Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BEBIDAS
SÃO GÉNEROS
ALIMENTÍCIOS
LÍQUIDOS QUE
SERVEM
ESPECIALMENTE
PARA COMBATER A
SEDE, NUTRIR OU
ESTIMULAR
CONFORME AS
SUAS
CARACTERÍSTICAS
DIVISAÕ DAS BEBIDAS
• ALCOÓLICAS
• NÃO ALCOÓLICAS
CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS ALCOÓLICAS
FERMENTADAS
DESTILADAS
COMPOSTAS
CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS ALCOÓLICAS
• FERMENTADAS VINHO
CERVEJA
• DESTILADAS SIDRA
• COMPOSTAS PERADA
SAKÉ
CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS ALCOÓLICAS
FERMENTADAS
AGUARDENTES
DESTILADAS LICORES
ANISADOS
COMPOSTAS
CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS ALCOÓLICAS
FERMENTADAS VÍNICOS
AMARGOS
DESTILADAS PRÉ-MIXES
COMPOSTAS (rtd’s)
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
• É A TRANSFORMAÇÃO DO
AÇÚCAR DO MOSTO EM ÁLCOOL
E GÁS CARBÓNICO, POR ACÇÃO
DE LEVEDURAS E COM
DESPRENDIMENTO DE CALOR.
LEVEDURAS
• SÃO MICRO-ORGANISMOS VIVOS QUE TEM
• COMO FUNÇÃO TRANSFORMAR O AÇÚCAR DO
MOSTO EM ÁLCOOL E GÁS CARBÓNICO.
LEVEDURAS
Nome em latim Nome em português Quant. Aprox. De
açúcar p/prod. 1º
álcool
• BRANCOS 10 – 12º C
• TINTOS 16 - 18º C
• Quanto mais lenta for a
fermentação mais aromas se vai
buscar ao mosto
ENOLOGIA E O CULTIVO
DA VINHA
• Descrição do
cultivo da vinha
• Ciclo da Videira
• Doenças
• Castas
DIVISÃO DOS VINHOS
• 1. VINHOS DE MESA (brancos, tintos, rosés) “maduros ou
verdes”
• 2. VINHOS DE COLHEITA TARDIA
• (botrytisados, passitos,icewines, etc.)
• 3. VINHOS ADAMADOS
• 4. VINHOS LICOROSOS
• 5. VINHOS ESPUMANTES NATURAIS
• 6. VINHOS ESPUMOSOS GASEIFICADOS
1. VINHOS DE MESA
“maduros ou verdes”
• SÃO VINHOS QUE RESULTAM DA
FERMENTAÇÃO TOTAL OU NORMAL DO
MOSTO.
• BRANCOS
TINTOS
ROSÉS
PROCESSOS CLÁSSICOS DE VINIFICAÇÃO
• CURTIMENTA
• MEIA CURTIMENTA
• BICA ABERTA
CURTIMENTA
• A FERMENTAÇÃO FAZ-SE
DURANTE TODO O
TEMPO COM AS PARTES
SÓLIDAS DO MOSTO EM
CONTACTO COM AS
PARTES LÍQUIDAS.
CASTAS TINTAS TINTUREIRAS
• ALICANTE
BOUSCHET
• VINHÃO
• SOUSÃO
MEIA CURTIMENTA
• A FERMENTAÇÃO FAZ-SE
METADE DO TEMPO COM AS
PARTES SÓLIDAS DO MOSTO
EM CONTACTO COM AS
PARTES LÍQUIDAS,
FERMENTANDO O RESTO DO
TEMPO SÓ AS PARTES
LÍQUIDAS.
BICA ABERTA
• Á MEDIDA QUE AS
UVAS VÃO SENDO
ESMAGADAS O
LÍQUIDO VAI LOGO
CORRENDO PARA
OUTRO RECIPIENTE
ONDE FERMENTA SÓ A
PARTE LÍQUIDA.
VINHO BRANCO
• O VINHO BRANCO OBTÉM-
SE DE UVAS BRANCAS OU
TINTAS (não tintureiras),
PELO PROCESSO DE BICA
ABERTA.
• c/maceração pelicular
• s/maceração pelicular
• c/batonage
• s/batonage
NOVAS TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO DE BRANCOS
MACERAÇÃO PELICULAR
BATONAGE
FERMENTAÇÃO EM MADEIRA
ESTAGIADOS EM MADEIRA
MACERAÇÃO PELICULAR
(só brancos)
• Técnica pré-fermentativa que consiste em deixar
em contacto, as películas com o mosto a baixa
temperatura (10/12ºC). Com a finalidade de
favorecer a extracção dos seus compostos, dos
quais alguns são susceptíveis de originar produtos
aromáticos que enriquecem o aroma dos vinhos.
• A duração do contacto é importante e depende da casta pode variar entre 4 e 20 horas e em função da maturação e
características específicas da casta.
• Vantagens de efectuar a maceração pelicular:
• * maximiza o potencial aromático dos vinhos
• * melhora as suas condições de conservação
• * melhora os aromas do vinho na boca
BRANCOS FEITOS À MODA TINTA
(o vinho fica mais complexo)
(vais buscar taninos à madeira)
• PARA AUMENTAR A COMPLEXIDADE DO VINHO DE NÃO FICAREM SÓ FRUTADOS
E CLAROS.
• FAZ-SE UMA MACERAÇÃO DAS PARTES LÍQUIDAS COM AS SÓLIDAS DURANTE 12
HORAS A 12º C ANTES DE INICIAR A FERMENTAÇÃO. DEPOIS DEIXA-SE CORRER O
LÍQUIDO PARA OUTRO RECIPIENTE PARA INICIAR A FERMENTAÇÃO SÓ COM A
BORRA, DANDO ORIGEM A VINHOS MAIS ESCUROS, MAIS COMPLEXOS E MAIS
GORDOS.
• AS LEVEDURAS SÓ COMEÇAM A TRABALHAR A PARTIR DOS 20º C.
