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MundoPM • Número 13 • Fev/Mar 2007

O Performance Prism é uma medida da performance e um fra-


mework inovador. Considerado um sistema de avaliação da ges-
tão da organização, de segunda geração, atua de duas maneiras:
considerando o que quer e a necessidades dos stakehoíders, e
excepcionalmente, o que a organização quer e necessita dos seus
stakeholdes. Dessa maneira, o relacionamento é recíproco.

Luís Augusto Lobão Mendes

Professor de estrac.-;•': j
desenvolvimento organizacional
- 'da Fundação Dom Cabral
DIDÁTICO • Peformance Prism

de medidas de desempenho?". Na medida em que mais interessadas, mas o modelo do BSC é constituído em tor-
pessoas começaram a trabalhar no assunto, ficou cada vez no da idéia de que deve existir um balanço entre medidas
mais aparente que havia um grande valor na decisão sobre
de resultados e medidas de determinantes de resultados,
o que medir. A principal razão é que esse processo de de-
visando maximizar os ganhos para os acionistas através
cisão força os gerentes a serem claros no estabelecimento
dos objetivos de desempenho. dos clientes. Os objetivos e medidas utilizados no Balan-
Ao mesmo tempo, muitas empresas, na ânsia de rapi- ced Scorecard não se limitam a um conjunto aleatório
damente adotarem práticas gerenciais de classe mundial, de medidas de desempenho financeiro e não-financeiro,
acabam por dedicar pouca ou nenhuma atenção ao im- pois derivam de um processo hierárquico (top-down) nor-
pacto dessas práticas sobre os objetivos estratégicos da
teado pela missão e pela estratégia da unidade de negó-
empresa. Afinal, o grande objetivo do plano estratégico
cio, em uma relação de causa e efeito.
é obter vantagem para organização no mercado em que
atua, através da percepção de valor pelas partes interes- A proposta de Kaplan e Norton de uma estrutura
sadas. A falta de alinhamento entre estratégias operacio- balanceada de indicadores organizada em quatro pers-
nais e estratégias do negócio é uma das principais causas pectivas está presente como proposta de medição de de-
do insucesso das organizações em obter vantagem no
sempenho global para as organizações a mais de uma
mercado através da implementação do seu plano estraté-
década, tendo a virtude principal de sugerir a aplicação
gico. A medição tradicional tem um modelo de fazer ne-
gócios e está baseada em estratégias de maximização de das medidas não-financeiras em um mundo do negócio

produtividade, minimização de custos e retorno sobre in- dominado por conceitos de contabilidade. Nós devemos
vestimento, com foco excessivo na tarefa. Continuar uti- ser gratos a esta estrutura da primeira geração por que-
lizando sistemas de medição de desempenho tradicionais brar esta referência. Entretanto, quando você parar para
para estratégias diferenciadas é uma grande incoerência.
examinar quanto das partes interessadas da organização
No processo de gestão de desempenho, a organização
o BSC se dirige realmente - investidores e clientes - você
gerencia sua performance, alinhando-a com seus obje-
tivos e estratégias funcionais e coorporativas. O objetivo começa a verificar que este é um modelo anacrônico no
desse processo é promover um ciclo pró-ativo, no qual as ambiente de negócio de hoje.
estratégias são desdobradas para todos os processos de Entretanto, quando entramos em mais detalhes sobre
negócios, atividades e tarefas, realimentando o sistema o BSC, Schneiderman (1999), com uma visão mais práti-
de medidas de desempenho, para permitir o gerencia-
ca, e Norreklit (2000), com um enfoque mais conceituai,
mento apropriado das decisões.
fazem as seguintes críticas:
Como uma resposta a este fenômeno emergente, os
autores do Performance Prism desenvolveram e testaram • Existe realmente uma relação causai entre as
uma estrutura inovadora que ajudasse as organizações perspectivas de medição sugeridas;
a projetar, construir, operar e atualizar seus sistemas de • Há excessiva ênfase nas medidas financeiras;
medida de desempenho de uma maneira que fosse rele-
• Não há uma relação quantitativa entre as medi-
vante ao ambiente de negócio hoje. E é o que passamos
das financeiras e as não-financeiras;
a analisar neste artigo.
• A dimensão "tempo" não faz parte do BSC; de-
The best seller: Balanced Scorecard veriam existir diferentes escalas de tempo na re-
lação causa-efeito;
Apresentado por Kaplan e Norton no início da déca-
da de 90, o BSC pode ser considerado a mais conhecida • Não se considera a existência de interdependên-
estrutura de medição de desempenho. Ele preserva as cia entre as perspectivas;
medidas financeiras tradicionais e as complementa com • As métricas podem ser definidas pobremente;
medidas de desempenho focalizadas nos clientes, nas • Falta um método para gerenciar a melhoria;
operações internas e no aprendizado e crescimento. Para
• Pode adotar um caráter estático e rígido;
cada uma das perspectivas, o BSC busca indicar, por meio
• A estrutura top-down pode inibir a pró-atividade;
de medidas de desempenho, como a organização deve
fazer para ser bem-sucedida e como deveria ser vista pe- • Finalmente, é preciso haver mais perspectivas

