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GO 2° Bim
GO 2° Bim
2° BIMESTRE
GINECOLOGIA E
OBSTETRICIA
DOENÇAS DO ÚTERO:
DIVISÕES DO ÚTERO: .
CORPO DO ÚTERO: .
Doenças benignas:
● Pólipos;
● Miomas;
● Adenomiose;
● Endometriose;
Doenças malignas:
● Adenocarcinoma de endométrio:
● Sarcoma;
DOENÇAS BENIGNAS: .
Pólipos .
Sinais e sintomas:
● Muitas vezes não promove sintomas;
● Pode causar aborto recorrente;
● Espessamento endometrial ao USTV;
● Hiperfluxo menstrual;
● Irregularidade menstrual;
● Sangramento pós menopausal.
Diagnóstico:
● Exames de imagem: USOM transvaginal; Histerossonografia; Histeroscopia (padrão
ouro).
Tratamento:
● Histeroscopia cirúrgica;
Miomas: .
● É um tumor benigno;
● São formados por fibras musculares lisas;
● É o tumor benigno sólido mais frequente em idade fértil;
● Consiste em uma causa estrutural de SUA;
● Desenvolve-se durante os anos reprodutivos e regride na menopausa - é um
tumor dependente de estrogênio!
● Podem ser únicos ou múltiplos;
● Queixa principal: alterações menstruais.
● Muito frequente - 50% nas mulheres na 4 ou 5° década de vida;
Fatores de risco:
● Negras;
● Nulíparas;
● Obesas;
● História familiar de miomatose;
● Menarca antes dos 11 anos.
Quadro clínico:
● Maioria são assintomáticas;
● Sangramento uterino anormal;
● Dismenorreia;
● Dor pélvica e dispareunia;
● Miomatose volumosa - aumento do volume abdominal;
● Infertilidade quando está localizado dentro da cavidade endometrial - funciona como
se fosse um corpo estranho, deixando a cavidade não propícia.
● Os que deformam mais a cavidade endometrial são os que mais causam sintomas;
Existem de vários tamanhos, podendo ou não deformar a cavidade uterina.
Diagnóstico:
● Exame físico - palpação abdominal e toque bimanual;
● USOM transvaginal/pélvico;
● RM pelve (se necessário).
Tratamento:
● Não são todos que vamos tratar;
● Tratamento clínico:
➔ Sintomáticos e acompanhamento;
➔ Análogos GNRG pré-operatórios - depois que para de tomar, o mioma volta a
crescer;
➔ Embolização da artéria uterina - raro
➔ de ser feito.
● Cirúrgico conservador:
➔ Miomectomia por histeroscopia/laparoscopia/laparotomia;
*Mantém o útero, tirando apenas o mioma, sendo bom para quem ainda quer
ter filho.
● Cirúrgico definitivo:
➔ Histerectomia (via abdominal, laparoscópica ou via vaginal).
Adenomiose: .
● É benigno;
● É caracterizada por uma invasão de endométrio (tecido que reveste internamente o
útero) na musculatura do útero (miométrio). O endométrio infiltra no miométrio,
● Não é muito frequente - 15% da população;
● É difusa em todo o útero, deixando ele mais globo de uma forma geral;
Quadro clínico:
● Dismenorréia - dor;
● Sangramento uterino anormal - hiperfluxo menstrual (SUA);
● Cólica;
● Pode estar associada a infertilidade;
● Heterogeneidade do miométrio.
Diagnóstico:
Tratamento:
● Definitivo: Retirada do útero - histerectomia.
● Provisório: Induzir amenorréia (contraceptivo oral contínuo, progestágeno oral
contínuo ou DIU).
● Tratar anemia e demais sintomas.
● Se ela quer engravidar, deixar ela ovular (dando remédios para dor) e ver se dentro
de 1 ano consegue. Se não conseguir, tratar a infertilidade.
Endometriose: .
Fatores de risco:
● Predisposição genética.
● Baixa exposição à lactação.
● Menarca precoce (+ tempo de exposição ao estrogênio)
Fatores protetores:
● Gestação e lactação (menos tempo em exposição ao estrogênio)
● Uso prolongado de anticoncepcionais hormonais
Quadro clínico:
● Dismenorreia;
● Infertilidade; Dispareunia profunda;
● Alterações urinárias e intestinais;
● Dor pélvica fora do período menstruais;
Diagnóstico:
● USG com preparo intestinal
● RMN da pelve
● Laparoscopia é padrão ouro e a biópsia confirma o diagnóstico
Tratamento:
● Medicamentos orais (progestágenos, aines e anticoncepcionais orais);
● Cirúrgico:
➔ Laparoscopia - remover lesões
➔ Histeroscopia
DOENÇAS MALIGNAS: .
Câncer de endométrio: .