• ESTES VINHOS BRANCOS COM ESTRUTURA ACOMPANHAM PRATOS DE CARNE
DESDE QUE SERVIDOS A CERCA DE 14º C
BATONNAGE
e SUR LIE
(só brancos)
• Técnica que consiste em fazer a fermentação dentro de barricas de carvalho de
capacidade entre 225 e 500 litros dentro de uma câmara frigorífica .(temp baixas)
• Uma vez terminada a fermentação deixa-se o vinho em contacto com as borras
finas durante algum tempo. Para encorpar e aumentar a complexidade. (mexer
c/pau “batton”).
• Para que o vinho não adquira odores estranhos vai sendo mexido.
• As borras finas são só as borras depois de retiradas as películas e as graínhas. (são
principalmente as leveduras mortas).
Técnica
SUR LIE originária
do Vale de
(só brancos) Loire
• É O MESMO QUE
BATONNAGE ,
DEVENDO ESTA
ACONTECER PELO
MENOS DURANTE
TODO O INVERNO
(MACERAÇÃO)
BATTONAGE PARA TINTOS
• BOTRITIZADOS
• PASSITOS
• PASSERILAGE
BOTRITIZADOS
• Vinhos Doces feitos c/uvas apanhadas
tardiamente cheias de bolores
“botrytis cinerea” (quase passas).
• Os bolores resultantes da
supermaturação das uvas matam as
leveduras antes destas comerem todo
o açúcar obtendo-se assim vinhos de
mesa doces.
• GRANDJÓ
• QUINTA DA ROMEIRA
COLHEITA TARDIA
• França
• SAUTERNES
(BORDEAUX)
• França
• VIN DE PAILLE
(JURA)
• Alemanha e Austria
• STROHWEIN
• Hungria
• TOKAJ ESZENCIA
• TOKAJ ASZÚ
• TOKAJ LATE
HARVEST
• TOKAJ FORDITÁS
• TOKAJ FURMINT
• Canadá
• ICEWINE
• Alemanha
• e Austria
• EISWEIN
• Alemanha
• e Austria
• TROCKENBEEREN
AUSLESE
• ITÁLIA
• (Toscania)
• VIN SANTO
DIVISÃO DOS VINHOS
• 1. VINHOS DE MESA (brancos, tintos, rosés) “maduros ou
verdes”
• 2. VINHOS DE COLHEITA TARDIA
• (botrytisados, passitos,icewines, etc.)
• 3. VINHOS ADAMADOS
• 4. VINHOS LICOROSOS
• 5. VINHOS ESPUMANTES NATURAIS
• 6. VINHOS ESPUMOSOS GASEIFICADOS
3. VINHOS ADAMADOS
• SÃO VINHOS COM FORÇA ALCOÓLICA
NÃO SUPERIOR A 14 GRAUS.
• A QUANTIDADE DE AÇÚCAR RESIDUAL
NECESSÁRIA À DOÇURA DESTE VINHO É
OBTIDA PELA INTERRUPÇÃO DA
FERMENTAÇÃO DO MOSTO COM
ANIDRIDO SULFUROSO E ÁCIDO SÓRBICO
ADMITIDOS POR LEI.
9º
8º
ÁLCOOL
7º
5º 6º
4º
2º 3º
0º 1º
153g
136g
119g
AÇÚCAR
102g
85g
68g
51g
34g 17g 0g
DIVISÃO DOS VINHOS
• 1. VINHOS DE MESA (brancos, tintos, rosés) “maduros ou
verdes”
• 2. VINHOS DE COLHEITA TARDIA
• (botrytisados, passitos,icewines, etc.)
• 3. VINHOS ADAMADOS
• 4. VINHOS LICOROSOS
• 5. VINHOS ESPUMANTES NATURAIS
• 6. VINHOS ESPUMOSOS GASEIFICADOS
4. VINHOS
LICOROSOS
• SÃO VINHOS COM GRAU
ALCOÓLICO ADQUIRIDO
ENTRE 15 E 22 GRAUS,
OBTIDOS POR ADIÇÃO DE
ÁLCOOL OU AGUARDENTE
VÍNICA DURANTE OU APÓS
A FERMENTAÇÃO.
9º
8º
ÁLCOOL
7º
5º 6º
4º
2º 3º
0º 1º
153g
136g
119g
AÇÚCAR
102g
85g
68g
51g
34g 17g 0g
VINHO ABAFADO
• DENOMINA-SE “VINHO ABAFADO”,
O PRODUTO OBTIDO DO MOSTO DE
UVA, ADICIONADO DE
AGUARDENTE VÍNICA, NO
DECURSO DA FERMENTAÇÃO EM
QUANTIDADE TAL QUE ESTA NÃO
POSSA PERSISTIR.
JEROPIGA
• DENOMINA-SE “JEROPIGA” E O
PRODUTO OBTIDO DO MOSTO DE
UVA, ADICIONADO DE AGUARDENTE
VÍNICA, ANTES DE COMEÇAR A
FERMENTAÇÃO, EM QUANTIDADE TAL
QUE ESTA NÃO SE POSSA
DESENVOLVER.
DA
UVA
AO
VINHO
TERROIR
• DESIGNAÇÃO ATRIBUÍDA AO CONJUNTO DAS VÁRIAS
VARIANTES, QUE INFUENCIAM O VINHO:
• CASTAS
• SOLO
• CLIMA
• EXPOSIÇÃO SOLAR
• TÉCNICAS E MÉTODOS DE VINIFICAÇÃO
• MÉTODOS ANCESTRAIS DA REGIÃO
• ETC.
CASTAS
• VARIEDADE DAS UVAS
• (em Portugal existem 354 castas catalogadas)
SOLO
• Se retém muita água ou
pouca
• (se o solo retém muita água dá vinhos pouco alcoólicos e com
mais acidez)
• PODA EM VERDE
REGA GOTA A GOTA
• CONSISTE EM REGAR AS
UVAS NA VÉSPERA DA
VINDIMA
PODA EM VERDE
• Faz-se na chamada fase
do pintor (Junho, Julho
e Agosto), quando as
uvas começam a mudar
de cor e consiste em
cortar alguns cachos
para que os restantes
passem a usufruir dos
nutrientes que a planta
tira da terra.
