Sistema Complemento

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Função do sistema complemento, como ele é ativado, cite uma via do sistema complemento até

chegar no MAC
É o principal mediador humoral do processo inflamatório junto aos anticorpos que podem ser ativadas
diretamente por patógenos ou indiretamente através de anticorpos ligados a patógenos.
Via Clássica
Anticorpo igG
C1
C4 E C2 em a e b
C4b e C2a

C4b2a ( C3 Convertase)

C4b2aC3

C3b → C3a

C4b2aC3bC5 → (C5 convertase)

C5b → C5a

C6 - C9 → MAC
Reação mediada por linfócitos T na eliminação de microrganismos que estão sequestrado na vesícula
dos fagocitos
A reação mediada por linfócitos T desempenha um papel importante na eliminação de
microrganismos que estão sequestrados dentro de fagócitos, especialmente através de um processo
chamado apresentação de antígenos.
Quando os fagócitos (como os macrófagos) engolem microrganismos invasores por fagocitose, eles
quebram esses microrganismos em pedaços menores, chamados de antígenos. Em seguida, os
fagócitos exibem esses antígenos na superfície de suas células, juntamente com moléculas de
histocompatibilidade principal (MHC). Existem dois tipos principais de MHC: MHC classe I e MHC
classe II.
A reação mediada por linfócitos T desempenha um papel crucial na eliminação de microrganismos
que estão sequestrados nas vesículas dos fagócitos, como os fagossomos. Isso faz parte do sistema
imunológico adaptativo, especificamente da resposta celular mediada por linfócitos T CD4+
(linfócitos T auxiliares) e linfocitos T CD8+ (células T citotóxicas)
Dois exemplos de imunidade inata e adquirida
Imunidade Inata:
Barreiras Físicas e Químicas da Pele e Mucosas
Fagocitose por Macrófagos e Neutrófilos
Imunidade Adquirida:
Resposta de Anticorpos a Antígenos Específicos:
Resposta de Linfócitos T a Infecções Antigênicas

3 células que participaram do sistema inata e função


Os macrófagos são células fagocíticas que engolem e digerem microrganismos invasores, partículas
estranhas e células mortas ou danificadas. Eles atuam como sentinelas do sistema imunológico,
patrulhando os tecidos em
busca de ameaças. Além disso, os macrófagos desempenham um papel na apresentação de antígenos,
o que é crucial para a ativação do sistema imunológico adaptativo.
Os neutrófilos são outro tipo de célula fagocítica que é altamente móvel e rapidamente recrutada para
locais de infecção. Eles são eficazes na fagocitose de bactérias e na eliminação de patógenos
extracelulares. Os neutrófilos são geralmente a primeira linha de defesa em resposta a infecções
bacterianas agudas.
As células NK são células citotóxicas do sistema imunológico inato. Sua principal função é identificar
e eliminar células do organismo que estejam infectadas por vírus ou que tenham se transformado em
células cancerosas. As células NK podem matar células alvo diretamente por meio da liberação de
substâncias citotóxicas e também desempenham um papel na regulação da resposta imunológica.

Moléculas responsável pelo reconhecimento de antígeno no linfócitos T e linfócitos B


Linfócitos T
As moléculas de reconhecimento de antígenos nos linfócitos T são os receptores de antígenos dos
linfócitos T, também conhecidos como TCRs (do inglês, T-cell receptors). Esses receptores são
proteínas de membrana que se encontram na superfície dos linfócitos T. Cada linfócito T possui um
TCR específico que é capaz de reconhecer um antígeno particular.
Linfócitos B:
As moléculas de reconhecimento de antígenos nos linfócitos B são os anticorpos, também chamados
de imunoglobulinas. Os anticorpos são proteínas solúveis que circulam no sangue e na linfa e também
estão presentes na superfície dos linfócitos B como receptores de membrana.
Em resumo, os linfócitos T reconhecem antígenos apresentados por moléculas de MHC, enquanto os
linfócitos B reconhecem antígenos diretamente por meio de seus anticorpos de superfície. Ambos os
sistemas de reconhecimento são cruciais para uma resposta imunológica eficaz.

