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TÉCNICAS DE ENSINO

OBJETIVOS

- APRESENTAR E DISCUTIR A UTILIZAÇÃO


DE TÉCNICAS DE
ENSINO/METODOLOGIAS ATIVAS DE
ENSINO;
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
CONCEITOS

O QUE É METODOLOGIA DE ENSINO?


Sobre Metodologia Bacich e Moram (2018) diz que
Metodologias são diretrizes que orientam os
processos de ensino e aprendizagem em que se
concretizam em estratégias, abordagens e técnicas
concretas.
O QUE SÃO TÉCNICAS DE ENSINO?

Técnica de Ensino ou técnica


de instrução - São todos os
procedimentos de que dispõe o
instrutor para tratar de um
assunto de modo que os
instruendos atinjam os
objetivos propostos.
(manual do instrutor)
QUAL A METODOLOGIA DE ENSINO
UTILIZADA PELO EB
ENSINO POR COMPETÊNCIAS
O QUE SÃO METODOLOGIAS ATIVAS?
Segundo Bacich e Moram (2018) metodologias ativas
são estratégias de ensino centradas na participação
efetiva dos estudantes na construção do processo de
aprendizagem de forma flexível interligada e híbrida.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMA
As normas internas de supervisão escolar da EsSLog
Tem entre seus objetivos os seguintes tópicos:
a. Orientar o emprego do material didático, das técnicas de ensino e
dos instrumentos de avaliação.
b. Identificar os aspectos positivos a serem mantidos e as
oportunidades de melhoria.
No tocante as ações, prevê o seguinte:
Promover reuniões pedagógicas e Estágio de Atualização
Pedagógica (ESTAP) com instrutores, buscando o aperfeiçoamento
do processo ensino-aprendizagem.
SITUAÇÃO PROBLEMA
Após os primeiros relatórios da equipe de supervisão das
instruções do período básico, verificou-se o seguinte:
- O uso excessivo de palestra;
- soldados pouco participativos durante as instruções.
- Ausência do uso de metodologias ativas necessárias ao
desenvolvimento do combatente individual básico.
Após orientações da equipe de supervisão das instruções do
período básico, o seu grupo deverá discutir e apresentar
propostas de melhoria do processo de ensino aprendizagem,
bem como apontar as dificuldades encontradas na utilização de
metodologias ativas necessárias ao ano de instrução.
TAREFA
- Formar grupos por curso;
- Designar o coordenador, secretário e relator;
- Discutir a situação problema;
- O relator de cada grupo deverá apresentar
para a turma os pontos levantados.
- Instrutor fazer as considerações necessárias.
Qual o tipo de técnica de ensino utilizamos?

Aprendizagem Baseada Em Problemas


- Parte de uma situação problema –
Colocando o aluno no centro do processo;
- Grupos de 6 a 8 alunos (1 coordenador, 1
secretário, 1 aluno relator.
- Discussão dentro dos grupos;
- Apresentação das soluções para a turma
(discussão geral).
Aprendizagem Baseada Em Problemas
CARACTERÍSTICAS
- Uso de problemas reais.
- O problema direciona e motiva a
aprendizagem;
- Docente como problematizador/mediador;
- Valoriza o trabalho e grupo;
- Estimula o pensamento.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
DESENVOLVENDO UMA
NOVA TÉCNICA
Levantem o braço aqueles que preferem a
formação do CFGS de maneira centralizada
( Ex de formação centralizada: AMAN) .

Levantem o braço aqueles que preferem a


formação do CFGS de maneira
descentralizada.
Qual modelo atende mais
adequadamente a
realidade militar: formação
descentralizada ou
centralizada?
1- Organização de grupos;
2- Debate interno;
4 min
3- Defender o ensino por objetivos;
2 min
4- Defender o ensino por competências;
2 min
5- Fechamento.
1 min
O que acabamos de fazer?

