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DOR ABDOMINAL AGUDA + (VÔMITOS + NÁUSEAS) 90% - Incoercíveis – Não aliviam a dor.
Dor abdominal em epigastrio contínua. Pode irradiar para o dorso e ser caracterizada como
dor em barra. A dor é contínua e pode se localizar em mesogástrio, quadrante superior direito,
ser difusa ou, raramente, à esquerda.
Outros sintomas: Inquietação, agitação e alívio da dor em posição genupeitoral.
Demais achados clínicos dependem da gravidade da doença. Achados sistêmicos incluem:
- Febre
- Sinais de desidratação
- Taquicardia
- Em casos mais graves, choque e coma.
Exame físico:
- Dor leve à palpação,
- Sinal de Blumberg (sinais de irritação peritoneal com descompressão dolorosa) nos casos
mais graves.).
- Distensão abdominal, devido ao “íleo paralítico” (Inflamação intra-abdominal)
Confirmação Diagnóstica
1- Amilase Sérica:
Se eleva já no primeiro dia do quadro clínico (2-12h
após o início dos sintomas), mantendo-se alta por 3-5 dias.
Valor de Referencia: < 160 U/L.
2- Lipase Sérica
Esta outra enzima pancreática se eleva junto com a amilase na pancreatite aguda, porém,
permanece alta por um período mais prolongado (7-10 dias).
Valor de Referencia: até 140 U/L.
PROGNÓSTICO
- Critérios de Ranson
- Escore APACHE-II
- Escore “BISAP”
- Escore de Atlanta
- HAPS (Harmless Acute Pancreatitis Score),
TRATAMENTO
Como abordar inicialmente um quadro de pancreatite aguda?
1- Reposição volêmica, analgesia e dieta zero.
2- Definir se é a forma leve ou a forma grave de doença (só é possível após 48 horas).
3- Na forma grave, orientar a conduta posterior pelo resultado da TC contrastada (observar se
existe necrose > 30% do pâncreas).
4- Observar o surgimento de complicações tardias.
5- Recomeçar a dieta enteral no momento adequado.
5- Colecistectomia Semieletiva
A colecistectomia de urgência deve ser evitada na pancreatite aguda biliar, por ter maior
morbimortalidade.
Entretanto não deve ser postergada por muito tempo, pois o índice de recidiva é
relativamente alto (20-25%) e precoce. Todos os pacientes com pancreatite aguda biliar devem
ser submetidos à colecistectomia laparoscópica antes da alta hospitalar (semieletiva),
porém, somente após a resolução do quadro clínico agudo.