Fatores de risco:
● Maior exposição ao estrogênio e sem oposição progesterona;
● Idade: maior que 60 anos
● Nível socioeconômico alto
● Histórico familiar
● Anovulação crônica
● Menarca precoce
● Menopausa tardia
● Nuliparidade
● TH sem progesterona
● Tamoxifeno
● Obesidade
● Irradiação na pelve
● Câncer de mama
● Hiperplasia endometrial atípica
Fatores de proteção:
● Multiparidade
● Anticoncepcional combinado oral
● Tabagismo*
● SIU Levonorgestrel
Sinais e sintomas:
● 95% dos pacientes terão algum sintoma
● Sangramento
● Corrimento vaginal
● 5% assintomáticas e descobrem pelo USG de rotina com espessamento endometrial
Exame físico:
● Em geral sem alterações
Diagnóstico: .
● Colpocitologia - células endometriais
● USGTV - espessamento endometrial pós menopausa (4-5mm)
● Diagnóstico definitivo - histeroscopia com biópsia dirigida
Sarcoma uterino: .
COLO DO ÚTERO: .
Sintomas: .
● Geralmente assintomática;
● Incialmente: sem sintomas.
● Sangramento vaginal intermitente;
● Sangramento pós coito (sinusiorragia)
● Secreção vaginal anormal - tem odor fétido;
● Dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos casos mais
avançados.
Fator de risco: .
O principal fator de risco é o HPV, responsável por 99% dos casos. Outros fatores são:
sexarca precoce, número de parceiros, parceiro sexual com câncer de penis, outras ISTs,
uso de anticoncepcional oral, deficiências vitamínicas, tabagismo, imunossupressão (HIV,
lúpus, DM, transplante, quimioterapia e radioterapia) e baixo nível socioeconômico.
Diagnóstico: .
Exame especular:
● Inspeção da vulva, vagina e colo;
● Mobilizar espéculo pois pode esconder lesões;
● Coleta do preventivo;
● Colposcopia - vê o útero em até 40x, conseguindo colocar produtos que coram
imagens preventivas. Se faz uma biópsia, retirando um pedacinho do útero.
Toque vaginal:
● Espessamento ou irregularidades
● Extensão do tumor para fórnice vaginal
Toque retal:
● Avaliar infiltração dos paramétrios
1. Passagem do espéculo;
2. Visualização do colo uterino
3. Espátula de Ayre;
4. Espátula endocervical;
5. Colocação na lâmina ou meio líquido
Quando coletar:
Segundo o Ministério da Saúde:
● Após 25 anos de idade;
● Uma vez por ano (se tiver dois exames anuais consecutivos, realiza a cada 3 anos);
● Coletar até os 65 anos (se após 64 anos tiver 2 exames negativos consecutivos nos
últimos 5 anos)
Orientações: .
● Não ter relação por 2-3 dias antes do preventivo;
● Sem ducha vaginal por 2 dias;
● Sem uso de cremes por 1 semana;
● Não utilizar lubrificante no espéculo;
● Ausência de sangramento (se possível)
Resultado e conduta:
Colonoscopia: .
Ácido Acético 5%
● Coagula proteínas citoplasmáticas do epitélio alterado
● Lesão acetobranca
Lugol/ Teste de Schiller
● Cora glicogênicas das células
● Lesão iodo negativo / Teste de Schiller positivo
Características do câncer de colo de útero: .
● Cresce lateralmente (paramétrios, paracolpos);
● Cresce verticalmente (bexiga e reto) - incomum
● Linfática (primeiro para linfonodos paracervicais)
● Hematogênica (raro)
Estadiamento e tratamento: .
Estádio IA1 e IA2
● Conização
● Histerectomia Simples
Estádio IA até IB1
● É possível preservar a fertilidade
Estádio IB1
● Histerectomía com linfadenectomía pélvica
Estádio IB3 e IIA 2 em diante
● Quimioterapia
● Radioterapia
Infecções genitais e HPV:
TEMAS: .
● Vulvovaginites;
● Doença inflamatória pélvica;
● Úlceras genitais;
● HPV;
VULVOVAGINITES: .
Vaginose bacteriana: .
Candidíase: .
● Não é IST;
● É causado pela candida sp. (albicans)
● Lâmina: pseudohifas
Tricomoníase: .
● Lâmina (leveduras)
● É uma IST
● É causado pelo trichomonas vaginalis;
● Quadro clínico: Secreção amarelo-esverdeada, bolhosa, prurido intenso, hiperemia
de vulva e vagina.
ÚLCERAS GENITAIS .
Sífilis: .
Herpes genital: .
Cancro mole: .
● Agente causador: Haemophilus ducreyi.
● Quadro clínico: Portadora assintomática; Úlcera única ou múltiplas, sendo
dolorosa, de base amolecida, bordos elevados, fundo purulento e fétido;
Linfadenopatia (bubão cancroide) = cicatriza em 3 a 7 dias.
● Diagnóstico: amostra de pus ou líquido de ulceração para cultura.
● Tratamento: Azitromicina 1g VO DU ou Punção do bubão.
Linfogranuloma venéreo: .
HPV: .
Gonorréia: .