Explicar como ocorre a apresentação do linfócito T


A apresentação do antígeno aos linfócitos T é um processo essencial na ativação da resposta imune
adaptativa. Isso acontece em várias etapas e envolve várias células e moléculas. Aqui está uma
explicação de como ocorre a apresentação do antígeno aos linfócitos T:
1. Captura e Processamento do Antígeno:
O processo começa quando um antígeno estranho, como uma proteína de um patógeno, é
internalizado por células especializadas chamadas células apresentadoras de antígenos (APCs). As
APCs incluem células dendríticas, macrófagos e células B.
Dentro das APCs, o antígeno é processado, o que significa que ele é quebrado em fragmentos
menores, chamados peptídeos antigênicos. Isso ocorre por meio de processos como a proteólise, que
envolve a quebra de proteínas em peptídeos.
2. Apresentação do Antígeno em Complexos com MHC:
Os peptídeos antigênicos resultantes do processamento são então carregados em moléculas de
histocompatibilidade (MHC) na superfície das APCs. Existem dois tipos principais de MHC: MHC
classe I e MHC classe II.
MHC classe I apresenta peptídeos antigênicos aos linfócitos T CD8+, também conhecidos como
células T citotóxicas.
MHC classe II apresenta peptídeos antigênicos aos linfócitos T CD4+, também conhecidos como
células T auxiliares.
3. Reconhecimento pelos Linfócitos T:
Os linfócitos T circulam pelo corpo em busca de APCs que apresentem o antígeno específico ao qual
seus receptores de antígeno (TCR) se ligam.
Quando um linfócito T reconhece um complexo peptídeo-MHC que corresponde ao seu TCR, ocorre
a ativação do linfócito T.
4. Ativação do Linfócito T:
A ativação do linfócito T envolve uma série de eventos intracelulares que resultam na proliferação e
diferenciação do linfócito T.
Linfócitos T CD4+ ativados desempenham um papel na coordenação da resposta imune, secretando
citocinas que estimulam outras células do sistema imune.
Linfócitos T CD8+ ativados se tornam células T citotóxicas e estão prontos para matar células
infectadas por patógenos.
5.Resposta Imune Adaptativa: A ativação dos linfócitos T é uma parte fundamental da resposta imune
adaptativa, que é altamente específica para o antígeno e permite uma resposta eficaz contra patógenos
específicos.

Resumir como ocorre o processo inflamatório e seus mediadores


O processo inflamatório começa quando o corpo detecta uma lesão, infecção ou irritação em um
tecido.
Os vasos sanguíneos na área afetada se dilatam, aumentando o fluxo sanguíneo local. Isso resulta em
vermelhidão e calor na região.
Os vasos sanguíneos tornam-se mais permeáveis, permitindo que o líquido e proteínas do sangue
extravasam para o tecido circundante. Isso causa inchaço e edema.
Leucócitos, como neutrófilos e macrófagos, são atraídos para a área afetada por substâncias químicas
liberadas pelos tecidos lesados e células imunológicas.
Os leucócitos fagocitam (engolem) microrganismos, detritos celulares e outras partículas estranhas.
Isso ajuda a eliminar a causa da inflamação.
Durante o processo inflamatório, várias substâncias são liberadas, incluindo:
Histamina:* Causa vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular.
Citocinas:* Proteínas que regulam a resposta imunológica e promovem a migração de leucócitos.
Prostaglandinas:* Contribuem para a dor, febre e inflamação.
Fatores de Crescimento:* Estimulam a reparação de tecidos danificados.
À medida que a causa da inflamação é eliminada, o processo inflamatório diminui. O tecido lesionado
começa a se reparar.
Se houver danos significativos, pode ocorrer cicatrização do tecido, resultando na formação de uma
cicatriz.

