Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
FORMAÇÃO DOS GLÓBULOS
VERMELHOS
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
GLÓBULO VERMELHO
Forma discóide
Centro menos espesso
8 µm diâmetro
Membrana flexível, elástica
Ausência de núcleo
4 cadeias de globina ligadas por heme
(ferro+protoporfirina)
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
MEMBRANA DO GLÓBULO VERMELHO
50% proteínas, 40% lípidos, 10% hidratos de carbono
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Hemoglobina e glóbulo vermelho
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Estrutura da hemoglobina (A1-97%)
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
METABOLISMO DO GLÓBULO
VERMELHO
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
CONDICIONANTES PARA A
INTEGRIDADE DO ERITRÓCITO
Membrana
Cadeias de
hemoglobina
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
TEMPO DE VIDA DO ERITRÓCITO
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
DEFINIÇÃO de ANEMIA
Diminuição do valor da
hemoglobina: < 13 g/dl no
sexo masculino e < 12 g/dl
no sexo feminino.
Diminuição do nº de GV
<4.5x1012/l sexo masculino
e < 3.8x1012/l sexo
feminino.
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
MECANISMOS DE COMPENSAÇÃO
Quando, qualquer que seja a causa, se desenvolve anemia há diminuição do
aporte de oxigénio às células e ,consequentemente:
1. Aumento da frequência cardíaca para levar mais sangue aos tecidos
2. Aumento da frequência respiratória para aumentar a ventilação e maior
entrada de O2
3. Vasoconstrição periférica com maior afluxo de sangue e O2 aos órgãos
nobres
4. Aumento da cedência de O2 aos tecidos através de um desvio para a
direita da curva de dissociação do O2 e aumento do 2,3 difosfoglicerato
5. Aumento da secreção de eritropoietina para se formarem mais glóbulos
vermelhos
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
CURVA DE DISSOCIAÇÃO DO OXIGÉNIO
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
QUANDO HÁ ANEMIA QUE ACONTECE?
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
CLASSIFICAÇÃO ETIOPATOGÉNICA
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Anemia microcítica
•Mioglobina
• Enzimas
•Dopamina
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Manifestações especificas de deficiência de ferro
Coiloníquia
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Perdas!
Molécula de ferritina
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Abril208
ANEMIA DA DOENÇA CRÓNICA
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Diagnóstico diferencial deficiência de ferro e
doença crónica
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
DEPÓSITOS DE FERRO NA MEDULA ÓSSEA
Diagnóstico de certeza
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Anemia macrocítica
Macrocítica simples Megaloblástica
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Vitamina
B12
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Manifestações específicas da deficiência de
B12
Alterações neurológicas:
•Parestesias
•Alterações da marcha
•Alterações do comportamento
Hiperémia lingual
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
ANEMIA :diferenças etárias e algumas
causas comuns
Grupo etário infantil: Grupo etário 3a idade:
1. Carência nutricional
2. Infecções (agudas e crónicas
TB)
3. Parasitoses 1. Perdas (neoplasias, uso de AINES,
anticoagulantes!)
4. Hemoglobinopatias (SS) ou
2. Desiquilíbrios dietários
outros defeitos hereditários do
3. Problemas digestivos e de absorção
GV (dentes)
4. Doença crónica (neoplasias,
infecções, doenças auto imunes)
5. Insuficiência orgânica (renal,
hepática)
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
ANEMIA NAS CRIANÇAS
Carências nutricionais, vitamínicas e oligoelementos:
confirmar e tratar com os elementos em falta
Infecções crónicas (TBC,HIV-Sida) e parasitoses:
investigar cuidadosamente e tratar
NB: muitas vezes coexistem várias causas.
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Condutas face ao doente anémico 1.
Anemia é um sinal de algo que não está bem: PROCURAR SEMPRE
A CAUSA!
Os doentes vêm quando descompensam por causa aguda, mas podem
já ter de base uma anemia crónica que é preciso investigar e tratar.
História cuidadosa (perdas, doenças concomitantes, medicamentos em
uso, falência renal e hepática. Atenção à toma de anticoagulantes!)
Exame físico completo: procurar icterícia, adenopatias, lesões
dérmicas, organomegálias, fazer toque rectal e ginecológico.
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Condutas face ao doente anémico 2.
Pedir os exames necessários:
Hemograma, reticulócitos, VS, morfologia dos glóbulos
vermelhos e dos outros elementos, teste de Plasmódio
Testes serológicos (HIV, hepatite e outros)
Função renal, hepática, proteinograma
Exame de urina e fezes (parasitas, infecções, doença
inflamatória)
Indicadores de hemólise (bilirrubinas, haptoglobina,
urobilinogéneo, hemoglobinútia)
Electroforese da hemoglobina, doseamentos de
hemoglobinas
Teste de fragilidade osmótica, doseamento de 6GPD
M. Patrícia M. da Silva
Hemato-Oncologista
2009
Condutas face ao doente anémico 3.
Outras investigações: