com a esfera do controle político; a secessão não tem nada a ver com território
político. Todas essas são línguas. Devido ao afastamento de Portugal, a língua
portuguesa, com os seus diferentes dialectos e diversidade, seguiu em diferentes
direcções e contribuiu para os níveis lexical, semântico, morfológico, fonético e
fonológico. Hoje, o português é a língua nacional de Moçambique e é uma língua
moçambicana de origem europeia.
6. Referências bibliográficas
LABOV, William. Padrões Sociolinguísticos. Tradução Marcos Bagno, Maria Marta
Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
Bagno, Marcos. (organizar). Política e conflito de linguagem. São Paulo: Parábola,
2011. s. 355-388: kuv.
Naro, Anthony J; Maria Marta Scherre, História do Português Brasileiro. São Luís
Paulo: Alegoria, 2007