Qual técnica de ensino


acabamos de usar?
GRUPO DE OPOSIÇÃO
Conceito básico e características

(1) Técnica na qual os alunos são divididos em


dois grupos, o primeiro,encarregado de defender
uma idéia ou de apresentar suas vantagens; e,
o segundo, de criticar ou de indicar as
desvantagens.
Vantagens
- Efeito da competição entre grupos para levar os
alunos a se aprofundarem em assuntos selecionados
e a aplicarem determinados conhecimentos;
PESQUISA!
Execução
(2) A execução caracteriza-se por três momentos:
- inicialmente, um grupo apresenta seus argumentos
em favor da idéia;
- em seguida, o outro grupo contra-argumenta.
Obs: A cada grupo é concedido um tempo, pré-
determinado pelo instrutor, para a apresentação de
seus pontos de vista;
- Por fim, o instrutor realiza uma síntese ou conclusão
da atividade.
- Não há debate ou discussão entre os grupos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
DESENVOLVENDO UMA
NOVA TÉCNICA
q

Considerando a inserção do segmento


feminino no EB, quem concorda com o
fato delas poderem optar por todas as
opções de Armas, Quadro e Serviço?
Separar a turma em dois grupos:
Quem concorda com a inserção.
Quem não concorda com a inserção.
Designar um ou mais juízes;
Discussão interna sobre a concordância ou
não.
Apresentação dos argumentos de cada grupo
Veredito do juiz.
JÚRI SIMULADO
Execução
1- Inicialmente, os defensores e os acusadores debatem
internamente o assunto em pauta.
2- Depois, os defensores e os acusadores debatem o
assunto em pauta.
3- Após, o instrutor encerra o debate e convida os
observadores a fazerem perguntas aos defensores e aos
acusadores;
4- Por fim, os juizes avaliam as idéias surgidas, para que
se possa extrair conclusões.
5- Instrutor fecha a atividade com as principais idéias
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
DESENVOLVENDO UMA
NOVA TÉCNICA
Qual o papel do Exército
no cenário brasileiro na
atualidade?
Levantamento/anotação
das respostas dadas
pelos alunos.
O que acabamos de fazer?

Qual técnica de ensino


acabamos de usar?
TEMPESTADE DE IDÉIAS
TEMPESTADE DE IDEIAS
Conceito básico e características
- Técnica “informal” para levantar idéias;
- Indicada para a abordagem inicial;
- Exige flexibilidade, rapidez de raciocínio, capacidade de
ouvir e conhecimento prévio sobre o assunto.
- No domínio atitudinal, é especialmente indicada para
desenvolver a criatividade.