los seus clientes e acionistas. para atender a todos os stakeholders (partes in-
Vejam, não estou me esquecendo das demais partes teressadas).

MundoPM • Número 13 • Fev/Mar 2007


Corporativo • Desenvolver produtos • Pessoas
Unidade de negócio • Gerar demanda • Práticas
Marcas / Produtos / Serviços • Preencher demanda • Tecnologias
Operações • Planejar & gerenciar a empresa • Infra-estrutura

Performance Prism:The business dos stakeholders - tipicamente acionistas e clientes - mas


em todas as partes interessadas. A segunda - estratégias,
performance revolution
processos e capacidades devem estar alinhados e inte-
Em trabalhos recentes, Neely e Adams (2000) e Neely, grados de forma a entregar valor a todos os stakehol-
Adams e Crowe (2001) criticam a pretensão de vários au- ders. Em terceiro lugar, as organizações e seus stakehol-
tores que defendem suas idéias publicamente sobre várias ders têm que reconhecer que seus relacionamentos são
ferramentas e métodos para visualizar o desempenho do de reciprocidade, ou seja, as partes interessadas devem
negócio. Eles entendem que não há uma fórmula mágica, contribuir para a organização, como têm expectativas por
pois o desempenho do negócio é um conceito multilate- elas. Essas três premissas fundamentais suportam o mo-
ral. Assim, os autores propõem um modelo tridimensional, delo proposto, tornando o Perfomance Prism um sistema
com cinco faces, chamado de Performance Prism. holístico e uma das melhores estruturas já existentes para
O Performance Prism é um modelo para medição da identificar oportunidades de melhoria.
performance e um framework inovador. Considerado O Performance Prism foi desenvolvido na Cranfield
como um sistema de avaliação da gestão da organização, Sc/700/ of Management tendo como principal pesquisa-
de segunda geração, atua de duas maneiras: conside- dor Andy Neely. Este modelo consiste na apresentação
rando o que quer e as necessidades dos stakeholders e, dos critérios de avaliação de desempenho, divididos em
excepcionalmente, o que a organização quer e necessita cincos faces de um prisma: satisfação dos stakeholders
dos seus stakeholdes. Dessa maneira, o relacionamento é (partes interessadas: investidores, clientes, intermediários,
recíproco. Essa talvez seja a grande contribuição do mo- empregados, fornecedores, agentes reguladores e comu-
delo, pois para os autores a estratégia é vista como planos nidade); estratégias; processos; capacidades e contribui-
de ação de uma maneira bem simplista. Amplia-se a im- ções dos stakeholders. O modelo é baseado na opinião
portância das capacidades (capabilities) e a preocupação de que as organizações que aspiram ser bem-sucedidas
com os stakeholders é vista como mensagem principal. no longo prazo devem ter consciência e atender ao de-
O modelo é fundamentando em três premissas. A pri- sejo dos stakeholders. De acordo com a visão do Per-
meira, pouco aceitável, é o foco não somente em dois formance Prism, uma das grandes falácias é que o
sistema de medição deriva da estratégia - leia todos b) Estratégias - Quais estratégias a empresa precisa
os livros e textos e vá a conferências e perceberá que nove pôr em prática para satisfazer as necessidades dos
entre dez especialistas estão dizendo o mesmo. Essa noção stakeholders?;
conceituai, já tão apregoada, se tornou um "mantra" na c) Processos - Quais são os processos críticos requeri-
administração e ninguém está disposto a questioná-la. A dos para realizar essas estratégias?;
proposta de pensar o que realmente querem os stakehol- d) Capacidades - Que capacidades a empresa precisa
ders e as contribuições que eles podem trazer para a orga- para operar e melhorar esses processos?;
nização fundamenta a finalidade e o papel da estratégia. e) Contribuição dos stakeholders - Que contribui-
No topo e na parte inferior do prisma são apresen- ções a empresa quer dos stakeholders se for manter e
tados, respectivamente: satisfação dos stakeholders e desenvolver essas capacidades?
contribuição dos stakeholders. As três faces laterais re- Um prisma reflete a luz. Ilustra a complexidade es-
