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FACULDADE LUSÓFONA DA BAHIA

CÉREBRO, MENTE E COGNIÇÃO:


Aspectos Psicomotores e Aprendizagem

PROF. ME. ALAN DAS VIRGENS


INTELIGÊNCIA:
• Fundamentos, bases neurológicas, desenvolvimento normal e alterações da inteligência;
• Avaliação, prevenção e intervenção das alterações de inteligência.

MEMÓRIA:
• Fundamentos, bases neurológicas, desenvolvimento normal e alterações da memória;
• Avaliação, prevenção e intervenção das alterações da memória.

ATENÇÃO:
• Fundamentos, bases neurológicas, desenvolvimento normal e alterações da atenção;
• Avaliação, prevenção e intervenção das alterações da atenção.

NOÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE:
• Conhecimento da consciência corporal;
• Abordagens sobre as etapas do desenvolvimento da consciência matricial, consciência oral,
consciência anal, consciência genital, consciência familiar (ventre e coluna), consciência social (peito e
coração), consciência autônoma (espáduas e ombros), consciência do self.
• Síndromes psicomotoras;
• Concepção neuropsicológica da psicomotricidade.
PERCEPÇÃO E APRENDIZAGEM:
• Estágios do desenvolvimento intelectual da criança;
• Inteligências sensório-motora.

PRAXIA E INTELIGÊNCIA:
• Movimento e expressão corporal em relação ao tempo e ao espaço;
• Discussão estratégica e metodológica do corpo como conteúdo referente à saúde e à cultura corporal;
• Prelúdios psicomotores do pensamento, baseado em Wallon.

REFLEXÃO CRÍTICA DO LUGAR DO CORPO NA APRENDIZAGEM:


• Atividades lúdicas e práticas pedagógicas no movimento;
• Conhecimento dos marcos do desenvolvimento psicomotor e sua relação com a aprendizagem
(tônus; equilíbrio; habilidades de locomoção; esquema corporal; organização espacial; estruturação
espaço temporal; lateralidade e motricidade fina);
• Conhecimento dos transtornos psicomotores.
INTELIGÊNCIA:

 Fundamentos, bases neurológicas, desenvolvimento normal e alterações da inteligência;

“Inteligência é um conjunto que forma todas as características intelectuais de um indivíduo, ou seja, a


faculdade de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar. A inteligência é uma das principais
distinções entre o ser humano e os outros animais.”
Fonte: significados (https://www.significados.com.br/inteligencia/)

Testes de QI: Quociente de Inteligência: Teste criado por Alfred Binet quando pais de crianças o
procuraram em Paris, por volta de 1912, para descobrir se havia alguma possibilidade de detectar,
baseado em testes psicológicos, a possibilidade de sucesso ou fracasso escolar (TRAVASSOS, 2001).

Estes testes ficaram famosos nos EUA durante a 1ª guerra mundial, quando soldados foram recrutados
através destes testes. Travassos (2001) menciona Gardner, (Psicólogo Estadunidense que vai mais além
do que os testes de QI), para teorizar 7 tipos de inteligência:
1. Inteligência musical: Capacidade biológica para aprender música e tocar instrumentos.

2. Inteligência corporal-cinestésica: Controla os movimentos corporais, possibilitando expressar emoções,


jogar ou criar.

3. Inteligência lógico-matemática: Resolução rápida e lógica. É valorizada culturalmente e fundamenta os


testes de QI.

4. Inteligência espacial: Capacidade de localização e percepção espacial.

5. Inteligência interpessoal: Capacidade de entender o outro, autocontrole para trabalho em equipe.

6. Inteligência intrapessoal: Conhecimento dos aspectos de si, controle emocional; permite trabalhar consigo
mesmo.

7. Inteligência linguística: Capacidade de lidar com palavras. Muito valorizada culturalmente e localiza-se na
área de Broca, no hemisfério esquerdo do cérebro (articulação, formação).
• Inteligência musical – Hemisfério Direito

• Inteligência corporal-cinestésica – córtex motor (lobo frontal)

• Inteligência lógico matemática – Hemisfério Esquerdo

• Inteligência espacial – ‘insight’ – Hemisfério Direito

• Inteligência interpessoal – Hemisfério Direito (lobo frontal)

• Inteligência intrapessoal – Hemisfério Direito (lobo frontal)

• Inteligência linguística – Hemisfério Esquerdo (Broca e Wernicke)


 Avaliação da Inteligência;

Testes de QI:

Escala de Inteligência Wechsler para Adultos – WAIS criada por David Wechslet em 1939
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - WISC criadas por David Wechsler em 1949
MEMÓRIA:

É no hipocampo que os eventos ocorridos viram memória.

