Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE ABERTA UNISCD

FACULDADE DE DIRFEITO
CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO

TEMA: O IMPACTO DA VIOLÊNCIA DOMESTICA NO DESENVOLVIMENTO


PSICOLÓGICO DO MENOR: UMA ANÁLISE SÓCIO-JURÍDICA.

Auge Carimo Ussene: 91240317

Pemba, Março 2024


UNIVERSIDADE ABERTA UNISCD

FACULDADE DE DIRFEITO

CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO

TEMA: O IMPACTO DA VIOLÊNCIA DOMESTICA NO DESENVOLVIMENTO


PSICOLÓGICO DO MENOR: UMA ANÁLISE SÓCIO-JURÍDICA.

Trabalho de campo a ser


submetido na coordenação do
curso de licenciatura em direito
da UNISCD.
Tutor:

Auge Carimo Ussene: 91240317

Pemba, Março 2024


ÍNDICE

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1

1.1.OBJECTIVO.........................................................................................................................1

1.1.1.Objectivo geral:..................................................................................................................1

1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................1

1.2.Metodologia..........................................................................................................................1

2.CONCEITOS BÁSICOS.........................................................................................................2

2.1.1. Impacto.................................................................................................................2

2.1.2. Violência...............................................................................................................2

2.1.3.Violência domestica...........................................................................................................2

2.1.4.Violência Psicológica.........................................................................................................3

3.IMPACTO DA VIOLÊNCIA DOMESTICA NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO


DO MENOR...............................................................................................................................4

4.A JURÍDICA NA VIOLÊNCIA DOMESTICA NO DESENVOLVIMENTO


PSICOLÓGICO DO MENOR....................................................................................................7

CONCLUSÃO............................................................................................................................9

Referência bibliográfica............................................................................................................10
INTRODUÇÃO

A violência é um problema social grave que atinge boa parte da população (Pfeiffer et. al,
2011).

Tal violência geralmente é cometida pelos pais, pessoas com outro vínculo de parentesco,
convivência, afecto, etc. Ou seja, muitas vezes ela parte de membros da família, que
essencialmente teriam a função de cuidar e zelar por todos seus direitos. Logo presente
trabalho tem como tema: O impacto da violência domestica no desenvolvimento psicológico
do menor: uma análise sócio-jurídica. Cuja o mesmo trabalho compreende os seguintes
objectivos:

1.1. OBJECTIVO
1.1.1. Objectivo geral:
 Avaliar os impactos da violência no desenvolvimento psicológico do menor.
1.1.2. Objectivos específicos
 Explicar o impacto da violência domestica no desenvolvimento psicológico do menor;
 Apresentar os impactos da violência doméstica dos menores expostos a situações de
violência;
 Descrever uma análise sociojurídica da violência domestica no desenvolvimento
psicológico do menor.
1.2. Metodologia

Na realização do presente trabalho, no que diz respeito a metodologia adoptada consistiu na


consulta manuais ou de referências bibliográficas que abordam em torno do tema exposto,
seguindo-se pelo processo de leitura, selecção, organização, análise, compilação e
interpretação dos dados, cujos respectivos autores estão citados dentro do trabalho e vem na
referência bibliográfica. Fazendo descrição da sua estrutura organizacional, referir que os
conteúdos estão sequenciados de acordo com amplitude e complementaridade lógica, partindo
da introdução que faz a apresentação do tema, sugerindo objectivos a serem alcançados e
apresenta o método pelo qual foi usado na elaboração do mesmo, o desenvolvimento onde
faz-se descrição e análise do tema, a conclusão que trás a culminância dos factos abordados.,
e a referência bibliográfica onde apresentam-se as obras e os respectivos autores que
facilitaram na pesquisa e posteriormente na elaboração do trabalho.

1
2
2. CONCEITOS BÁSICOS

Conceitos podem ser definidos como uma “representação mental das características gerais de
um objecto” e são amplamente utilizados na literatura científica para expressar ideias e, dessa
maneira reduzir o texto escrito. (Michaelis, S/d).