Duas técnica de reconhecer linfócitos T


Citometria de Fluxo: A citometria de fluxo é uma técnica poderosa para a análise de células
individuais em uma amostra. Ela permite a identificação, contagem e caracterização de diferentes
subpopulações de células, incluindo linfócitos T.
Imunohistoquímica: A imunohistoquímica é uma técnica que permite a detecção de proteínas
específicas em tecidos ou amostras biológicas. Ela é frequentemente usada em histologia para
examinar a distribuição e a presença de linfócitos T em cortes de tecido.

O'Que são anticorpos e explique por que ADCC Citotoxicidade mediada por células dependente de
anticorpos
Os anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas (Ig), são proteínas produzidas pelo sistema
imunológico em resposta à presença de antígenos, que são substâncias estranhas ao organismo, como
bactérias, vírus, toxinas e outros patógenos. Os anticorpos desempenham um papel central no sistema
imunológico, ajudando a combater infecções e proteger o organismo contra invasores.
A Citotoxicidade Mediada por Células Dependentes de Anticorpos (ADCC, na sigla em inglês) é um
mecanismo importante da resposta imune que envolve a ação dos anticorpos. Aqui está como a ADCC
funciona:
1.Produção de anticorpos: Quando o sistema imunológico detecta a presença de um antígeno estranho,
como uma proteína na superfície de uma célula infectada por um vírus, ele produz anticorpos
específicos para aquele antígeno.
2.Ligação dos anticorpos: Os anticorpos se ligam ao antígeno de forma específica, criando um
complexo anticorpo-antígeno.
3.Células Efetoras: No ADCC, as células efetoras desempenham um papel crucial. As células efetoras
são geralmente células do sistema imunológico, como células natural killer (NK), monócitos ou
neutrófilos, que possuem receptores Fc (receptores que se ligam à porção Fc dos anticorpos).
4.Ligação à porção Fc: As células efetoras possuem receptores Fc que podem se ligar à porção Fc dos
anticorpos. Esses receptores são chamados de FcγR (receptores de fragmento cristalizável γ). Quando
os receptores Fc dessas células se ligam à porção Fc dos anticorpos que estão unidos aos antígenos em
uma célula alvo, ocorre a ativação das células efetoras.
5.Ataque à Célula Alvo: Uma vez ativadas, as células efetoras liberam substâncias citotóxicas, como
enzimas e proteínas perforinas, que causam a destruição da célula alvo. As células efetoras podem
perfurar a membrana da célula alvo ou induzir apoptose (morte celular programada) na célula
infectada.
6.Eliminação do Patógeno: O resultado da ADCC é a eliminação do patógeno ou célula alvo,
protegendo o organismo contra a infecção.
A ADCC é particularmente importante na resposta imune contra células infectadas por vírus e células
tumorais, onde os anticorpos podem ajudar as células efetoras a identificar e eliminar células
anormais. É um mecanismo eficaz de defesa do organismo contra ameaças celulares específicas e é
um exemplo de como os anticorpos desempenham um papel fundamental na proteção do corpo contra
infecções e doenças.
Explique a ativação de linfócitos T dependente e T independente dos linfócitos B
Ativação de Linfócitos B Dependente de Células T (T-dependente):
1. Captura de Antígenos: A ativação de linfócitos B dependente de células T começa quando as
células B capturam um antígeno, geralmente uma proteína complexa ou um antígeno polissacarídeo.
As células B apresentam esse antígeno em suas superfícies por meio de suas próprias moléculas de
MHC classe II.
2. Apresentação de Antígeno: As células B ativadas migram para os folículos linfoides secundários,
onde encontram linfócitos T auxiliares CD4+. As células B interagem com esses linfócitos T CD4+,
apresentando o antígeno das moléculas de MHC classe II.
3. Ativação de Linfócitos T Auxiliares: Os linfócitos T auxiliares CD4+ reconhecem o complexo
antígeno-MHC classe II na superfície das células B. Isso leva à ativação dos linfócitos T auxiliares,
que secretam citocinas, como o interleucina-4 (IL-4) e o interleucina-5 (IL-5), que estimulam ainda
mais as células B.
4. Proliferação e Diferenciação: A ativação dos linfócitos B dependente de células T resulta na
proliferação das células B específicas para o antígeno. Além disso, algumas células B se diferenciam
em células produtoras de anticorpos, conhecidas como células plasmáticas.
5. Produção de anticorpos: As células plasmáticas secretam anticorpos específicos para o antígeno.
Esses anticorpos circulam no sangue e na linfa, ligam-se ao antígeno e o neutralizam. Essa resposta é
chamada de resposta imune humoral.
Ativação de Linfócitos B Independente de Células T
(T-independente):
1. Antígenos Simples: Os antígenos que podem ativar linfócitos B independentemente de células T
são geralmente antígenos simples, como polissacarídeos repetitivos encontrados em algumas
bactérias.
2. Ativação Direta de Células B: Nesse caso, os antígenos ativam diretamente as células B sem a
necessidade da ajuda de linfócitos T auxiliares CD4+. As células B capturam os antígenos diretamente
em suas superfícies.
3. Proliferação e Produção de Anticorpos: A ativação das células B independentemente de células T
resulta na proliferação dessas células e na produção de anticorpos específicos para o antígeno. No
entanto, a resposta T-independente geralmente produz anticorpos de menor afinidade e memória
imunológica mais limitada em comparação com a resposta T-dependente.
A ativação de linfócitos B dependente de células T é mais complexa e geralmente leva a respostas
mais eficazes e duradouras, especialmente em resposta a antígenos complexos. A ativação
T-independente é mais direta, mas geralmente resulta em respostas menos adaptáveis. Ambos os
mecanismos desempenham papéis importantes na defesa do organismo contra patógenos.
Como o sistema imune combate infecção por vírus através de TCD8+
A imunidade adaptativa contra os antígenos virais ocorre com ativação de células TCD8+ que vão
exercer citotoxicidade pelo reconhecimento de antígenos virais via MHC classe I nas células alvo, e
conseqüente liberação de granzima e de perforinas com lise das células infectadas e também dos vírus.

