Você está na página 1de 53

Aula G

Medicações
e
equipamento
s na UTI
• CURSO: TÉCNICO DE ENFERMAGEM
• DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA UTI
• PROFESSOR: ADMILSON
Compreender as competências
da equipe de enfermagem na
administração de medicações no
cuidado intensivo;

Objetivos da Conhecer as classes de


medicamentos utilizados na
aula UTI;

Apresentar os equipamentos
existentes na UTI e suas
funcionalidades;
Legislações no preparo e administração de
medicamentos
•O Código de Ética
dos
profissionais de Enfermagem
traz aspectos que direcionam
a atuação frente à execução
do preparo e da
administração dos
medicamentos, seguindo
resolução COFEN a
311/2007. nº
A Enfermagem...
 É uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e
da coletividade. Atuam na promoção, proteção e recuperação
da saúde das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais.

 Assim, o profissional tem que assegurar ao cliente uma


assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de
imperícia, negligência e imprudência. Avaliando
criteriosamente sua competência técnica e legal e somente
aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de
desempenho seguro de si e para a clientela.
São proibições para
Equipe de Enfermagem:

 Ministrar medicamentos sem


certificar-se da natureza das drogas
que compõe e da existência de
risco para o cliente.
 Executar prescrições terapêuticas
quando contrárias á segurança do
cliente.
Nove certos da medicação
 Paciente;
 Droga;
 Via;
 Dose;
 Horário
 Documentação;
 Ação da droga;
 Forma;
 Resposta.
Medicações utilizadas na UTI
 Anticonvulsivantes, drogas vasoativas, analgésicos opioides ou não opioides,
sedativos e bloqueadores neuromusculares.

 Além de medicamentos com as indicações para reanimação cardíaca e


arritmias, para anafilaxia, para controle de vias aéreas e para controle de
psicose aguda.
Relembrando...
Gotejamento das soluções
• O paciente, mediante a sua patologia, pode
sofrer
alterações de volume (referentes à água e ao
sangue/volume corporal), podendo necessitar da
administração de soluções endovenosas (EV);
• Essas soluções são administradas por meio de infusão
contínua de líquidos, denominado de venóclise, a qual
pode ser realizada através de cateter venoso periférico
ou cateter venoso central;
• O cálculo de gotejamento deve ser realizado para
controle dessa infusão contínua, podendo ser em gota
ou microgotas.
Medidas e equivalências importantes

1 gota = 3
microgotas

1 ml = 20 gotas

1 ml = 60 microgotas
Fórmula de gota e
microgota para
infusão em
horas/minutos
Lista para praticar
Relembrando...
 Bolus – é a administração IV realizada em tempo ≤ a 1 minuto;
 Infusão rápida – é a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos;
 Infusão lenta – é a administração IV realizada entre 30 e 60 minutos;
 Infusão contínua – é a administração IV realizada em tempo superior
a 60 minutos, ininterruptamente;
 Infusão intermitente – é a administração IV realizada em
tempo superior a 60 minutos, não contínua.
Drogas vasoativas
(DVA)
 São drogas que atuam direta ou indiretamente nos vasos sanguíneos.

Vasopressoras Inotrópicas Vasodilatadoras


DVA – Vasopressoras
 São drogas que atuam na constrição do vaso sanguíneo. É utilizado para
diminuir hemorragias superficiais, elevar a pressão arterial e aumentar a força
de contração cardíaca.

Exemplo: Dobutamina

Indicações: baixo volume sistêmico


circulante (traumas, hemorragias, hipotensão
arterial).
Ação: Aumento da contratilidade miocárdica
e da frequência cardíaca, aumento da PAM.
Apresentação: ampolas de 20 ml (250 mg).
Efeitos colaterais: náuseas, vômitos e
arritmias.
DVA – Vasopressoras
 Induzem a vasoconstricção, consequentemente, o aumento na
pressão
arterial média (PAM).

Exemplo: Noradrenalina

Indicações: qualquer condição que


pretenda aumentar a pressão arterial
sistêmica (hipotensão aguda, IAM ou parada
cardíaca).
Ação: aumento da PAM.
Efeitos colaterais: bradicardia, hipertensão,
cefaleia.
DVA – Inotrópicas
 Aumentam a contratilidade cardíaca e melhoram o ritmo de batimento.

Exemplo: Dopamina
Indicações: situações de choque
qualquer de natureza,
hemodinâmica. instabilidade
Ação: Aumento da frequência cardíaca e da
contratilidade.
Apresentação: ampolas de 5ml (200mg) e
10 ml (50mg) de solução injetável.
Efeitos colaterais: náuseas, vômitos,
taquicardia, dispneia.
DVA – Inotrópicas
 Aumentam a contratilidade cardíaca e melhoram o ritmo de batimento.