1. VINDIMA
- MANUAL
- MECÂNICA
TIPOS DE VINDIMA
Inox
Madeira (p/dar taninos)
Em pedra (antigos)
Anforas
LEVEDURAS
• SÃO MICRO-ORGANISMOS VIVOS QUE TEM
COMO FUNÇÃO TRANSFORMAR O AÇÚCAR DO
MOSTO EM ÁLCOOL E GÁS CARBÓNICO
LEVEDURAS
Nome em latim Nome em português Quant. Aprox.
De açúcar
p/prod. 1º
álcool
• BRANCOS 15 - 20º
• TINTOS 25 – 30º
FERMENTAÇÃO
DOS TINTOS
• É NORMALMENTE
FEITA a 26º
FERMENTAÇÃO DOS BRANCOS
• É FEITA a 15 / 18 º.
• NORMALMENTE
• DENTRO DE FRIGORIFICOS
• AS CUBAS DE
FERMENTAÇÃO SÃO
ARREFECIDAS PARA
PARA QUE A
FERMENTAÇÃO DEMORE
SEMPRE MAIS DE 10
DIAS.
• Para isso existem várias formas de
arrefecimento. NO ENTANTO A FERMENTAÇÃO
-água fria corrente sobre as cubas NÃO PODE DECORRER A MENOS
-passagem de tubos de água fria por DE 12º PORQUE AS LEVEDURAS
dentro da cuba NÃO TRABALHAM A MENORES
TEMPERATURAS
• ONDE SE PODE FERMENTAR
• LAGARES DE PEDRA (XISTO E GRANITO)
• Método tradicional de pisa a pé, e a mineralidade conferida ao vinho.
• LAGARES INOX
• Para grandes volumes e controle de temperaturas (p/ex:brancos).
Para os tintos temperaturas mais altas
• MADEIRA BALSEIROS
• Grandes volumes (vinhos tintos) devido ao grande volume não vão
buscar muitos aromas à madeira)
• MADEIRA PIPA
• Para pequenos volumes que vão buscar aromas à madeira durante a
fermentação (método tradicional) – Vinhos de melhor qualidade.
• ANFORA
• Existe em poucos locais sendo a Adega José de Sousa-Reguengos a
mais conhecida.
UTILIZAÇÃO DE
ANFORAS PARA FAZER A
FERMENTAÇÃO.
CONFERE AO VINHO UM
GOSTO PECULIAR DO
BARRO, MAS OBRIGA A
UM TRABALHO NANUAL
DE REMONTAGEM COM
VARAS 2 VEZES POR DIA
JOSÉ DE SOUSA
REGUENGOS
• FERMENTAÇÃO EM MADEIRA
• QUE VANTAGENS?
•
• BARRICAS DE 225L
• PROTEGE O VINHO DO OXIGÉNIO DURANTE A
• FERMENTAÇÃO.
• PERMITE TIRAR COMPONENTES AROMÁTICOS DA MADEIRA
NOVA QUE VÃO ENRIQUECER OS VINHOS.
• FERMENTAR EM MADEIRA É O INÍCIO DE UM BOM ESTÁGIO.
• EM BARRICA PODERA-SE A HIPÓTESE DE O VINHO SER DEIXADO
COM AS SUAS BORRAS. (DEPÓSITOS EXEDENTES DA FERMENTAÇÃO AS
QUAIS SÃO AGITADAS PERIÓDICAMENTE DE MODO A ASSEGURAR TOTAL
EQUILÍBRIO NO VINHO EVITANDO QUALQUER FALHA NO AROMA E SABOR
FINAL.)
• AUMENTANDO A COMPLEXIDADE DO VINHO, A SUA
ESTRUTURA, ATENUANDO E INTEGRANDO MELHOR OS
SABORES DA MADEIRA, ALÉM DE PODER DAR UMA COR
MAIS ACENTUADA.
• AUMENTA OS AÇÚCARES DO VINHO DANDO-LHE
• COMPLEXIDADE, RIQUEZA E PERSISTÊNCIA FINAL.
• A QUANTIDADE DE BORRA E A FREQUÊNCIA COM QUE
SÃO MEXIDAS TÊM UMA RELAÇÃO DIRECTA COM A
FORMACÃO DOS AÇÚCARES COMPLEXOS, FAZENDO
• QUE O VINHO TENHA MAIS CORPO.
• COM ESTA TECNOLOGIA TEMOS UM VINHO CHEIO,
ENCORPADO CARREGADO DE NOTAS TOSTADAS, MEL,
BAUNILHA DAS BARRICAS NOVAS E UMA TEXTURA
GORDA E GLICÉRICA
FERMENTAÇÃO POR MACERAÇÃO CARBÓNICA
A fermentação alcoólica é um fenómeno bioquímico muito complexo, que provoca a transformação do açúcar (glucose
e levulose) em álcool etílico + gás carbónico + 33 kcal., ácido succínico. ácidos voláteis, ésteres, etc. (segundo Gay-
Lussac).
açúcar (glucose) C6 H12 O6 = água HO2 + gás carbónico C02 + 674 kcal.
Durante este fenómeno bioquímico comporta mais de uma trintena de reacções sucessivas, formando-se muitos
produtos secundários. Se compararmos o mosto e o vinho (do ponto de vista da sua composição), verificamos que eles
contém principalmente
• 6.REMONTAGEM
• O VINHO TINTO ENQUANTO FERMENTA TEM QUE SER
REVOLVIDO (envolver as massas c/o líquido).