presentam: as estratégias, os processos e as capacidades condida de algo tão aparentemente simples quanto a
(figura 2). Neely e Adams (2001) explicam que essa forma luz branca e a decompõe em seus elementos. Assim,
de organização é em função da necessidade das organi- o Performance Prism ilustra a complexidade escondi-
zações de serem bem-sucedidas, o que só ocorre com a da de nosso mundo corporativo. A performance não é
satisfação dos seus stakeholders. Quem são os stakehol- unidimensional (figura 3) e para compreendê-la em sua
ders-chaves? O que querem e o que necessitam? Logo, totalidade é essencial ver todas as perspectivas inter-re-
para atender os stakeholders é preciso estabelecer boas lacionadas.
estratégias, porém, para pôr em prática as estratégias
traçadas é necessário que a empresa possua adequados Estudo comparativo entre o Balanced
processos. E para ter bons processos é preciso que haja Scorecard e o Performance Prism
capacidade de executar esses processos. E, por fim, a em-
presa deve estabelecer as contribuições que se espera dos Está claro que as regras do jogo dos negócios mudou
seus stakeholders para que tenha sucesso. significativamente na última década. O sucesso da orga-
As cinco perspectivas de performance distintas (Neely nização é medido de uma forma bem diferente da que se
e Adams, 2002), mas logicamente encadeadas, podem media no passado. Naturalmente que o desempenho fi-
ser identificadas através de cinco perguntas: nanceiro continua sendo essencial. Entregar crescimento
a) Satisfação dos stakeholders - Quem são os stakehol- e lucratividade para os acionistas está no topo da agen-
ders da empresa e o que eles querem e necessitam?; da de todo executivo. Todavia, a performance financeira
é insuficiente. A busca da perenidade dos negócios e a contribuições dos stakeholders (investidores, acionis-
garantia de resultados, também no longo prazo, estão tas, clientes, intermediários, empregados, fornecedores,
tornando os dirigentes e investidores preocupados com agentes reguladores e comunidade). Já o Balanced Sco-
a sustentabilidade. Acompanhado do pragmatismo ne- recard tem como enfoque os acionistas (perspectiva fi-
cessário para medir o resultado da implementação da nanceira) e os clientes. Essa divergência é observada por
estratégia, os executivos são cobrados a demonstrar sua Neely, Adams e Growe (2001). Esses autores destacam
consciência social. A chave para essa mudança na socie- que quase nenhuma menção é feita aos empregados, aos
dade é que ela passa a exigir das organizações uma de- intermediários, aos fornecedores, aos agentes regulado-
monstração efetiva do seu envolvimento. res e à comunidade, no Balanced Scorecard.
Segundo o professor de sustentabilidade da Fundação Outro item analisado foi quanto à definição da estra-
Dom Cabral, Cláudio Boechat, acionistas e proprietários
tégia e dos indicadores de desempenho. Esse é mais um
aos poucos vão sendo vistos e, em alguns casos, até mes-
ponto de divergência entre os dois modelos, pois no Balan-
mo se colocando como mais uma parte interessada do
ced Scorecard a estratégia da empresa é formulada e de-
negócio. Sustentabilidade traz em si a idéia de longevida-
pois é projetado um conjunto de medidas de performance.
de, e alguns grupos importantes (e crescentes) de investi-
No Performance Prism, primeiro são identificados os
dores pretendem obter resultados no curto, mas também
indicadores para satisfazer os stakeholders e depois
no longo prazo. Nesse horizonte de tempo, certos tipos
é formulada a estratégia da empresa. Neely, Adams e
de negócios não podem se descuidar, por exemplo, das
Kennerley (2002) enfatizam que tradicionalmente as medi-
mudanças climáticas ou dos riscos de pandemias. Para
das derivam das estratégias da empresa, porém os autores
alguns negócios, uma distribuição mais justa de renda
afirmam que isso é errado, pois a única razão para a empre-
significaria enormes novos mercados. Alguns aspectos
deficientes da sociedade, como educação básica, sane- sa possuir uma estratégia é satisfazer as necessidades dos

