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Aulas 4 e 5
Por INTACUA, MD
HPL, SERVIÇO DE MEDICINA
Objectivos de Aprendizagem
Idade:
crianças apresentam mais as otites e
amigdaltites/faringites
idosos apresentam otosclerose (neoformação
óssea no labirinto que causa perda auditiva
progressiva) ou surdez senil (presbiacúsia)
Identificação
Hipoacúsia
É necessário caracterizar
É unilateral ou bilateral
Início súbito ou gradual
Grau – surdez grave de início súbito representa uma
emergência otolôgica, pois pode tratar-se de uma surdez
súbita (situação patológica frequentemente irreversível
por lesão do neuro-epitélio coclear)
Flutuante/persistente - é raro uma surdez neuro-sensorial
ter um carácter flutuante. Exemplo: doença de Meniére
Queixa principal e HDA
Sintomas acompanhantes –
otalgia e otorreia apontam para uma infecção
do ouvido externo ou médio.
A presença de vertigem e zumbido é sugestiva
de patologia neuro-sensorial.
Queixa principal e HDA
Otalgia
pode 2 causas, as otológicas como por ex:
otite externa,média ou mastoidite; e as não
otológicas como por exemplo: disfunções
temporo-mandibulares (DTM)
deve ser caracterizada quanto ao modo de
início, duração, factores desencadeantes e
atenuantes.
Queixa principal e HDA
Otorréia
É importante saber que a otorréia pode ter a
sua origem no ouvido externo, ouvido médio
ou no ouvido interno
Purulenta ou mucosa-infaccao
Otoliquorragia-traumas
Queixa principal e HDA
Zumbido
O Zumbido é um som que não está ao nosso
redor mas dentro de nós (dentro da via auditiva).
Pode pode ter única ou múltiplas causas.
É importante primeiro diferenciar o zumbido de
alucinações auditivas.
No zumbido, não existem sons elaborados, como
palavras ou música.
está associado a hipoacúsia.
Queixa principal e HDA
• Vertigem
A caracterização da vertigem deve obedecer o seguinte:
Início – súbito/gradual
Tipo e sentido do movimento – rotatório/não rotatório;
sentido horário/anti-horário
Duração – minutos a horas ou dias
Sintomas acompanhantes – pesquisar a existência de
sudação, náuseas e vómitos, hipoacúsia e otorréia. A
existência concomitante de sintomas neurológicos
(diplopia, disartria, paralisias) ou lipotímia exclui
geralmente causa otológica.
Queixa principal e HDA
• Rinorréia
• A rinorréia deve ser caracterizada quanto a:
• Aspecto
– Fluida e aquosa – geralmente resultante de infecção viral
ou crise alérgica.
– Espessa e purulenta – sugestivo de infecção bacteriana
– Sanguinolenta – sugestivo de neoplasia, traumatismo ou
infecção fúngica oportunista, como mucormicose
– Cheiro: inodoro ou fétido. O cheiro fétido está geralmente
associado a corpos estranhos do nariz, sinusite crónica ou
doenças malignas
Queixa principal e HDA
Epistaxe
Qualquer alteração da integridade da mucosa
(traumatismo, infecções, inflamação) ou
doença sistêmica (hipertensão arterial,
doenças vasculares ou alterações da
hemostase) pode levar a epistaxe.
Queixa principal e HDA
Disfonia
Para a sua caracterização é necessário ter em conta:
Tipo de voz – metálica, áspera, bitonal
Forma de início e duração – uma disfonia arrastada
(mais de duas semanas), progressiva e permanente,
principalmente num doente fumador, exige exclusão
de neoplasia faringolaríngea.
Flutuante/persistente – disfonia de carácter flutuante
aponta geralmente para patologia funcional,
frequentemente resultante de má utilização vocal.
Queixa principal e HDA
Factores desencadeantes –
é importante verificar , esforço vocal, pós-infecção respiratória
ou se resultam do agravamento de queixas dispépticas.
Procurar história de intubação orotraqueal e cirurgia da
tiróide ou cardiotorácica (paralisia das cordas vocais por lesão
do nervo recorrente).
Sintomas acompanhantes – disfagia, dispnéia, engasgamento,
rinorréia posterior. A presença de uma voz de fraca
intensidade, “soprada”, bitonal, acompanhada de
engasgamento com líquidos, é sugestiva de paralisia de, pelo
menos, uma corda vocal, sem encerramento da glote na
fonação e na deglutição.
Queixa principal e HDA
Aulas 6,7 e 8
INTACUA, MD
HPL, SERVIÇO DE MEDICINA
Objectivos de Aprendizagem
Manobra de Dix-Hallpike
• Passos
Colocar o paciente em posição sentada numa marquesa e
posicionar-se na sua frente.
Pegar entre suas mãos a cabeça do paciente e colocar
rapidamente o paciente em decúbito supino, com a cabeça
pendente na superfície ao mesmo tempo em que a cabeça
é girada 45° para um dos lados.
O paciente deve ser mantido nesta posição por 10 a 15
segundos, e o clínico deve observar o aparecimento de
nistagmo.
Técnica de pesquisa de nistagmo
patológico
Interpretação dos resultados:
– Nos indivíduos normais, são observados poucos batimentos
de nistagmo até cessar o movimento da cabeça.
– A prova é positiva se depois de alguns segundos, na posição
supina, aparece nistagmo horizontal-rotatório, ao girar a
cabeça para o lado afectado. O nistagmo é acompanhado de
vertigem por 10-20 segundos.
O paciente volta para a posição sentada e repete-se a
manobra para o lado oposto observando o surgimento
de nistagmo na outra posição.
Anotar os achados no processo clínico
Técnica de pesquisa de nistagmo
patológico
Fonte: Neurology.org
http://www.neurology.org/content/70/22/2067/F2.expansion.html
Exame Físico do Nariz e Seios
Paranasais
Aulas 9 e 10
INTACUA, MD
HPL, SERVIÇO DE MEDICINA
Objectivos de Aprendizagem
RPR;
Serologia HIV.
Explicar a técnica da zaragatoa da faringe,
preservação e fluxo da amostra até ao
laboratório.
Explicar a técnica para a recolha de exsudato
do ouvido externo
Objectivos de Aprendizagem