Nada mais é do que o armazenamento de informações, em curtos ou longo prazos.

as memórias podem ser divididas em dois grandes grupos: as Declarativas (eventos, fatos,
conhecimentos) e as de procedimentos ou hábitos, que adquirimos e evocamos de maneira mais ou
menos automática (andar de bicicleta, usar um teclado) (IZQUIERDO et al., 2013, p. 11).

A memória exige três fases:

• Aquisição;
• Consolidação;
• Evocação.
• Memória de trabalho: mantém a informação “viva” durante segundos ou poucos minutos, enquanto ela
está sendo percebida ou processada. Essa forma de memória é sustentada pela atividade elétrica de
neurônios do córtex pré-frontal, em rede via córtex entorrinal com o hipocampo e a amígdala, durante a
percepção, a aquisição ou a evocação (IZQUIERDO et al., 2013, p. 12).

• Memória de curta duração: dura 0,5-6 horas e utiliza processos bioquímicos breves no hipocampo e
córtex entorrinal (IZQUIERDO et al., 2013, p. 12).

• Memória de longa duração: perdura muitas horas, dias ou anos. Quando dura anos, denomina-se
remota (IZQUIERDO et al., 2013, p. 12).

A evocação das memórias declarativas e dos hábitos é tão sensível à modulação por fatores emocionais,
ansiedade, ou estresse como sua formação (IZQUIERDO et al., 2013, p. 15).

Para manter a memória viva nós devemos ler.


ESTRUTURA LOCALIZAÇÂO FUNÇÃO
Neocórtex temporal Lobo Temporal Trabalha em função da memória de longo prazo.
Hipocampo Lobo Temporal Seleciona os fatos e eventos importantes a serem armazenados.
Amigdala Lobo Temporal Trabalha com o tálamo para ativação da memória.
Córtex pré-frontal Lobo Frontal Está ligado ao Lobo Temporal, ativo na ideia de memória.
Córtex entorrinal Lobo Temporal Consolidação da memória.
(mediano)
Adaptado de: https://cerebromente.org.br/n01/memo/memoria.htm
Córtex entorrinal

https://italo.com.br/blog/italo/memoria/
Doença de Alzheimer:

A DA é a doença que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro e por se tratar de uma doença
caracterizada pelo acumulo de proteínas deformadas no sistema nervoso central como A hiperfosforilação
da pro-teína TAU levando à desestruturação dos microtúbulos, gerando emaranhados neurofibrilares
intracelulares, uma atrofia severa no celebro gerando uma neurodegeneração ou morte neuronal no
hipocampo e no córtex cerebral. A DA trás uma desordem progressiva e crônica com eventos graduais
como perda de memória, mudança de comportamento e execução de movimentos decorrente a
demência. E para se identificar essa doença se utiliza exames de neuroimagem, como a ressonância
magnética, auxilia na confirmação diagnóstica, não havendo cura para a DA (MACHADO,
CARVALHO, 2020).
PARIZ, FREITAS, SCHMIDT, CRUZ, 2022 baseado em JIN, 2015 e GAMCHEOLOU KOREAN MEDICAL CLINIC, 2021.
Atrofia do córtex Atrofia do hipocampo

https://www.alz.org/brain_portuguese/09.asp
https://institutomelo.com.br/blog/principais-sinais-de-alzheimer/
ATENÇÃO:

A atenção é o que controla a consciência. É o foco que damos conscientemente (ativando os órgãos do
sentido) ou inconsciente (sem ativação dos órgãos do sentido) às coisas importantes.

• Lobo frontal: engloba o campo dos olhos que direciona a visão para objetos.

• Lobo parietal: direciona a atenção para qualquer área relevante do espaço.

Atenção voluntária: Para Tanaka (2008), é a seleção de objetos ou ideais a serem focados em meio à um
grande número de informações (ruídos, pessoas, gritos, barulho – Ex: na feira livre).