2.1.1. Impacto

Um impacto ou colisão é definida como um carregamento não linear, no qual se verifica a


actuação em uma estrutura de uma força de alto módulo em um curto intervalo de tempo
(Goldsmith, 1960).

Entendido desta forma, como afirma Van der Berg, o impacto “não é definido como uma
relação mas como um tipo de estado final ou uma fotografia dos efeitos passado bastante
tempo depois do fim da intervenção” (Berg, 2011, p. 11).

2.1.2. Violência

Para Minayo e Souza (1998): “Qualquer acção intencional, perpetrada por indivíduo, grupo,
instituição, classes ou nações dirigida a outrem, que cause prejuízos, danos físicos, sociais,
psicológicos e (ou) espirituais”.

Segundo Krug, Dahlderg, Nercy, Zwi, & Lozano, (2002, p. 5) “o uso da força física ou do
poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra grupo ou uma
comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano
psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação”.

O Relatório Mundial sobre Violência e Saúde traz a seguinte definição para este conceito
(violência) tão amplo:
Uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra
pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha a possibilidade de
resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação
(KRUG et al., 20 02, p. 5).
2.1.3. Violência domestica

A definição de Azevedo e Guerra (2001) é uma das mais utilizadas em estudos académicos
sobre essa temática:
3
A violência doméstica pode ser definida como: todo ato ou omissão, praticado por
pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes que, sendo capaz de
causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima, implica numa transgressão do
poder/dever de protecção do adulto e, por outro lado, numa coisificação da infância,
isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como
sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento (p.33).

A partir dessas definições, é possível compreender que a violência domestica se refere aos
relacionamentos abusivos vivenciados no contexto familiar, que não se limita ao espaço
físico, mas, na própria relação que é estabelecida entre os familiares.

O meio familiar ainda é considerado um espaço privilegiado para o desenvolvimento físico,


mental e psicológico de seus membros, um lugar ‘sagrado’, porém em muitos casos é também
espaço de conflitos (Rosas & Cionek, 2006).

2.1.4. Violência Psicológica

A violência psicológica revela-se como uma violência que, na maioria das vezes, é invisível,
que se manifesta na esfera do privado, que conta com o silêncio da “vítima” e a omissão da
sociedade.
Segundo Gonçalves (2003) algumas estratégias de poder continuam utilizando
disfarçadamente a força.
Ressalta Damasceno e Arnad quando afirmam que:
“existe uma área muito ampla da violência, não reconhecida e passível de ser
processada pela lei, ou pelo menos, não concretamente punida. É uma violência que
pode chamar de naturalizada por ser identificada com relações patriarcais vigentes no
âmbito familiar, com relações sociais de trabalho de tipo rigidamente classista,
hierárquico e/ou racista e sexista, com estruturas estatais e poder político, com
relações sociais de inclusão/exclusão” (Damasceno e Arnad apud Gonçalves 2003, p.
31).

De todas as formas de agressão, podemos afirmar que a violência psicológica é a mais sutil, já
que não deixa marcas físicas e muitas vezes se confunde com comportamentos instituídos
culturalmente, por longos anos, dentro das relações de género e das relações familiares.
Na violência psicológica estão contidas ameaças de violência e maus-tratos, ataque contra a
propriedade e animais, abuso emocional, isolamento e uso dos filhos.

Ganley (2001) procura caracterizar cada uma dessas formas, que utilizaremos como base para
melhor nos situarmos dentro deste fenómeno.

4
A violência psicológica é tida como a mais difícil de ser identificada, nesse sentido é que
pesquisas e estudos nos anos 70, 80 e 90, tiveram uma enorme dificuldade em definir e
conceituar o que seria violência psicológica.

Segundo Jellen et al. (2001), pesquisadores e estudiosos que tratam do assunto referente ao
desenvolvimento psicológico infantil, demonstram que a violência psicológica causa ataques
ao ego da criança, ainda conforme os autores, a violência psicológica tem sido reconhecida
como ponto central do abuso infantil e da negligência.