amento ou violência, significam custos ou riscos de di- seus stakeholders. Segundo esses pesquisadores, o ponto
mensão significativa. Cada setor da economia tem riscos de partida deve ser: "Quem são os stakeholders da empresa
a encarar e benefícios a auferir da evolução da sociedade e o que eles querem e necessitam?". Conforme os autores,
e das condições ambientais. somente quando essa pergunta é respondida, a estratégia
O Balanced Scorecard e o Performance Prism são sis- pode ser colocada em prática, para assegurar que as neces-
temas eminentemente voltados à mensuração do desem- sidades dos seus stakeholders serão satisfeitas.
penho empresarial e à comunicação da estratégia empre- A seguir é apresentado um resumo das comparações en-
sarial em todos os níveis hierárquicos da empresa, para tre o Balanced Scorecard e o Performance Prism (tabela 1):
que haja uma congruência entre os objetivos dos funcio-
nários e os interesses da empresa, ou seja, o alinhamento
organizacional. Ambos utilizam múltiplos indicadores de
desempenho, ou seja, nos dois modelos existem indica-
dores de natureza financeira e medidores de característi-
cas não-financeiras.
Outro aspecto analisado é em relação às perspecti-
vas dos modelos. No Balanced Scorecard existem qua-
tro: financeira, cliente, processos internos e aprendiza-
do e crescimento. No Performance Prism existem cinco
perspectivas: necessidades dos stakeholders, estratégia,
processos, capacidades e contribuição dos stakeholders.
Neste item, existe uma convergência parcial entre os dois
modelos, pois as perspectivas de processos internos e de
aprendizado e crescimento do Balanced Scorecard são se-
melhantes às facetas dos processos e das capacidades do
Performance Prism.
Quanto ao enfoque, existe uma divergência
entre os dois modelos, pois no Performance Prism
são levadas em consideração as necessidades e as
Conclusão

As organizações devem tentar entender melhor o que bem como realizar um alinhamento entre os objetivos
as partes interessadas precisam de forma rápida, para su- dos funcionários e os interesses das empresas. Consta-
prir estas necessidades. Nos dias atuais, as organizações tou-se que as principais semelhanças entre os dois mo-
que quiserem sobreviver e prosperar devem estar focadas delos são: (a) ambos são sistemas voltados à mensuração
nas necessidades dos stakeholders e empenhar-se para do desempenho empresarial e comunicação da estratégia
entregar valor a cada um deles. Somente irão sobreviver organizacional; e (b) os dois modelos utilizam indicadores
aquelas que conseguirem observar e entender o impac- de performance financeiros e não-financeiros para avaliar
to dos seus negócios nos consumidores, intermediários, a performance da empresa.
empregados, fornecedores, reguladores, legisladores, Como principais divergências destacam-se: (a) o enfo-
activistas e comunidade. que do Performance Prism são os stakeho/ders, enquanto
A constante evolução das práticas gerenciais e da o Balanceei Scorecard tem como prioridades os acionistas
tecnologia fazem com que as empresas busquem cada e os clientes; e (b) no Balanced Scorecard a estratégia é
vez mais aprimorar seus processos. É neste contexto que definida e depois são estabelecidos os indicadores de de-
os sistemas de avaliação de desempenho têm uma fun- sempenho; já no Performance Prism, primeiro são iden-
ção essencial, pois tais sistemas podem facilitar a formu- tificados os indicadores para satisfazer os stakeholders e
lação e a implementação de uma estratégia vencedora, depois é formulada a estratégia da empresa.
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Sobre o autor:

Luís Augusto Lobão Mendes


Professor de estratégia e desenvolvimento organizacional da Fundação Dom Ca- examinador relator em 2004 e examinador sênior em 2005 e 2006. Responsável pela ela-
bral. Mestre em Engenharia de Produção (UFSC), pós-graduado em Gestão pela boração e implementação de Planos Estratégicos em mais de uma centena de empresas
Qualidade (CEFET) e Política Estratégica (ADESG). Engenheiro mecânico com partici de médio e grande porte no Brasil e no exterior. Tendo oportunidade de atuar nos setores
pação no programa Cotloquium on Participant Cetered learning (Harvard Bussines público, privado e instituições sem fíns lucrativos. Professor convidado da Universad de
Schooi). Diretor de planejamento da Partnership & Associados. Atuou no Gerdúu SanAndres (Argentina), Universidad dei Litoral (Argentina) e Univerdad dei Desarollho
S.A. como executivo em programas de qualidade, produtividade e planejamento. (Chile). Dezenas de artigos publicados, mantidos à disposição dos interessados no site
Examinador do Prêmio Nacional da Qualidade - FPNQ (1999, 2000, 2001 e 2003), www.luislobao.com. br

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Fonte: Mundopm, ano 3, n. 13, p. 52-59, fev./mar. 2007.

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