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Universidade Licungo

Licenciatura Em Psicologia Educacional

Clara Abiba Ricardo


Delton Manuel Ziza
Pamela Safrão
Fátima Mulocota Lequechane

Patrício Américo

Beira
2024
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Clara Abiba Ricardo


Delton Manuel Ziza
Pamela Safrão
Fátima Mulocota Lequechane
Patrício Américo

Sensação, Propriocetiva, Exteriocetiva


Estrutura Temporal
Estrutura Espacial
Estrutura Ritmica-ritimo
Atenção, Concentração, Memorização
Discriminação

Trabalho científico a ser apresentado na


faculdade de educação da universidade
Licungo, curso de psicologia educacional, na
cadeira de psicomotricidade para efeito
avaliativo.

Docente: Mestre Guacha

Beira

2024
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Índice
Sensação........................................................................................................................... 5

Proprioceptivo.................................................................................................................. 6

Exteriocetiva..................................................................................................................... 7

A Estrutura Temporal da Consciência.............................................................................. 9

Estrutura Espacial........................................................................................................... 10

Exemplos de percepção do espaço.............................................................................. 12

Patologias e transtornos associados à percepção do espaço deficiente....................... 12

Como é possível analisar e avaliar a percepção do espaço?....................................... 12

Como é possível reabilitar ou melhorar a percepção do espaço?............................... 13

Estrutura Ritmica-ritimo................................................................................................. 14

Atenção, Concentração, Memorização........................................................................... 15

Atenção........................................................................................................................... 15

Desenvolvimento da Atenção ......................................................................................... 16

8. 7.FATORES QUE INFLUENCIAM NA MEMORIZAÇÃO..................................... 18

9.Discriminação.............................................................................................................. 19

9. 1.Tipos de discriminação............................................................................................. 19

Discriminação racial........................................................................................................19

Discriminação pela orientação sexual............................................................................. 20

Discriminação por questões de género............................................................................ 20

Discriminação por questões de nacionalidade e cultura.................................................. 20

Discriminação positiva................................................................................................ 20

10.Conclusão................................................................................................................... 22

11.Referências Bibliográficas…………………………………………………………. 23
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1.Introdução

Neste presente trabalho abordaremos sobre, a sensação, dentro da sensação traremos


muitas outras abordagens que diz respeito como a sensação Exteriocetiva,
Proprioceptivo.

A palavra sensação tem origem no termo latim sensatĭo. O Dicionário da Língua


Portuguesa da Porto Editora reconhece vários significados e usos para este conceito.
Assim, pode-se dizer que a sensação é a impressão que produz uma coisa através
dos sentidos, o efeito surpresa ocasionado por algo (“O meu casaco novo causou
sensação na festa”) ou o pressentimento de que algo vai acontecer (“Tenho a
sensação de que a vitória já é nossa!”).
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2.Sensação

A sensação é o fenómeno psíquico elementar, que resulta da acção da luz, do som, do


calor, da acção mecânica sobre os órgãos dos sentidos. Existe uma relação causal entre o
estímulo exterior e o estado psicológico ao qual designamos sensação.

2.1.Classificação das sensações quanto à origem:

 Externas

Sensações que refletem as propriedades e aspectos isolados das coisas e fenómenos que
se encontram no mundo exterior (visuais, auditivas, gustativas, olfativas e
tácteis).Estímulo – – causa física (calor, luz……) Receptor – – órgão do sentido.

 Internas: refletem os movimentos de partes isoladas do nosso: corpo e o estado


dos órgãos internos – ao conjunto chama-se sensibilidade geral. Neste grupo
definem definem-se 3 tipos de sensações:

 Motoras (receptores nos Motoras músculos e tendões)

 Equilíbrio (receptores no ouvido interno e avisam--nos da posição do corpo e da


cabeça).

 Propriocetivas (receptores na face interna das vísceras – – estômago, intestinos,


pulmões)

Pesquisas neurofisiológicas revelam que não existe uma actividade específica das fibras
nervosas sensitivas correspondentes a cada um dos órgãos dos sentidos. A
particularidade da resposta de cada órgão sensorial e devida a área onde terminam as
vias aferentes provindas do receptor periférico

As sensações são os elementos estruturais simples da forma da perceção (cor, cheiro,)

3.Proprioceptivo

A propriocepção, termo empregado por Sherrington, por volta de 1900refere-se à


capacidade de reconhecer a posição das articulações no espaço. Por um sistema de
reduplicação em que uma via atinge a consciência e outra não, o cérebro recebe
informação quanto à angulação das articulações e, daí, à posição das partes do corpo no
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espaço, o que leva também o indivíduo a construirá imagem do seu próprio corpo – o
esquema corporal. (Gravações do Congresso).