Exemplo de doença auto imune


lúpus eritematoso sistêmico, comumente conhecido como lúpus. O lúpus é uma doença autoimune
crônica em que o sistema imunológico ataca erroneamente os próprios tecidos e órgãos do corpo, em
vez de protegê-los contra invasores estranhos, como vírus e bactérias.
Produção de Autoanticorpos: No lúpus, os linfócitos B produzem anticorpos (imunoglobulinas) que
são direcionados contra os próprios componentes do corpo. Esses anticorpos, chamados auto
anticorpos, atacam células, tecidos e órgãos saudáveis. Um exemplo é a produção de autoanticorpos
contra o DNA e os componentes celulares.
Tratamento Imunossupressor: O tratamento do lúpus geralmente envolve o uso de medicamentos
imunossupressores para reduzir a atividade do sistema imunológico e controlar a inflamação. Isso
ajuda a aliviar os sintomas e prevenir danos a órgãos vitais.
Em resumo, no lúpus e em outras doenças autoimunes, o sistema imunológico ataca erroneamente as
células e tecidos do próprio corpo, desencadeando uma resposta inflamatória crônica e causando
danos aos órgãos afetados. O tratamento visa controlar essa resposta imune hiperativa e reduzir os
sintomas da doença.
Explicar sobre o teste de Mantoux (O que ele detecta)?
É um teste intradérmico utilizado para avaliação da exposição ao Mycobacterium tuberculosis e da
imunidade celular. Também pode ser utilizado para avaliar a resposta à vacina contra a tuberculose
(BCG), embora não seja indicada de forma indiscriminada para esse fim.

