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Tema do trabalho:
O impacto da violência domestica no desenvolvimento psicológico das crianças.
Tema do trabalho:
O impacto da violência domestica no desenvolvimento psicológico das crianças.
INDICE
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 1
1.1.Contextualização ....................................................................................................................... 1
1.2.Problematização......................................................................................................................... 1
1.4.Metodologias ............................................................................................................................. 2
3. Conclusão .................................................................................................................................... 8
1.1.Contextualização
Como forma de darmos início o presente trabalho, importar destacar que, a CRM (Constituição
da República de Moçambique) consagra direitos de igualdade entre homens e mulheres em todas
esferas da vida humana. No entanto, a violência doméstica, tem se destacado nos últimos anos
como um dos males que mais assola e destroi famílias e lares, como se fosse bastante, nos
deparamos com realidades em que as crianças se tornam vitimas também.
E no que envolve as crianças, estas passam por sérios problemas mentais devidos às situações de
violência doméstica. Tendo e conta essa realidade, queremos neste presente trabalho falar sobre o
o impacto da violência doméstica no desenvolvimento psicologico das crianças.
Assim, os actos de violência doméstica podem ter impacto na saúde física e psíquica
daquela pessoa que é vítima no momento da ocorrência da violência, assim como ter reflexos na
vida futura do indivíduo, no caso de ser uma criança, o reflexo ainda será maior, pois uma criança
que sofre violência na sua tenra idade, há probabilidades de que esta seja violenta quando adulta.
Desta feita veremos neste trabalho o impacto da violencia domestica no desenvolvimento
psicologico das criancas.
1.2.Problematização
Este trabalho discorre em torno do tema sobre o impacto da violência doméstica no
desenvolvimento psicologico do menor, onde são descritos muitos aspectos relacionados a este
tema. Importa referir que antes do desenvolvimento dos aspectos que fazem parte deste tema, faz-
se menção as principais conceptualizações, tendo por base concepções vigentes em Moçambique
sobre a violência doméstica. Em fim, em relacao ao tema
Até que ponto a violência doméstica tem impactos negativos no desenvolvimento psiclogico de
uma ou um menor?
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1.4.Metodologias
Em termos metodológicos, o trabalho foi realizado na base de uma análise documental e
bibliográfica em relação aos contornos da violência doméstica na sociedade Moçambicana.
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2. Referencial teórico
Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa (2000), Violência é “acção de empregar força fisica
ou intimidação moral contra uma pessoa”. Por outro lado, CAVALCANTI (2005), “violência
refere-se ao acto de utilizar força fisica para obrigar outras pessoas a realizar algo contra sua
vontade”. A seu turno, FELIPE (1996), Considera “violência como uma serie de actos praticados
de forma progressiva com o intuito de forçar outro a abandonar o seu espaço e a presrvação da
sua identidade”.
b) Violência doméstica
Segundo O INE (2017), violência doméstica ocorre geralmente no ambiental familiar doméstico,
na ocorrência destes actos presenceia-se a violação de direitos fundamentias do homem praticada
entre membros que coabitam na mesma casa. Havendo nestes casos uma criança, afecta sim
psicologicamnete a tal ou o tal menor.
Concebendo a ideia do INE (2017), direiamos que a violência doméstica sao acções que
consistem em ferir fisicamente ou verbalmennte outra pessoas, sendo da mesma familia ou não.
Realmente estes actos têm seus impactos no desenvolvimento psicologico de uma criança e os
resultados nao são bons. Estes actos de violência doméstica podem ter impacto na saúde física e
psíquica da vítima no momento da ocorrência, assim como ter reflexos na vida futura do
indivíduo.
acabam ser pessoas que se isolam de certos concivios sociais, o auto estima desaba, há menos
credibilidade na própria pessoas. Finalmente, HERMAN (1992 cit por Slegh, 2006) afirma que a
depressão é a constatação mais comum em todos os estudos clínicos de pessoas cronicamente
traumatizadas. E depressão constitui também um dos problemas mentais.