Mais modernamente P. Schilder, com sua obra: Imagem e Aparência do Corpo Humano
(1977), F. Goodenough, I. Bergès e I. Lezine, Machover e muitos outros pesquisadores
destacaram o valor do desenho da figura humana ou de algumas manipulações
corporais, como indicativos de indícios de dificuldades de ordem intelectual,
neuropsicomotora ou mesmo emocional, no diagnóstico de crianças e mesmo, de
adultos.

Mas, apesar da importância tradicionalmente atribuída à noção do próprio corpo, à


imagem e ao esquema corporal na gênese dos distúrbios, sobretudo os mais severos, de
dislexia, discalculia, disgrafia, disortografia, a ênfase não tem recaído, como é o caso
específico da atual experiência apresentada no Simpósio, no tratamento Proprioceptivo.
O Sistema Proprioceptivo é de natureza neurológica que recebe informações
provenientes de múltiplos sensores do nosso corpo como a pele da sola dos pés,
músculos e articulações, mucosas, língua, sistema visual e sistema auditivo do equilíbrio
(labirinto). Este sistema integra e compatibiliza todas essas informações e expede as
ordens necessárias para as fibras musculares de todo o corpo para que estas realizem
uma determinada ação.

É um sistema complexo que influencia a maioria das funções do organismo. Sempre que
o Sistema Proprioceptivo entra em disfunção, os sintomas são múltiplos e podem
manifestar-se de diferentes maneiras, dependendo do organismo. Podemos simplificar,
didaticamente, este conjunto de sintomas referindo os mais frequentes e integrando-os
em grupos:

 Dor

A dor pode surgir na forma de dor de cabeça (cefaléia), enxaqueca, dor na planta dos
pés ou dor muscular. A dor muscular pode acontecer nos braços, nas pernas, na porção
superior da barriga, no peito. Outras pessoas informam dor no pescoço e/ou nas costas
e/ou nas pernas (semelhante à dor ciática).
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 Desequilíbrio

Este sintoma pode aparecer na forma de vertigem, tonturas, enjoo (principalmente


quando se lê nos veículos em movimento), sensação de náusea, quedas inexplicáveis,
choques contra os objetos sem causa que justifique.

 Baixa do rendimento escolar

A criança progride na escola abaixo da sua capacidade de inteligência e d esforço que


desenvolve. Pode-se observar sintomas de dislexia, discalculia, disgrafia, dislalia,
disortografia, déficit de atenção, hiperatividade e, em outros casos, cansaço físico
inexplicável, mesmo pela manhã, antes de qualquer esforço.

 Perturbações vasculares

A perturbação mais frequente é a palidez da pele, que se normaliza de imediato após


tratamento Proprioceptivo (poucos minutos após o início do tratamento), mãos frias e
transpiradas mesmo em ambientes quentes e a chamada Síndrome de Raynaud. Alguns
pacientes apresentam intervalo encurtado entre a pressão arterial máxima e mínima.

 Erros de localização espacial

A pessoa tem dificuldade em perceber a posição exata de cada segmento do seu corpo
em relação aos outros segmentos e também a relação entre corpo e espaço. Ela morde a
bochecha ou a língua sem querer, tropeça sem razão aparente, derruba objetos
inadvertidamente, despeja líquidos fora do recipiente onde pretende colocá-los (leite
fora da xícara, água fora do copo). Em alguns casos o paciente fica perdido em locais
conhecidos ou sente-se mal em grandes espaços. Dirige veículos melhor em estradas
pequenas do que em auto-estrada. Dizem também que não gosta de atravessar campos
sem referência central (praça sem monumento, campo de futebol).

4. Exteriocetiva

O sistema exteroceptivo fornece informação acerca do ambiente externo. O sistema


intereoceptivo informa sobre as funções internas, como a pressão arterial ou a
concentração de substâncias nos fluidos orgânicos.
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Os impulsos que transportam a sensação de dor superficial iniciam-se em nociceptores –


terminações nervosas livres na pele e nas mucosas. Os termoreceptores são terminações
livres na derme. Os impulsos neles iniciados viajam pelos nervos periféricos até à raiz
posterior. Estes nervos periféricos contêm os axónios do primeiro neurónio da via
espinho-talâmica lateral.
O corpo celular deste 1º neurónio encontra-se no gânglio da raiz posterior (GRP). No
corno dorsal da medula sinapsa com 2º neurónio. A maioria destes neurónios decussam,
em seguida, na comissura anterior vindo a reunir-se nos feixes espinho-talâmicos
(sistema ântero-lateral).

A organização somatotópica destes feixes mostra-nos que as fibras mais inferiores, as


sagradas e lombares são deslocadas lateralmente pelas fibras que vão entrando de
localizações mais rostrais. Esta particularidade anatómica tem interesse na interpretação
dos achados sensitivos, como por exemplo uma lesão intramedular pode resultar num
défice sensitivo com preservação da região sagrada. O feixe termina no núcleo VPL do
tálamo onde sinapsa com o 3º neurónio que leva o estímulo até ao giro pós central no
lobo parietal.