● É uma IST;
● Causa pela Neisseria Gonorrhoeae (gram negativa, aeróbio ou anaeróbio);
● Infecções não complicadas de mucosas (colo do útero, reto e garganta).
● Complicações : DIP, dor pélvica crônica, infertilidade por fator tubário, gestação
ectópica, facilita a transmissão de HIV.
● Manifestações clínicas : Assintomática em 60 a 80% dos casos ou sintomáticos com
secreção endocervical purulenta, sangramento irregular (coito ou coleta de CO), dor
pélvica, dispareunia, hiperemia vaginal, disúria, polaciúria (uretrite).
● Diagnóstico : Cultura secreção endocervical para N. gonorrhoeae.
● Tratamento :
➔ Azitromicina (moterapia);
➔ Azitromicina + ciprofloxacino ou ceftraixona.
➔ Sempre tratar o parceiro.
Chlamydia Trachomatis .
● É um bacilo gram-negativo;
● 2 a 3 vezes mais frequente que a gonorréia;
● Frequentemente é assintomática com morbidades futuras.
● Pode causar DIP, infantilidade e gestações ectópicas.
● Quadro clínico : uretrite, endocervicite mucopurulente, síndrome de Reiter
(espondiloartrite), persistência de corrimento fluído e disúria com ou sem infecção
anal após tratamento de gonococo.
● Diagnóstico : Cultura de amostra endocervical; PCR em amostra de urina.
● Tratamento :
➔ Doxiciclina 100mg 12/12h por 7 dias;
➔ Azitromicina 1g VO dose única;
➔ Testar HIV e sífilis.
Doenças benignas e malignas dos ovários:
INTRODUÇÃO: .
Estas são as doenças benignas e malignas dos ovários, mas nem todas elas são estudadas
durante a faculdade, sendo estudadas apenas na residência de GO.
DOENÇAS BENIGNAS: .
● É o mais comum
Cistos foliculares:
● Unilaterais de 2 a 8 cm;
● Regridem em 4 a 8 semanas;
● É o mais comum;
● Frequente na menacme
● Originado de um folículo estimulado que não rompeu;
● Assintomáticos, achados no exame
Cistos teca-luteínicos:
● Menos comuns;
● Bilaterais e múltiplos;
● Resultantes da estimulação hormonal: durante a gravidez molar, gestações
múltiplas, diabetes gestacional, sensibilização Rh, indução ovulação
● Grandes dimensões até 30 cm
Teratoma maduro:
Cistoadenomas são cistos que se desenvolvem a partir do tecido que reveste os ovários.
Cistoadenoma seroso
● Mais comum;
● 20-25% malignos;
● Bilateral em mais de 30% dos casos;
● Não passa de 25 cm
● Assintomáticos;
● Origem: epitélio superficial do ovário;
● Pode causar desconforto pélvico e inchaço abdominal;
● Tratamento cirúrgico: cistectomia ou ooforectomia
Cistoadenoma mucinoso
● Rico em mucina
● Maiores dimensões (até 1 metro);
● Bilateral em até 10% dos casos;
● 5 a 10% são malignos (células do tipo intestinal);
● Pseudomixoma peritoneal: super produção de muco - ascite;
● São multilobulados, císticos e mucóide
● Comum entre 30 e 50 anos
Endometrioma: .
Carcinoma de ovário: .
Fatores de risco:
● Idade > 60 anos
● Histórico familiar de câncer de mama, ovário ou colorretal;
● Portadores de mutações nos genes breast câncer ½ (BRCA ½)
● Infertilidade
● Endometriose
● Obesidade
● Síndrome de Lynch II (sr. de predisposição hereditária para alguns tipos de câncer;
Fatores de proteção:
● Contraceptivos orais hormonais
● Multiparidade
● Amamentação
● Laqueadura tubária: Reduz em cerca de 50% o risco de carcinoma endometrioide e
de células claras de ovário, provavelmente bloqueando a menstruação retrógrada e
prevenindo o depósito de células endometriais na pelve.
● Salpingectomia bilateral
● Salpigooforectomia bilateral
Diagnósticos:
● Exame pélvico;
● Ultrassonografia transvaginal (com doppler);
● RM/TC pelve (se necessário)
● Exames de sangue específicos: CA 125, alfafetoproteína e beta-HCG.
● Biópsia (feita por laparoscopia ou laparotomia) do tecido ovariano.
Disseminação:
● Peritoneal;
● Linfática (pélvicos e peri-aórticos);
● Hematogênica (pulmão e fígado)
Tratamento:
● Cirurgia: salpingo-ooforectomia (local da lesão) com congelação, se positivo a
congelação, histerectomia com salpingo-ooforectomia contralateral e
linfadenectomia retroperitoneal, omentectomia, apendicectomia
● Quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante
DOENÇAS DA VULVA: .