As mucosas tem um sistema com características especiais, uma delas é a presença de muco, o qual é o
principal anticorpo presente?
A principal classe de anticorpos encontrada nas mucosas é a classe de imunoglobulinas chamada IgA
(imunoglobulina A). O IgA desempenha um papel fundamental na proteção das mucosas do corpo,
incluindo aquelas encontradas no trato respiratório, no trato gastrointestinal e no trato geniturinário.
O IgA é produzido em grande quantidade nas glândulas das mucosas, como as glândulas salivares e as
glândulas mucosas do trato gastrointestinal. Ele é secretado nas mucosas e forma dímeros (duas
unidades IgA ligadas) ou polímeros maiores, o que o torna particularmente eficaz na neutralização de
patógenos e antígenos na superfície das mucosas.
O IgA é importante porque ajuda a prevenir a entrada de patógenos através das mucosas e impede que
eles se liguem às células epiteliais nas superfícies mucosas. Também está envolvido na neutralização
de toxinas bacterianas e na regulação da microbiota intestinal. Portanto, o IgA é um componente
chave do sistema imunológico adaptado às mucosas e desempenha um papel crucial na defesa do
organismo contra infecções nas mucosas

Resposta imune inatas e adquirida contra bactérias intracelular


Aqui está um resumo de como ocorre a resposta imune contra bactérias intracelulares:
Imunidade Inata:
Fagocitose: Quando as bactérias intracelulares são detectadas, os macrófagos e os neutrófilos, células
fagocíticas da imunidade inata, são recrutados para a área da infecção. Eles engolem as bactérias
invasoras.
Lisossomos: Após a fagocitose, as bactérias são levadas para os lisossomos dentro dos fagócitos, onde
são destruídas por enzimas e produtos químicos tóxicos.
Citocinas: A imunidade inata também envolve a produção de citocinas, como o interferon-gama, que
estimulam as células do sistema imune adaptativo a entrar em ação.
Imunidade Adquirida:
Apresentação de Antígenos:* Células fagocíticas, como os macrófagos, apresentam fragmentos de
antígenos bacterianos nas moléculas de histocompatibilidade (MHC) para linfócitos T CD4+
auxiliares.
Ativação de Linfócitos T: Os linfócitos T CD4+ auxiliares reconhecem os fragmentos de antígenos
apresentados e são ativados. Eles secretam citocinas, como o interferon-gama, para estimular a
atividade de outras células imunológicas.
Linfócitos T Citotóxicos: Os linfócitos T CD8+ citotóxicos são ativados e direcionados para destruir
células do próprio corpo que estão infectadas pelas bactérias intracelulares. Isso é especialmente
importante para controlar infecções crônicas ou latentes.
Produção de anticorpos: Em algumas situações, a imunidade adaptativa também envolve a produção
de anticorpos pelas células B. Embora os anticorpos não penetrem diretamente nas células, eles
podem ajudar a neutralizar bactérias intracelulares no ambiente extracelular, onde as bactérias tentam
se espalhar.
O'Que são transplantes? Descreva como acontece a rejeição hiperaguda, aguda e crônica?
Os transplantes são procedimentos médicos em que um órgão, tecido ou parte do corpo é removido de
um doador e transferido para um receptor com o objetivo de substituir uma parte do corpo que não
está funcionando adequadamente ou que foi danificada devido a doença, lesão ou disfunção. Os
transplantes são realizados para salvar vidas, melhorar a qualidade de vida ou corrigir disfunções
graves.
1. Rejeição Hiperaguda:
- Tempo de ocorrência: Ocorre imediatamente após o transplante ou dentro de algumas horas.
- Causa: Geralmente é causada por anticorpos pré-existentes no sangue do receptor, que atacam o
enxerto imediatamente.
- Mecanismo: Os anticorpos destroem os vasos sanguíneos do enxerto, levando à rápida interrupção
do fluxo sanguíneo para o órgão transplantado.
- Sintomas: A rejeição hiperaguda é grave e pode resultar em falha imediata do órgão transplantado.
Os sintomas incluem dor extrema no local do transplante, sangramento, inchaço e disfunção grave do
órgão.
2. Rejeição Aguda:
- Tempo de ocorrência: Pode ocorrer dias a semanas após o transplante.
- Causa: Geralmente é desencadeada pelo sistema imunológico do receptor quando reconhece o
enxerto como estranho. Isso pode ser resultado de uma resposta imune inadequada ou da falta de
adesão às medicações imunossupressoras.
- Mecanismo: As células imunes, como os linfócitos T e os macrófagos, infiltram-se no tecido do
enxerto e iniciam uma resposta inflamatória que danifica o órgão transplantado.
- Sintomas: Os sintomas da rejeição aguda podem variar dependendo do órgão, mas podem incluir
febre, dor no local do transplante, inchaço, diminuição da função do órgão e, em casos graves,
insuficiência do órgão.
3. Rejeição Crônica:
- Tempo de ocorrência: Pode se desenvolver ao longo de meses ou anos após o transplante.
- Causa: É frequentemente resultado de uma resposta imunológica de longo prazo ou da exposição
contínua ao sistema imunológico do receptor a pequenos danos no enxerto.
- Mecanismo: A rejeição crônica envolve inflamação de baixo nível e dano progressivo ao órgão
transplantado, levando à sua deterioração ao longo do tempo.
- Sintomas: Os sintomas da rejeição crônica podem ser sutis e progressivos, incluindo fadiga, perda
gradual da função do órgão transplantado e, em alguns casos, insuficiência do órgão.

