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Contents

Introdução..................................................................................................................................2

Objectivos..................................................................................................................................2

Objectivo geral.......................................................................................................................2

Objectivos específicos............................................................................................................2

Metodologia...............................................................................................................................3

Positivismo.................................................................................................................................3

Características do positivismo....................................................................................................4

Lei dos Três Estados..................................................................................................................5

Importancia................................................................................................................................6

Ideias principais ou hipóteses fundamentais do positivismo.....................................................6

Referencias bibliográficas..........................................................................................................8
Introdução
O presente trabalho versa sobre Positivismo, o positivismo como corrente filosófica vem
sofrendo atualmente grandes críticas junto à comunidade científica por meio de seu caráter
essencialmente pragmático, estruturado e de padrão rígido, não abrindo espaço para corrente
interpretativista relacionado às experiências através da realidade em construção. Essa
dualidade da área filosófica que estuda como conhecemos as coisas, como é possível o ser
humano adquirir conhecimento e como conviver com correntes adversas representadas
pelo paradigma filosófico do positivismo em contraste com o interpretativismo. Essas
reflexões são oriundas de Isidore Auguste Marie Françóis Xavier Comte (1798-1857),
reconhecido como o fundador do Positivismo e suas indagações são fruto do contexto da
sociedade, numa reação à Revolução Francesa ocorrida durante 1789-1799. Na época a
sociedade se caracterizava como capitalista, industrial e urbana, porém atrelada a estruturas
feudais, dominada pela Igreja. As reformas se faziam no âmbito da política, da economia,
mas entendia-se que ainda faltava um novo campo de ideias adequado à nova ordem social
que se formava. Comte (1988), preocupado com esta sociedade que tinha como base o
pensamento escolástico, em contraposição, propõe um sistema filosófico que, segundo ele,
seria capaz de fornecer uma base racional para a sociedade e superar o pensamento
religioso (OLIVEIRA, 2010).

O positivismo é uma proposta teórico-metodológica com pretensão de constituir-se como


ciência capaz de explicar as relações e fenômenos social.

Objectivos
Objectivo geral
Debruçar sobre o positivismo desde o seu surgimento até os dias de hoje.

Objectivos específicos
 Apresentar alguns conceitos.

 Fazer um breve historial do positivismo.

 Discutir sobre ideias principais do positivismo e suas características.


Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho recorreu-se a leitura de artigos bibliográficos de modo
a obter bases teóricas que sustentem o assunto em abordagem. Foi feita a revisão da literatura
sobre positivismo.

Positivismo
O positivismo é uma teoria de desenvolvimento social que afecta o campo das ciências,
pois aposta nelas como factor de desenvolvimento social, e o campo da política, pois
desenvolve uma teoria que promove uma espécie de doutrina para
a promoção do progresso civil.

Essa teoria foi elaborada pelo filósofo Auguste Comte (1798-1857), que, influenciado pelo
iluminismo francês, elaborou uma teoria política, social e científica que apostou em uma
marcha progressiva constante da sociedade. Segundo o seu pensamento, a humanidade teria
passado por dois estágios de desenvolvimento e, no século XIX, teria entrado no terceiro e
mais aprimorado estágio, o positivo.

O primeiro representante do positivismo foi Condorcet (1743-1794), postulando que a ciência


da sociedade deve tornar o caráter de uma matemática social, ou seja, deveria ser preciso,
rigoroso e objetivo. Considerava o conhecimento da Física um modelo de ciências isentas de
valor ou paixão, assim deveria ser as ciências humanas.

Em seguida temos Saint-Simon (1760-1825), discípulo de Condorcet. Esse formulou uma


ciência social segundo o modelo biológico (fisiológico). Sua reflexão tem caráter crítico
utópico. Para ele algumas classes são parasitas do organismo social, uma referência à
aristocracia e ao clero. Também caracterizada como combatente das classes dominantes.

Com Augusto Comte (1798-1857), temos uma mudança, pois este criticava, seus antecessores
em virtude de seu caráter crítico e negativo. Segundo Conte o conhecimento deveria ser
positivo. O positivo aqui soa quase como conservador. Embora continue a tradição anterior,
considera a ciência natural como paradigma a ser perseguido, chama sua concepção de “física
social”, é uma ciência que estudará os fenômenos sociais. Esses fenômenos são submetidos a
leis invariáveis.

