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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI - UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS _CCHL


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS
DISCIPLINA: ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS 60H 2021.2(2022)
PROFA. DRA. MARIA D’ALVA MACEDO FERREIRA
PROFA. DR. OSMAR GOMES DE ALENCAR JÚNIOR

HABERMAS, Y.
A nova intransparência: a crise do estado de bem-estar social e o esgotamento das energias
utópicas. Novos estudos CEBRAP, n. 18. São Paulo, 1987.
ROSAVALON, P.
A crise do Estado-Providência. Lisboa: editora inquérito, 1981.
ESPING-ANDERSEN, G.
O futuro do welfare state na nova ordem mundial. Lua nova, n. 35. São Paulo: CEDEC, 1995.

LARA DANUTA
LUCILE MOURA
 Jürgen Habermas é um filósofo e sociólogo
alemão que participa da tradição da teoria crítica
e do pragmatismo, sendo membro da Escola de
Frankfurt. Dedicou sua vida ao estudo da
democracia, especialmente por meio de suas
teorias do agir comunicativo, da política
deliberativa e da esfera pública. Wikipédia
 Nascimento: 18 de junho de 1929 (idade
92 anos), Gummersbach, Alemanha

HABERMAS, Y.
 Pierre Rosanvallon é um historiador francês, titular da
cátedra de História Moderna e Contemporânea do Político
do Collège de France, desde 2001. Tem como temas de
pesquisa a democracia, a desigualdade e a representação
política. Wikipédia
 Nascimento: 1 de janeiro de 1948 (idade 74 anos), 
Blois, França
 Formação: École des hautes études en sciences sociales, 
Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris. Ocupa a
cadeira que era de FOCAULT.

ROSAVALON, P.
 ESPING-ANDERSEN, G. sociólogo dinamarques cujo
foco principal tem sido o estado de bem-estar social e seu
lugar nas economias capitalistas. Jacob Hacker o descreve
como o "reitor dos estudiosos do estado de bem-estar
social". Na última década, sua pesquisa se deslocou para
questões demográficas familiares. Wikipedia (inglês).

ESPING-ANDERSEN, G.
HABERMAS, Y.
A nova intransparência: a crise do estado de bem-estar social e o
esgotamento das energias utópicas. Novos estudos CEBRAP, n. 18.
São Paulo, 1987.
A utopia da  A modernidade está por conta própria.
modernidade
 Com um pensamento histórico saturado.
A utopia da modernidade findou

Pensamento Que devem ser controladas


Político Carregado de
energias utópicas
por um contrapeso
conservador da experiência
histórica

Habermas não acredida


em Pós-modernidade:
visto que não houve Chegou o fim apenas a utopia.
mudança estrutural.
 Algo que foi pensado por intelectuais e movimento de
trabalhadores e deixou sua marca em tr6s programas muito
diferentes (Em reação às consequência da I Guerra Mundial e Há
à crise econômica):
 1ª Comunismo soviético na Rússia
uma
desfalecência
da utopia de
 2ª Corporativismo autoritário na Itália facista, na
Alemanha nacional-socialista e na Espanha falangista, e

 3ª Reformismo social-democrata nas democracias de


uma
massa no Ocidente.
 Projeto de ESTADO SOCIAL que surgiu do
sociedade de
movimentos burgueses de emancipação. trabalho
 O Estado Social nasceu na perspectiva de
criar uma sociedade do trabalho
perdeu a capacidade de abrir possibilidades Tese de
futuras de uma vida coletivamente Habermas
melhor e menos ameaçada.
Coração da Utopia do Estado Não vira auto-atividade
Social

Meta pelo pleno emprego

Trabalho Heterônomo Todos o aptos devem


(Subordinado) trabalhar
KEYNES
O cidadão é indenizado
em seu papel de
Ganha outra forma A ALAVANCA PARA CLIENTE da burocracia
O ANTOGONISMO
do Estado de bem-estar
DE CLASSE
PERMANECE – com pretensões de direito,
Por força das indenizações STATUS DE e em seu papel de
compensatórias TRABALHADOR consumidor
(acidentes; doenças, perda de ASSALARIADO
emprego, velhice
desamparada)
Legitimação e tentativa de eliminar os conflitos:

• Vem por meio das eleições gerais;