3. IMPACTO DA VIOLÊNCIA DOMESTICA NO DESENVOLVIMENTO


PSICOLÓGICO DO MENOR

É na infância que os principais traços da personalidade e da mente do indivíduo se originam.


Por essa razão, a criança e o adolescente devem possuir um grande vínculo afetivo com sua
família, considerando que ela é a base para as suas futuras relações sociais com o mundo
exterior.

As crianças que vivenciam situações psicológicas adversas no meio doméstico podem


apresentar consequências para o seu desenvolvimento. São observadas dificuldades
intelectuais, de linguagem, de atenção e outras funções cognitivas (Oliveira et. al,
2010).

Para Paiano et. al (2007) Os sintomas provenientes de vivências de violência doméstica


podem reflectir os transtornos de conduta, de atenção, de hiperactividade e os emocionais.
Sendo que o transtorno mental pode estar presente em crianças de ambos os sexos e em
diferentes faixas etárias.

A violência domiciliar vivenciada pela criança pode ser considerada um factor de risco para o
distúrbio de conduta, principalmente quando constatado histórico de antecedentes familiares e
práticas educativas inapropriadas.

Ferriolli et. al (2007) menciona que:

Os factores ambientais relacionados aos transtornos psicológicos e ao TDAH, podem


estar relacionados a brigas conjugais severas entre os pais/responsáveis, possuindo
considerável relevância. Os factores sociodemográficos associados ao TDAH (baixa
renda, baixa escolaridade dos pais e famílias numerosas) são investigados, além de
aspectos relacionados ao ambiente familiar (estilo parental, apego pais-filhos,
psicopatologia parental e funcionamento familiar). O autor refere ainda que, viver em
famílias desorganizadas pode predizer o surgimento de várias alterações no
desenvolvimento infantil.

Para Pires et. al (2012) sustenta que:


5
A agressão verbal praticada pelos pais sobre a criança mostrou-se associada ao
TDAH. É um tipo de violência psicológica capaz de causar mais danos ao
desenvolvimento infantil do que o uso da força física como norma disciplinar. Ainda a
criança ao testemunhar violência na família (agressão verbal da mãe sobre o pai e
violência física severa do pai sobre a mãe) mostraram-se estatisticamente significantes
para explicar o TDAH, bem como a violência física e psicológica entre irmãos.
Estudos sobre as formas de violência vividas e sofridas directamente pela criança
merecem ser ampliados, pois são considerados culturalmente uma prática normal entre
muitas famílias.

Na óptica de Abramovitch et. al (2008) refere que:

A importância de considerar os factores de risco potenciais que provém de


conflitos âmbito doméstico, entre eles a violência física, a fim de se sugerir
medidas de protecção e prevenção. Reflectir sobre os determinantes de forma
precoce poderá evitar a evolução para problemas de saúde mental, como os
diagnósticos de TDAH e outros. As intervenções precoces, como as medidas
educativas aos pais na primeira infância, poderão beneficiar crianças que se
encontram em famílias vulneráveis que apresentam risco à criança, evitando-se
conseqüências para o seu desenvolvimento.
Ainda para Veltman e Browne (2001) apud Pereira et. al (2009):

Nos EUA realizaram uma análise dos estudos sobre violência doméstica produzidos
nas últimas três décadas e constataram que a maioria deles mostrou que a criança
vitimizada tinha atraso cognitivo e na área de linguagem. Os autores constataram que
em 91% dos estudos as crianças que sofriam violência em casa tinham baixo
desempenho escolar e, frequentemente, estudavam em classe especial.

A violência doméstica é um tema complexo pelo fato de a criança dificilmente ser vítima de
uma única modalidade de violência, bem como por estar associada, geralmente, a problemas
sócio económicos.

Para Abramovitch et. al (2008) as crianças vítimas de violência doméstica apresentam


frequentes alterações do comportamento, além de dificuldades escolares e indisciplina às
regras, ocasionando, muitas vezes, o esgotamento das relações interpessoais. A prevalência de
transtornos mentais é maior no sexo masculino, tendo uma distribuição variável entre as
faixas etárias.

