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Sócrates, Platão e Aristóteles

Esses três filósofos foram os inauguradores da


filosofia ocidental, como a que concebemos
ainda hoje em muitos aspectos. O período em
que Sócrates, Platão e Aristóteles despontaram é
considerado como o período áureo da Filosofia,
dada a imensa contribuição deles para o avanço
do pensamento filosófico.
Sócrates, Platão e Aristóteles
Antes de se falar de Sócrates, Platão e Aristóteles, é
imprescindível, também, abordar sobre os sofistas que
foram pensadores contemporâneos a Sócrates e juntamente
com ele, foram os primeiros a falar sobre as questões
morais dentro do âmbito filosófico. Os sofistas eram
pensadores que realizavam viagens de cidade em cidade e,
através de discursos públicos, atraíam jovens discípulos, os
quais pagavam taxas por essa educação recebida. Apesar de
serem pessoas muito refutadas por outros filósofos como
Aristóteles, por exemplo, os sofistas exerceram um grande
papel para a evolução histórica da Filosofia.
Sócrates, Platão e Aristóteles
As obras de Sócrates, Platão e Aristóteles, serviram de
base para toda a Filosofia na Idade Média, Renascentista,
Idade Moderna e Contemporânea.
Grandes filósofos, de várias épocas da história, têm suas
bases nesses três pais da filosofia ocidental.
Homens como Gregório, Tertuliano Santo Agostinho, São
Tomaz de Aquino, no período entre a Filosofia Medieval e
início da Renascença. Outros como os iluministas Rousseau,
Didderot, Voltaire e Descartes e alguns mais recentes como
Auguste Comte, Emannuel Kant, David Hume, Friedrich
Nietzsche, Michel Foucault, etc.
Sócrates, Platão e Aristóteles
Sócrates, Platão e Aristóteles
• Sócrates:
Filósofo grego que tornou-se um marco na filosofia antiga a ponto de
dividir a própria história da filosofia em pré-socráticos e socráticos, tornou-
se célebre por sua frase “Só sei que nada sei!”. Pode dizer assim que o fato
de não saber abre a experiência para o novo, para a investigação daquilo
que já imaginávamos saber com uma nova disposição de espírito para
conhecer a verdade daquilo que investigamos.
Assim pode Sócrates propor a suspensão de nossos pré-conceitos e pré-
juízos para compreender através da reflexão todos os objetos apresentados
à nossa percepção:
Platão:
O mundo das ideias;
Discípulo de Sócrates, Platão considera o conhecimento uma
lembrança das ideias perfeitas que a alma conheceu no Mundo das
Ideias. Para ele, tudo o que podemos conhecer são cópias
imperfeitas, que existem neste Mundo das Aparências, das ideias
perfeitas que conhecemos naquele outro mundo.
Assim, para Platão, o conhecimento é memória, lembrança.
Somente através da reflexão, do pensamento, das ideias podemos
conhecer as coisas. Platão postula a existência de dois mundos
distintos para explicar o conhecimento.
• O mundo das aparências.

Platão, com sua teoria dos dois mundos, tenta explicar que
podemos conhecer apenas pelo pensamento que se lembra
das formas perfeitas do mundo das ideias e que os nossos
sentidos percebem apenas as aparências, as sombras
imperfeitas daquele mundo onde reside a verdade. Em
Platão o Bem, o Belo e o Verdadeiro se igualam no Mundo
das Ideias e isso constitui o Divino. A Justiça é essa realização
(Bem = Belo = Verdade) e depende da distinção entre o
inteligível e o sensível para que se alcance a Verdade.

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