Atenção Involuntária: Para Tanaka (2008) esta acontece com a presença de um estímulo forte, e está
presente desde que nascemos. Ex: o barulho do trovão nos lembra da tempestade caindo.
De acordo com BARBOSA, JARDIM, SANTOS (2021) A atenção é um fenômeno complexo que é subdividido
em 3 estímulos:

• A atenção seletiva que é uma ação cognitiva do cérebro de selecionar o foco dentre vários outros estímulos.
baseada no interesse, na cultura e na experiência pessoal.
• A atenção sustentada, o cérebro mantem o foco em um longo período de concentração, como um individuo
se mantem concentrado em uma reunião de longo período.
• A atenção alterada, a capacidade de mudanças no foco de maneira simultânea, como ler um manual de
instruções de um computador e, na sequência, executar os comandos indicados neste documento e,
posteriormente, testar cada nova função.
NOÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE:
1ª fase: Paralelismo psicomotor – influência da Neurologia

• Surgimento de teorias que tentavam explicar a relação entre o cérebro e o sistema motor.
• Frenologia – Gall (1700): o cérebro possui partes específicas que controlam tudo.

2ª fase: O corpo consciente - influência da Psicologia

• Fenomenologia – Husserl (1859): considera os fenômenos reais para explicar a realidade


consciente.
• Psicologia do Desenvolvimento.

3ª fase: O corpo expressivo- influência da Psicanálise

• O corpo não é apenas receptor de mensagens, mas também emissor de informações que revelam a
nossa identidade.
SANTOS, 2019
A Psicomotricidade tem uma ação fundamental no indivíduo, pois tem grande relação com o processo de
aprendizagem, uma vez que o movimento demonstra maturação do sistema nervoso da criança e a auxilia a
adquirir o conhecimento do mundo em volta que a rodeia pela percepção e das sensações de seu corpo.
Portanto, a psicomotricidade existe nos menores gestos realizados e em todas as atividades que
desenvolvem a motricidade da criança, e no decorrer do processo de aprendizagem, quando os elementos
inicias da psicomotricidade são utilizados frequentemente (SANTOS, 2019, p. 12).

A psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal da


criança com necessidades educacionais especiais e, tem como principal motivo incentivar a prática do
movimento em todas as etapas do desenvolvimento de sua vida. Por meio das atividades, as crianças, além
de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem. Por isso, cada vez mais os
educadores recomendam que os jogos e as brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar
desde a Educação Infantil (SANDRI, 2010, p. 5).
Esquema Corporal
O esquema corporal com sua diversas funções psicomotoras em Conversação consigo mesmo e com o
meio em que se desenvolve. A criança gera com suas funções um bom esquema corporal, como o
conhecer do corpo como um todo; o conhecer do corpo segmentado; o controle dos segmentos globais
e segmentados; equilíbrio estático e dinâmico e o expressa corporal harmônico. Sendo um elemento
básico e indispensável, na medida do crescimento da criança a força muscular também vai se
desenvolvendo até a criança dominar por completo os músculos e articulações (SANDRI, 2010).
Sexualidade infantil – reconhecimento – Psicanálise de Freud
• Fase oral: a partir do nascimento até próximo de 2 anos.

Fase de descoberta da sensação prazerosa da boca, envolvendo a boca, lábios e língua. Se inicia com a
sucção, durante a amamentação, até descobrir o prazer em outras formas de sucção não ligadas à
alimentação, Ex: dedo, pé, brinquedos direcionados a boca.

“a ativi­dade sexual ainda não se encontra separada da ingestão de alimentos, correntes opostas ainda não
estão diferen­ciadas em seu interior” (FREUD, 2016, p 108).

• Fase sádico-anal:

“A atividade é produzida pelo instin­to de apoderamento, através da musculatura do corpo, e é sobretudo a


mucosa intestinal erógena que se apresen­ta como órgão, com meta sexual passiva” (FREUD, 2016, p. 109).

- Existe o controle da bexiga e da evacuação que direciona ao desenvolvimento da independência e


realização, daí vem o prazer em defecar, não podendo haver interrupções, traumas, etc.
Fase Fálica: 3 a 6 anos

Fase que já merece a denominação de genital, que mostra um objeto sexual e algum grau de convergência
das correntes sexuais para esse objeto, mas se diferencia num ponto essencial da organi­zação definitiva
da maturidade sexual: conhece apenas um tipo de genital, o masculino (FREUD, 2016, p. 110).

