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Período da formação
do
direito português moderno
Época do direito social
Considerações gerais sobre a época do direito social
Inicio: em geral, a partir da I Grande Guerra (1914-1918); em
Portugal, a partir dos finais da década de vinte do século
passado.
Caracterização (quanto ao direito privado)
A legislação limita os anteriores dogmas da autonomia da
vontade e da liberdade contratual – antes sustentava-se que
«quem diz contratual diz justo», mas deixa de se acreditar na
justiça resultante da livre celebração dos contratos (devido à
desigualdade entre as partes);
Reconhece-se à propriedade uma função social (devendo, por
isso, ser produtiva); [Continuação]
Época do direito social
Edifica-se um direito social ou uma tendência social do direito e
verifica-se a sua publicização, por influência das tendências
solidaristas, que subordinam os interesses individuais aos colectivos
(afastando-se o individualismo) – doutrina social da igreja (com
início na encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, de 15 de
Maio de 1891, na qual se defende, em especial, a necessidade de
uma melhor distribuição da riqueza e de intervenção do Estado na
economia, em proveito dos mais pobres e desprotegidos) e ideias
socialistas.
Desde o início do séc. XXI tem-se assistido, porém, a um
movimento inverso, no sentido da desintervenção do Estado na
economia e de retorno aos instrumentos jurídico-privados,
confiando-se na eficácia dos mecanismos de regulação.
Época do direito social