• e encontram suas bases sociais nos sindicatos autônomos e nos partidos
dos trabalhadores.
• Êxito do projeto depende:
• do poder e da capacidade de ação do aparelhamento estatal
intervencionista.
• Ele deve intervir no sistema econômico com o objetivo:
• de proteger o crescimento capitalista;
• minorar as crise e proteger simultaneamente a capacidade de
competição internacional da empresas e a oferta de trabalho
• a fim que advenham crescimentos que possam ser repartidos sem
desencorajar os investimentos privados. p.107.
Duas perguntas:
Dispõe o Estado Será o emprego do poder
intervencionista vai político o método
conseguir DOMESTICAR adequado para gerar a
O SISTEMA proteção de formas
ECONÔMICO emancipadas de vidas
CAPITALISTA no sentido dignas do homem?
do seu programa?
Os problemas e a crise do Estado de bem-estar social

Resistência dos investidores Custos crescentes dos salários e dos


engargos

Novos modelo de gestão da produção – uso pesado de novas tecnologias – 2ª revolução industrial

Aumento de força trabalho ociosa = desemprego


Sistema econômico
deve ficar intacto.
Aumento dos custos do Estado social

Estado social não é um manancial de abastança – não pode garantir o trabalho como direito civil
Os problemas e a crise do Estado de bem-estar social

Distanciamento de suas bases


sociais - que ameaça os Quem ascende socialmente tem medo de perde e se une a classe
partidos políticos alinhados média conservadora e passa a excluir o que grupos menos
com o programa. favorecidos e marginalizados.

Tinha uma única direção: a tarefa de disciplinar o crescimento natural do poder econômico e de afastar do
mundo da vida dos trabalhadores dependentes os efeitos destrutivos de um crescimento econômico propenso
à crise.

Faz LEGITIMISTAS tornarem-se conservadores para não perder o já conquistado. São os


NEOCONSERVADORES
Neoconservadorismo –
características Uma política econômica orientada pela oferta – por o
processo de acumulação novamente em movimento.

Custos de legitimação do sistema devem ser reduzidos


– Estado mínimo.

Política cultural com duas frentes: desacreditar


intelectuais e entreter para minimizar às pressões da
sociedade concorrencial e de modernização acelerada.

A cara do Brasil!
Os dissidentes da sociedade industrial

A dinâmica interna do subsistemas governados pelo poder e o dinheiro seja


quebrado ou pelo menos contida por formas de organização mais próximo da
autogestão.

Complicando ainda mais a tarefa

Além de conter os custos deve também controlar a dinâmica interna da


administração pública.

Fica a mercê de forças neocorporativas – entra em um beco sem saída.


E abandonaram a questão original: buscar autonomia para a força de trabalho.
Habermas – uma nova partilha de poder

Três formas de de satisfazer as necessidades


no exercício do governo

Dinheiro Poder administrativo Solidariedade

Deveria resistir as
outras duas
Cidadão Estado Cliente

Formação política da
vontade para enfrentar

Fluxos de Comunicação
A Crise do Estado-providência. P. Rosanvallon
Rebate que a crise seja explicada apenas pelo lado financeiro. Reforça, que se há crise é uma crise
em termos de como o Estado compõe e decompõe o social e como organiza as relações entre os
indivíduos.
Rompe com a ideia de o Estado-providência nasceu com a crise do capitalismo no início dos ano
XX, resgata ideias dos contratualistas que reforçam o Estado com esse papel protetor-provedor.

Utiliza autores clássicos do liberalismo para combater o liberalismo. Os textos clássicos do


liberalismo trazem o Estado no papel de protetor, regulador e provedor. E que o problema esta na
definição dos limites do Estado.

Propõe um novo modelo de Estado-providência – pós-social-democracia – uma sociedade solidária.


UM NOVO PACTO SOCIAL.
Proposições

A passagem do Estado-protetor ao
Estado-providência acompanha o
O Estado moderno define-se O Estado-providência é um
movimento pelo qual a sociedade
fundamentalmente como um Estado- aprofundamento e uma extensão do
deixa de se pensar com base no
protetor. Estado-protetor.
modelo do corpo para se conceber
sob o modo de mercado.