Exemplo: Digoxina

Indicações: situações de choque de


qualquer natureza, instabilidade
hemodinâmica.
Ação: Aumento da frequência cardíaca e da
contratilidade.
Apresentação: ampolas de 2 ml (0,5 mg).
Efeitos colaterais: náuseas, vômitos,
taquicardia, dispneia.
DVA – Vasodilatadoras
 São drogas que causam a amplitude da parede do vaso sanguíneo, são auxiliares no
tratamento de doenças vasculares periféricas, patologias cardíacas e hipertensão.

Exemplo: Nitroglicerina

Indicações: quadros agudos de


descompensação coronariana, infarto agudo
do miocárdio, insuficiência cardíaca, edema
agudo de pulmão.
Ação: vasodilatador arterial, venoso e
coronariano.
Apresentação: ampola 5mg/ml.
Efeitos colaterais: cefaleia, tontura.
Anticonvulsivantes
 Fármacos utizados para prevenção e tratamento de crises convulsivas, e também no
tratamento de transtornos de humor, como transtorno bipolar. Pode causar
dependência.

Exemplo: Fenitoína
Indicações: prevenção de convulsões.

Ação: inibe a propagação da crise.

Apresentação: Ampolas de 5 ml (250mg).

Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, diplopia e


irritabilidade.
Anticonvulsivantes
 Fármacos utizados para prevenção e tratamento de crises convulsivas, e também no
tratamento de transtornos de humor, como transtorno bipolar. Pode causar
dependência.

Exemplo: Diazepam
Indicações: prevenção de convulsões.

Ação: inibe a propagação da crise.

Apresentação: ampolas de 2 ml (10 mg).

Efeitos colaterais: sonolência, confusão mental,


cefaleia, hipotensão.
Analgésicos opioides
 São substâncias com grande potência para diminuir a dor, que agem no
sistema nervoso central. Podem causar dependência, devem ser utilizadas com
cautela. São derivadas do ópio.

Exemplo: Morfina
Indicações: tratamento da dor aguda.

Ação: analgésico entorpecente.

Apresentação: ampolas com 1 ml (10mg/ml) ou 2


ml (1mg/ml).

Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, constipação,


sonolência.
Antagônico dos opioides e da Morfina
 É um medicamento utilizado em casos de superdosagem, é um antagonista
dos efeitos da morfina.

Tipo: Naloxona
Indicações: intoxicação por opiáceos.

Ação: antagonista de receptores opioides.

Apresentação: ampolas de 0,4 mg.

Efeitos colaterais: aumento da frequência


cardíaca e pressão arterial.
Analgésicos não opioides
 São substâncias utilizadas para diminuir a dor, que agem no nível periférico.

Exemplo: Acetaminofeno
Indicações: tratamento da dor menor e dor
crônica, febre, processo inflamatório, cefaleia, dor
pós-operatória.
Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, diarreia,
sonolência.
Sedativos
 Induzem a calma (ansiolíticas ou sedativas) ou produzem sono (sedativo-hipnóticas).

Exemplo: Midazolan (Dormonid)


Indicações: sedação, crise convulsiva,
miorrelaxante e ansiolítico.

Ação: hipnótico.

Apresentação: ampolas com 3 ml (15 mg), 5 ml


(5 mg) e 10 ml (50mg) de solução injetável.

Efeitos colaterais: dependência química, tontura,


diplopia, amnésia.
Antiarrítmicos
 Diminuem a contratilidade e excitabilidade cardíaca.

Exemplo: Amiodarona

Indicações: arritmias cardíacas.

Apresentação: Ampolas com 3 ml (150mg) de


solução injetável.

Ação: supressão de arritmias.

Efeitos colaterais: bradicardia, hipotensão.


Antiarrítmicos
 Diminuem a contratilidade e excitabilidade cardíaca.

Exemplo: Adenosina

Indicações: arritmias cardíacas.

Apresentação: Ampolas com 6 mg.

Ação: conversão de taquicardia.

Efeitos colaterais: dor no peito, rubor facial,


hipotensão, palpitações, náusea, visão turva e
dispneia.
Cuidados de Enfermagem
Administração de medicamentos:
 Antes da dose, avalie cuidadosamente a dose, a concentração e a via para
evitar reações fatais.
 Antes da administração, avalie os antecedentes de hipersensibilidade à droga.
 Administrar as drogas em bombas de infusão;
 Conhecer quais drogas são fotossensíveis;
 Observar o aspecto da solução antes e durante a administração;
 Controlar rigorosamente a velocidade de infusão das drogas;
 Observar sinais de efeitos adversos das drogas;
 Manter dispositivo venoso pérvio;
 Observar presença de infiltração e sinais de hiperemia local.
Equipamentos
utilizados na UTI
 A Unidade de Terapia Intensiva deve dispor de
materiais e equipamentos de acordo com a
complexidade do serviço prestado, necessários
ao atendimento de sua demanda.

