Você está na página 1de 17

PROF.

JEAN CARLOS PELOZATO


DISCIPLINA: FILOSOFIA
Origens: entre ciência e filosofia
O ser humano sempre buscou conhecer os
objetos ao seu redor, primeiramente porque se
trata do instinto de sobrevivência, depois para
dominar os fenômenos naturais e colocá-los
a favor de sua vida.
Instinto de sobrevivência
Dominar os
fenômenos
naturais
As primeiras civilizações sedentárias originárias da
África e Oriente Médio, ao compreender a dinâmica
das cheias dos rios, condicionaram, a partir de
ciência e tecnologia, a fertilização do solo até
mesmo em áreas distantes da presença da água de
forma natural..
Civilizações
sedentárias como
Egito e Mesopotâmia
e seus conhecimentos
Os gregos, em contato com a filosofia egípcia,
são responsáveis por difundir e aprofundar as
perspectivas do saber, incluindo mesmo a
dimensão do saber pelo saber. Isto é, do
conhecimento com valor em si mesmo.
Na Grécia Antiga, o conhecimento buscado por
si só recebe o nome de Filosofia (Amor à
sabedoria) e aqueles que o praticam, são
chamados de filósofos – amantes do saber ou
da sabedoria.
Neste momento a busca pelo saber certo e
seguro (episteme), ou seja, quando tenho
certeza de que o que conheço está bem
fundamento, como meta da filosofia é ciência.
Portanto, ciência e filosofia estão unidas,
tratam-se da mesma coisa.
uma só coisa

Ciência e Filosofia
Origens: entre ciência e filosofia
Aristóteles (384-322 a.C.) distingue 3 tipos de
conhecimento e determina a hierarquia entre eles.
-Conhecimento por experiência ou sensorial direta
-Conhecimento técnico
-Conhecimento teórico
Senso comum
Restringe-se aos objetos e eventos individuais,
e informa simplesmente acerca do que é.
(BECHINI, 2020, p.4)
Conhecimento técnico
Engloba leis gerais, mas dirige-se apenas à
questão de como é. Basta, pelo menos num
primeiro momento, para dirigir nossas ações.
(BECHINI, 2020, p.4)
Conhecimento teórico
Também de tipo geral, procura responder a
questão de por que é. Esse é o domínio da
ciência propriamente dita, no qual se
investigam as “causas” e “princípios” dos
fenômenos. (BECHINI, 2020, p.4)
Referências
ARAÚJO, Inês Lacerda. Introdução à Filosofia da Ciência. Curitiba: Editora da UFPR, 1993.
ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2012.
CHIBENI, Silvio Seno. Observações sobre as relações entre a ciência e a filosofia. Texto apresentado na
mesa-redonda “Ciência: o que é e para que serve”, I Semana da Física, Instituto de Física Gleb Wataghin,
Unicamp, 10 a 14/9/2001. Disponível em:
https://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/cienciaefilosofia.pdf. Acesso em 01/04/2020.
CUNHA JR. Henrique A. Arte e tecnologia africana no tempo do escravismo criminoso. Revista Espaço
Acadêmico, Fortaleza, n. 166, mar. 2015. Disponível em:
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/25365/14507. Acesso em
02/04/2020.
LAUDAN, Larry. et all. Dossiê Filosofia da Ciência – Mudança científica: modelos filosóficos e pesquisa
histórica. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v7n19/02.pdf. Acesso em 02/04/2020.

Você também pode gostar