É a noção de probabilidade estatística que torna


O Estado-providência visa substituir a
praticamente possível e teoricamente pensável a
incerteza da providência religiosa pela certeza
integração da idéia de Providência no Estado
da providência estatal.
( estudos matemáticos e seguros).
No Estado- “Não se encontra, hoje, ninguém que considere (pelo menos
publicamente) que a redução das desigualdades econômicas ou sociais
providência há não constitui um objetivo fundamental . Contudo, ninguém também
um abalo reivindica a igualdade geradora de identidade, neste domínio. É o
paradoxo central das sociedades democráticas.” p.32
intelectual

Igual em quê? E como?


Todos ricos? Todos classe
Crise de
média? Quem abre mão e
solidariedade! de que abre mão?
Equação Keynesiana – não responde ao momento atual.
E por meio de programas de distribuição de renda mínima, desenvolve um custo social, para permitir
que a população mais pobre possa ter acesso a itens que lhe garanta uma mínima qualidade de vida. 
 
[...] Keynes escreve no contexto da crise dos anos trinta.

Seu objetivo é elaborar uma teoria do retorno ao pleno emprego para uma economia marcada por uma elevada taxa de
desemprego.

Seu ponto de partida: a constatação de que a teoria neoclássica do equilíbrio é incapaz de explicar o forte desemprego
permanente e de que os remédios econômicos clássicos se revelam ineficazes para corrigir essa situação. “A causa final de
nosso estudo”, escreve, “é a descoberta de fatores que determinam o emprego”.

Estes estão diretamente ligados, segundo ele, à “demanda efetiva” (a demanda solvente); o desemprego provém de uma
insuficiência do consumo combinada com sua insuficiência de investimento.

O Estado deve, portanto, desempenhar um papel para estimular estas duas funções, seja diretamente (despesas públicas),
seja indiretamente (através, principalmente, da política fiscal e da política de crédito) ( p. 38).
 O liberalismo traz em si um paradoxo: a
dificuldade em estabelecer um critério preciso
O para delimitação do Estado.
LIBERALISMO,  O liberalismo critica o Estado, mas não pensa seus
DA CRÍTICA DO próprios limites.

ESTADO-  Vai utilizar SMITH; BENTHAM; BURKE e

PROVIDÊNCIA À HUMBOLT. (EXPLICA QUE A ESCOLHA DOS


NOMES NÃO FOI ALEATÓRIA, SÃO OS MAIS
TEORIA DA CITADOS PELOS NOVOS TEÓRICOS DO
SOCIEDADE LIBERALISMO. QUE HUMBOLT, NEM TANTO,
MAS FOI RECENTEMENTE REDESCOBERTO E É
SEM ESTADO UM DOS MAIORES LIBERAIS DO FIM DO SÉC.
XVIII.
O LIBERALISMO, DA CRÍTICA DO ESTADO-PROVIDÊNCIA À TEORIA DA SOCIEDADE SEM ESTADO

Smith – Define como poder do soberano o de erigir e manter as obras, ..., que não podem ser realizadas ou
mantidas por particulares. Não define critérios operacionais de delimitação.

Bentham – Agenda e Não Agenda. Mesma coisa que Smith. “Os particulares sempre prestam naturalmente mais
atenção em preservar e fazer crescer a própria riqueza do que o governo jamais poderia fazer”.

Burke – distinção entre público e privado. Delimita no papel de conservar a ordem social existente, não
possuindo o papel de estabelecer os limites do Estado mínimo pretendido.

Humbolt – O Estado deve ocupar-se apenas da segurança repressiva. Estado mínimo e Estado de direito.

TODAS AS VERSÕES CHEGAM A UM PONTO:”PERMITIR AOS RICOS DOMIR TRANQUILAMENTE


EM SEU LEITO”Citando Smith. É o Estado mínimo à serviço da burguesia.
 “não teorizam a limitação do Estado pelo mercado, mas
visam, ao contrário, definir um tipo de Estado
consubstancial à sociedade de mercado, totalmente
imerso em seu seio”. P.62.
 Estado mínimo advém do desenvolvimento do estado de
Robert Nozick natureza e não do contrato social, daí considerar que há a
teoria do não-Estado.
– Teoria do Não  Pelo menos reconhece a presença do Estado providência.
- Estado
ESTADO PROVIDÊNCIA E SOCIEDADE SOLIDÁRIA