● Lesão pré-malignas
● Doença benigna;
● Neoplasia intra-epitelial vulvar (NIV) é um termo usado para designar alterações no
epitélio escamoso da vulva;
● Lesão precursora do câncer de vulva, escamosa e não-escamosa;
● Aparência da NIV é variável;
● Pode se apresentar com lesões multifocais, esbranquiçadas, avermelhadas,
escuras, elevadas ou ulceradas (só irá saber se é NIV por biópsia)
Epidemiologia: .
● 2,1/100.000 mulheres-ano;
● Duplicou nas últimas duas décadas
● Triplicou em mulheres < 35 anos;
Classificação: .
● NIV HPV induzida (lesão intraepitelial escamosa de baixo grau da vulva - LSIL
vulvar)
➔ Condiloma plano
➔ Efeito do HPV
➔ Multicentrica (cervical e anam em 50% dos casos);
➔ 60-80% são tabagistas
➔ Infecção viral transitória
Sintomas: .
● Prurido vulvar e ardência localizados, mas grande parte dos casos é assintomática.
Diagnóstico: .
● Biópsia (histopatológica) de toda lesão suspeita.
Tratamento: .
● NIV por HPV de baixo grau: sem necessidade de tratamento
● NIV usual:
➔ Jovens: imiquimode (é um quimioterápico tópico)
➔ Lesão única: exérese da lesão;
➔ Jovens e multifocal: vulvectomia superficial;
➔ Idosas e lesão extensa: vulvectomia simples
● Remoção cirúrgica das lesões, com altas taxas de recorrência;
● Vulvectomia simples
Imiquimode
Vulvectomia simples
CÂNCER VULVAR: .
Epidemiologia: .
● Neoplasia rara, corresponde a 2-5% dos tumores malignos da mulher
● Idade média: 65 anos
Fatores de risco: .
● Idade;
● HPV;
● Tabagismo;
● HIV;
● Neoplasia intraepitelial de vulva;
● Líquen escloso atrófico;
● Melanomas ou pintas atípicas.
Sintomas: .
● Prurido vulvar crônico;
● Área de aspecto diferente do restante da vulva;
● Dor ou queimação;
● Sangramento não associado ao período menstrual normal;
● Secreção com odor (corrimento genital);
● Úlcera/nódulo que persiste por mais de um mês.
Tipos de lesão: .
● Elevada
● Vegetante
● Nódulos
● Ulcerações
Diagnóstico: .
● Exame ginecológico;
● Vulvoscopia.
● Biópsia dirigida:
➔ carcinoma espinocelular - escamoso (90%);
➔ melanoma (5-10%)
Disseminação: .
● Loco-regional (vagina, uretra, ânus);
● Sistema linfático;
● Hematogênica (rara).
Tratamento: .
● Remoção cirúrgica da lesão com margens (exérese lesão, vulvectomia radical em
bloco);
● Remoção linfonodos inguino-femurais
● Radioterapia (neoadjuvante ou pós operatória);
● Quimioterapia (para casos avançados).
BARTHOLINITE: .
Quadro clínico: .
● Pode ser um cisto que é assintomático ou tem sintomas compressivos (relação,
sentar,caminhar) ou um abscesso onde a paciente sente muita dor
● Abcesso é 3X mais comum
Outras características do quadro clínico:
● Dias de evolução (massa, dor leve, piora);
● Pode ter drenagem espontânea;
● Febre (20%);
● Histórica prévia de massa;
● Comorbidades;
● Cirurgia prévia;
Diagnóstico clínico: .
● É feito pela palpação, não é palpável palpar essa glândula, se for palpável está com
alguma alteração
Exame físico:
● Cisto: palpa-se uma massa 1-3 cm, macio, sem tensão, unilateral (93%)
● Abscesso: palpa-se uma massa de 3-6 cm, unilateral, macio, tenso e com sinais
flogísticos (hipertermia, ponto de flutuação, eritema e edema)
Tratamento: .
● Incisão e drenagem +/- marsupialização;
● Não é necessário uso de antibiótico (sulfametoxazol com trimetoprima +
metronidazol)
DOENÇAS DA VAGINA: .
Fatores de risco:
● Antecedente de NIC;
● Antecedente de radioterapia para tratamento de câncer do colo do útero;
● Imunocomprometidas;
● Tabagismo.
Quadro clínico:
● Geralmente assintomáticas;
● Lesões verrugosas associadas, desconforto local, prurido ou secreção com odor,
sangramento pós-coita discreto;
● Mais da metade está localizada no terço superior da vagina;
● 75% estão associadas a NICs.
Diagnóstico:
● Biópsia por colposcopia
Tratamento:
● NIVA 1: não requerem tratamento, regridem sozinhas. São multifocais e geralmente
próximas a lesões por HPV. Se necessário, faça cauterização.
● NIVA 2 e 3: depende da idade, localização e quantidade de lesões, se necessário
exérese cirúrgica da lesão ou destruição (cauterização, laser, quimioterápicos..).
CÂNCER DE VAGINA: .
Epidemiologia:
● 0,5% dos tumores malignos da mulher, sendo um câncer raro;
● Normalmente, 70-80% dos casos se desenvolvem com mais de 60 anos
● Maioria dos casos consiste na metástase de outros sítios primários (endométrio, colo
do útero, vulva, ovário, mama, reto e rim).