Tacto

As fibras do sistema ântero-lateral transmitem sensações de tacto leve sem localização


precisa. As fibras da coluna posterior estão relacionadas com sensibilidade altamente
discriminativa e de localização precisa, incluindo discriminação espacial e de dois
pontos. Em virtude da sobreposição e duplicação de função, a sensibilidade táctil é a
modalidade com menor probabilidade de se encontrar abolida em caso de lesões
medulares e, como tal, as suas alterações podem não fornecer informações localizadoras
ou sensíveis.

O tacto pode ser testado com um pedaço de algodão ou um pincel macio. É suficiente
determinar se o doente reconhece e localiza estímulos tácteis e se diferencia a sua
intensidade. O estímulo não deve ser suficientemente pesado para produzir pressão
sobre os tecidos subcutâneos. Pedimos ao doente para dizer “sim” de cada vez que sentir
o estímulo. Devemos evitar a pele com pêlos, porque a estimulação sensitiva causada
pelo movimento dos pêlos pode ser confundida com o estímulo teste.
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5.A Estrutura Temporal da Consciência

Segundo Pöppel (1978, 1985, 1994), para compreendermos a estrutura neurobiológica


dos processos mentais conscientes devemos levar em consideração dois mecanismos de
integração temporal no cérebro. O primeiro ocorre em um domínio de alta frequência,
sendo cada um dos seus períodos responsável pela definição de um determinado evento.
O segundo mecanismo (que pode ser caracterizado como um mecanismo sintático) é
responsável pela integração de eventos em uma unidade que constitui um momento
perceptivo ou psicológico, o qual é delimitado em torno de um máximo de 2-3 ms. A
partir daí entram em jogo mecanismos semânticos.

A definição de um evento deve levar em consideração a capacidade de discriminarmos


se este é (ou não) simultâneo a outro. Para que possamos discriminar a não
simultaniedade entre dois eventos, é necessário que se transcorra um intervalo de tempo
entre a ocorrência dos mesmos, o que irá variar de acordo com a modalidade sensorial
em questão. Estudos sobre a segmentação e ordenação sequencial de intervalos
temporais mostram que o limite temporal, abaixo do qual percebemos dois eventos
como simultâneos, é denominado limiar de fusão, sendo que aparentemente tal limiar é
determinado pelo tempo de transdução sensorial.

A ultrapassagem do limiar de fusão, apesar de garantir a percepção da não


simultaneidade entre estímulos, não é suficiente para que possamos identificar a ordem
sequencial entre os mesmos (o que consiste um pré-requisito para definição de eventos).
Para que tal ocorra deve transcorrer entre os eventos, um intervalo de tempo ainda
maior, em torno de 30 ms, sendo este denominado limiar de ordem. É interessante
notarmos que ao contrário do limiar de fusão, que depende de mecanismos transdutores
periféricos, o limiar de ordem, por ser mediado por um mecanismo central, não varia de
acordo com a modalidade sensorial (Hirsh & Sherrick Jr., 1961).

Tal mecanismo central, pode corresponder a um processo de oscilação na atividade de


grupos neurais com um período em torno de 30ms. Este processo oscilatório, é
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desencadeado pela estimulação sensorial e tem características relaxatórias, que lhe


conferem extrema flexibilidade: sincronização de fase imediata com o estímulo
("entrainment"), período variável e desaparecimento após alguns ciclos (Soutif, 1970;
Wever, 1965). Pöppel propôs que o período da atividade neuronal oscilatória
corresponde a quanta temporais que podem servir de base para um mecanismo de
detenção de eventos, os quais vão a seguir se associando de forma sintática até um limite
superior situado em torno de até 2/3 s.

A existência de um tal mecanismo, tem sido apoiada também pela análise de déficits
cognitivos em pacientes com lesões cerebrais (Pöppel, Brinkmann, Von Cramon &
Singer, 1978; Tallal & Newcombe, 1978; Von Steinbüchel & Pöppel, 1991). Estes
trabalhos demonstraram que em pacientes afásicos ocorre uma lentificação do
processamento temporal, caracterizada por um aumento no limiar de ordem, para cerca
de 100 ms. Von Steinbüchel e Pöppel (1991) demonstraram que pacientes afásicos
treinados na determinação do limiar de ordem na modalidade auditiva obtiveram
também uma melhora significativa na expressão verbal, o que demonstra que o
processamento linguístico pode estar embasado na atuação de mecanismos de integração
temporal no cérebro. Recentemente Tallal, Miller, Bedi, Byma, Wang, Nagarajan,
Schreiner, Jenkins e Merzenich (1996) junto com Merzenich, Jenkins, Johnston,
Schreiner, Miller e Tallal (1996) demonstraram que o déficit no limiar de ordem exibido
por crianças com atraso na aquisição da linguagem oral também pode ser bastante
melhorado através de treinamento específico.