Mudança da relação entre Estado A sociedade mudar a


e Sociedade. relação entre
indivíduos e grupos

Um novo pacto
social

Um nova progressão de mecanismos de


redistribuição
ESTADO PROVIDÊNCIA E SOCIEDADE SOLIDÁRIA

“Tríplice movimento de Desburocratização e a


redução da demanda do Estado, racionalização
de reencaixe da solidariedade Socialização
administrativa dos
na sociedade e de uma equipamentos e das funções
produção de maior visibilidade coletivas.
social”p.86

Remodelar e preparar
Transferência para
alguns serviços públicos.
coletividades privadas
Torná-los mais próximos
tarefas de serviços públicos. Autonomização Descentralização
dos usuários, das
coletividades locais.
 Esforço de reconstrução econômica, moral e política;
 Economicamente: abadono da pula mógica de mercado;
segurança do emprego; direitos de cidadania;
 Moralmente: justiça social, solidariedade e universalismo;
 Politicamente: construção nacional; democracia liberal x
facismo e bolchevismo;
 Modificações estruturais desafiam o pensamento tradicional
sobre a política social.
 Trade-off : crescimento do emprego x seguridade social
(generosa e igualitária)
 Fornecer um diagnóstico das tendências identificáveis :
UNRISD (United Nations Research Institute for Social
Development) sobre “O futuro dos Welfare States”
O FUTURO DOS WELFARE STATES

 Europa Ocidental  Europa Oriental ex-comunista


 América do Norte  Leste da Ásia

A SELEÇÃO
 Austrália e  Améica Latina

DAS REGIÕES
 Nova Zelândia TENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE WELFARE
STATES

Ordens de preocupação :
1º Posição de cada uma delas na ordem mundial: Welfare States Ocidentais –dificuldades por conta da “nova
competição” com Leste Asiático, Leste Europeu e América Latina, - formas tradicionais de seguridade social
cada vez mais instável;
2º Legado histórico, cultural e político (desenvolvimento econômico)
 Integração – economias abertas
 Será que essa abertura inexoravelmente conduzirá os welfare states originais, em
um ambiente fortemente competitivo, a um mínimo denominador comum de
investimento?
 Restringe a autonomia dos países no planejamento das suas próprias políticas
econômicas.

O DESAFIO  Austrália e Suécia –

DA Pleno emprego, salários altos, protecionismo – baixo desempenho de crescimento


Pleno emprego + generoso e igualitário dos welfare states – fugas de capitas,

INTEGRAÇÃO redução do investimento e a geração de empregos

GLOBAL
Cortar o gasto social
 EUA – ampliação do emprego : desigualdades salariais, elevação dos níveis de
pobre e “subclasse”
 Europa Ocidental – relações industriais, welfare states, sindicatos fortes
(igualdade e evitado o crescimento da pobraza) x *desemprego de longa duração ,
exército de dependentes do bem-estar social = crise severa no financiamento da
seguridade social.
 “Mecanismos políticos e institucionais de representação de
interesses e de construção do consenso político interferem
tremendamente na condução dos objetivos de bem-estar social,
emprego e crescimento.”
O PAPEL DAS  Países com instituições fracas são incapazes de negociar
INSTITUIÇÕE acordos entre interesses conflitantes

S  Ex: desvalorização dos sálarios


 Sistemas de negociação fracos – bloqueio da capacidade das
economias de adaptação à mudanças.
 Disjunção crescente entre os esquemas de seguridade social
existentes e as novas necessidades e riscos que se desenvolveram.
 Mudanças na estrutura familiar, ocupacional e nos ciclos de vida;
 Desindustrialização, tendências demográficas(envelhecimento);
 Emprego feminino – welfare state – serviços sociais e benefícios
OS WELFARE  Sociedade pós-industrial –independência das mulheres
STATES  Tendências gerais do emprego pós-industrial
OCIDENTAIS  Universalismo e igualdade
 Classe operária industrial homogênea
 Heterogênea: incerteza profissional, as demandas por maior
flexibilidade, mudanças nos arranjos familiares e no emprego
feminino – riscos diversificados .
 Leste Europeu e o Japão – envelhecimento da população
 América Latina e grande parte do leste da Ásia –
incompatibilidade entre a estrutura tradicional extensa e as
OS DESAFIOS exigências do emprego industrial urbano .