Fator de risco:
● HPV (sorotipos 16, 18, 31 e 33);
● Tratamento prévio de CA de colo de útero;
Quadro clínico:
● Sangramento genital
● Corrimento
● Dispareunia
● Sinusiorragia
● Tumor em intróito vaginal
Diagnóstico:
● Exame físico: é uma lesão com características inespecíficas;
● Biópsia - tipo histológico mais comum epidermóide - carcinoma de células
escamosas (carcinoma) (90%) que se desenvolve nas células planas semelhantes à
pele que formam a superfície do revestimento da vagina
● RM pelve para avaliar a extensão da lesão;
● Exames de órgãos vizinhos: cistoscopia, retossigmoidosocopia;
● RX e TC de tórax.
Disseminação:
● Loco-regional (bexiga, reto, paramétrico, uretra, ossos da pelve);
● Linfática;
● Hematogênica - pulmões.
Tratamento:
● Depende do tipo histológico e estadiamento, pode ser cirurgia, radioterapia ou
quimioterapia
O sofrimento fetal consiste na resposta que o produto conceptual apresenta frente à hipóxia
que, caso não corrigida, culmina em acidose. Em outras palavras, podemos definir
sofrimento fetal como evento que põe em risco a vitalidade fetal e cujo diagnóstico é
fundamental para uma eventual resolução da gravidez.
Basicamente, o sofrimento fetal pode ser classificado da seguinte forma:
● Agudo: É o tipo de sofrimento fetal que ocorre durante o parto (intraparto).
● Crônico: É o tipo de sofrimento fetal decorrente de complicações durante a
gestação (anteparto).
CIRCULAÇÃO FETAL: .
● Através dos vasos sanguíneos do cordão umbilical, o feto recebe todo o apoio de
oxigênio, nutrição e vida necessários da mãe por meio da placenta. Resíduos de
produtos e dióxido de carbono do feto são enviados de volta, através do cordão
umbilical e da placenta, para a circulação da mãe – para ser eliminado.
● Privilegia - dá maior atenção para:
➔ Fígado;
➔ Cérebro;
➔ Coração.
● Sangue oxigenado chega pela veia umbilical e retorna venoso pelas artérias
umbilicais: pO2 20mmHg
● Na placenta: trocas se dão por gradiente de pressão e gradiente de concentração.
● É súbito;
● Ocorre durante trabalho de parto ou descolamento prematuro da placenta;
● Causa asfixia persistente, progressiva e não reversível;
● Tem-se esgotamento dos mecanismos compensatórios do feto
● Incidência: 2% de todas as gestações, tendo maior chance em quem já tem algum
outro risco associado.
Fisiopatologia: .
O bebê entra em hipóxia → usa a glicose → usa glicogênio → aumento do ácido lático →
entra em acidose metabólica → aumento dos catabólicos com aumento do CO2 (acidose
respiratória). Isso causa lesão neuronal e o bebe nasce com distúrbios na fala, para andar…
● Hiperatividade uterina.
● Hipotensão materna: medicamentos, sepse, hemorragias.
● Gestação de alto risco: pacientes com hipertensão arterial materna, pré-eclâmpsia,
colagenoses, trombifilias, doenças consumptivas, insuficiência placentária, asma
materna.
● Acidentes com o cordão (funicular): Circulares apertados, nós verdadeiros,
providências, prolapso de cordão (o cordão sai primeiro que o corpo/ cabeça).
● Parto prolongado: >3h - período expulso prolongado, parada da progressão,
hipertonia (Hiperatividade uterina) e taquissistolia.
● Amniorrexe prematura: menos líquido
● Quadros hemorrágicos graves da gestação: descolamento prematuro de placenta,
placenta prévia sangrante (placenta na saída do útero ao invés do feto), vasa prévia,
rotura uterina (rompe o útero, muito comum quando já tem cicatriz prévia como de
mioma).
● Traumatismo materno ou fetal: acidentes automobilísticos, ferimento por arma
branca ou de fogo, procedimentos propedêuticos invasivos.
● Doenças fetais: malformações, anemia, crescimento intrauterino restrito.
● Ambientes com elevada altitude.
Diagnóstico: .
● Monitorização fetal clínica: BCF a cada 30min na fase de dilatação e a cada 5min na
fase do período expulsivo (BCF vai estar em bradicardia)
● Mecônio: é quando o feto faz “coco” (conteúdo intestinal) dentro da barriga e é um
sinal do relaxamento do esfincter anal que significa que o feto já está priorizando
para onde manda oxigênio → Pode ocorrer por uma hipóxia fetal, mas também
pode ocorrer por uma maturação do TGI fetal ou um reflexo vagal pela compressão
do cordão.
● Dopplervelocimetria
● Cardiotocografia intraparto
Cardiotocografia intraparto: .