• Podendo a remontagem fazer-se:
• 1- FILTRAGEM DE DESBASTE /
COLAGEM (através de argila)
• 2. FILTRAGEM DE PLACAS
Os produtos mais usados são as substâncias :
ARGILOSAS ex: bentonite
ABULMINOSAS ex: gelatinas
13º - 1 = - 6º
2
6º NEGATIVOS
13.ENGARRAFAMENTO
LAVAGEM DAS GARRAFAS
• DOP
• DOC
São os:
VQPRD
VLQPRD
VEQPRD
• VINHOS VERDES (mesa / espumantes) DENOMINAÇÕES
• TRÁS-OS-MONTES (mesa / licorosos/espumantes) DE
DOURO (mesa / licorosos / espumantes)
ORIGEM
•
• TÁVORA-VAROSA (espumantes)
• LAFÕES (mesa)
• BAIRRADA (mesa/espumantes)
• DÃO (mesa/espumantes)
BEIRA INTERIOR (mesa / espumantes)
• ENCOSTAS D’AIRE (mesa)
• ÓBIDOS (mesa / espumantes)
• ALENQUER (mesa)
• ARRUDA (mesa)
• TORRES VEDRAS (mesa)
• LOURINHÃ (aguardentes)
• BUCELAS (mesa / espumantes)
• CARCAVELOS (licoroso)
• COLARES (mesa)
• RIBATEJO (mesa/licorosos/espumantes)
• SETÚBAL (licorosos)
• PALMELA (mesa/licorosos/espumantes)
• ALENTEJO (mesa/licorosos/espumantes)
• LAGOS (mesa)
• PORTIMÃO (mesa)
• LAGOA (mesa)
• TAVIRA (mesa)
• MADEIRA (licorosos)
• MADEIRENSE (mesa)
DENOMINAÇÕES
DE
ORIGEM
•
(VINHOS DE MESA)
VINHOS VERDES
• TRÁS-OS-MONTES
• DOURO
• LAFÕES
• BAIRRADA
• DÃO
BEIRA INTERIOR
• ENCOSTAS D’AIRE
• ÓBIDOS
• ALENQUER
• ARRUDA
• TORRES VEDRAS
• BUCELAS
• COLARES
• RIBATEJO
• PALMELA
• ALENTEJO
• LAGOS
• PORTIMÃO
• LAGOA
• TAVIRA
• GRACIOSA
LICOROSOS COM
DENOMINAÇÃO DE
ORIGEM
• PORTO
• MOSCATEL DO DOURO
• TRÁS-OS-MONTES
• RIBATEJO
• CARCAVELOS
• SETUBAL
• PALMELA
• ALENTEJO
• PICO
• BISCOITOS
• MADEIRA
DENOMINAÇÕES
DE
ORIGEM P/ ESPUMANTES
• VINHOS VERDES
• TRÁS-OS-MONTES
• DOURO
• TÁVORA-VAROSA
• BAIRRADA
• DÃO
• BEIRA INTERIOR
• ÓBIDOS
• RIBATEJO
• BUCELAS
• PALMELA
• ALENTEJO
INDICAÇÕES
GEOGRÁFICAS
(I.G.)
• Vinhos que tem que ser feitos com pelo menos 85% de uvas
dessa região e com as castas estabelecidas.
• IGP
• VINHO REGIONAL
São os:
-VINHOS REGIONAIS
-VINHOS LICOROSOS
REGIONAIS
VINHOS DE MESA
COM INDICAÇÃO
GEOGRÁFICA
• Minho Minho
• Transmontano Trás-os-Montes
• Duriense Douro
• Beiras Beiras
• Ribatejano Tejo
• Estremadura Lisboa
• Alentejano Alentejo
• Terras do Sado Peninsula de Setubal
• Algarve Algarve
• Terras Madeirenses Madeira
• Açores Açores
LICOROSOS COM
INDICAÇÃO
GEOGRÁFICA
• LISBOA (Estremadura)
• Península de Setúbal
• Algarve
ESPUMANTES COM
INDICAÇÃO
GEOGRÁFICA
• Beiras
REGIÕES
VINICOLAS
DE PORTUGAL
e seus vinhos
V.L.Q.P.R.D.
• VINHOS LICOROSOS
DE QUALIDADE
PRODUZIDOS EM
REGIÕES
DETERMINADAS.
VINHOS GENEROSOS
• MENÇÃO PARA OS VINHOS LICOROSOS
PRODUZIDOS NAS ANTIGAS REGIÕES
DEMARCADAS:
• PORTO
• MADEIRA
• SETÚBAL
• CARCAVELOS
IGP
DOP
O CICLO
DA VIDEIRA
A videira pertence à família das Vitáceas, que compreende um milhar de espécies.
O CICLO DA VIDEIRA
1. De Setembro a Dezembro
procede-se à poda das videiras.
Desta forma impede-se que as
videiras não cresçam
demasiado e que só dariam
uvas na extremidade.
Com a poda a videira carrega de
uvas e como não forma uma
planta tão grande a seiva que
iria alimentar toda a planta vai
concentrar-se mais nos cachos
O CICLO DA VIDEIRA
2. Depois da poda faz-se a operação
de EMPAR ou GEMER , que
consiste em vergar as astes da
videira com as partes mais
grossas para cima para que as
uvas se produzam na parte mais
grossa das astes.
O CICLO DA VIDEIRA
3. Após a poda a videira
começa a despontar para
um novo ciclo de vida
com o aparecimento das
primeiras folhas.
O CICLO DA VIDEIRA
4. Forma-se então
pequenos cachos sem
bagos que florescem de
seguida.
O CICLO DA VIDEIRA
5. Dando origem
à formação dos
bagos definitivos
O CICLO DA VIDEIRA
6. Quando os bagos atingem
o seu grau de maturação
procede-se à vindima
(colheita das uvas).
A
CULTURA
DA VINHA
vinha cultivada na Europa e outros continentes produtores
de vinho de alta qualidade é a espécie vitis-vinifera
enxertada em cavalos "troncos" americanos.
3. De seguida os bacelos
são colocados no
terreno definitivo, e ao
fim de 2 ou 3 anos já
têm a espessura de um
pau de giz e passam a
chamar-se CAVALOS ou
PORTA ENXERTOS.