As crianças com história de violência doméstica para Milani & Loureiro (2009) apresentam
um autoconceito mais negativo na área comportamento e mais dificuldade no desempenho
escolar na área de escrita.

Tais dificuldades sugerem prejuízos em áreas que deveriam funcionar como protecção, ou
seja, essas crianças não costumam contar com alguns recursos para enfrentar as tarefas
essenciais da idade escolar.
6
Abidin et. al (1992) apud Abramovitch et. al (2008); Ribeiro et. al (2009) referem que

As crianças expostas a brigas conjugais dos pais apresentaram risco 11,66 vezes mais
alto de terem o diagnóstico de TDAH. Através de estudos empíricos com crianças
vítimas de violência doméstica, observaram ainda que as crianças maltratadas tendem
a repetir o comportamento a elas aplicado, além da tendência destes se tornarem
pessoas que resolvem suas questões através de actos violentos.

Para Pires et. al (2012) as crianças, apesar de serem vítimas directas de violência familiar, são
atingidas emocionalmente ao testemunhar a violência na família. Crianças nessa situação
tendem a apresentar mais comumente comportamentos agressivos. Em um estudo com
escolares do Rio de Janeiro observou-se que crianças com TDAH tinham maior chance de ter
presenciado brigas entre os pais.

Segundo Bronfenbrenner (1998) apud Ferriolli et. al (2007), em ambientes familiares,


independente das formas de violência que ali ocorrem, sendo este ambiente instável e
incontrolável é identificado como prejudicial ao desenvolvimento de crianças que ali vivem.

Para isso é preciso investir em formas de tratamento para aquelas famílias que os serviços de
referência identificaram situações de violência, bem como investir em estratégias de
prevenção para aquelas que se identifica risco de tais intercorrências.

A relação com o ambiente social amplo tem implicações na forma como os pais agem com
seus filhos e interfere no tipo de desenvolvimento que promove.

Segundo Brofenbrenner (1996) apud Silva (2008):

O desenvolvimento psicológico da criança é afectado: pela acção recíproca entre os


ambientes mais importantes nos quais a criança circula (ex.: família/escola); pelo que
ocorre nos ambientes frequentados pelos pais (ex.: trabalho, organizações
comunitárias); pelas mudanças e/ou continuidades que ocorrem com o passar do
tempo no ambiente em que a criança vive, e que têm efeito cumulativo.

O declínio do desempenho escolar da criança vitimizada, é possível citar a dificuldade de


aprendizagem, pouco aproveitamento, falta de motivação, evasão escolar, repetência e
necessidade de educação especial.

Para Paiano et. al (2007) essas dificuldades escolares aparecem em diversos resultados como
razão significativa da procura dos pais pelos serviços de saúde. A participação da escola no
processo diagnóstico é fundamental, uma vez que pode reforçar a percepção familiar e
contribuir para um enfrentamento mais objectivo do problema.

7
4. A JURÍDICA NA VIOLÊNCIA DOMESTICA NO DESENVOLVIMENTO
PSICOLÓGICO DO MENOR

A violência doméstica é um crime público, o que significa que o procedimento criminal não
está dependente da apresentação de uma queixa, formal ou informal, por parte da vítima,
sendo apenas necessário haver uma denúncia ou o conhecimento do crime, para que o
Ministério Público promova o processo, (BRASIL, 2006).

A família possui, constitucional e legalmente, protecção especial do Estado, por meio de


assistência a cada membro seu e mecanismos para impedir a violência no seu interior.

Não obstante, a família não possui apenas direitos, bem como deveres, juntamente com a
sociedade e o Estado, entre eles o de garantir os direitos fundamentais da criança e do
adolescente com absoluta prioridade, também como não permitir que estes seres, ainda em
formação, venham se tornar vítimas de todo e qualquer ato que ofenda a sua integridade física
e moral.