É na fase fálica que o complexo de Édipo surge, que é considerado um complexo nuclear das neuroses. Os
meninos direcionam o seu foco para o desejo e prazer na mãe, e as meninas direcional esse desejo para o
pai. Nessa fase existe a diferença dos sexos masculino e feminino e gera determina fixação pela pessoa
mais próxima do sexo oposto.

O complexo de Édipo ocorre quando os meninos despertam desejo sexual pela mãe, transformando o pai
em uma ameaça, tentando se livrar dele ao buscar certa identificação. Nas meninas, este complexo
acontece afirmando o desejo de ganhar um bebê do pai, causando desilusão quando não consegue. Há o
sentimento de posse e ciúme.

O complexo de Édipo é derrubado nos meninos pela ameaça da castração, em que pensa que perderá seu
pênis. A menina acredita que a castração já ocorreu, já que não mais possui o membro. A criança ao
perceber a diferença anatômica entre meninos e meninas vivenciam uma fantasia em relação a essa
“ausência” conhecida como o complexo de castração.
• Latência Sexual- ocultação dos instintos sexuais: 6 anos à puberdade

Os impulsos sexuais desses anos de infância seriam, por um lado, inutilizáveis, já que as funções
reprodutivas estão adiadas (o que constitui a principal característica do período de latência); por outro lado,
seriam perversos em si, partindo de zonas erógenas e sendo carregados por instintos que, dada a
orientação do desenvolvimento individual, só poderiam provocar sensações desprazerosas. Despertam, por
isso, forças psíquicas contrárias (impulsos reativos), que, para a su­pressão eficaz desse desprazer,
edificam as represas psí­quicas mencionadas: nojo, vergonha e moral (FREUD, 2016, p. 81).

- Período de sublimação, que simboliza o fim do complexo de Édipo, e direcionamento das energias
sexuais para o desenvolvimento intelectual e social (nojo, vergonha, etc)

Id: princípio do prazer, está relacionado a libido (fora da consciência ética).


Superego: componente moral e social segundo as regras de conduta da sociedade.
Ego: dentro da consciência ética, controla o Id e o Superego (percepção, memória, pensamento).

O complexo de Édipo se encerra com a falta de êxito, quando o menino se dá conta de que não pode ter o
que quer. Acontece a ameaça da castração que encaminha pra esse processo, mas logo no início ele não
acredita que isso pode acontecer. Chega um momento em que o investimento em conseguir esse objeto de
desejo dá lugar a identificação.
Síndromes Psicomotoras:

São problemas no desenvolvimento psicomotor da criança, causados muitas vezes por questões
emocionais.

Agitação psicomotora: É uma das alterações mais comuns. Implica a aceleração e exaltação de toda a
atividade motora do indivíduo. Comumente se associa à hostilidade e à heteroagressividade. É um sinal
psicopatológico visto todos os dias nos serviços de emergência e internação. Está associado a quadros
maníacos, episódios esquizofrênicos agudos, quadros psico-orgânicos agudos(p.ex intoxicação por
substâncias químicas, síndromes de abstinência, traumas cranioencefálicos, encefalopatias metabólicas,
etc.), quadros paranoides em deficientes mentais e em indivíduos com síndromes demenciais.

Adaptado de: http://petdocs.ufc.br/index_artigo_id_253_desc_Psiquiatria_pagina__subtopico_51_busca

https://www.sanarmed.com/resumo-agitacao-psicomotora-ligas
Lentificação psicomotora: Reflete a desaceleração de toda a atividade psíquica (bradipsiquismo), tendo
toda a atividade de movimentação voluntária lentificada,”pesada”, o que se denomina classicamente de
inibição psicomotora.

Estupor: Trata-se da perda de toda a atividade espontânea que atinge o indivíduo globalmente, na vigência
de um nível de consciência aparentemente preservado e de capacidade sensório-motora para reagir ao
ambiente. Envolve toda a atividade voluntária, incluindo a comunicação não-verbal, verbal, mímica, olhar,
gesticulação e marcha. Em geral, o indivíduo fica restrito ao leito, acordado, porém sem reagir de modo
algum ao ambiente.

Catalepsia: É uma acentuação exagerada do tônus postural, com grande redução da mobilidade passiva dos
vários segmentos corporais e com hipertonia muscular global de tipo plástico.

Flexibilidade cerácea: O indivíduo ,ou uma parte de seu corpo (braço, perna, cabeça), é colocada em uma
posição, mesmo muito desconfortáveis, permanecendo nessa posição como se fosse um homem de cera.
Cataplexia: Trata-se da perda abrupta do tônus muscular, geralmente acompanhada de queda ao chão.
Está presente na narcolepsia.

Estereotipias motoras: São repetições automáticas e uniformes de determinado ato motor complexo,
indicando geralmente marcante perda do controle voluntário sobre a esfera motora. O paciente repete o
mesmo gesto com as mãos dezenas ou centenas de vezes em um mesmo dia. Pode ser observada na
esquizofrenia, sobretudo nas formas crônicas e catatônicas, assim como na deficiência mental.

Maneirismo: É um tipo de estereotipia motora caracterizada por movimentos bizarros e repetitivos,


geralmente complexos, que buscam certo objetivo, mesmo que esdrúxulo. Trata-se de uma alteração do
comportamento expressivo (mímica, gestos, linguagem), em que a harmonia do conjunto de gestos do
indivíduo é substituída por posturas e movimentos estranhos, exagerados, afetados ou bizarros. Ocorrem
especialmente na esquizofrenia, principalmente na forma catatônica, em formas graves de histeria e na
deficiência mental.
Tiques: São atos coordenados, repetitivos, resultantes de contrações súbitas, breves e intermitentes,
envolvendo geralmente um grupo de músculos que atua em suas relações sinérgicas normais. Acentuam.se
muito com a ansiedade. Geralmente são reflexos condicionados, os quais surgiram associados a
determinados estímulos emocionais ou físicos, mantendo-se de forma estereotipada, como um movimento
involuntário. Podem ocorrer em indivíduos sem qualquer alteração mental e entre crianças ansiosas,
submetidas a estresse. Tiques múltiplos, motores e\ou vocais, podem indicar presença do Transtorno de
Tourette. Os tiques ocorrem com mais frequência em crianças do que em adultos.

Conversão: Surgimento abrupto de sintomas físicos (paralisias, cegueira, anestesias, parestesias, etc.), de
origem psicogênica. A conversão motora (paralisias, contraturas conversivas, ataxias psicogênicas, etc.)
ocorre geralmente em situação estressante, de ameaça ou conflito intrapsíquico ou interpessoal significativos
para o indivíduo. Segundo a teoria psicanalítica, a conversã expressa a representação simbólica de um
conflito psíquico em termos de manifestações motoras(ou sensoriais). A conversão ocorre sobretudo na
histeria e no transtorno de personalidade histriônica.

http://petdocs.ufc.br/index_artigo_id_253_desc_Psiquiatria_pagina__subtopico_51_busca
Concepção neuropsicológica da psicomotricidade:

Wallon (1968) deixa claro que para se estudar os processos cognitivos da criança é necessário que seja
levado em consideração os estágios da infância que se inicia na vida intrauterina. É preciso então haver
uma continuidade observacional que permite uma visão pura da criança no meio, possibilitando de certa
forma uma compreensão das atitudes das crianças em resposta aos domínios que pode advir do próprio
corpo ou do mundo exterior, pela família ou pela escola.

Mergulhando nos processos da escola, o professor desempenha um papel de suma importância na vida da
criança, por participar diretamente em sua formação. Desse modo, chegamos ao aspecto lúdico da criança
que pode e deve ser manifestado na escola, contanto que apresente objetivos e estejam à atrelados
fatores sensoriais ou motores. O jogo, atividade lúdica, é considerado por Wallon (1968) como atividade
característica da criança, que envolve cognição e criatividade, a grosso modo: “o jogo pode exigir e fazer
libertar quantidades de energia muito mais consideráveis do que as necessárias para uma tarefa
obrigatória” (WALLON, 1968, p. 76).
PERCEPÇÃO E APRENDIZAGEM:
Percepção:

A capacidade de perceber, captar e interpretar os estímulos que os órgãos do sentido recebem. A


estimulação cognitiva é importante e pode estimular e desenvolver ainda mais a percepção:

1. Visual;
2. Auditiva;
3. Tátil ou háptica;
4. Olfativa;
5. Gustativa;

As mais importantes para a aprendizagem: Visual e Auditiva.