A CULTURA DA VINHA
4. Os cavalos ou porta
enxertos são rachados
levando o ENXERTO ou
GARFO de uma casta
europeia.
A enxertia tem que ser feita devido à
praga da phyloxera que ataca as
raízes das videiras europeias, não
fazendo o mesmo às videiras
americanas por estas conterem
uma substância designada por
MALVINE que repele a phyloxera.
A CULTURA DA VINHA
PHYLOXERA
Filoxera (Phulloxera Vastatrix)
Praga que aparece em Portugal em 1872, procedente da América do Norte, segundo se julga. Insecto quase invisível a olho
nu, estabelece-se nas raízes da cepa, picando-as com a tromba - chupadoura para se alimentar com o seu suco - fazendo com
que esta fique mole e apodreça.
As cepas que circundam o primeiro foco de infecção debilitam-se, amarelecem progressivamente até que, por fim, são
completamente dessecadas. Quando a parte atacada tem uma certa extensão e quando a doença está suficientemente intensa,
em vez de um centro de ataque, encontram-se diversos desses centros. Observa-se, ao mesmo tempo, que a filoxera, autora
dessas graves desordens, não se demora nunca sobre as raízes que começam a decompor-se. Desde que um determinado
ponto apodrece, transfere-se imediatamente para outro. Numa palavra, produz a podridão procede-a sem desfalecimento,
porém, nunca a acompanha. Até hoje nenhuma das castas das nossas vinhas - algumas delas bastante ricas - têm sido
poupadas por esta terrível: praga da Vinha.
Maneira de combater esta praga: a aplicação dos insecticidas tem sido tentada com tenacidade. Nenhum deles, porém, tem
conseguido alcançar completos resultados. Os melhores resultados têm sido conseguidos com a plantação da vinha em
terrenos arenosos e terrenos não arenosos mas inundados de água durante os meses de Outubro e Novembro; ou então,
plantar bacelos americanos e depois enxertá-los com as nossas especializadas castas (Vitis - Vinifera) .
phylloxéra
Hemipteous insect (aphid, phylloxera vastatrix), parasite which attacks the roots of
vines. by extension, the disease due to this insect. phylloxera devastated the european
vineyards in the 1860's up until the end of century.
VINHEDO DE PÉ FRANCO
DOENÇAS
DA
VINHA
DOENÇAS DA VINHA
Míldio (Plasmopora vitícola)
Doença que aparece em Portugal em 1881. Esta doença é devida ao ataque de pequenas plantas (fungos) que não têm clorofila,
necessitando viver à custa de outras plantas às quais sugam os alimentos já preparados.
Constitui a principal doença da videira, sendo a que actualmente mais estragos causa. Ataca todos os órgãos verdes e tenros da
videira - folhas, pâmpanos, cachos até à altura de pintarem.
Primeiro sinal da doença - uma mancha de azeite nas folhas.
Míldio, uma vez instalado na videira, lança uns prolongamentos - Micélio - que se metem nos espaços intercelulares e sugam os
sucos destas pelo que secam as partes atacadas.
efeitos do Míldio são muito mais nocivos do que aparentam no início do ataque, pois muitos estragos futuros são devidos à
influência nefasta deste parasita que abre o campo a outros inimigos, como por exemplo, os bolores, que fazem apodrecer as
uvas, e ao sol que as seca.
tratamentos devem fazer-se até que os bagos pintem, pois até essa ocasião estão sujeitos a contrais doença. Presentemente é a
calda bordalesa a melhor forma de defesa contra o Míldio. Composição da calda bordalesa para 100 litros de água, 1 kg. de
sulfato de cobre e 1 kg. de cal. Outros produtos, que se podem usar: oxi-cloreto de cobre, oxido cuproso, zinebe, captamo, etc.
O primeiro tratamento deve ser feito quando os pâmpanos têm cerca de 10 cm. Um outro antes da floração, um após o vingar
dos frutos, mais dois quando os bagos têm já as dimensões dum grão de ervilha e um último 3 a 4 semanas depois dos
anteriores. Todos estes tratamentos dependem essencialmente das condições atmosféricas ambientes.
DOENÇAS DA VINHA
Oídio ( Oídium-Tuckeri ou Uncinue Necator)
Doença que aparece em Portugal em 1862. Esta doença é devida a um fungo que causa em alguns anos estragos comparáveis ao Míldio. O Oídio ataca
sobretudo os cachos, mas também aparece nas folhas e nos Pâmpanos novos.
Deve responsabilizar-se não só pelos estragos que directamente causa, como também pelo caminho que abre a outros parasitas que, como bolores, atacam
o bago depois de rachado, apodrecendo. É designado vulgarmente por cinzeiro, poeira e pó.
Sobre a folha começa por se notar uma ligeira perda de cor que se verifica apenas quando se vê através da luz, como uns pontinhos escuros, cobrindo-se de
uma enfeltrada que parece uma teia de aranha (micélio do fungo). Toma depois o aspecto pulverulento, de que lhe vem o nome (poeira, pó). Ataca as folhas
tornando-as coriáceas e acabam por cair. Como também o cacho é atacado - manifesta-se pelo aparecimento de pó branco sujo, que pouco a pouco vai
escurecendo, espalhando-se abundantemente.
Quando os bagos são pequenos e completamente atacados caem secos. Outras vezes racham, deixando as grainhas a descoberto. As vezes, quando a fenda
não é funda, torna a cicatrizar desde que se faça parar a evolução do parasita. Os bagos atingidos ficam pequenos e duros, não amadurecem, dando,
consequentemente, vinhos de fraca qualidade.
O Míldio distingue-se bem do Oídio. O Oídio é um parasita superficial que não penetra para o interior do órgão que ataca, como o Míldio. É por
consequência, curável, enquanto que o Míldio não.
Enquanto que a mancha de azeite do Míldio se vê dos dois lados das folhas, a do Oídio, pelo menos a princípio, só se vê do lado atacado, geralmente o lado
inferior, tendo o aspecto de feltro branco sujo e depois cinzento, cheirando a mofo. As manchas de Míldio são translúcidas, ao passo que as de Oídio notam-
se com dificuldade contra a luz.