EM OUTRAS  Caso a parte : Leste europeu


 Leste Asiático
REGIÕES  América Latina – recursos naturais. Abandonam políticas
protecionistas de subatituição de importações – custo do
trabalho . Ex: Chile – seguridade social para o mercado;
 O grau de redução dos welfare states foi modesto
 Tendências do gastado social permaneceu essencialmente
estável – fase de crescimento interrompida.
 Grupo periférico – sinais de mudança do sistema : ativa

O WELFARE privatização na Europa central e oriental e na América Latina;


construção de embrionários welfare states no Leste Asiático.
STATE NA  Respostas para as transformações econômicas e sociais :
ÚLTIMA 1. Países escandinavos – expansão de empregos no setor

DECADA público
2. Países anglo-saxões (Grã-Bretanha, Nova Zelândia e EUA)
– desregulamentação de salários e do mercado de trabalho
3. Países da Europa Continental –estatégia de redução induzida
da oferta de mão-de-obra.
 Modelo social democrata
 Exemplo de como a estrutura heterogênea de necessidades
“pós-industrial” força a social-democracia a abandonar seus
princípios universalistas tradicionais.
 Incertezas quanto a viabilidade do modelo escandinavo a longo

O CAMINHO prazo:
1.
ESCANDINAV O conflito entre o princípio igualitário e universalista e a
crescente heterogeneidade da estrutura populacional;
O 2. Duradoura dificuldade de se manter e reestruturar o pleno
emprego
 Tentar evitar mudanças radicais do sistema por meio de ajustes
marginais, tais como a redução do nível dos benefícios e a
promoção de subsídios salariais seletivos.
 Estratégias de desregulamentação orientadas para o mercado :
Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Estados Unidos, Austrália e
Canadá.
 Redução do protecionismo
 Enfraquecimentos das organizações coletivas
 Políticas de liberalização + sindicatos fortes
A ROTA  Enfrentar o declínio econômico e o desemprego –
NEOLIBERAL flexibilização do mercado de trabalho e dos salários
 Welfare state norte-americano
 Anos 80 – declinio da parcela de trabalhores cobertos pela
previdência e planos saúde
 Empregadores – cortar encargos; corbertura restrita;
 Peculiaridade da Europa Continental: previdência social
desenvolvida, desproporcionalmente volta as aposentadorias e
com serviços sociais insuficientes;

A ROTA DA  O pressuposto: as necessidades de bem-estar das mulheres e


demais membros da família serão satisfeitas pelos ganhos e
REDUÇÃO DO direitos acumulados pelo emprego integral do provedor

TRABALHO masculino.
 O welfare state na Europa continental é essencialmente um
estado de transferências, ou de preservação da renda real
familiar.
 Leste Asiático, Europa Central e Oriental, América Latina
 Novas trajetórias e qualitativamente diferentes ? Não!
 Trajetórias distintas:
 Argentina, Chile, Europa Central e Oriental – privatização da previdência,
seguridade pública reduzida, assistência focalizada, mercado livre;

A EMERGÊNCIA  Brasil e Costa Rica – evitaram o neoliberalismo, fortalecimento da rede


pública de seguridade social, universalidade na cobertura da população.
DE NOVOS  Leste Asiático – único e híbrido
WELFARE  De volta ao caso brasileiro: a universalidade dos programas brasileiros
STATES? seja questionável devido ao clientelismo político e o aprofundamento da
pobreza.
 Inflação: o tamanho da dívida externa e o declínio ou estagnação do PIB
– futuro duvidoso de uma seguridade social com um plano mais
ambicioso.
 Paisagem congelada
 Políticas estabelecidas há muito tempose institucionalizam e criam grupos
interessados na sua perpetuação;
 Trade-off universal : igualdade e pleno emprego
 Os welfare states nórdicos capitaneiam uma estratégia de “investimento social”
 Privatização dos programas de bem-estar social
 Se a privatização gera uma transferência das responsabilidades pelo bem-estar
CONCLUSÕE para as empresas, então é muito improvável que se torne uma panaceia.

S  Direitos previdenciários:
1. Conversão de direitos universais em benefícios focalizados;
2. Abandono dos benefícios baseados em padrões gerais de adequação;
 Desafio : Emprego feminino e a constituição de família
 Ímpeto inicial: integração social, erradicação das diferenças de classse e
construção nacional
 Eficiência econômica : garantir o bem-estar.

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