Seleção – Organização - Interpretação


A percepção está relacionada à atitude corpórea. Essa nova compreensão de sensação modifica a noção
de percepção proposta pelo pensamento objetivo, fundado no empirismo e no intelectualismo, cuja
descrição da percepção ocorre através da causalidade linear estímulo-resposta. Na concepção
fenomenológica da percepção a apreensão do sentido ou dos sentidos se faz pelo corpo, tratando-se de
uma expressão criadora, a partir dos diferentes olhares sobre o mundo (NÓBREGA, 2008, p. 142).
Jean Piaget (1896-1980) Lev Vygotsky (1896 – 1934)
SENSÓRIO MOTOR (0 a 2 anos): Precede o Estágio natural ou primitivo, que corresponde à fala pré-
desenvolvimento da fala do pequeno — é nesse período intelectual e ao pensamento pré-verbal.
que ele começa a desenvolver a capacidade de controlar
os seu reflexos e, gradativamente, as suas ações
motoras.

PRÉ-OPERATÓRIO (2 a 7 anos): A criança já conta com Estágio da psicologia ingênua, no qual acontece o
a capacidade de desenvolver pensamento simbólico e exercício da inteligência prática em virtude da experiência
de comunicar-se verbalmente. da criança com as propriedades físicas do seu corpo e
dos objetos que a circundam.

OPERATÓRIO-CONCRETO (7 a 12 anos): Esta é a fase Estágio das operações com signos exteriores usados
do desenvolvimento de conceitos, da aplicação dos como auxiliares na solução de problemas, caracterizado
princípios e da lógica, da capacidade da criança realizar pela fala egocêntrica
ações em seus pensamentos — relacionadas à ideias e
memórias, por exemplo.

OPERATÓRIO-FORMAL (12 +): Capacidade Estágio do crescimento interior.


de administrar o pensamento abstrato,
de gerar hipóteses e de investigar as possíveis
consequências dessas hipóteses levantadas. Trata-se
da aquisição do pensamento científico.
(Vygotsky (1998) Apud MIRANDA; SENRA (2012, p. 4)).
PRAXIA E INTELIGÊNCIA:

Praxia é a habilidade de cumprir uma sequência motora de maneira correta, sendo que a pessoa analisada
não pode ter uma lesão, um visível déficit ou fraqueza na área motora estudada. Nos casos em que existem
dificuldades de desenvolver essa habilidade, podemos denominá-las como apraxia ou dispraxias
(DALMASS, 2021, [online]). https://dalmass.com/atencao-a-praxia/

Praxia refere-se à capacidade do individuo de executar movimentos ou gestos de maneira precisa,


intencional, coordenada e organizada com o objetivo de obter um fim ou um resultado específico. Na prática
clínica avaliamos a presença e caracterização de seus distúrbios, ou seja das apraxias (RUSSO, 2015, p.
61).

Em resumo: Praxia é a execução correta de tarefas motoras que vai desde tarefas simples à tarefa
complexas.
Existem dois tipos: Apraxia e Dispraxia.

A Apraxia pode ser designada como a inabilidade de cumprir uma sequência motora em algum lugar do
corpo, algumas vezes ligada a casos de paciente que sofreu um derrame cerebral, pessoas
diagnosticadas com algum tumor, um trauma craniano ou uma hemorragia cerebral. Por exemplo, temos a
apraxia da fala relacionada à dificuldade total de se comunicar verbalmente (DALMASS, 2021, [online]).
https://dalmass.com/atencao-a-praxia/

Em resumo: Apraxia é uma interferência na execução de tarefas motoras recorrentes de uma causa
externa.

Dispraxia, trata-se de quando o indivíduo já demonstra nos primeiros anos de vida alguma dificuldade que
pode afetar o seu neurodesenvolvimento, incluindo o cumprimento de uma sequência motora de fala.
Desta forma, na dispraxia não há uma quebra, esse déficit notável na fala da criança durante o
crescimento, o que é a principal diferença com a apraxia, pois já se nasce com ela. É necessário
identificar esse déficit, pois pode estar relacionado às que afetam o sistema nervoso, deficiência
intelectual, TDAH, TEA, quadros epiléticos, que além da fala e expressão, interferem também no
desenvolvimento da leitura e da escrita (DALMASS, 2021, [online]). https://dalmass.com/atencao-a-praxia/

Em resumo: Dispraxia é uma dificuldade motora que se faz presente desde o nascimento.
Russo (2015) utiliza Carrilho (2003) para citar três domínios dos distúrbios práxicos:

• Perda do entendimento do tipo de ação relacionada a instrumentos e objetos, resultando em erros de


conceito de seu uso; (Ex: pegar uma faca e não saber o que fazer com ela)

• Perda do conhecimento associativo instrumento-objeto levando a uma seleção imprópria de


ferramentas adequadas para a tarefa; (Ex: pegar uma faca para escrever ao invés da caneta)

• Déficit na compreensão da natureza de problemas mecânicos básicos e as vantagens do uso de


determinada ferramenta levando à incapacidade de desenvolver ferramentas adequadas para solução
de problemas.
Russo (2015) utiliza Carrilho (2003) para falar sobre dois tipos de apraxia (causas externas):

1. Apraxia ideomotora: é a inabilidade para realizar gestos sob comando verbal, embora tais atos sejam
facilmente realizados de modo espontâneo.

2. Apraxia ideatória: se refere a uma desorganização da sequência lógica e harmoniosa de diversos


gestos elementares de um ato mais complexo (comum no Alzheimer).

Russo (2015) cita ainda outros três tipos de apraxia:

3. Apraxia de marcha: apresenta marcha lenta, com passos pequenos, arrastados e as vezes com
pausa. Em casos mais graves os pacientes são incapazes de dar o primeiro passo.

4. Apraxia do vestir: incapacidade de orientar peças de roupa em relação ao corpo.

5. Apraxia bucofacial: incapacidade que envolva um ato motor voluntário da região da face, língua,
mandíbula e faringe, etc. Não consegue realizar movimentos de deglutição (disfagia).
REFLEXÃO CRÍTICA DO LUGAR DO CORPO NA APRENDIZAGEM:

 Atividades lúdicas e práticas pedagógicas no movimento:

Existe um campo de estudo contemporâneo sobre as diversas teorias do desenvolvimento humano,


principalmente a criança, que gira em torno das brincadeiras como fonte de incentivo para o alcance
cognitivo de suas ações interativas. Muitas são as descobertas e contribuições para que saibamos educar
e incentivar as nossas crianças rumo aos processos cognitivos.

A ludicidade abrange consigo um amplo campo de saberes de diversas áreas de atuação como a
Pedagogia, a Psicologia, a Educação física e inclusive a Psicopedagogia, e além toda diversidade de
informação, o lúdico é um instrumento benéfico ao desenvolvimento da criança, visto que sua pratica é
naturalmente centrada ao despertar de sensações, emoções e principalmente o prazer da criança, sendo
ainda, um objeto integrador e facilitador da aprendizagem (SILVA, 2016, p. 4).
A atividade lúdica não deve ser aplicada de qualquer forma, é preciso saber que área e que tipo de atividade
ou sensação o professor deseja despertar nos alunos. Se por acaso estivermos falando de alunos com
algum tipo de dificuldade como déficit de atenção ou problemas com números (discalculia), a atividade
‘extra’ não deve ser explicada como direcionada à dificuldade, para que o aluno não se sinta pressionado
pelo acerto obrigatório, por isso é interessante uma metodologia multidisciplinar.
 Tônus muscular:

É a condição de contração do músculo que se mantém permanente, e é de pouca intensidade. É a


condição muscular que nos permite manter a postura em cada movimento que executamos.

Tônus normal: Podemos dizer que quando o tônus está em condições normais, existe a quantidade “certa”
de tensão dentro do músculo em repouso, sendo capaz de contrair ou relaxar sob seu comando. Você pode
emitir comandos ao seu músculo para fazer o que ele quiser e quando quiser e com a quantidade de força
certa para cada função.

Tônus alto: (Hipertonia), é quando o músculo está contraído e tenso, mesmo em seu estado de repouso. Em
casos patológicos, podem ser acometidos crianças e adultos, deixando os membros rígidos, em casos
severos sem movimento ativo.

Tônus baixo: (Hipotonia), é quando não há tensão suficiente no músculo em repouso. O músculo pode dar
uma sensação de (flácido) e quando solicitado, há uma falta total de controle. Quando o tônus geral de um
músculo diminui, encontra-se pouca ou nenhuma resistência ao movimento passivo é sentida.