Como maneira de entender as complexas mudanças sociais, Comte propôs o desenvolvimento


de uma nova ciência, a Sociologia. Segundo o filósofo, esse período seria o mais intenso na
cadeia evolutiva da humanidade, que utilizaria a Sociologia e a Biologia para compreender os
campos fisiológicos e sociais de actuação do ser humano na natureza.

O positivismo seria uma saída para resolver o problema deixado pela instabilidade política.
Comte era favorável ao fim da monarquia, porém, o caos que sucedeu a Revolução Francesa,
para ele, era perigoso e, segundo o filósofo, somente a ordem política e o rigor civil poderiam
mudar esse quadro. Por meio de um estudo sistemático da sociedade (Sociologia) e da ordem
política e social aliada ao cientificismo (positivismo), haveria avanço para a humanidade.

O positivismo pretende completar a isenção de preconceitos para as ciências humanas. Sendo


filha do Iluminismo, entendemos seus motivos, ao compreendermos o contexto o qual estava
inserido, pois lutava contra a ideologia dominante da época, a ideologia clerical, feudal,
absolutista. No primeiro momento, o positivismo se mostra possuidor de um caráter utópico,
crítico e revolucionário.

Características do positivismo
 Doutrina filosófica: a inspiração política do positivismo estava no Iluminismo. Os
primeiros filósofos iluministas defendiam que o conhecimento deveria ser
universalmente estimulado, mediante uma educação emancipadora para levar
a autonomia social a um nível em que a humanidade progrediria moralmente pelos
frutos do progresso intelectual. Esse progresso somente seria pleno, no momento em
que todos se juntassem em prol da busca pelo conhecimento esclarecedor sobre o
mundo.

 Doutrina sociológica: a ordem social estaria intimamente ligada ao desenvolvimento


moral e ao desenvolvimento científico. Portanto, seria necessário, além de entender a
natureza, entender o funcionamento da sociedade, levando em conta a actuação dos
seres humanos e criando teorias doutrinárias que ditassem um modo de agir que
levasse ao progresso. O rigor e a ordem eram imperativos nessas teorias, pois eram
eles que garantiriam o pleno desenvolvimento humano.

 Doutrina política: a disciplina, o rigor e a ordem social eram requisitos políticos para
a garantia do avanço social na visão de Comte. Somente com acções voltadas para
o desenvolvimento de uma disciplina pessoal e colectiva, cultivada juntamente com o
aprendizado das ciências e com o trabalho sociológico, a política poderia render um
estágio de progresso capaz de levar a humanidade ao seu ápice.

 Desenvolvimento das ciências e das técnicas: a tecnologia e a ciência eram partes


importantíssimas da teoria de Auguste Comte. Segundo o filósofo, nenhum progresso
seria possível no estágio positivo sem o alto grau de aperfeiçoamento científico aliado
ao alto desenvolvimento tecnológico, o que impulsionaria a humanidade sempre
adiante.

 Religião positiva: a religião sempre foi característica comum da humanidade. Os


seres humanos sempre buscaram o culto a algum tipo de divindade para explicar o
inexplicável. Como a busca por explicações mais elaboradas é marca comum do
estágio positivo, a religião tradicional daria lugar, segundo o pensamento positivista, a
um novo tipo de religião, o cientificismo. O cientificismo seia o acto de depositar nas
ciências toda a fé em relação ao conhecimento e ao desbravamento do mundo,
entendendo que não há sobrenatural, mas somente natureza. As ciências ocupariam,
para os positivistas, o lugar que Deus ocupou nas religiões desenvolvidas até então

Lei dos Três Estados


A lei dos três estados foi organizada desta maneira:

 Estado teológico: momento primitivo em que os seres humanos procuravam respostas


para os dilemas da vida em elementos sobrenaturais e irracionais, como a actuação
dos deuses, seres místicos e forças sobrenaturais.

 Estado metafísico: a Filosofia surge para substituir as explicações teológicas por


especulações baseadas em argumentos lógicos e racionais, impulsionando a busca
pelo conhecimento verdadeiro.

 Estado positivo: quando a ciência baseada na observação rigorosamente metódica


seria responsável por elaborar o conhecimento humano sobre a natureza, buscando
respostas na própria natureza.
Importancia
A importância do positivismo está em ser uma doutrina altruísta, científica e industrial, que
tem como papel incrementar no progresso do bem-estar moral, intelectual e material de todas
as sociedades humanas e, em todas as incursões interplanetárias, a serem executadas pelo
homem, sempre mantendo o equilíbrio ecológico, fruto direto do amor ao espaço, a Terra e a
humanidade; do contrário, provavelmente, não haverá sobreviventes. A doutrina tem por
finalidade colaborar para estabelecer uma educação e uma instrução, de cunho altruístico,
científico e industrial, a fim de criar uma Única Civilização Positiva. A priori, o Positivismo
se consubstancia em seu papel fundamental de provocar transformações profundas na
sociedade, ou seja, aderir novas situações que não são explicadas pelos filósofos. O papel
do positivismo se adere a vários outros campos do conhecimento, que relacionados objetivam
a real intenção da doutrina, ou seja, que justificam os meios que são tratados os fatores
sociais, políticos e econômicos que necessariamente conservam princípios categóricos e
permanentes dos pensamentos típicos de uma teoria ou de um questionamento da
humanidade. O positivismo possibilitou um grande desenvolvimento ideológico, político e
social para o Brasil, introjetando uma real importância na evolução das ideias questionativas.
Alguns dos propagandista republicanos eram positivistas e, nos primeiros dias se seguiram a
queda do Império, ocuparam posições importantes na administração pública. Podemos
afirmar que toda a preparação teórica de implantação de República foi feita sob o patrocínio
do positivismo

Ideias principais ou hipóteses fundamentais do positivismo


O positivismo pode ser explicado a partir de três ideias principais ou hipóteses fundamentais:

 A sociedade humana é regulada por leis naturais, imutáveis, ou seja, não sofre
influências da vontade ou ação humana. Essas leis regulamentam a vida social,
econômica e política e são do mesmo tipo que as leis naturais.

 O método para conhecer a sociedade são os mesmos utilizados para conhecer a


natureza.

 As ciências naturais são ciências objetivas. Livres de juízos e valores, as ciências


humanas devem ser do mesmo tipo, ou seja, devem ser objetivas. Os valores são
empecilhos à objetividade, são contrários, portanto indesejáveis nesse campo.
Conclusão
Após a apreciçã deste trabalho, pode-se concluir que o positivismo pretende completar a
isenção de preconceitos para as ciências humanas, o presente trabalho foi elaborado
baseando-se nas ideias do filósofo Augoste Comte solo mais fértil foi encontrado pelo
positivismo comteano, incluindo-se a religião positivista, em países de menor tradição
cultural e carentes de ideologia para seus anseios de desenvolvimento, embora tenha me
focado muito no filósofo Augoste Comte no decorrer das pesquisas constatei várias passagens
que relacionam o positivismo com diversas disciplinas, passo mais importante, contudo, foi
dado por Luís Pereira Barreto (1840-1923), com a obra As Três Filosofias, na qual a filosofia
positivista era apontada como capaz de substituir vantajosamente a tutela intelectual exercida
no país pela Igreja Católica. Pereira Barreto não foi um positivista ortodoxo, como Miguel
Lemos (1854-1917) e Raimundo Teixeira Mendes (1855- 1927), que se iniciaram no
positivismo através da matemática e das ciências exatas, quando estudantes na Escola
Politécnica. Os dois entreviram na ciência fundada por Auguste Comte as bases de uma
política racional e pressentiram, na sua coordenação filosófica, o congraçamento definitivo da
ordem e do progresso, como dirá mais tarde o próprio Miguel Lemos
Referencias bibliográficas
SANTOS, Rafael José Dos. Antropologia para quem não vais Antropólogo. Porto Alegre.
Tomo Editora. 2005

QUEIROZ, Pedro Fernandes & SOBREIRA, Antonio Gonçalves. Antropologia Geral. Sobral
Editora.2016

ALONSO, A. De positivismo e de positivistas: interpretações do positivismo brasileiro.


Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, São Paulo – SP, v. 42,
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CANOTILHO, J. J. G. Direito constitucional. 7 ed. Coimbra: Almedina, 2003. COMTE, A.


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GOMIDE, F. M. Uma reflexão histórica: crítica sobre a hipótese ficção do positivismo. Rio
de Janeiro: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas/CNPq, 1999.

GÓIS JUNIOR, E. Higienismo e positivismo no Brasil: unidos e separados nas campanhas


sanitárias (1900-1930). Revista Dialogia, São Paulo, v. 2 n.1, p.21-32, 2003

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