Definição:
● A cardiotocografia (CTG) é um importante método não-invasivo de avaliação da
vitalidade e do sofrimento fetal, sendo um dos exames realizados para traçar o perfil
biofísico fetal, permitindo determinar o bem-estar fetal.
● Assim como o eletrocardiograma (ECG) avalia o comportamento elétrico do coração,
a cardiotocografia consiste no registro gráfico da frequência cardíaca fetal e das
contrações uterinas, comparando estes dois registros. Contudo, diferentemente do
ECG, a cardiotocografia não permite o diagnóstico de patologias cardíacas, mas
sim, fornece informações sobre a vitalidade fetal.
● Investiga a frequência cardíaca fetal (FCF), registra continuamente os movimentos
do bebê, as contrações uterinas (quando presentes) e, com esses elementos,
conferir a oxigenação do feto, principalmente nos casos de gravidez de risco.
Como funciona?
● Colocado no fundo do útero da mãe para ver as contrações e outro para ver o BCF
do bebê;
● Fica durante 20 min;
● O SNC modula a FCF através do equilíbrio das forças do SNA: simpático e
parassimpático;
● FCF (frequência cardíaca fetal) pode refletir, indiretamente, o grau de oxigenação
cerebral;
Características:
● Alta sensibilidade (capacidade de detectar os fetos saudáveis quando realmente o
são)
● Baixa especificidade (capacidade de detectar fetos comprometidos quando eles
realmente são. Incluir fetos saudáveis neste padrão cardiotocográfico);
● Estudos evidenciam que a monitorização fetal eletrônica, quando comparada a
ausculta clínica intermitente em gestações de médio e baixo risco,
surpreendentemente, aumenta as taxas de cesariana e de parto vaginal operatório,
e apesar de reduzir o risco de convulsões neonatais, não reduz o risco de paralisia
cerebral e nem tão pouco de mortalidade perinatal → não indicada para gestação
de baixo risco;
● Existe uma recomendação da ACOG para que gestações de alto risco sejam
monitoradas durante o trabalho de parto com a CTG → indicada para gestação de
alto risco;
Como avaliar:
A cardiotocografia deve ser analisada sistematicamente e, de preferäncia, através
do estudo dos seguintes parâmetros: linha de base, variabilidade, aceleração transitória e
desacelerações
● Linha de Base: tem que estar entre 110 e 160;
● Variabilidade boa entre as linhas de base - oscilação entre elas;
● Presença de acelerações transitórias - acima de 15BPM por pelo menos 15 seg
(parâmetro bom)
● Ausência de desacelerações: menor que 15 BPM por pelo menos 15 segundos
(parâmetro ruim)
➔ Desacelerações não-periódicas: não apresentam relação alguma com as
contrações uterinas. São elas: espicas (DIP 0) e desacelerações
prolongadas.
➔ Desacelerações periódicas: guardam relação com as contrações uterinas.
São elas: DIP I (precoce), DIP II (tardio), DIP III (variável).
Exame ideal
Categoria 1:
● Traçado normal
● Baixo risco de acidose metabólica;
● Vigilância habitual;
● Linha de base entre 110-160;
● Variabilidade ondulatória - moderada - 6 a 25bpm;
● Desaceleração: ausência de DIP II ou DIP variável;
● Aceleração: ausente ou presente;
● É o que está tudo normal.
Categoria 3:
● Traçado anormal;
● Alto risco de acidose metabólica;
● Reavaliação/condutas imediatas
● Avaliar ultimar parto;
● Variabilidade lisa associada as seguintes alterações: bradicardia ou DIP II e/ou DIP
variável recorrentes;
● Padrão sinusoidal.
Conduta: .
● Pós-maturidade;
● Doença hemolítica perinatal;
● Toxemia;
● Hipertensão arterial sistêmica;
● Nefropatia hipertensiva;
● Colagenoses;
● Diabetes;
● Cardiopatias cianóticas;
● Pneumopatias;
● Prenhez gemelar.
Diagnóstico : .
Oligodramnia : .
● Perfil Biofísico Fetal serão medidos parâmetros como o volume de líquido amniótico
no útero, movimentos do feto em pontos como abdômen e reto e também os
movimentos do abdome materno. Em alguns casos, o exame também é combinado
com uma cardiotocografia.
● Aceleração da frequência cardíaca fetal (FCF): 2 acelerações;
● Movimento respiratório fetal (MRF): episódio contínuo com 30s de duração;
● Movimento fetal: 3 movimentos do corpo ou dos membros;
● Tônus fetal: 1 episódio de extensão/flexão dos membros ou de tronco ou abertura/
fechamento das mãos;
● Volume do líquido amniótico (vLa): bolsão vertical > 2cm.
● Duração do teste: 30min; nota da variável: se presente 2 e se ausente 0.
● Perfil biofísico fetal - resultados:
➔ > 8: bem estar - repetir em 7dias;
➔ 6: equivocada;
➔ < 4: anormal (resolução gestação);
● Quando todo o PBF (perfil biofísico fetal) está alterado, a mortalidade fetal é quase
100%. Alterações do movimento fetal e tônus são parâmetros tardios no processo de
asfixia.