De entre os meios de luta contra o Oídio usa-se o enxofre e os seus derivados. Nos tratamentos preventivos é aconselhável o primeiro tratamento ser feito
na altura da floração, o 2º cerca de duas semanas depois do vingar dos frutos e o 3º um mês depois dos anteriores. Todos estes tratamentos dependem do
decorrer da estação atendendo especialmente às variações de temperatura. Os tratamentos curativos efectuam-se logo que se dê o aparecimento da doença.
Por vezes efectua-se tratamentos mistos contra o Míldio e o Oídio, incorporando o enxofre na calda bordalesa. Além do enxofre vulgar podem também
empregar-se enxofres molháveis e o Dinocape.
AS
UVAS
DIVISÃO
DO CACHO
* ENGAÇO /CANGO/CANGANHO/CANGAÇO
* BAGOS
DIVISÃO
DO BAGO
-PÉ / PEDUNCULO
-PELÍCULA
-POLPA EXTERNA
-POLPA INTERNA
-GRAÍNHAS
PELÍCULA
O que cada um -COMPOSTOS AROMÁTICOS
POLPA
-ÁGUA
-ÁCIDOS
-SAIS MINERAIS
-AÇÚCAR
(POLPA EXTERNA contém menos água e mais açúcar)
(POLPA INTERNA contém mais água e menos açúcar
GRAÍNHAS
-TANINOS
DIVISÃO DO BAGO
-PELICULA
-POLPA
-GRAINHA
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
ALENTEJO
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
TERRAS DO SADO
ALENTEJO
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
VERDELHO MADEIRA
(Madeira,Açores)
AÇORES
ALENTEJO
Esporão Verdelho
D.Soares Franco Verdelho
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
ENCRUZADO DÃO
equilibrada em açúcar e
acidez
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
CERCEAL BAIRRADA
Acidez, frutada
SERCIAL DÃO
MADEIRA
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
PORTUGAL Douro
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
Tapada de Coelheiros
(Chardonnay)
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
FRANÇA (Alsace)
Quando jovens:
Lima, maçã AUSTRIA
Rosas ALEMANHA
Lichias
AUSTRIA
AUSTRÁLIA
NEW ZELAND
CANADÁ
CALIFÓRNIA
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
EUA
PORTUGAL
Esttremadura e Ribatejo
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
OREGON
ALEMANHA
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
ESTADOS UNIDOS
CHILE
NOME CARACTERÍSTICAS OBS:
Chianti clássico
Brunello montanchino
CONDIÇÕES DA SALA DE PROVA
• TEMP.IDEAL - 18ºC
• COR- BRANCA
EXAME
OLFACTIVO
EXAME
GUSTATIVO
EXAME VISUAL
1. LIMPIDEZ
BRANCOS
CRISTALINO
OPALINO
TINTOS
LIMPIDO
TURVO
2. FLUIDEZ
BRANCOS
FLUÍDO (jovem)
DENSO (c/alcóol) LÁGRIMA
quanto mais
TINTOS
alcoólico é o
EXPESSOS (jovem) vinho mais
VISCOSOS (mais velhos) tempo demora
a descer.
2 a). EFERVESCÊNCIA
QUALIDADE DAS BOLHAS
FINA
MÉDIA
GROSSA
QUANTIDADE DAS BOLHAS
REDUZIDA (velhos)
MODERADA
ABUNDANTE (jovens)
3. COR (brancos)
• LEVES SEM MACERAÇÃO PELICULAR
• * CITRINO DESCORADO
• * CITRINO
• COM MACERAÇÃO PELICULAR
• * CITRINO
• * PALHA
• COM MADEIRA
• * PALHA
• * PALHA DOURADO
3. COR (tintos)
• JOVENS, FRUTADOS (do ano)
• * GRANADA
• * RUBY c/nuances violeta
DESAGRADÁVEL
(se está estragado)
2. INTENSIDADE
FRACA
SUFICIENTE
INTENSA
3. QUALIDADE
SIMPLES (jovem/frutado)
• FRUTOS VERMELHOS
• ESPECIADOS
AROMAS DE ALGUMAS CASTAS
• XIXI DE GATO - SAUVIGNON BLANC
• PIMENTOS – CABERNET SAUVIGNON
• VIOLETA – TOURIGA NACIONAL
• FRUTA COMPOTADA E ESPECIADA - SYRAH
EXAME GUSTATIVO
AMARGO
SALGADO
ÁCIDO
DOCE
1. PRIMEIRA
IMPRESSÃO
(DOCE)
• SECO
• ÁLCOOIS (etanol/glicerol)
2. MACIESA
• REDONDO (enche a
boca/agradável/redondo ex:
alentejo,douro)
• DURO (tânico)
3. ACIDEZ
ÁCIDOS FIXOS
São aqueles que não são destiláveis (ex: citrico / málico / tartárico / succínico)
O conjunto de ácidos fixos constitui a ACIDEZ FIXA do vinho.
ÁCIDOS VOLÁTEIS
São aqueles que são destiláveis (ex: acéptico / propiónico /butírico).
O conjunto dos ácidos voláteis constitui a ACIDEZ VOLÁTIL do vinho.
ÁCIDOS FRACOS
ÁCIDOS FORTES
São aqueles que tem maior concentração de hidrogeniões. (ex. tartárico,
málico, láctico, cítrico)
ÁCIDOS FRACOS
São geralmente ácidos voláteis (ex: acéptico)
• As regiões mais
quentes ex: Alentejo
produzem vinhos
menos ácidos,
enquanto que as mais
frescas ex: Minho
produzem vinhos mais
ácidos.