6.Estrutura Espacial

A capacidade de percepção espacial é a habilidade para perceber seus


relacionamentos com o entorno ao seu redor (processos exteroceptivos) e com você
mesmo (processos interoceptivos). A percepção espacial é composta por dois
processos, os exteroceptivos, que criam representações sobre nosso espaço através de
sentimentos, e os processos interoceptivos, que criam representações sobre nosso corpo,
como o posicionamento e a orientação. Espaço é tudo aquilo que nos rodeia: objetos,
elementos, pessoas, etc. O espaço também faz parte de nosso pensamento, pois é o
lugar onde reunimos todas as nossas experiências. Para obter informações adequadas
sobre as características de nossos entornos, usamos dois sistemas.
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Quando falamos de percepção do espaço, geralmente faz alusão ao "espaço" que nos
rodeia: objetos, elementos, pessoas, etc. Porém, o espaço também inclui parte de nosso
pensamento, onde reunimos todas as nossas experiências vividas.

Ter uma boa capacidade de percepção espacial nos permite perceber o entorno e nosso
relacionamento com ele. A percepção espacial também consiste em entender o
relacionamento entre dois objetos quando existe uma alteração em seus posicionamentos
no espaço. Nos ajuda a pensar em duas ou três dimensões, o que nos permite
visualizar objetos desde várias perspectivas e reconhecê-los independentemente da
perspectiva desde a qual os observamos.

• O sistema visual: os receptores visuais estão localizados na retina, na parte


posterior do olho. Estes receptores são responsáveis de enviar para o cérebro as
informações visuais que recebemos através dos olhos.
• O sistema háptico: está localizado por todo o corpo da pessoa e proporciona
informações sobre o posicionamento das partes corporais, o movimento dos
membros e a superfície física do que é observado, como a velocidade e a rigidez.

A característica mais importante dessa habilidade cognitiva é que nos permite perceber
nossos entornos com formatos, tamanhos, distâncias, etc. Graças à percepção espacial,
podemos reproduzir objetos mentalmente em 2D e 3D, e antecipar as alterações no
espaço.

A capacidade de percepção espacial é importante e útil para pessoas de todas as


idades, pois usamos constantemente essa habilidade cognitiva. Por exemplo, quando
caminhamos, quando nos vestimos ou mesmo quando desenhamos. Uma percepção
espacial deficiente afeta à maneira em que focamos ou percebemos o relacionamento de
nosso corpo com o entorno.

Outro exemplo seria que nossa percepção espacial funciona constantemente para não
colidirmos contra as paredes, cadeiras, portas, etc. Quando dirigimos, devemos manter o
carro em nossa pista e não estacionar no passeio. Nesses casos, devemos considerar a
distância, o posicionamento e a dimensão de outros objetos em relação a nós mesmos.
Mesmo quando queremos ir a algum lugar que não conhecemos, temos que nos orientar
e isso implica usarmos essa habilidade cognitiva. Quando desenvolvemos a percepção
espacial, desenvolvemos a consciência espacial das localizações das coisas que nos
rodeiam. Para fazer isso, é necessário perceber as localizações dos objetos e os
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conceitos de distância, velocidade e posicionamento (para cima, para baixo, por cima,
por baixo…).

A capacidade de percepção espacial pode ser afetada em alguns distúrbios do


desenvolvimento como o autismo, a síndrome de Asperger, a paralisia cerebral e
outras. Nesses casos, o problema é a falta de percepção do próprio corpo. Em outras
palavras, a falta de percepção espacial com o corpo e a dificuldade para interpretá-lo
como um todo.
Exemplos de percepção do espaço

O hemisfério esquerdo é o responsável do desenvolvimento dessa habilidade


cognitiva. Esse hemisfério é onde os cálculos matemáticos e espaciais são
desenvolvidos, o que está diretamente correlacionado com uma boa percepção especial,
compreensão espacial e nós mesmos em nosso entorno. Imaginemos que uma lesão
cerebral causa danos no hemisfério esquerdo. Isso vai gerar problemas relacionados com
a orientação, o reconhecimento e a interpretação, o que significa que nossa
percepção espacial também seria afetada.

Patologias e transtornos associados à percepção do espaço deficiente

Em resumo, uma boa percepção espacial é a habilidade para se situar, se mover, se


orientar, tomar múltiplas decisões, analisar situações e representações do que
acontece ao nosso redor e o relacionamento que o corpo tem com isso.

Exemplo: Você decide ir a uma nova lanchonete de um centro comercial. Quando você
chega, você vai olhar o mapa. Você localiza onde está a lanchonete e chega na hora
certa para merendar. Para interpretar os mapas e os símbolos em 2D, é necessário usar a
percepção espacial.

