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PRIMEIRA, SEGUNDA E

TERCEIRA GERAÇÃO DE
TERAPIAS
COMPORTAMENTAIS
TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS COMPORTAMENTAIS
PROFAS. MS. MONIQUE ANDRADE
MS. MAIRA GONDIM
TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
ASPECTOS HISTÓRICOS

• Diversas;
• Estudo do comportamento humano;
• Leis de aprendizagem;
• Demonstração empírica;
• Terapias com propostas de embasamento científico;

Pinto-Gouveia & Oliveira (2015)


TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
ASPECTOS HISTÓRICOS

• Movimento que se contrapôs à questionável


eficácia das terapias à época;
• Trabalhos experimentais sobre aprendizagem-
desde Séc. XIX
• Behaviorismos;
• 1950: Aplicação clínica – Hans Eysenck

Pinto-Gouveia & Oliveira (2015)


TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
NOMENCLATURAS

• Terapia comportamental:
• Usado para as “três gerações”
• Terapia cognitivo-comportamental:
• Tratamentos que incluem estratégias de
reestruturação cognitiva;
• Terapia analítico-comportamental:
• Embasada na filosofia do BR Pinto-Gouveia & Oliveira (2015)
TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
CARACTERÍSTICAS CENTRAIS

• Científica: demonstração empírica;


• Ativa: é necessário a ação do cliente, dentro e fora
da sessão;
• Focada no presente: os problemas do cliente são
influenciados por condições do presente;
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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
CARACTERÍSTICAS CENTRAIS

• Focada na aprendizagem: comportamentos são


aprendidos, mantidos e mudados por
aprendizagem;
• Individualizada: o repertório do indivíduo é único e
sua mudança também será;

Pinto-Gouveia & Oliveira (2015)


TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
CARACTERÍSTICAS CENTRAIS

• Progressiva: vai do mais simples ao mais complexo;


• “Breve”: a duração dos atendimentos duram
conforme a complexidade de severidade da
condição que se está sendo tratada.

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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
PRIMEIRA GERAÇÃO

• Início do séc. XX:


• Condicionamento Pavloviano (1927);
• Behaviorismo de Watson (1913);
• Observação direta; relação S-R
• Thorndike
• Fortalecimento ou enfraquecimento da freq. Da R
por meio da modificação da consequência
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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
PRIMEIRA GERAÇÃO

• Início do séc. XX:


• Jacobson(1930): Relaxamento progressivo;
• Skinner (1953): Condicionamento operante;
• Joseph Wolpe (1950): Dessensibilização sistemática

• Desenvolvimento simultâneo na Grâ-Bretanha, Estados


Unidos e África do Sul
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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
PRIMEIRA GERAÇÃO

• Aspectos clínicos:
• Técnicas derivadas do condicionamento clássico;
• Comportamento operante;
• Foco nos comportamentos problemáticos;
• Explicações mecanicistas;
• Relação terapêutica não era considerada
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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
SEGUNDA GERAÇÃO

• Aspectos históricos:
• Albert Bandura: Teoria da aprendizagem social;
• Aprendizagem por observação;
• Qual o papel da cognição na aprendizagem?
• Comportamento observável: explicações limitadas;

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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
SEGUNDA GERAÇÃO

• Aspectos históricos:
• Albert Elis (1957): Terapia racional emotiva
• Aron Beck (1976): Terapia cognitivo-comportamental

• Mudanças em cognições mal adaptativas que contribuíam para


os transtornos psicológicos
• Combinação de técnicas cognitivas com técnicas
comportamentais
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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
SEGUNDA GERAÇÃO

• Aspectos clínicos:
• Identificação de distorções cognitivas;
• Métodos para modifica-las;
• Relação terapêutica colaborativa para aumentar a eficácia das
técnicas aplicadas

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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
SEGUNDA GERAÇÃO

• Questionamentos:
• Ainda não há um padrão de evidências que demonstre a
mudança cognitiva;
• É realmente necessário intervir na cognição?
• Sem diferenças significativas entre técnicas de reestruturação
cognitiva em comparação com as que usam apenas téc.
Comportamentais.
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TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
TERCEIRA GERAÇÃO

• Ênfase no papel do contexto para as explicações;


• Cognições entendidas como comportamento (evento privado);
• Aceitação das emoções e pensamentos, no lugar de modifica-los;
• Mindfulness.

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BASES EPISTEMOLÓGICAS DAS TERAPIAS
CONTEXTUAIS OU 3 DE TERCEIRA GERAÇÃO

Pinto-Gouveia & Oliveira (2015)


TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
TERCEIRA GERAÇÃO
• A história das terapias comportamentais no Brasil seguiu um percurso diferente
em relação ao desenvolvimento dos modelos terapêuticos de origem
internacional.
• Os autores da CBA (Análise comportamental clínica)construíram suas propostas
clínicas a partir de uma crítica ao internalismo das terapias cognitiva e cognitivo-
comportamental, retomando, em tese, as raízes externalistas e selecionistas da
análise do comportamento.
• Os analistas do comportamento brasileiros, por sua vez, transpuseram para o
âmbito da psicoterapia seu conhecimento acerca dos processos básicos
constitutivos dos fenômenos comportamentais, incluindo a abordagem
Skinneriana ao comportamento verbal (Skinner, 1957/1992) e à subjetividade
(e.g., Skinner, 1945, 1953/1965, 1974/1976), muito antes de as terapias cognitiva
e cognitivo-comportamental se tornarem conhecidas ou praticadas no Brasil.
Leonardi, 2015)
TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
TERCEIRA GERAÇÃO

• No Brasil, a tradição comportamental aderiu desde cedo à Análise


comportamental se desenvolveu dentro da comunidade verbal
behaviorista radical;
• Por isso o externalismo não constitui uma inovação na terapia
comportamental brasileira;
• No Brasil a sequencia a sequencia foi diferente. A TCC se tornou
uma força importante quando quando a terapia comportamental
com base behaviorista radical já estava bem desenvolvida;
Leonardi, 2015)
TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
TERCEIRA GERAÇÃO

• Em 2001 o uso do termo terapia analítico-comportamental tornou


a nomenclatura utilizada no Brasil para denominar a prática clínica
embasada no Behaviorismo radical;
• Essa nomenclatura não foi acolhida no cenário internacional;

Leonardi, 2015)
TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
TERCEIRA GERAÇÃO

• Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT);


• Steven Hayes
• Psicoterapia Analítico-funcional (FAP);
• Kohlnenberg & Tsai
• Terapia Comportamental Dialética (DBT);
• Marsha Linehan

Pinto-Gouveia & Oliveira (2015)


TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
TERCEIRA GERAÇÃO

• Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT);


• Steven Hayes
• Psicoterapia Analítico-funcional (FAP);
• Kohlnenberg & Tsai
• Terapia Comportamental Dialética (DBT);
• Marsha Linehan

Pinto-Gouveia & Oliveira (2015)


TERAPIAS COMPORTAMENTAIS:
TERCEIRA GERAÇÃO

• Em 2017 Abreu e Abreu 2017 sugere a realização da avaliação


funcional antes de escolher qual proposta psicoterápica da terceira
geração poderia ser utilizada.
• Dando o nome de quarta geração da terapia comortamental.

Pinto-Gouveia & Oliveira (2015)

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