SUBSTÂNCIAS DE GOSTO SALGADO
• SAIS
• (entre os quais o cloreto de sódio)
TANINOS (amargo) QUANTO MAIS BAIXAS
SÃO AS TEMPERATURAS
MAIS SE NOTAM OS
TANINOS
ESQUELÉTICO (sem taninos)
• 1. ANTOCIANINAS
• (vermelhas – existem nas uvas tintas)
• 2. FLAVONAS
• (amarelas – existem nas uvas brancas)
• 3. TANINOS
• (incolores – existem essencialmente na grainha, pelicula e engaço
nas uvas tintas e brancas)
(polifenóis ou compostos fenólicos)
• OS POLIFENÓIS
•
• São substâncias antioxidantes que ajudam a reduzir o risco de problemas
cardiovasculares, porque bloqueiam a acção dos péptidos (proteínas e hormonas
formadas por dois ou mais aminoácidos), que contraem as artérias, mais
particularmente a endotelina-1, ajuda a manter a estrutura dos vasos, mas em
excesso promove a formação de depósitos de gordura que bloqueiam as
artérias. Os
polifenóis do vinho possuem uma acção antisséptica, antivirótica e protectora dos
vasos sanguíneos, podendo prevenir doenças vasculares e retardar o
envelhecimento. Como por exemplo a citrina (complexo de flavonas) tem acção
preventiva em alguns síndromas hemorrágicos e as catequinas (vitamina C2 ou P)
aumentam a resistência capilar. Muitos autores atribuem aos fenóis os
poderes benéficos do vinho contra as doenças cardiovasculares e na prevenção de
fenómenos ateroscleróticos e trombóticos.
Compostos do grupo dos fenóis: -Flavonóides= antocianinas,catequina
TANINOS
• Os taninos resultam da fermentação em contacto
com as partes sólidas e do estágio em madeira.
Tem um gosto amargo que confere ao vinho um
gosto adestringente.
• EXISTEM DOIS TIPOS DE TANINOS:
• T V – taninos do vinho
• T M – taninos da madeira
TEMPERATURA vs TANINO
• A uma temperatura mais BAIXA torna o vinho
MAIS ÁCIDO e MAIS TANINOSO. (os aromas a
frutos encontram-se a temp. baixas).
• A uma temperatura mais ALTA os sabores ficam
MAIS ABERTOS, logo o vinho NÃO FICA TÃO
TANINOSO. (são encobertos pelo álcool)
PAI Potencial Aromático Intenso
(final de boca)
• É O TEMPO QUE O VINHO FICA NA BOCA ATÉ SER LIMPO PELA SALIVA
QUE É PRODUZIDA.
• Mede-se em “CAUDALIES” (dentadas) .
• 1 CAUDALIE = 1 SEGUNDO
• NORMAL
BRANCOS 2 a 7 CAUDALIES.
• TINTOS 2 a 14 CAUDALIES.
• Podendo o vinho ser considerado: MAGRO, MEDIANO ou
ENCORPADO.
PAI Potencial Aromático Intenso
(final de boca)
• CURTA ( 1 a 3)
• MÉDIA (4 a 6)
• LONGA (6 a 8)
• MUITO LONGA (+ de 8/10)
• Acidez
• Tanino
• Açúcar
• álcool
CARACTERÍSTICAS DOS VINHOS BRANCOS
• 1. AROMA A FRUTA CITRINA
• 3. VINHOS BRANCOS
FERMENTADOS OU ESTAGIADOS
EM MADEIRA E C/IDADE
AROMA A FRUTA CITRINA
(laranja, lima, limão, maçã verde)
• UVA POUCO MADURA
• REGIÕES FRIAS
• ÁGUA DISPONÍVEL NOS SOLOS (+ água – açúcar)
• CARACTERÍSTICAS DAS CASTAS
• TIPOS DE VINIFICAÇÃO
• FRESCOS
• ACÍDULOS
• REFRESCANTES
• SUAVES
• Ex: Verdes, Tejo (Ribatejo), Lisboa (Estremadura)
AROMA A FRUTA TROPICAL
• REGIÕES MAIS QUENTE
• STRESS HIDRICO (menos água)
• ÁGUA MENOS DISPONÍVEL NOS SOLOS (- água +
açúcar)
• CARACTERÍSTICAS DAS CASTAS
• TIPOS DE VINIFICAÇÃO
• AROMA A FRUTOS
VERMELHOS
• AROMA A VEGETAIS
• AROMA A FRUTOS
SECOS
AROMA A FRUTOS VERMELHOS
• VINHOS NOVOS
• UVA MUITO MADURA
• COR CARREGADA, VIOLETA,
GRANADA, VERMELHO SANGUE
• COM OU SEM MADEIRA
• C/ OU SEM MACERAÇÃO PELICULAR
• FERMENTAÇÃO MAIS LONGA E A BAIXAS
TEMPERATURAS
• VINHOS NOVOS
• UVA VERDE (POUCO MADURA)
• REGIÕES MAIS FRIAS
• UTILIZAÇÃO DO ENGAÇO (nalguns casos)
• SEM MACERAÇÃO PELICULAR
AROMA A FRUTOS SECOS
ÁSPERO GROSSEIRO
AVANÇADO EVOLUÍDO
AVELUDADO SEDOSO
AZEDO AVINAGRADO
BOCA CHEIA RICO EM TEXTURA
TERMOS DE PROVA
CARNUDO RICO EM SABORES
COZIDO / COMPOTADO PRÓPRIO DE UVAS MUITO
MADURAS
CREMOSO DE SABOR E TEXTURA DE QUALIDADE EX.
CHARDONNAY
CURTO SEM FINAL DE BOCA
DELGADO SEM SABOR NEM CORPO
DURO DEMASIADO ACÍDULO OU TÂNICO
RICO PROFUNDO
RIJO DURO, VIVO NOS TANINOS
Flor
Azedia
Volta
Manite
Amargo
gordura
• A flor
Nem toda a flor formando películas ou véus à superfície dos vinhos tem carácter doentio; na sua maior
parte, os véus são devidos não a bactérias mas sim a certas espécies de leveduras alcoólicas, as quais,
terminada a fermentação, procuram à superfície do vinho condições de subsistência. Das mais vulgares é o
Saccharomyces, Oviformis responsável pelos véus que são normais nos vinhos de (Jerez) e do (Jura), e aos
quais se atribui o seu aroma particular, razão de se apelidarem tais véus de flor nobre.