● *Falso positivo:
➔ Fetos prematuros (imaturidade do SNC);
➔ Uso de drogas sedativas;
➔ Hipoglicemia;
➔ Infecção aminiótica;
Útero:
● Diminuição de peso e volume
● Imediato: globoso, endurecido, entre sínfise púbica e cicatriz umbilical
● 2 dias após: diminui consistência, na cicatriz umbilical
● 2 semanas: cavidade pélvica
Colo uterino:
● Imediato: pregueado e dilatado
● 2 dias: dilatação de 1 dedo
● 1 semana: impérvio
● Orifício cervical externo em fenda após parto vaginal
Lóquios
● Os lóquios são definidos como a secreção vaginal perdida durante o puerpério
resultante da descamação da decídua superficial e de células do canal vaginal.
● Eliminação do conteúdo pós parto
● Decídua externa --> necrose
● Lóquios vermelhos: 2 primeiros dias
● Lóquios serosos: 3-4 dias
● Lóquios claros: 10° dia
● Importância: caso o lóquios fique por muito tempo pode indicar retenção placentária
e infecção pélvica
Vagina e Vulva:
● Retorno rápido ao estado pré gravídico
● Rápida cicatrização: 4-5 dias pequenas lacerações
● Atrofia: expõe vasos das camadas profundas
● Hipoestrogenismo
Sistema circulatório:
● Imediatamente pós parto
➔ Aumento de 10% do débito cardíaco e volume plasmático (descompressão
aorto-cava)
➔ Aumento da resistência periférica (retirada da placenta)
● 2 semanas: estado pré-gravídico
● Retorno da pressão venosa (melhora das varizes vulvares e MMII, edema e
hemorroidas)
Trato urinário:
● Superdistensão vesical
● Sensação de esvaziamento incompleto
➔ Menor sensibilidade à pressão
➔ Anestesia
➔ Opioides
➔ Traumas vesicais
➔ Sondagem vesical
➔ Dilatação e refluxo ureteral
● Maior risco de infecção
Ovulação:
● Retorno variado
● Em média: 6-8 semanas após o parto (sem amamentação)
● Pode ocorrer antes da menstruação
Mamas:
● Colostro: ocorre nos primeiros 5 dias, + minerais e proteínas, - açúcar e gordura e
tem os anticorpos (IgA)
● Leite maduro: entre 5 dias e 1 mês
● Contraindicação para amamentação
➔ HIV
➔ HTLV
➔ Herpes ativa na mama
➔ Varicela 5 dias antes a 2 dias após parto
➔ Tuberculose ativa
➔ Algumas medicações
➔ Alguns erros inatos do metabolismo no RN
● Orientações sobre amamentação com profissional capacitado
➔ Dores na mama
➔ Ingurgitamento: esvaziar mama, compressa fria e analgésico
➔ Esgotar sempre as mamas
➔ Mastite: Analgésico + compressa fria + esvaziamento + ATB ou em caso de
abscesso: drenagem + ATB
Clínica puerperal: .
Alta hospitalar:
● Anticoncepção: progesterona isolada, preservativo, SIU (cobre ou hormonal) que
pode ser Imediato (24h) ou entre 8-12 semanas e laqueadura
● Analgesia: analgésico e AINE
● Relação sexual: ter apenas após 2 semanas, ocorre diminuição da libido (hormonal,
fadiga, humor) e pode ter Hipoestrogenismo: hidratante / lubrificante
INFECÇÃO PUERPERAL: .
Introdução: .
● Febre do 2° ao 10° dia pós parto (nas primeiras 24h febre é comum - principalmente
pós PN)
● Diagnóstico diferencial
➔ Infecção de sítio cirúrgico
➔ Endometrite
➔ Mastite / Abscesso mamário
➔ ITU (cistite, PNA)
➔ Tromboflebite pélvica séptica
➔ Reação medicamentosa
Epidemiologia:
● 0,1 a 24% de infecção perineal
● 0,2 a 25% de deiscência
● 2,5 a 16% pós cesárea
● 4 a 7 dias após cirurgia
Tratamento:
● Abrir, drenar, limpar e debridar
● ATB se celulite
● Avaliar ressutura
Endometrite: .
● Febre pós parto
● Taquicardia
● Dor em hipogástrio
● Útero involuído e amolecido
● ATB precoce
Mastite: .
● Mais comum nas primeiras 6 semanas
● Problemas na amamentação
● Trauma
● ATB
Abcesso: .
● Coleção purulenta
● Realizar drenagem + ATB
ITU: .
● Cistite
● PNA (pielonefrite aguda)
Reação medicamentosa: .
● Rash cutâneo
● Alergias
● Misoprostol (medicameto usado para induxir o parto)
CASOS CLÍNICOS: .