Nesse sentido, o art. 227 da Constituição Federal é claro ao explicitar que é dever da
família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, além de colocálos a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Azevedo & Guerra,
1997).

A protecção integral à criança e adolescente baseia-se na Convenção sobre o Direito da


Criança, aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas em 20 de novembro de 1989 e,
pelo Congresso Nacional brasileiro em 14 de setembro de 1990, por meio do Decreto
Legislativo n. º 28.

A partir da entrada em vigor do ECA, todas as autoridades, os poderes do Estado e a


comunidade em geral tem o dever de interpretar todas as normas contidas no Estatuto à luz
dos princípios fundamentais ali previstos.

Os direitos da criança e do adolescente são considerados direitos fundamentais, ou seja, são


de implementação obrigatória.

Assim, o Estado tem o dever jurídico de implementá-los, não há discricionariedade em


relação a esses direitos. São de incumbência do poder Executivo as políticas sociais, que

8
devem reservar parte de seu orçamento na execução desses objectivos. Caso haja omissão, o
Ministério Público possui legitimidade para propor acção civil pública (art.201, V, do ECA).

O Estatuto também prevê em seu art. 15, que “a criança e o adolescente têm direito à
liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento
e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis”.

9
CONCLUSÃO

Os resultados encontrados nesta revisão sustentam a ideia de que a violência doméstica é um


grande problema de saúde pública. Portanto, intervenções que tenham por objectivo tratar
e/ou diminuir essas situações podem impactar na diminuição de problemas de saúde mental
encontrados em meio à população no mundo.

Diante da complexidade da violência doméstica contra criança, é visível a necessidade de


realizar acções conjuntas entre sectores públicos e sociedade civil, a fim de prevenir e
enfrentar essas situações.

Levantar dados e reflectir sobre essa temática me faz concluir que devemos estar vigilantes à
seriedade do problema. A violência se faz presente em muitos lares, espaços que perante a
sociedade, seria o local que crianças estariam seguras e tranquilas, elementos indispensáveis
para o seu desenvolvimento cognitivo, afectivo e social.

10
Referência bibliográfica

Abranches, C.D.; Assis, S.G. de. (2011). A Invisibilidade da Violência Psicológica na


Infância e Adolescência no Contexto Familiar. Caderno de Saúde Pública. Vol.27, nº
05. Rio de Janeiro, maio, 2011.

Azevedo, M. A.; Guerra, V. N. (1997). Infância e violência doméstica: o castigo dos cacos
quebrados. São Paulo: Lacri. v. 1.

Ferriolli, S.H.T.; Maturano, E.M.; Puntel, L.P. (2007). Contexto Familiar e Problemas de
Saúde Mental no Programa de Saúde da Família. Revista de Saúde Pública. Vol.01,
São Paulo, maio, 2007.

Oliveira, P.A. de; Cunha, P.J. (2010) Estudos Neuropsicológicos e de Neuroimagem


Associados ao Estresse Emocional na Infância e na Adolescência. Revista de
Psiquiatria Clínica. Vol. 37, nº 06. São Paulo, dez, 2010.

Paiano, M.; Andrade, B.B; Cazzoni, E., Araujo, J.J.; Waidman, M.A.; Marcon, S.S. (2007)
Distúrbios de Conduta em Crianças do Ensino Fundamental e sua Relação com a
Estrutura Familiar. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano.
Vol. 17, nº 02. São Paulo, ago, 2007.

Pfeiffer, L.; Rosario, N.A.; Cat, M.N. (2011) Variáveis contra Crianças e Adolescentes-
Proposta de Classificação dos Níveis de Gravidade. Revista Brasileira de Pediatria.
Vol.29, nº 04. São Paulo, dez, 2011.

Silva, R. (1995). Como se Conceitua? A Violência Doméstica na Infância e na Adolescência.


São Paulo: Editora Robe.

Van den Berg, Rob D. (2011). Evaluation in the context of global public goods, Evaluation,
Vol. 17, Nº 4: 405-415.

11

Você também pode gostar