A flor propriamente dita, vulgar nos vinhos pouco graduados, quando em vazio, é ocasionada por um
fermento, o Mycoderma Vini, que ataca a glicerina e o álcool, que o desdobra em água e anidrido carbónico.
A flor é a gripe dos vinhos: pouco perigosa por si, mas representa uma porta aberta para as outras doenças,
principalmente a azedia.
• A Azedia
•
Doença própria das regiões quentes e, por isso, mais vulgar no Sul do País. É a doença
dos vinhos que fermentam a uma temperatura alta. O fermento dessa doença
manifesta-se quando as temperaturas de fermentação são superiores a 33° ou 35°. O
fermento da manite ataca um dos açúcares da uva a levulose, transformando-o em
ácido acético, láctico, anidrido carbónico e manite (açúcar infermentescível) e que
juntamente com o ácido láctico, imprime ao vinho um sabor repugnante (agridoce),
nome pelo qual a doença é também conhecida; o cheiro do vinho é pouco prejudicado.
• Amargo
• A doença do amargo é peculiar aos Vinhos velhos tintos. Esta doença não deve ser confundida com o gosto amargo adquirido por certos
vinhos, passado algum tempo depois de serem engarrafados ou trasfegados com exposição ao ar, pois que estes outros amargos não são
devidos a germes organizados, mas sim, segundo parece a uma acção puramente química, assim como, igualmente, nada tem de comum
com o amargo adquirido por alguns vinhos provenientes de uvas mildiozadas.
A bactéria ataca os vinhos velhos, pouco ácidos e principalmente os tintos ricos em tanino - o amargo é produzido por uma bactéria de
longo ciclo evolutivo. Engarrafados, os vinhos atacados são manifestamente amargos e acusam abundância de ácidos voláteis, registando-
se ao mesmo tempo uma fraca subida na acidez total.
Esta bactéria ataca a glicerina, o ácido tartárico, tanino e a matéria corante, etc., dando-nos um vinho com uma cor menos viva; passando
a manifestar o amargo, reconhece-se um sabor ligeiro de fermentação como um gosto a alhos podres, devido à presença do ácido
butírico.
• A gordura
CASSES
De uma maneira geral denominam-se casses a doenças de origem não
microbiana, verdadeiras alterações químicas, cuja manifestação final é a
mudança de cor, turvação e formação de depósito mais ou menos
abundante do vinho, com alteração mais ou menos sensível no sabor, na cor
e no perfume.
CASSE FÉRRICA
CASSE BRANCA
CASSE CÚPRICA
• Casse férrica
•
Os vinhos acusam pequenas quantidades de ferro, na ordem dos 5 a 30 mg/litro. A
presença desta substância nos vinhos retarda a sua limpidez e, quando cristalinos, turvam
após a trasfega. O ferro dos vinhos tem duas origens. Pode provir do terreno em que a
vinha está instalada, ou ser captada pelos mostos ou pelos vinhos no seu contacto com a
utensilagem e com os recipientes de cimento das adegas.
CASSE OXIDÁSICA
• Casse oxidásica (ou castanha)
Esta doença, ao contrário das que temos estudado até aqui, não é devida a micróbios. É provocada sim, por um fermento solúvel ou diástase oxidante,
segregada por um fungo muito frequente nas uvas podres, que se chama Botrytis Cinerea.
Por meio desta diástase a matéria corante do vinho é oxidada, insolubiliza-se e precipita-se no fundo das vasilhas; o sabor e o perfume do vinho
modificam-se, adquire um gosto e cheiro a cozido. E quanto a cor toma a tonalidade do café, se se trata de um vinho branco, ou do tijolo, se for tinto.
Como se pode ver, os tintos ficam descorados e os brancos escurecem.
Alteração de sabor e cheiro - As alterações à prova, além das que são inerentes às doenças microbianas, são defeitos cuja origem pode estar já nas
uvas, derivar do deficiente fabrico, ou podem ainda ser o resultado de envasilhamento em más condições. Quase sempre os defeitos de prova se
revelam tanto no paladar como no cheiro dos vinhos.
Sabor a gás sulfídrico - Muitas pessoas conhecem-no por sabor a enxofre. Verdadeiramente o cheiro é o dos ovos podres, e pode ser originado:
1 - Do enxofre que vem aderente às uvas.
2 - Das mechas.
3 - Do trabalho das leveduras, que atacam o sulfuroso em determinadas circunstâncias.
Gosto a sulfuroso - Resultante do uso em excesso deste gás, prejudica o sabor do vinho quando em quantidades demasiadas e dá mal-estar a quem o
bebe, dores de cabeça, etc.
Sabor adstringente - Resultante da abundância de matérias tanóides resultantes das curtimentas muito prolongadas.
Gosto a bolor - Provém este gosto do contacto dos vinhos com a madeira bolorenta, ou devida a uvas podres.
Cheiro a rolha - O cheiro comunicado por uma rolha de má qualidade, ao vinho contido em garrafa. Encontra-se principalmente em vinhos velhos.
Com efeito, todas as operações suportadas pelo vinho, por mais delicadamente que elas tenham sido empreendidas,
tornam-no «enfadado e rabugento». O engarrafamento é para ele um choque. Qualquer sistema de engarrafamento,
mesmo o mais aperfeiçoado, faz o vinho sofrer uma aeração intempestiva que atenua por algum tempo o seu aroma,
privando-o das suas qualidades.
Logo que tenha desaparecido o efeito oxidante do ar, o vinho vai pouco apouco readquirindo o seu equilíbrio, primeiro
ainda bastante precário, mas em seguida, se se tratar de vinho para envelhecimento, vão surgindo e desabrochando
novas qualidades.
CASTAS RECOMENDADAS