Como é possível analisar e avaliar a percepção do espaço?

Exemplo: A percepção espacial é necessária para organizar caixas, livros e outros


objetos nas estantes ou em uma mala. Nós avaliamos mentalmente as combinações
possíveis dos posicionamentos e escolhemos o que mais se adapta às nossas
necessidades.
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Exemplo: Quando temos que escolher entre uma estrada ou direção, temos que escolher
a perspectiva que faz mais sentido para o que precisamos. Para isso, temos que nos
orientar de uma ou duas formas: a orientação Cartesiana, que usa direções cardinais
(norte, sul, este e oeste), ou um ponto de referência. Nesse último caso, escolheríamos
uma árvore, uma casa ou qualquer outra coisa como ponto de referência para ir ao lugar
que precisamos.
Como é possível reabilitar ou melhorar a percepção do espaço?

Todas as habilidades cognitivas, incluindo a percepção do espaço, podem ser treinadas


para melhorar o desempenho. Em CogniFit oferecemos a possibilidade de fazê-lo
profissionalmente.

A neuroplasticidade é a base para a reabilitação da percepção do espaço e de outras


habilidades cognitivas. CogniFit conta com uma bateria de exercícios criados para
reabilitar déficits na percepção do espaço e em outras funções cognitivas. O cérebro e
suas conexões neurais são fortalecidos com o uso das funções que dependem deles.
Portanto, se exercitarmos a percepção especial com frequência, as conexões cerebrais
das estruturas envolvidas na percepção serão fortalecidas. Desta forma, quando os olhos
enviam informações do espaço ao cérebro, e ele as processa, as conexões serão mais
rápidas e eficientes, melhorando nossa percepção do espaço.

CogniFit conta com uma equipe completa de profissionais especializados no estudo dos
processos de plasticidade sináptica e neurogénese, permitindo a criação de um programa
de estimulação cognitiva personalizado para as necessidades de cada usuário. Este
programa começa com uma avaliação exaustiva da percepção do espaço e de outras
funções cognitivas fundamentais. Com base nos resultados da avaliação, o Programa
de Estimulação Cognitiva de CogniFit oferece automaticamente um regime de
treinamento cognitivo personalizado, com o objetivo de fortalecer a percepção e outras
funções cognitivas consideradas necessárias pela avaliação.

Um treinamento constante e adequado é essencial para melhorar a percepção do espaço.


CogniFit proporciona ferramentas de avaliação e reabilitação para otimizar essa função
cognitiva. Para uma estimulação correta são necessários 15 minutos por dia, dois
ou três dias por semana.
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O programa de estimulação cognitiva de CogniFit pode ser acessado via internet. Há


uma grande variedade de atividades interativas, no formato de jogos mentais divertidos,
que podem ser feitas por computador. No final de cada sessão, CogniFit mostrará um
gráfico detalhado com o avanço do estado cognitivo.

7. Estrutura Ritmica-ritimo

O conceito de ritmo e trazendo para a psicomotricidade, na qual o desenvolvimento


espaço temporal quem vai determinar a tipologia rítmica de cada indivíduo; seu corpo
bem situado será templo do movimento ritmado, sem esquecer também que existem
influências da lateralidade sobre estas perspectivas.

Para Nanni (2003) o individuo movimenta-se, age, sente e reage de maneiras diferentes,
e seus objetivos se renovam a cada instante, com mudanças dinâmicas, assim, as reações
oriundas destas mudanças e o recrutamento de várias partes do corpo estão relacionadas
a imagem corporal, fazendo com que a auto-imagem não se torne estado ideal ou
estática, pelo simples fato de esta submetida a mudanças rítmicas.

Arribas (2002, p.168) diz que “não existe um ritmo comum a todos”. Isso pode ser
comprovado ao observar, por exemplo, a simples marcha de crianças nos primeiros
anos, ou até mesmo o simples bater das palmas, percebendo assim os diferentes ritmos
pessoais, presentes também na forma em que as crianças batem os brinquedos, a
ordenação em jogos infantis, etc.

Weigel (1988) diz que o ritmo adentra a cultura dos seres vivos, em particular, dos seres
humanos, fazendo-se presente nas atividades circulatórias, glandular, respiratória, nos
ciclos dos dias, meses, semanas, anos, estações e até mesmo no movimento da terra e
astros.

Assim, o movimento traduz o intervalo de tempo a partir de três modulações: o ritmo


motor, que está associado ao movimento do organismo, como correr, andar, pular,
saltar, etc; o ritmo auditivo, que é difundido a partir de algum movimento e, por ultimo,
o ritmo visual, que pede que se faça uma transferência espaço temporal.
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8. Atenção, Concentração, Memorização

8.1. Atenção

Considera-se a atenção como um processo psicológico mediante o qual concentramos a


nossa atividade psíquica sobre o estímulo que a solicita, seja este uma sensação,
percepção, representação, afeto ou desejo, a fim de fixar, definir e selecionar as
percepções, as representações, os conceitos e elaborar o pensamento. (Castro, [s.d.]).

