Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HABERMAS, Y.
A nova intransparência: a crise do estado de bem-estar social e o esgotamento das energias
utópicas. Novos estudos CEBRAP, n. 18. São Paulo, 1987.
ROSAVALON, P.
A crise do Estado-Providência. Lisboa: editora inquérito, 1981.
ESPING-ANDERSEN, G.
O futuro do welfare state na nova ordem mundial. Lua nova, n. 35. São Paulo: CEDEC, 1995.
LARA DANUTA
LUCILE MOURA
Jürgen Habermas é um filósofo e sociólogo
alemão que participa da tradição da teoria crítica
e do pragmatismo, sendo membro da Escola de
Frankfurt. Dedicou sua vida ao estudo da
democracia, especialmente por meio de suas
teorias do agir comunicativo, da política
deliberativa e da esfera pública. Wikipédia
Nascimento: 18 de junho de 1929 (idade
92 anos), Gummersbach, Alemanha
HABERMAS, Y.
Pierre Rosanvallon é um historiador francês, titular da
cátedra de História Moderna e Contemporânea do Político
do Collège de France, desde 2001. Tem como temas de
pesquisa a democracia, a desigualdade e a representação
política. Wikipédia
Nascimento: 1 de janeiro de 1948 (idade 74 anos),
Blois, França
Formação: École des hautes études en sciences sociales,
Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris. Ocupa a
cadeira que era de FOCAULT.
ROSAVALON, P.
ESPING-ANDERSEN, G. sociólogo dinamarques cujo
foco principal tem sido o estado de bem-estar social e seu
lugar nas economias capitalistas. Jacob Hacker o descreve
como o "reitor dos estudiosos do estado de bem-estar
social". Na última década, sua pesquisa se deslocou para
questões demográficas familiares. Wikipedia (inglês).
ESPING-ANDERSEN, G.
HABERMAS, Y.
A nova intransparência: a crise do estado de bem-estar social e o
esgotamento das energias utópicas. Novos estudos CEBRAP, n. 18.
São Paulo, 1987.
A utopia da A modernidade está por conta própria.
modernidade
Com um pensamento histórico saturado.
A utopia da modernidade findou
Novos modelo de gestão da produção – uso pesado de novas tecnologias – 2ª revolução industrial
Estado social não é um manancial de abastança – não pode garantir o trabalho como direito civil
Os problemas e a crise do Estado de bem-estar social
Tinha uma única direção: a tarefa de disciplinar o crescimento natural do poder econômico e de afastar do
mundo da vida dos trabalhadores dependentes os efeitos destrutivos de um crescimento econômico propenso
à crise.
A cara do Brasil!
Os dissidentes da sociedade industrial
Deveria resistir as
outras duas
Cidadão Estado Cliente
Formação política da
vontade para enfrentar
Fluxos de Comunicação
A Crise do Estado-providência. P. Rosanvallon
Rebate que a crise seja explicada apenas pelo lado financeiro. Reforça, que se há crise é uma crise
em termos de como o Estado compõe e decompõe o social e como organiza as relações entre os
indivíduos.
Rompe com a ideia de o Estado-providência nasceu com a crise do capitalismo no início dos ano
XX, resgata ideias dos contratualistas que reforçam o Estado com esse papel protetor-provedor.
A passagem do Estado-protetor ao
Estado-providência acompanha o
O Estado moderno define-se O Estado-providência é um
movimento pelo qual a sociedade
fundamentalmente como um Estado- aprofundamento e uma extensão do
deixa de se pensar com base no
protetor. Estado-protetor.
modelo do corpo para se conceber
sob o modo de mercado.
Seu objetivo é elaborar uma teoria do retorno ao pleno emprego para uma economia marcada por uma elevada taxa de
desemprego.
Seu ponto de partida: a constatação de que a teoria neoclássica do equilíbrio é incapaz de explicar o forte desemprego
permanente e de que os remédios econômicos clássicos se revelam ineficazes para corrigir essa situação. “A causa final de
nosso estudo”, escreve, “é a descoberta de fatores que determinam o emprego”.
Estes estão diretamente ligados, segundo ele, à “demanda efetiva” (a demanda solvente); o desemprego provém de uma
insuficiência do consumo combinada com sua insuficiência de investimento.
O Estado deve, portanto, desempenhar um papel para estimular estas duas funções, seja diretamente (despesas públicas),
seja indiretamente (através, principalmente, da política fiscal e da política de crédito) ( p. 38).
O liberalismo traz em si um paradoxo: a
dificuldade em estabelecer um critério preciso
O para delimitação do Estado.
LIBERALISMO, O liberalismo critica o Estado, mas não pensa seus
DA CRÍTICA DO próprios limites.
Smith – Define como poder do soberano o de erigir e manter as obras, ..., que não podem ser realizadas ou
mantidas por particulares. Não define critérios operacionais de delimitação.
Bentham – Agenda e Não Agenda. Mesma coisa que Smith. “Os particulares sempre prestam naturalmente mais
atenção em preservar e fazer crescer a própria riqueza do que o governo jamais poderia fazer”.