O estudo da OMS (2005 cit por Slegh, 2006) que temos vindo a referir demonstrou que a
violência está disseminada e profundamente entranhada, e que provoca um sério impacto na
psicologico no bem-estar das crianças. Para combater este mal, precisamos:
Por outro lado, os serviços de saúde interam-se das questões de saúde das vitimas de violência,
onde os maiores casos incidem sobre danos psicologicos em crianças na fase do seu
desenvolvimento.
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A aceitação cultural da violência é uma das principais causas de violência doméstica. Algumas
formas de violência estão enraizadas em dinâmicas sociais discriminatórias e desigualdades de
género e práticas nocivas contra as mulheres e crianças. Nas áreas urbanas, muitas vezes persiste
o princípio de que o homem é o chefe da família, sendo portanto, o indivíduo que detém maior
poder sobre a mulher, e acima de tudo, sobre toda família (grifos do estudante). A mulher é assim
muitas vezes submissa ao seu marido ou ao homem, porque ela é nalgumas vezes educada como
aquela que deve fazer todas as vontades do marido.
Gráfico 1. Rácio de vítimas de violência reportados em cada 10 mil pessoas, Moçambique 2014-
2016
Fonte: Comando Geral da PRM – Departamento de Atendimento a Família e Menores Vitimas de Violência, 2014-2016
No geral, mais de 60 % de casos de violência doméstica foram reportados em adultos e 40 % em
crianças. Segundo o Gráfico 2 o número de casos de vítimas de violência doméstica aumentou
em 3% em adultos e 15% em crianças. Gráfico 2. Número de casos reportados de adultos e
crianças vítimas de violência, Moçambique 2014-2016
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Fonte: Comando Geral da PRM – Departamento de Atendimento a Família e Menores Vitimas de Violência, 2014-2016
A Constituição da República de Moçambique consagra a igualdade de direitos para homens e
mulheres, nas esferas económica, social, política e cultural do País. Muita literatura tem apontado
que na sociedade moçambicana, a mulher é uma das principais vítimas da violência doméstica,
por esta razão, o Estado Moçambicano aderiu à Convenção das Nações Unidas para a Eliminação
de Todas as Formas de Discriminação Contra Mulheres (CEDAW), adoptou a Plataforma de
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A nosso ver, em Moçambique, a violência contra mulher está associada aos estereótipos ainda
prevalecentes na sociedade, as assimetrias de poder, de cultura do patriarcado que condicionam
atitudes e identidades de masculinidade e feminidade que conduzem a perpétua desigualdade
entre homens e mulheres, como resultado de processos de socialização de mulheres e homens.
Esta situação exige uma profunda mudança de atitudes dos pais, mães, família, das lideranças
locais e da sociedade, a todos os níveis, com vista a cultivar uma educação e cultura de paz e
respeito para com as pessoas. Os casamentos prematuros constituem uma violação dos Direitos
Humanos e perpetuam a pobreza, violência baseada no género, problemas de saúde reprodutiva e
perda de oportunidades de empoderamento das mulheres e raparigas.
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3. Conclusão
Este trabalho discorreu em volta da temática relacionada a violência doméstica, um tema muito
discutido na área académica, por ser uma temática que de certa forma tem impactos muito fortes
no mundo inteiro. Em busca de elementos factuais que nos pudessem ajudar a responder as
questões fazem parte do tema fez-se uma pesquisa documental e bibliográfica na qual diversas
consultas foram realizadas. Com o trabalho realizado, que tinha como objectivo central
compreender o impacto da violência doméstica, foi possível constatar que as mulheres, crianças e
idosos são as principais vítimas, especialmente a mulher, por ser uma pessoa que dentro da
família é submissa ao homem, fazendo com que seu papel como mãe não seja valorizado.
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4. Referências bibliográficas
ANDRADE, X. (2009). Proposta de Lei Contra a Violência Doméstica: Processo e
Fundamentos. In: Outras Vozes, Maputo, nº 26, Abril de 2009. pp. 14-17.
Dicionário Básico da Língua Portuguesa, 6.ª edição. Porto Editora, Porto, 2000.
FELIPE, S. Violência, agressão e força. In: FELIPE, S. & PHILIPI, J. N. O corpo violentado:
estupro e atentado violento ao pudor. Florianópolis, SC: UFSC, 1996.
GdM. (2018). Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Baseada no Género, 2018-
2021. Maputo, Agosto de 2018.