8.1.2.Tipos de Atenção

Tomando-se em consideração a natureza da atenção, podem-se discernir dois tipos


básicos de atenção: a atenção involuntária e a atenção voluntária. Essas duas
nomenclaturas de Vygotsky (Oliveira, 2003) recebem outros títulos de acordo com
Dalga larrondo (2000), por exemplo, que nomeia a primeira como atenção espontânea.
Já para Luria (1979), há a atenção arbitrária e a involuntária.

No processo psicopedagógico, é importante analisar se o cliente está transitando entre


estes dois tipos de atenção, a involuntária e a voluntária, ou se há permanência maior em
um determinado tipo. Permanecer em uma atenção específica pode indicar a necessidade
de um atendimento psicopedagógico clínico.

 Atenção Voluntária

Imagine-se tentando atravessar a Rua 25 de Março, numa terça-feira ao meio dia, a duas
semanas do Natal. Camelôs fazendo propaganda de seus produtos a altas vozes, sons
vindos de dentro das lojas lembrando o Natal, carros buzinando, vozes em todas as
direções, motores ligados, apitos de aviso dos guardas de trânsito, sinais luminosos dos
faróis para carros, para pedestres, cartazes de preços, outdoors, layout de lanchonetes,
das lojas, a voz de seus acompanhantes ou filhos reclamando de alguma coisa. No
entanto, você atravessa a rua com certa tranquilidade, escolhe a direção que deseja
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seguir, escolhe a loja para entrar e ainda responde ao que lhe perguntam, numa ordem
tal que sua organização mental e física não se confundem.

Essa pré – seleção dos objetos que serão fruto de nossa atenção é a atenção voluntária
Oliveira, (2003). Ela só é possível pelo nosso desenvolvimento e pela mediação dos
signos e símbolos que assimilamos no contato com o outro social e com a cultura que
nos rodeia. A atenção voluntária nos permite fazer uma escolha do objeto a que
voltaremos nossa atenção. Essa atenção, a voluntária, nos leva a focalizar um
determinado objeto,
“desligando-nos” dos demais estímulos que estão ao nosso redor.
 Atenção Involuntária

No entanto, apesar de nossos processos de aquisição de atenção voluntária, não


deixamos de apresentar a atenção involuntária com a qual nascemos e está fortemente
presente na primeira infância (Luria, 1979). Os estímulos externos continuam presentes
em nosso diaa-dia: uma buzina repentina pode nos chamar atenção, ou o ruído de um
trovão pode nos despertar para a chuva lá fora; ou seja, quando há estímulos fortes, a
atenção é dirigida a

eles.

Ainda assim, percebemos que a atenção, mesmo involuntária, pode ser também mediada
pelos signos adquiridos (Luria, 1979). Por exemplo, reagimos “instintivamente” ao
ouvirmos o som de nosso nome. Nossa reação é imediata, involuntária, mas só o
fazemos porque associamos um signo a esta linguagem específica que é o nosso nome.

Assim, temos uma atenção involuntária mediada por significados aprendidos.

 Atenção Flutuante

Freud (Fernández, 2001), desenvolveu o conceito de atenção flutuante, que se refere ao


estado pelo qual deve funcionar a atenção do psicanalista durante uma sessão analítica.
Para ele, a atenção do analista não deve privilegiar, a priori, qualquer elemento do
discurso ou do comportamento do paciente, o que implica deixar funcionar livremente
suas próprias atividades mentais, conscientes e inconscientes, deixando a atenção flutuar
e suspendendo ao máximo as próprias motivações, desejos e planos. Em outras palavras,
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a atenção flutuante nos permite atender de modo simultâneo a várias situações. É um


estado artificial da atenção, cultivado pela necessidade do momento.

8.1.3.Desenvolvimento da Atenção

A atenção passa por diferentes etapas de desenvolvimento. O psicopedagogo, ao


conhecer essas etapas, poderá identificar no diagnóstico como o cliente transitou pelo
processo de atenção involuntária, voluntária e flutuante.

Também cabe ao psicopedagogo investigar se há alguma fratura que dificultou ou


impossibilitou a passagem por uma delas.

A primeira atenção manifesta pelo bebê, como já foi mencionado anteriormente, é a


involuntária (Luria, 1979). Observam-se os primeiros sintomas de manifestação do
reflexo orientado: a fixação do objeto pelo olhar e a interrupção dos movimentos de
sucção à primeira vista dos objetos ou com a manipulação deles. Os primeiros reflexos
condicionados começam a formar-se no recém-nascido com base no reflexo orientado,
ou seja, somente se a criança presta atenção ao estímulo, discrimina-o e se concentra
nele.