Caso clínico 1:
● Bruna, 28 anos
● G1P1, 72 horas pós parto normal
● 38,5°C
● Amamentação exclusiva, com dificuldade
● Dor nas mamas
● Ausência de dor abdominal ou perineal
● Ausência de secreção com odor fétido
● Mamas endurecidas
● Diagnóstico
➔ Ingurgitamento mamário
● Tratamento
➔ Esvaziamento das mamas
Caso clínico 2:
● Larissa, 24 anos, G1C1
● 10 horas pós cesárea
● QP: "Dor no pé da barriga"
● Dor progressiva
● Refere não ter urinado desde a cesárea “sem vontade de urinar”
● Ao exame
➔ Abdomen doloroso em hipogastro, com palpação de massa globosa
suprapúbico
● Diagnóstico
➔ Bexigoma
● Tratamento
➔ Sondagem vesical de alívio
Métodos contraceptivos:
DECISÃO DA ESCOLHA: .
● Critérios sociais;
● Critérios comportamentais;
● Doenças associadas;
● Permitir que a paciente faça a própria escolha esclarecida (esclarecer = comparar
diferentes métodos)
● São escolhas complexas e multifatoriais, estando sujeitas à mudanças
Camisinha: .
● 15% de falha;
● 20% de falha a feminina;
● Muito seguro para ISTs;
● Associar com outro método para quase chegar aos 100% de eficácia.
Diafragma: .
● Apresenta 16% de falha;
● Não previne ISTs;
● Pode ser usado associado com o gel espermicida (barreira química).
Progestanego isolado:
● Inibe o eixo-hipotálamo-hipófise-ovariano
● Sem pausa, sem sangramento;
● Pode ter escape.
Efeitos adversos: .
● Sangramento irregular;
● oligo ou amenorreia;
● Acne;
● Mastalgia;
● Náuseas;
● Aumento de peso;
● Alteração do humor;
● líbido
Anel vaginal: .
● Coloca o anel a cada 3 semanas e tira, tendo 1 semana de sangue;
● Não atrapalha em nada.
Adesivo transdérmico: .
● O adesivo pode ser colocado no braço, ombro, nádega;
● Colocar 1 por semana;
● Evitar em pacientes com >90kg.
Combinado injetável : .
● Dificuldade para aderir tomas diárias;
● 1x por mês - tem sangramento;
● Indicado se tiver problemas de absorção entérica.
Injetáveis só de progesterona : .
● AMPD 150 mg IM profunda a cada 90 dias
● Retorno lento a fertilidade (3-12 meses);
● Vantagens: amenorréia;
● Desvantagens: sangramento de escape, acne, edema, ganho de peso, náuseas,
● mastalgia, cefaléia, alterações de humor, redução da densidade mineral óssea;
● Contra-indicações: suspeita de gravidez, sangramento vaginal de causa
desconhecida, doença trofoblástica e patologias malignas
● Pode demorar até 1 ano para voltar a menstruar depois que parar.
LARCS: REVERSÍVEIS DE LONGA DATA .
● Tempo de duração muito grande;
● Implante e DIU - progestágeno isolado e vão diminuindo o sangramento pela
afinação do endométrio.
DIU de mirena .
● Dura 5 anos;
● Segurança tão grande quanto da laqueadura
● Progestágeno isolado;
● Afina o endométrio;
● Diminui o sangramento até parar.
● Contra-indicação:
➔ Sepse puerperal;
➔ Gonorreia ou clamídia sintomática;
➔ DIP;
➔ Anormalidade uterina;
➔ Câncer de útero.
● Critérios de elegibilidade:
➔ Os mesmos para progestágenos isolados
➔ São iguais ao DIU de cobre, exceto que no de cobre pode ser usado no
câncer de mama.
DIU de cobre: .
● 10 anos de eficácia;
● Similar a laqueadura;
● Causa alterações espermáticas, ovulares, cervicais, endometriais e tubárias que
dificultam a fertilização;
● Ela continua menstruando normal;
● Não bloqueia a ovulação.
● Indicação: pode ser colocado até 48h depois do parto, mas é indicado 6 semanas
após parto porque o útero já voltou ao normal.
Implante subdérmico: .
● Implante de etonogestrel
● 3 anos;
● Inibir a ovulação;
● Afina o endométrio;
● Aumento a viscosidade do muco;
● Retorno da fertilidade 1 a 18 semanas;
● Sangramento de escape
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA .
● Reduz a chance de gravidez em 85%;
● Utilizada em 72h após o coito;
● > 72h - reduz em 50% a chance de gravidez.
● Indicação:
➔ Após estupro;
➔ Após coito sem proteção adequada;
➔ Levonorgestrel isolado;
MÉTODO IRREVERSÍVEL .
● Laqueadura na mulher;
● Vasectomia no homem;
● Índice de erro 0,3% de eficácia;
● Pode ser feita por via abdominal, laparoscópica, umbilical (no pós parto) ou
culdotomia (fundo de saco);
● Tá sendo cada vez menos feita no BR porque foi proibida de fazer durante o parto,
salvo exceções. Além disso, precisa ter mais de 25 anos, 2 ou mais filhos vivos.