- No fim da instrução deve-se ligar a conclusão com a


introdução.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
INTERROGATÓRIO
INTERROGATÓRIO
a. O interrogatório é uma técnica de ensino em que o instrutor,
por meio de perguntas, estimula a participação dos instruendos.
b. Apresenta como principais vantagens:
(1) Mantém o interesse dos instruendos, pois todos poderão ser
questionados;
(2) Desperta a atenção dos instruendos;
(3) contribuição com experiências pessoais.
c. As principais desvantagens são:
(1) Pode criar um desânimo no instruendo que responder
errado, ou não souber responder;
(2) Exige a preparação pelo instrutor de um questionário
adequado e ajustado à sessão ou aula.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
PALESTRA
PALESTRA
a. Palestra é uma exposição oral na qual o instrutor, valendo-se de
todos os recursos da comunicação e preferencialmente com a
ajuda de meios auxiliares, apresenta, define, analisa e explica os
assuntos de uma sessão de instrução ou aula.A palestra é uma
exposição oral na qual o instrutor, valendo-se de todos os recursos
da comunicação e preferencialmente com a ajuda de meios
auxiliares, apresenta, define, analisa e explica os temas de uma
sessão de instrução ou aula.A palestra é uma exposição oral na
qual o instrutor, valendo-se de todos os recursos da comunicação
e preferencialmente com a ajuda de meios auxiliares, apresenta,
define, analisa e explica os temas de uma sessão de instrução ou
aula.
PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO DE UMA PALESTRA
O planejamento e preparação de uma palestra exige:
1.Identificar os seus objetivos;
2.Selecionar boas fontes de consulta;
3.Elaborar um roteiro contendo uma sequência lógica da
exposição;
4.Selecionar uma situação que trate de um caso real ou qualquer
fato relacionado ao tema, que desperte o interesse dos instruendos
e estabeleça um clima propício à aprendizagem;
5.Dosar o tempo disponível;
6.Preparar os meios auxiliares
7.Preparar os possíveis auxiliares;
8.Ensaiar a apresentação.
PALESTRA
a. Eficaz para:
(1) iniciar a aprendizagem;
(2) introduzir informações fundamentais que antecedem sessões
de caráter prático;
(3) introduzir temas para reflexão e discussão.
b. Apresenta como principais vantagens:
(1) Permite ministrar muitos ensinamentos em pouco tempo; e
(2) Poder ser feita para turmas numerosas.
c. As principais desvantagens são:
(1) A pequena participação ativa dos instruendos;
(2) Os riscos de tédio ou desatenção; e
(3) Provável pouco rendimento da atividade.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
EXERCÍCIO INDIVIDUAL
a.Esta técnica de instrução é a mais adequada para o desenvolvimento das
atividades básicas, sejam da área psicomotora, sejam da área cognitiva.
Apesar de poder ser aplicada simultaneamente a um conjunto de instruendos,
sempre conduzirá a fixação individual.
b.Consiste na repetição intensa e regular de determinada operação ou
raciocínio até que o instruendo adquira a habilidade necessária.
TIPOS DE EXERCÍCIOS E SUAS FASES.
Existem vários tipos de exercícios individuais, dos quais os mais comuns são
os seguintes:
1.Prática controlada- neste tipo, todos os instruendos executam determinada
operação a um só tempo e com a mesma velocidade, sob o controle do
instrutor.
2.Prática individual- os instruendos trabalham individualmente com suas
próprias velocidades, executando a operação como um todo e sob supervisão
do instrutor.
3.Prática tipo instrutor/instruendo- os instruendos serão reunidos aos pares e
cada um deles atuará alternadamente, ora como instrutor, ora como
instruendo.
PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO
O planejamento e preparação de um exercício individual devem procurar:
1.Delimitar a habilidade que será aprendida;
2.Escolher o tipo a ser empregado;
3.Prever os tempos para as fases de compreensão e prática;
4.Prever o número de repetições necessárias;
5.Prover condições e meios para que as atividades transcorram de maneira
didática e apropriada;
6.Providenciar o número de monitores e auxiliares necessários ao apoio.
EXERCÍCIO INDIVIDUAL
a. Eficaz para:
(1) Participação ativa e atuante do instruendo;
(2) Prática dos conhecimentos teóricos ministrados na instrução;
b. Apresenta como principais vantagens:
(1) Intensificação do interesse pela instrução; e
(2) Observação pelo monitor do DESEMPENHO do instruendo,
permitindo a sua avaliação.
c. As principais desvantagens são:
(1) Necessidade de meios auxiliares em quantidades suficientes para todos
os instruendos;
(2) Tempo disponível pra que cada um possa praticar; e
(3) Quantidade de instrutores e monitores para acompanhar
individualmente os instruendos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos;
b. Técnicas de Ensino
b.1 - Aprendizagem baseada em problemas;
b.2 - Grupo de oposição;
b.3 - Júri simulado;
b.4 - tempestade de ideias;
b.5 - Interrogatório;
b.6 - Palestra.
b.7- Exercício individual
b.8- Demonstração
3. CONCLUSÃO
DEMONSTRAÇÃO
A demonstração é um técnica de ensino muito favorável à iniciação da
aprendizagem voltada para o desempenho. Por meio de uma demonstração,
os instruendos podem visualizar a execução de certos procedimentos
necessários para executar de forma adequada determinado procedimento.
É a técnica que o instruendo aprende mediante o dizer, mostrar e fazer.
PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO
Ao iniciar o planejamento e preparação de uma demonstração, o instrutor deve:
1.Definir com precisão os objetivos a serem atingidos;
2.Verificar o grau de complexidade da demonstração que será executada;
3.Identificar os aspectos que serão enfatizados;
4.Providenciar todos os recursos e condições necessárias;
5.Prever quantidade de monitores e auxiliares necessários;
6.Preparar o local onde será realizada a demonstração, tendo em vista sempre a
segurança como uma das prioridades.
DEMONSTRAÇÃO
a. Apresenta como principais vantagens:
(1)Participação ativa e atuante do instruendo;
(2)Prática dos conhecimentos teóricos ministrados na sessão de instrução.
(3)Intensificação do interesse do instruendo pelo assunto; e
(4) Observação pelo monitor do DESEMPENHO do instruendo,
permitindo a sua avaliação.
b. As principais desvantagens são:
(1) Necessidade de meios auxiliares em quantidades suficientes para todos
os instruendos;
(2) Tempo disponível pra que cada um possa praticar; e
(3) Quantidade de instrutores e monitores para acompanhar
individualmente os instruendos.
" Feliz é aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina"
 ( Cora Coralina )

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