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CORREDORES
HELDER FERNANDO CUNHA DOS SANTOS
Introdução
Elite
Maior possibilidade de fratura stress
FRATURA DE ESTRESSE EM CORREDORES
ETIOLOGIA
O osso envolvido na atividade física é submetido a uma carga excessiva sem o devido
respeito aos princípios de progressão e repouso, iniciando-se, assim, uma fratura da parte mais
interna do osso – trabéculas ósseas – que pode, se não tratada, progredir para uma fratura
completa (incluindo a cortical).
Fatores intrínsecos:
Capacidade de absorção de energia;
Módulo de elasticidade;
Resistência a fadiga;
Densidade.
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ORIGEM:
• Teoria 2 = A tração muscular sobre o osso é capaz de gerar forças cíclicas. Seriam
essas forças as responsáveis pelo aparecimento de microfraturas, encontradas nos
membros superiores, em sua maioria.
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DIAGNÓSTICO
Sinais e Sintomas
Tipicamente existe queixa de dor, com início insidioso relacionada à atividade esportiva,
que intensifica se continua a atividade, dependendo da quantidade e qualidade da performance
no exercício.
Com a continuidade e o aumento dos sintomas, a dor pode ser persistente depois do
exercício.
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Exame Físico
• Aumento de sensibilidade;
• “Hop Test”
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Exames de imagem:
• Radiografias Simples = pouco específicas, servem para descartar outras doenças
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• Cintilografia = Auxilia na identificação da “idade” da fratura por estresse e o monitoramento
da sua reparação
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• Tomografia Computadorizada = auxilia a ressonância magnética
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• Ressonância Magnética = melhor exame para o diagnóstico
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Fredericson MRI Classification System for Tibial Stress Injuries
Grade of Stress Injury MRI Findings
• 0 No abnormality
• 1 Periosteal edema with no associated bone marrow signal abnormalities
• 2 Periosteal edema and bone marrow edema visible only on T2-weighted images
• 3 Periosteal edema and bone marrow edema visible on both T1-weighted and
T2-weighted images
• 4a Multiple focal areas of intracortical signal abnormality and bone marrow edema
visible on both T1-weighted and T2-weighted images
• 4b Linear areas of intracortical signal abnormality and bone marrow edema visible
on both T1-weighted and T2-weighted images
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DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
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TRATAMENTO:
• FASE II (Retorno):
Inicia a partir do momento em que o atleta não apresenta mais dor.
Fase I + correção de fatores biomecânicos, utilização de órteses, regulação do ciclo
menstrual das mulheres, correção dos distúrbios nutricionais e metabólicos e retorno gradual
ao esporte.
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• Obs: Alguns casos pode ter indicação cirúrgica, no entanto, não são muito frequentes.
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PREVENÇÃO
A intensidade do treinamento pode ser aumentada em até 10% por semana. Isso permite que
os ossos se adaptem ao estresse adicionado, podendo assim, suportar quantidades maiores de
estresse no futuro.
• Alongamentos;
• Monitorar alimentação;
• Se houver dor ou edema, parar imediatamente a atividade e repousar por alguns dias
Procurar médico especializado
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RETORNO AO ESPORTE
Em média, leva-se 90 dias para consolidação completa de uma fratura por estresse.
Mesmo que o atleta possa voltar a correr de seis a oito semanas depois do diagnóstico
inicial, é de grande importância recomeçar devagar e aumentar seu volume de treinamento
gradualmente para permitir que ocorra a cura total.
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