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-Exemplos.
-«Quem é o ex-Primeiro Ministro José
Sócrates para fazer afirmações sobre
a situação económica do país e as
políticas do atual Governo? Afinal,
não foi ele quem conduziu o país à
ruína?»
Falácias Informais
Argumento «ad hominem» ou «ataque pessoal».
-Exemplos.
-«Eu sou a favor do aborto – quem é
você para ter uma opinião acerca
deste assunto? Você é homem, não é
para aqui chamado – Você sabe lá o
que é ter um filho! Cale-se já!»
Falácias Informais
Argumento «ad hominem» ou «ataque pessoal».
-Exemplos.
-«Não queria mais nada! Proibir-me
de sair à noite! Quem é o meu pai
para me impedir de sair à noite, ele
que é um verdadeiro vampiro da
noite e das discotecas!»
Falácias Informais
Argumento «ad hominem» ou «ataque pessoal».
-Exemplos.
-«O antigo Presidente da República Cavaco Silva devia
ter-se demitido imediatamente do seu cargo. Afinal de
contas ele é suspeito de ter feito dinheiro, ou ter
favorecido os seus familiares, de modo obscuro com as
ações do BPN e muitos dos políticos da sua confiança
são indivíduos suspeitos de alta corrupção. É o caso de
Oliveira e Costa, que está preso, e de Dias Loureiro, que
anda há muito desaparecido. E o «mata-velhas» do
Brasil, o Duarte Lima? O melhor que tinha a fazer era
demitir-se, se tivesse vergonha na cara». (Joe Berardo
dixit)
Falácias Informais
Argumento «ad hominem» ou «ataque pessoal».
-Exemplos.
-«O senhor Carlos Cruz não tem
direito a nenhuma opinião neste país,
muito menos sobre as questões de
violência infantil – afinal de contas
não foi condenado à prisão por
crimes de pedofilia?»
Falácias Informais
Argumento «ad verecundiam» ou «apelo à autoridade».
-O argumento é usado para invocar uma
pessoa reconhecida como competente numa
determinada área ou assunto, de modo que a
sua opinião é tida como influente, geradora de
consensos e é verosímil/verdadeira.
-É muito utilizado no campo científico e em
discussões de carácter técnico, mas é inútil na
filosofia.
Falácias Informais
Argumento «ad verecundiam» ou «apelo à autoridade».
-É legítimo desde que cumpra várias condições
cumulativamente: o especialista é reconhecido pelos seus
pares como uma autoridade competente; a autoridade é
credível pela generalidade da opinião pública; há uma ampla
margem de consenso sobre as opiniões proferidas; as fontes
da opinião são fidedignas, citadas corretamente, e podem ser
publicamente escrutinadas, por exemplo, obras, estudos
científicos ou técnicos. A falta de uma destas condições torna
falacioso o apelo à autoridade especializada.
Falácias Informais
Exemplos de argumentos «ad verecundiam» ou «apelo à autoridade».
Exemplos:
«Se beberes um copo de vinho, vais beber dois. Se beberes
dois, vais beber três. Se beberes três, vais beber quatro.
Logo, se beberes um copo de vinho, vais tornar-te alcoólico».
«Se começares a jogar videojogos, vais tornar-te viciado no
jogo. Se te tornares viciado em videojogos, vais gastar todo o
teu dinheiro para comprares novos jogos. Se gastares o teu
dinheiro todo em videojogos, vais ter de roubar para pagar
as tuas despesas. Logo, se começares a jogar videojogos, vais
ter de roubar para pagar as tuas despesas. Se roubares, vais
acabar preso – o melhor é não jogares videojogos para não
acabares os teus dias na prisão».
Falácias Informais
Falácia da derrapagem ou «bola de neve» ou ainda «declive ardiloso»
Exemplos:
«Se Portugal não cumprir com o acordo da Troika, então não
haverá dinheiro para pagar aos funcionários públicos. Se não
houver dinheiro para pagar aos funcionários públicos, a
economia não funcionará. Se a economia não funcionar,
Portugal terá de sair da zona euro. Se sairmos da zona euro,
vamos ter uma guerra civil. Logo, se não cumprirmos com o
acordo da Troika vamos ter uma guerra civil em Portugal.
Para não nos matarmos uns aos outros, o melhor é pagar a
dívida aos credores e cumprir o acordo da Troika».