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COLUNA TORÁCICA Profª. Esp.

Amanda Ritter
COLUNA TORÁCICA

Composta por 12 vértebras


Situada entre os segmentos mais móveis da coluna
Caracterizada por uma cifose (curvatura primária)
fisiologicamente apresenta pouca mobilidade, porém apresenta características
de proteção e suporte.
COLUNA TORÁCICA

Corpo vertebral quase cilíndrico


Dimensões anteroposteriores e transversais iguais
Os corpos vertebrais reduzem de tamanho de T1 a T3
e aumentam progressivamente até T12.
Sobre as bordas superior, inferior e lateral dos corpos encontram-se as facetas
costais.
COLUNA TORÁCICA

T1- vértebra de transição + proeminente, possuem aspecto cervical


facetas articulares, pedículo e sobre tudo seu corpo, cuja a face superior apresenta
apófises unciformes.

T10- possui somente uma faceta articular na parte superior do corpo, destinada à décima
costela
faceta inferior já não existe já que a 11ª costela só se articula com T11.

T11 e T12- vértebras de transição e possuem aspecto lombar


ausência de facetas nas transversas
COLUNA TORÁCICA

Escoliose: desvio lateral da coluna


não estrutural: desvio não relacionado a alterações estruturais das vértebras ou
dos discos intervertebrais,
•condição não progressiva, geralmente não grave
•curvas compensatórias
•sem rotações fixas das vértebras
COLUNA TORÁCICA

•Esta associado à várias condições patológicas como:


Posturas anormais
Encurtamento de um dos membros inferiores
Espasmos musculares associados a irritação de raízes nervosas
Processos inflamatórios ou tumores da coluna
geralmente desaparece após o tratamento da patologia de base.
Quando presente por longo período em crianças em fase de crescimento, pode
adquirir características estruturais por deformação das vértebras e se tornar
progressiva.
COLUNA TORÁCICA

estrutural (idiopática): + comum, de etiologia desconhecida, apresenta três


características principais
1- os tecidos moles se retraem na concavidade da curva
2- surgem alterações na forma dos corpos vertebrais no tamanho das lâminas, nos
pedículos e nos processos transversos das vértebras envolvidas na deformidade.
3- há deformidade em rotação fixa das vértebras envolvidas, em que o corpo
vertebral roda para a convexidade da curvatura.
•Encunhamento lateral de vertebras do pico de curva
+ pressão sobre a concavidade da curva.
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•Processo progressivo (crescimento).


•Hipomobilidade da coluna mais acentuado em ápice da curva.
A escoliose, mesmo deformidade como desvio lateral da coluna, na verdade é uma
deformidade tridimensional.
pode estar associada à variação da amplitude da cifose ou lordose;
Divisão:
Escoliose idiopática infantil: crianças de 0 a 3 anos.
Escoliose idiopática juvenil: crianças de 3 a 10 anos.
Escoliose idiopática adolescente: a partir dos 10 anos.
Os defeitos de formação derivam
da falta de material embrionário
para o desenvolvimento da
COLUNA TORÁCICA vértebra.

congênita: deformidades da coluna, por definição causadas por


desenvolvimento congênito anômalo.
É classificada de acordo com os defeitos encontrados nas vértebras (formação,
segmentação ou mistos).
•Hemivétebra- falha no desenvolvimento de um lado da vértebra (metade de uma
normal)
•Vértebra cuneiforme
•Barra óssea
•Bloco ósseo
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A B C D

A- Vértebra cuneiforme
B- Hemivértebra
C- Barra óssea
D- Bloco ósseo
COLUNA TORÁCICA

Mensuração do ângulo:
•Método de Cobb + simples e de maior exatidão,
•Método Ferguson.
Encontra-se as vértebras que estão inclinadas para
a concavidade da curva, traçadas linhas sobre a borda
superior da vértebra mais proximal e sobre a mais
distal, delimita- se as linhas perpendiculares a essas
bordas e mede- se o ângulo utilizando as vértebras
limite.
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Tratamento fatores determinantes


•Etiologia
Utilização de coletes OTLS, Milwaukee
•Idade Técnica de Klapp
+ FM
•Gravidade das curvas Técnica de energia muscular estrutural
•Rigidez apresentada

TTO convencional ou cirúrgico

Curvas graves e rígidas


Artrodese
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Dorso curvo: deformidade da coluna, onde a principal característica é o aumento


da cifose torácica (doença de Scheuermann) cifose rígida.
Etiologia desconhecida, acomete adolescentes de ambos os sexos.
alguns autores sugerem hereditariedade.
Acredita-se que se trate de uma deformidade multifatorial crescimento anormal.
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•Surge na infância ou próximo à puberdade


•Muitas vezes acompanhada de dor leve que piora em ortostátismo
•Dor localizada no ápice da cifose ou em região lombar
•Além da cifose torácica, apresentam hiperlordose lombar e cervical
•Aumento evidente da cifose em flexão de tronco
•Músculos da cintura escapular geralmente são hipotróficos
•Encurtamento dos isquiotibiais, flexores de quadril e em alguns casos peitoral.
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Tratamento fatores determinantes