8.1.4.Concentração

Concentração é a capacidade de ter em mente apenas um único pensamento, é ter a


atenção voltada para um único ponto.

Estamos concentrados quando temos em mente apenas um único objetivo, ou uma única
imagem mental.

Se por exemplo, estamos tentando imaginar algo e em nossa mente está passando uma
sucessão de pensamentos, vozes e imagens, então não estamos concentrados em nada.

A concentração, importantíssima para o processo de memorização, também pode ser


trabalhada com exercícios simples, como a técnica do ponto fixo. Para treinar, fixe um
objeto de mais ou menos 5 centímetros de diâmetro à sua frente, na parede. Deixe todos
os outros pensamentos de lado enquanto estiver olhando aquele ponto e volte a seu foco
de atenção sempre que necessário. Repita o exercício por 3 minutos, todos os dias.
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8.1.5.Memorização

Memória é uma capacidade que possibilita a construção de uma história pessoal, com
passado e futuro, sem a qual estaríamos confinados em um presente contínuo. Imagine
que todos os momentos fossem novos e, mesmo que ao acordar, abríssemos e
fechássemos os olhos incessantemente, cada piscada seria como se tivéssemos acordado
naquele momento, pois não nos lembraríamos da piscada anterior.

A memória faz parte de um grupo de habilidade que integram inteligência e está


diretamente ligado à aprendizagem, por isso seu estudo se faz essencial, pois a diferença
entre o homem e outros animais está justamente aí. Também é antiquado comparar o
cérebro ao computador: por mais inteligente que a máquina seja, o trajeto utilizado para
a captação de informações dificilmente chegará à complexidade atingida pelo cérebro
humano.

8.2.Tipos de Memória

A memória é classificada em três etapas distintas: memória imediata, memória


evocativa e memória de longo prazo.

• A memória imediata está muito sujeita a interferências externas (ambiente,


ruído, pessoas à volta etc.). A informação aí registrada tem um período de
evocação muito pequeno, de alguns minutos a poucas horas e, se não for
significativa, cai no esquecimento. É o caso de se conhecer uma pessoa e, após
um tempo, não lembrar seu nome.
• Já a memória evocativa é mais duradoura, podendo os registros permanecer por
várias semanas. Normalmente estes são de grande interesse para o indivíduo.
Interesse é sem dúvida um elemento fixador de extrema importância, capaz de
fixar detalhes pequenos de uma conversa ou observações feitas por um tempo
bastante longo.
• Na memória de longo prazo, as informações recebidas podem durar uma vida
inteira e, de modo geral, os fatos ocorridos na infância são os últimos a serem
esquecidos. A emoção é uma das principais causas deste registro, em função dos
neurotransmissores que são liberados no cérebro.
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8.2.1.Factores que Influenciam na Memorização

Para desenvolvermos a capacidade de memorização (registro) e evocação (resgate de


mensagem), é vital o conhecimento dos fatores que atuam durante todo o processo de
aprendizagem:

• Técnicas - em menor escala, porém importante, existem várias técnicas que têm
como objetivo facilitar o registro de informações, dar confiança a quem as utiliza
e, principalmente, dinamizar a evocação da mensagem.
• Concentração / Observação / Atenção - estes três elementos, apesar de
parecerem sinônimos, têm suas atuações bem definidas no ato do registro e,
além de tudo, geram o interesse, que funciona como combustível da nossa
memória.

Nem todos os assuntos são por si sós interessantes; além do mais, não existe
assunto interessante e sim pessoas interessadas em determinados assuntos.
Concentrando-se na atividade, observando os detalhes, tendo atenção no que
fazemos podemos gerar o interesse, facilitando assim o trabalho cerebral.
• Memória Natural - é a capacidade que cada pessoa possui, que varia de
elemento para elemento, dependendo da utilização e do trabalho mental
realizado durante toda a vida. Todo ser humano deve buscar o aumento desta
memória e uma das chaves para isso é o estudo e a aplicação do conteúdo deste
livro.

9.Discriminação

Discriminação é o ato de fazer distinções injustas ou preconceituosas entre pessoas com


base em grupos, classes ou outras categorias às quais elas pertencem ou parecem
pertencer,[1] como raça, gênero, idade ou orientação sexual. A discriminação ocorre
especialmente quando indivíduos ou grupos são tratados injustamente de uma forma que
é pior do que outras pessoas são tratadas, com base em sua participação real ou
percebida em certos grupos ou categorias sociais. Trata-se de restringir membros de um
grupo de oportunidades ou privilégios que estão disponíveis para membros de outro
grupo.