Função, estrutura do anticorpo


Os anticorpos têm como principais funções neutralizar e eliminar toxinas microbianas e
microrganismos patogênicos, e para isso, estão envolvidos com diversos processos: neutralização,
opsonização, fagocitose, citotoxicidade, inflamação, lise e a ativação do sistema complemento.
são formados por duas cadeias leves idênticas e duas cadeias pesadas também idênticas. Essas cadeias
apresentam uma região aminoterminal variável e uma região constante. Uma cadeia leve liga-se à
pesada por ligações dissulfeto.

(V) Mastócitos expressam receptores de baixa afinidade para igE e suas ativações dependem da
ligação do antígeno a pelo menos duas igE de superfície.
(V) Eosinófilos podem reconhecer larvas de vermes recoberta por igE, e podem causar dano ao
parasita ao liberarem o conteúdo de deus grânulos na superfície da lava
(V) A histamina é liberada imediatamente após a ativação de mastócitos e se liga a receptores
específicos endotélio e na musculatura lisa dos vasos sanguíneos
(V) Leucotrienos e prostaglandinas são produzidos 4 horas após a ativação e são responsáveis pela
quimiotaxia para linfocitos e macrofagos.
(F) Uma polarização Th1, com produção de IL-4,IL-5, IL-13, está associada a uma maior produção de
igE e ativação de mastócitos e eosinófilos.

Teste de Mistuda: É um teste intradérmico utilizado para diagnóstico de Hanseníase (M. leprae) e
constitui-se de injeção intradérmica de bacilos mortos. Faz-se a leitura após 28 a 30 dias,
considerando-se reação positiva o surgimento de nódulo ou ulceração no local.
Reação de Mantoux (Teste de tuberculina): é um teste intradérmico utilizado para diagnóstico de
tuberculose e necessita de um derivado proteico purificado (PPD) do M. tuberculosis para medir a
resposta imune celular a esses antígenos. O PPD é aplicado por via intradérmica na face anterior do
antebraço esquerdo. Após a aplicação, espera-se 48h e faz a leitura se houve o surgimento de sintomas
como edema, eritema e enduração. Nesse momento, a enduração é medida pela área enrijecida com
um paquímetro, onde se faz a medida de 2 diâmetros e a média, e, tendo uma leitura com um valor ≥
5mm, considera-se positiva.

Como o sistema imunológico responde à infecção pelo vírus?