Burke – distinção entre público e privado. Delimita no papel de conservar a ordem social existente, não
possuindo o papel de estabelecer os limites do Estado mínimo pretendido.
Humbolt – O Estado deve ocupar-se apenas da segurança repressiva. Estado mínimo e Estado de direito.
Um novo pacto
social
Remodelar e preparar
Transferência para
alguns serviços públicos.
coletividades privadas
Torná-los mais próximos
tarefas de serviços públicos. Autonomização Descentralização
dos usuários, das
coletividades locais.
Esforço de reconstrução econômica, moral e política;
Economicamente: abadono da pula mógica de mercado;
segurança do emprego; direitos de cidadania;
Moralmente: justiça social, solidariedade e universalismo;
Politicamente: construção nacional; democracia liberal x
facismo e bolchevismo;
Modificações estruturais desafiam o pensamento tradicional
sobre a política social.
Trade-off : crescimento do emprego x seguridade social
(generosa e igualitária)
Fornecer um diagnóstico das tendências identificáveis :
UNRISD (United Nations Research Institute for Social
Development) sobre “O futuro dos Welfare States”
O FUTURO DOS WELFARE STATES
A SELEÇÃO
Austrália e Améica Latina
DAS REGIÕES
Nova Zelândia TENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE WELFARE
STATES
Ordens de preocupação :
1º Posição de cada uma delas na ordem mundial: Welfare States Ocidentais –dificuldades por conta da “nova
competição” com Leste Asiático, Leste Europeu e América Latina, - formas tradicionais de seguridade social
cada vez mais instável;
2º Legado histórico, cultural e político (desenvolvimento econômico)
Integração – economias abertas
Será que essa abertura inexoravelmente conduzirá os welfare states originais, em
um ambiente fortemente competitivo, a um mínimo denominador comum de
investimento?
Restringe a autonomia dos países no planejamento das suas próprias políticas
econômicas.
GLOBAL
Cortar o gasto social
EUA – ampliação do emprego : desigualdades salariais, elevação dos níveis de
pobre e “subclasse”
Europa Ocidental – relações industriais, welfare states, sindicatos fortes
(igualdade e evitado o crescimento da pobraza) x *desemprego de longa duração ,
exército de dependentes do bem-estar social = crise severa no financiamento da
seguridade social.
“Mecanismos políticos e institucionais de representação de
interesses e de construção do consenso político interferem
tremendamente na condução dos objetivos de bem-estar social,
emprego e crescimento.”
O PAPEL DAS Países com instituições fracas são incapazes de negociar
INSTITUIÇÕE acordos entre interesses conflitantes
DECADA público
2. Países anglo-saxões (Grã-Bretanha, Nova Zelândia e EUA)
– desregulamentação de salários e do mercado de trabalho
3. Países da Europa Continental –estatégia de redução induzida
da oferta de mão-de-obra.
Modelo social democrata
Exemplo de como a estrutura heterogênea de necessidades
“pós-industrial” força a social-democracia a abandonar seus
princípios universalistas tradicionais.
Incertezas quanto a viabilidade do modelo escandinavo a longo
O CAMINHO prazo:
1.
ESCANDINAV O conflito entre o princípio igualitário e universalista e a
crescente heterogeneidade da estrutura populacional;
O 2. Duradoura dificuldade de se manter e reestruturar o pleno
emprego
Tentar evitar mudanças radicais do sistema por meio de ajustes
marginais, tais como a redução do nível dos benefícios e a
promoção de subsídios salariais seletivos.
Estratégias de desregulamentação orientadas para o mercado :
Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Estados Unidos, Austrália e
Canadá.
Redução do protecionismo
Enfraquecimentos das organizações coletivas
Políticas de liberalização + sindicatos fortes
A ROTA Enfrentar o declínio econômico e o desemprego –
NEOLIBERAL flexibilização do mercado de trabalho e dos salários
Welfare state norte-americano
Anos 80 – declinio da parcela de trabalhores cobertos pela
previdência e planos saúde
Empregadores – cortar encargos; corbertura restrita;
Peculiaridade da Europa Continental: previdência social
desenvolvida, desproporcionalmente volta as aposentadorias e
com serviços sociais insuficientes;
TRABALHO masculino.
O welfare state na Europa continental é essencialmente um
estado de transferências, ou de preservação da renda real
familiar.
Leste Asiático, Europa Central e Oriental, América Latina
Novas trajetórias e qualitativamente diferentes ? Não!
Trajetórias distintas:
Argentina, Chile, Europa Central e Oriental – privatização da previdência,
seguridade pública reduzida, assistência focalizada, mercado livre;
S Direitos previdenciários:
1. Conversão de direitos universais em benefícios focalizados;
2. Abandono dos benefícios baseados em padrões gerais de adequação;
Desafio : Emprego feminino e a constituição de família
Ímpeto inicial: integração social, erradicação das diferenças de classse e
construção nacional
Eficiência econômica : garantir o bem-estar.