Tradições, políticas, ideias, práticas e leis discriminatórias existem em muitos países e


instituições em todas as partes do mundo, incluindo territórios onde a discriminação é
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geralmente menosprezada. Em alguns lugares, tentativas como cotas têm sido usadas
para beneficiar aqueles que se acredita serem vítimas atuais ou passadas de
discriminação. Essas tentativas muitas vezes foram recebidas com controvérsia e às
vezes foram chamadas de discriminação reversa.

9.1.Tipos de discriminação

A discriminação pode ocorrer de diversas formas. As mais comuns são:

9.1.1.Discriminação racial

A discriminação racial é das formas mais frequentes de discriminação, e consiste no ato


de diferenciar, excluir e restringir uma pessoa com base na sua raça.

Na maior parte dos países, a discriminação racial é geralmente voltada aos negros, que
se veem em posição desfavorável em relação às maiorias. No Brasil, por exemplo, a
desigualdade de oportunidades entre brancos e negros resulta em dados como:

• Negros são a maioria da população carcerária


• Negros são minoria nas universidades
• Negros possuem menos oportunidades de emprego

9.1.2.Discriminação pela orientação sexual

A discriminação pela orientação sexual é denominada homofobia, e consiste no


tratamento diferenciado negativo em relação a homossexuais, bissexuais e transgêneros.

9.1.3.Discriminação por questões de género

A discriminação por questões de gênero recebe o nome de sexismo. O sexismo, por sua
vez, se manifesta através do machismo (conduta discriminatória que parte do homem
para mulher) e do femismo (discriminação que parte da mulher para o homem).

Enquanto diversas vertentes da sociologia questionam a existência do femismo, o


machismo, por sua vez, é uma forma de discriminação frequente em todo o mundo, e
resulta em dados como.
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• Altos índices de violência contra a mulher


• Mulheres recebendo salários inferiores aos de homens, mesmo desempenhando
as mesmas funções
• Menos mulheres na política ou em cargos de chefia

9.1.4.Discriminação por questões de nacionalidade e cultura

A discriminação por questões de nacionalidade e cultura é denominada xenofobia, e


consiste no tratamento hostil direcionado a estrangeiros, geralmente por questões
históricas, culturais ou religiosas.

Além das formas citadas acima, a discriminação pode ser praticada por inúmeras outras
razões como a aparência, condição econômica, crenças, costumes, etc.

9.1.5.Discriminação positiva

A discriminação positiva acontece quando uma pessoa, geralmente pertencente a uma


minoria, é discriminada de forma favorável. Isso acontece para garantir o princípio da
igualdade previsto na Constituição Federal, diminuindo os desequilíbrios sociais
existentes em determinadas áreas.

Segundo o princípio da igualdade, os desiguais devem ser tratados na medida de suas


desigualdades a fim de se obter tratamento isonômico e igualdade de fato para todos.
Exemplos de discriminação positiva são as cotas raciais para negros e pardos, cotas para
indígenas, cotas para deficientes físicos, etc. Todas essas medidas são direcionadas de
forma específica para uma parcela de indivíduos socialmente discriminados, com o
objetivo de lhes conferir igualdade de oportunidades em relação às maiorias.

10.Conclusão

Pelos conteúdos e conhecimentos por nos abordados concluímos que Sensação é um


substantivo feminino que significa sensibilidade, sentimento ou a activação de uma
determinada função sensorial.
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A sensação indica uma experiência simples que é vivida e que é produzida graças a um
estímulo (pode ocorrer dentro ou fora do corpo) que ocorre sobre um órgão sensorial.
Uma sensação é sentida por uma pessoa quando o estímulo envia sinais para o cérebro
através dos nervos.

As sensações variam de acordo com a sua intensidade e duração.


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11.Referências Bibliográficas

Arribas, T. L. A Educação Física de 3 a 8 anos. Trad. Fátima Murad. 7.ed. Porto


Alegre: Artmed, 2002

Nanni, D. Ensino da Dança: enfoques neurológicos, psicológicos e pedagógicos na


estruturação/expansão da consciência corporal e da auto-estima do educando. Editora
Shape, Rio de Janeiro/RJ, 2003.

Weigel, A.M.G. Brincando de música: experiências com sons, ritmos, música e


movimentos na pré-escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988.

Castro, C. E. S. Funções psíquicas: consciência, atenção e orientação. São Paulo, [s.d.].


Disponível em: <http://www.ccs.ufsc.br/psiquiatria/981-01.html>. Acesso em: 29 abr.
2012.

Fernández, Alícia. A sociedade hipercinética e desatenta medica o que produz, Os


idiomas dos aprendentes: análise das modalidades ensinantes com famílias, escolas e
meios de comunicação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

Luria, Alexander. Curso de Psicologia geral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,


1979 (4 vols.)

Oliveira, Marta Kohl de. Vygotsky - Aprendizado e Desenvolvimento: um processo-


sócio histórico. São Paulo: Scipione, 2003

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