A resposta imune antiviral se baseia primeiramente em uma resposta com células T auxiliares
(TCD4+), que segue principalmente dois caminhos: Th1 (que leva à ativação de TCD8+) e Th2 (que
leva à ativação de célula B e produção de anticorpos)

Exemplo de imunodeficiência congênita e adquirida


Imunodeficiência Congênita
Síndrome de DiGeorge: Esta é uma imunodeficiência congênita rara causada por defeitos no
desenvolvimento da glândula timo. Isso leva a uma deficiência na produção de linfócitos T, tornando
o sistema imune menos eficaz na defesa contra infecções. Além disso, a síndrome de DiGeorge pode
estar associada a outros problemas de saúde, como defeitos cardíacos e anormalidades faciais.
Imunodeficiência Adquirida:
HIV/AIDS: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um exemplo de uma imunodeficiência
adquirida. O HIV ataca e destrói os linfócitos T CD4+, que são uma parte vital do sistema imune
adaptativo. À medida que o número de linfócitos T CD4+ diminui, o sistema imune torna-se cada vez
mais enfraquecido, tornando o corpo incapaz de combater infecções. Isso pode levar à síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS), uma condição em que o sistema imune está gravemente
comprometido, e o corpo fica suscetível a várias infecções e cânceres oportunistas.
As vantagens descritas do teste de ELISA em relação ao IFI, estão relacionadas ao fato do teste ser
quantitativo, não objeto de interpretação subjetiva, e apresentar um maior potencial de processamento
de exames em um período menor de tempo, além de ser altamente específico
Sensibilidade: O ELISA geralmente é altamente sensível, permitindo a detecção de anticorpos em
concentrações muito baixas no soro ou plasma do paciente
Vacina inativada, Vacina viva atenuada, Vacina adjuvante, Vacina de subunidade, Vacina de vírus
fracionado,Vacina de vírus recombinante.
Epidemiologia da doença, Grupos de risco, Efetividade da vacina, Disponibilidade de recursos, Etapas
de desenvolvimento, Prioridades de saúde pública, Ética, Comunicação de risco.
O processo inflamatório é uma resposta do sistema imunológico a danos teciduais, infecções
ou irritações. Esse processo envolve uma série coordenada de eventos que têm como objetivo
limitar o dano, destruir o agente agressor e iniciar o reparo dos tecidos afetados. Os principais
passos do processo inflamatório e seus mediadores incluem:

1. Vasodilatação e Aumento da Permeabilidade Vascular:


- Mediadores: Histamina, prostaglandinas.
- Função: A vasodilatação aumenta o fluxo sanguíneo para a área afetada, enquanto o
aumento da permeabilidade vascular permite a migração de células do sistema imunológico
para o local da inflamação.

2. Migração de Leucócitos (Quimiotaxia):


- Mediadores:Citocinas, como quimiocinas.
- Função: Citocinas atraem leucócitos (células brancas do sangue) para o local inflamado,
onde podem combater infecções e remover detritos celulares.

3. Fagocitose e Destruição de Patógenos:


- Mediadores: Fatores opsonizantes, como anticorpos e complemento.
- Função: Fagócitos, como neutrófilos e macrófagos, englobam e digerem patógenos e
detritos celulares. Opsonização facilita a fagocitose ao marcar os alvos com moléculas que
facilitam a aderência dos fagócitos.

4. Liberação de Citocinas e Sinais Inflamatórios:


- Mediadores: Citocinas, como interleucinas e fatores de necrose tumoral (TNF).
- Função: As citocinas regulam a resposta inflamatória, promovendo a comunicação entre
células do sistema imunológico e influenciando a magnitude e a duração da inflamação.

5. Resolução e Reparo Tecidual:**


- Mediadores: Lipoxinas e resolvinas.
- Função: Esses mediadores ajudam a resolver a resposta inflamatória, desativando células
inflamatórias e promovendo a regeneração e o reparo dos tecidos afetados.

Esses mediadores desempenham papéis cruciais na orquestração do processo inflamatório,


permitindo uma resposta coordenada e eficaz do sistema imunológico diante de desafios
diversos.

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