 Os materiais e equipamentos utilizados,


nacionais ou importados, devem estar
regularizados junto à ANVISA, de acordo com a
legislação vigente.
Cama hospitalar
• Deve ter ajuste de posição, grades laterais e
rodízios, para fornecer aos pacientes a
melhor proteção contra quedas, bem com o
prevenção contra úlcera de pressão;

• Dispor de cuidados de enfermagem como


mudança de decúbito dos pacientes
acamados ou debilitados de 2/2hs, e
sempre evitar deixar o paciente em atrito
com a área lesada.
Monitor
multiparamétrico
• Equipamento para
monitorização
de sinaissaturação
como vitais do de
paciente, tais
oxigênio
(SpO2), ritmo cardíaco, pressão
arterial, temperatura, concentração
de gás carbônico na expiração,
entre outros.
Ventilador Mecânico

• Equipamento encontrado
em
diversos modelos,
bombear ar aosresponsável
pulmões por e
possibilitar a sua saída de modo
cíclico para oferecer suporte
ventilatório ao sistema respiratório.
Bombas de infusão

• São encontradas em
modelos, utilizadas diversos
líquidos como para infundir
drogas
ou controle de fluxo e
nutrientes, com
volume nas vias venosa, arterial ou
esofágica.
Régua de
gases
• Ar comprimido, vácuo, oxigênio, conforme a necessidade
do paciente.
Desfibrilador

• Aparelhos fabricados em diversos


modelos, que restabelecem o
ritmo cardíaco através de
descargas elétricas no paciente,
graduadas de acordo com a
necessidade.
Carrinho de
emergência

• É um armário indispensável, contém


os equipamentos utilizados
por médicos, enfermeiros e
técnicos de enfermagem quando
acontece uma parada cardíaca.
Carrinho de emergência

Primeira gaveta
• Fármacos de primeira linha
em
situação de emergência.
Carrinho de emergência

Segunda gaveta

• Deve conter todo o kit


de
intubação e contendo
emergência, traqueostomia
lâminas de
laringoscópios, ambú, cadarço parae
fixação, fio-guias.
Carrinho de emergência

Terceira gaveta
• Material para acesso venoso, contendo
abocath e agulhas de diversos calibres,
luvas estéreis, esparadrapos, seringas
e material para
emergência sondagem de e
para aspiração
orotraqueal de emergência.
Carrinho de emergência

Quarta gaveta

• Deve conter os demais materiais:


soro fisiológico,
glicosado, bicarbonato, ringer
lactato, manitol (todos de
diversas dosagens).
•A responsabilidade técnica
pela montagem,
conferência e reposição de
Carrinho de materiais
carro de do emergência é do
emergência enfermeiro. No entanto, todos
os membros da equipe de
enfermagem podem realizar a
conferência, reposição e
limpeza de tal equipamento,
desde que sob supervisão do
enfermeiro.
Cuidados de Enfermagem – Carrinho de Emergência
DIARIAMENTE:
Verificar se o carro de emergência
Manter o Carro de Emergência em está selado/fechado;
ordem e sempre no local pré- Testar o desfibrilador,
definido sem qualquer obstáculo à independentemente das
sua mobilização; verificações periódicas da
responsabilidade da marca e
registar em folha própria;

SEMPRE QUE FOR UTILIZADO:


Proceder à sua higienização; Em todos os registros deve constar:
Repor o material o mais breve data, hora, assinatura legível e
possível através de número de registro profissional!
verificação do
“check–list” de todo o
material;
01. As drogas vasoativas são medicamentos utilizados na UTI que atuam
direta ou indiretamente nos vasos sanguíneos, por meio da
vasoconstrição, vasodilatação ou contratilidade da musculatura cardíaca.
01. As drogas vasoativas são medicamentos utilizados na UTI que atuam
direta ou indiretamente nos vasos sanguíneos, por meio da
vasoconstrição, vasodilatação ou contratilidade da musculatura cardíaca.
02. Dentre os cuidados da equipe de enfermagem na administração de
medicamentos, cabe executar prescrições terapêuticas quando contrárias
á segurança do cliente.
02. Dentre os cuidados da equipe de enfermagem na administração de
medicamentos, cabe executar prescrições terapêuticas quando contrárias
á segurança do cliente.
03. A administração em bólus é a administração IV realizada em
tempo ≤ a 1 minuto.
03. A administração em bólus é a administração IV realizada em
tempo ≤ a 1 minuto.
04. As Bombas de Infusão Contínua (BIC) podem ser capazes de
fornecer líquidos em grandes ou pequenas quantidades e podem ser
usadas para ministrar nutrientes ou medicamentos, como
insulina ou outros hormônios, antibióticos, quimioterápicos e
analgésicos.
04. As Bombas de Infusão Contínua (BIC) podem ser capazes de
fornecer líquidos em grandes ou pequenas quantidades e podem ser
usadas para ministrar nutrientes ou medicamentos, como
insulina ou outros hormônios, antibióticos, quimioterápicos e
analgésicos.
05. O ventilador mecânico é responsável pela restauração da
capacidade de oxigenação pulmonar, apresentando apenas uma
modalidade ventilatória e de forma acíclica.
05. O ventilador mecânico é responsável pela restauração da
capacidade de oxigenação pulmonar, apresentando apenas uma
modalidade ventilatória e de forma acíclica.
OBRIGADO!

Você também pode gostar