(https://blog.integralmedica.com.br/tonus-muscular)
 Equilíbrio Postural:

Para ganhar a posição ereta, a criança se prepara desde quando inicia as tentativas de erguer a cabeça.
Passando por diversas fases, onde as variadas experiências de movimento são importantes, a criança
chega à difícil prova de equilíbrio que é ficar de pé. Ganha assim a independência e através dela vai
experimentando novas situações e movimentos que contribuirão para a estruturação de sua postura
(Cerebelo, Lobo frontal, Medula espinal).
(https://cepe.usp.br/tips/mais-saude-equilibrio-postural/)

 Esquema Corporal:

A percepção do próprio corpo e a percepção dele no espaço e no tempo contribuem para o desenvolvimento dos
aspectos motores, físicos e cognitivos. Estudos apontam que cerca de 5 a 10% das crianças nos primeiros quatro anos
escolares apresentam problemas no desenvolvimento motor. Fator que pode estar relacionado diretamente com as
dificuldades de aprendizagem da criança. A criança precisa desenvolver a habilidade de reconhecer seu próprio corpo
no espaço para poder ter um bom controle das suas ações motoras. Além disso, é através da imagem corporal que a
criança sintetiza todas as informações, todos os estímulos e todas as ações do mundo exterior, permitindo assim, a
diferenciação do seu eu com o mundo.
(https://centroevolvere.com.br/blog/como-o-esquema-corporal-influencia-no-desenvolvimento-infantil/)
 Habilidade de Locomoção:

Habilidades de locomoção envolvem o mover o corpo através do espaço e incluem habilidades como o
correr, o saltar, o saltitar, o galopar, o escorregar, e o skipping (Haywood & Getchell, 2010).

 Orientação espacial:

Orientação espacial é a capacidade de se situar e se orientar em um espaço, assim como de localizar outra
pessoa ou objeto neste espaço. A criança, em seu crescimento, aprende noções de tamanhos, formas,
movimentos, volumes que a ajudam e perceber-se no espaço a partir do seu próprio corpo. Atingir a
orientação espacial multiplica suas possibilidades de ações e é fundamental para a aprendizagem. O espaço
da criança, antes limitado, se expande à medida que ela adquire essa capacidade.

 Orientação espacial:

Orientação de objetos no espaço tridimensional; capacidade de perceber e discriminar visualmente objetos e


pessoas pela sua forma, tamanho, etc. e aquisição de orientação gráfica.

(https://institutoneurosaber.com.br/organizacao-e-estruturacao-espaco-temporal-na-escola-2/)
 Organização espacial:

A aprendizagem da organização espacial necessita de uma combinação de situações e orientações, onde a


criança possa aprender a dominar as habilidades de espaço e tempo. Na escola, são exemplos dessas
situações e orientações:

•guiar a criança com comandos e orientações;


•exercícios de simetria;
•utilizar formas para construção de um corpo
(https://institutoneurosaber.com.br/organizacao-e-estruturacao-espaco-temporal-na-escola-2/)

 Lateralidade:

Lateralização envolve dois componentes: a lateralidade e a dominância lateral. A lateralidade diz respeito à
capacidade de diferenciar e nomear direita e esquerda, seja no próprio corpo, no corpo de outra pessoa ou
no espaço. Ela é desenvolvida por volta de 8 ou 9 anos de idade. Já a dominância lateral se trata da
capacidade de dominar um lado do corpo. Ela começa a se desenvolver antes mesmo de a criança aprender
a discriminar direita e esquerda, por volta de 2 ou 3 anos de idade, até os 7 anos, aproximadamente. Essa
dominância lateral tem relação com a maturação cerebral.
(
https://institutoneurosaber.com.br/o-que-e-lateralidade-na-psicomotricidade/#:~:text=A%20lateralidade%20di
z%20respeito%20%C3%A0,dominar%20um%20lado%20do%20corpo
.)
 Motricidade fina:

De modo geral, as habilidades motoras finas e grossas são responsáveis pelas ações de controlar nossos
corpos. No caso da coordenação motora fina, estão envolvidos nossos pequenos músculos, como os da
mão, dedos, palmas, boca e olhos, dentre outros, que afetam nossos movimentos específicos de escrever,
abrir uma porta, segurar um objeto, etc.
As ações da coordenação motora fina é a forma como utilizamos os nossos braços, mãos e dedos, o
que inclui alcançar, agarrar e manipular objetos, como por exemplo:

•tesouras;
•lápis;
•talheres;
•brinquedos;
•entre outros.

(https://espacoarima.com.br/coordenacao-motora-fina/)
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