•Existência de deformidade vertebral + mobilidade estrutural
Técnica de energia muscular
•Idade + FM músculos posturais + estabilizadores
+ ADM
•Gravidade das curvas Reeducação e conscientização postural

TTO conservador ou cirúrgico


Indicado para deformidades graves
e rigidez, raramente empregada,
geralmente em ângulos acima de 80º
de Cobb.
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Fratura da vértebra torácica: quatro tipos mais frequentes


•Processo transverso: estáveis e geralmente relacionadas com traumatismos
direto nesta região.
QC: dor local (piora nos movimentos respiratórios), possível equimose local, dor
à palpação,+ cifose para atenuação do quadro álgico
TTO conservador: fratura estável, geralmente não necessita de cirurgia.
Manutenção da ADM funcional (respeitando limiar de dor do paciente).
Tratamento medicamentoso.
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• extensão forçada: causadas por movimentos bruscos, tracionando as estruturas


anteriores da coluna principalmente ligamentos longitudinais anteriores e
periósteo.
+ comum em adolescentes, quando não há a maturação do esqueleto axial.
Fraturas geralmente estáveis.
Utilização de órteses toracolombares
colete de Jewett ( 8 a 12 semanas)
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• compressão: + comuns, ocorre em razão da falha da região anterior do corpo


vertebral no movimento de flexão.
geralmente não oferece risco de compressão medular por fragmentos ósseos.
QC: acentuação antálgica da cifose dorsal
Espasmo muscular paravertebral
Dor à palpação local
Acunhamento anterior até 50 % sem instabilidade: TTO convencional (órteses de 8
a 12 semanas, analgesia, condicionamento físico)
Acunhamento anterior + 50 % com instabilidade: TTO cirúrgico estabilização.
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• luxações: relacionadas com traumas de alta energia


associada à lesão neurológica em 85% a 100% dos casos, politraumatismo, e
múltiplas lesões.
TTO cirúrgico + acompanhamento de equipe multidisciplinar.
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Palpação

Dada a obliquidade que apresentam os


Processos espinhosos das vértebras
Torácicas, devemos ter em conta que seu
Extremo não corresponde com o nível do
Processo transverso da mesma vértebra
Numa projeção lateral
COLUNA TORÁCICA

Avaliação da coluna torácica


•Avaliação estática:

Anterior e posterior
Lateral
Rotações

Paciente em sedestação estabilização pélvica.


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•Avaliação dinâmica:

Flexão e extensão do tronco


Lateralização do tronco
Rotação do tronco
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Testes articulares: Teste de compressão do esterno (D.D)


CUIDADO NA MANIPULAÇÃO
Mobilidade (proc. Transverso)
a pressão sobre o esterno comprime as
• DV compressão margens laterais da costela, se a fratura for
na margem lateral ou próxima á ela, a
•Sedestação + lateralização + rotação pressão revela piora do quadro álgico.
Mobilidade (proc. Espinhoso)
•Sedestação + flexão + extensão
•Torácica baixa
•Torácica alta (cervical)
COLUNA TORÁCICA

Técnica de Klapp
método de tratamento para alterações da coluna vertebral.
posicionamento: ajoelhado, quadrúpede.
OBJ
posicionar a coluna paralela ao solo distribuindo assim a ação da gravidade.
mobilidade lateral facilitada.
Contra indicação
patologias de joelho e obesidade.
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Marcha cruzada: passo com o joelho de Marcha travada: passo com o joelho e braço
uma lado e braço do lado oposto (utiliza-se do mesmo lado (utiliza-se nas escolioses em
em escolioses em C). S).
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Deslizamento horizontal: de gato, os braços Serpente: de gato, os braços deslizam para
deslizam para frente, aproximando o tórax frente, aproximando o tórax do solo; em
do solo. seguida, desliza-se os braços para um dos
lados.

Correção de hipercifose, alongamento de


peitorais e extensores do tronco.
O quadril se mantém à 90º
COLUNA TORÁCICA

Engatinhar próximo ao solo: gato com Grande curva: gato, realizar uma extensão
cotovelos apoiados, os dedos das mãos do membro superior e do inferior do lado da
direcionados para frente, quadril e joelho a concavidade.
90º realizar movimentos de hipercifose e
hiperlordose lombar.
COLUNA TORÁCICA
Costa de gato: de gato, posicionar as mãos Salto da lebre: de joelhos, elevar os braços
alinhadas na linha da orelha, aumentar a flexionando os ombros a 180º, em seguida
cifose e em seguida flexionar os cotovelos ficas na posição de gato e deslizar os
enquanto abaixa o tronco em movimento de joelhos entre os braços.
mergulho retificando a cifose.

Melhoria da mobilidade da coluna, + FM de


MMSS.
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Exercício de rotação: de gato, rodar o tronco Arco grande: gato, estende o membro
para um dos lados elevando o braço do lado superior e o membro inferior do lado
da rotação, o olhar deve estar voltado para o côncavo em diagonal, o joelho e o cotovelo
braço elevado. contralateral são mantidos aproximados.

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