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O Estado de Minas Gerais (MG) localiza-se na região sudeste do Brasil. Segundo da-
dos do Censo Demográfico de 2006, realizado pelo IBGE, o Estado de MG possui uma área
territorial de 586.528,379 Km2, com 853 municípios e uma população residente de
19.479.355 habitantes, donde se obtém a densidade populacional de 33,21 hab/Km2.
O Estado de MG, no âmbito da saúde, está dividido em 13 macrorregiões, segundo
divisão do Plano Diretor de Regionalização aprovado em 2002.
O perfil das causas de mortalidade no Estado de MG vem sofrendo modificações, que pode
ser verificado por meio da Análise da Situação de Saúde de Minas Gerais realizada em 2006
pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica. Esta análise demonstrou uma queda
equivalente a quase 28% da mortalidade geral no Estado entre os anos de 1984 e 2004. No
entanto, quando se analisa o perfil desta mortalidade, verificam-se importantes alterações.
Enquanto as causas de mortalidade perinatais e por doenças infecciosas e parasitárias sofre-
ram acentuadas reduções, houve um aumento nos óbitos por neoplasias e uma estabilização
nas mortes por causas externas.
Esta análise evidenciou fatos característicos e significativos das causas de óbitos nas
macrorregiões de saúde de MG, como por exemplo:
I - altas taxas de mortalidade por causas mal definidas nas macrorregiões Norte, Nordeste,
Jequitinhonha e Leste, que refletem as desigualdades sociais e econômicas, que englobam,
também, a assistência médico-hospitalar,
II - a taxa de mortalidade por causas externas se equivale à das neoplasias constituindo junto
com estas o segundo principal grupo de causas de óbitos na macrorregião Centro.
Estes fatos demonstram a importância de um sistema assistencial de urgência e emergência
bem definido e refletem o grande problema de logística tanto na área de informação quanto de
transporte em situações de urgência e emergência.
Objetivos
Componentes
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A ENTRADA DA SOLICITAÇÃO
RESPOSTA
Definição do fluxo
Recebido o chamado, ao TARM caberá a função de identificar o chamador e localizar
o evento, sem o qual não poderá ser realizado atendimento.
O TARM realizará perguntas protocolares, de acordo com a Classificação de Risco de
Manchester, para a qualificação de prioridade vermelha. Nestes casos, deverá imediatamente
avisar o médico regulador para que o mesmo possa priorizar o chamado em questão.
Quando não qualificado como prioridade vermelha e seguindo o fluxo normal, o
TARM passa ao médico regulador, que por meio de anamnese dirigida, utilizando inicialmen-
te ao Classificação de Risco de Manchester, define a prioridade correspondente, classifica o
grau de urgência, e decide qual a resposta mais adequada.
O médico regulador, utilizando a Classificação de Risco de Manchester decidirá se o
caso trata-se de um código vermelho (atendimento em até 10 minutos), amarelo(atendimento
em até 1 hora) ou verde (atendimento em até 4 horas) e repassa ao rádio-operador/controlador
de frota a decisão tomada e qual tipo de unidade [(básica(USB), avançada(USA) ou de ligação
medicalizada(VLM)], para que o mesmo possa solicitar que a unidade mais próxima e ade-
quada ao evento se desloque, sendo que o radio-operador igualmente informa a unidade os
dados da ocorrência e acompanha o deslocamento da mesma.
Após comunicar o meio necessário, a central de regulação faz o acompanhamento do
atendimento, e serve de apoio a todas as solicitações da equipe de intervenção, ou seja, prepa-
ra a unidade hospitalar para a recepção do paciente/vítima, tentando sempre encaminhar à
unidade de referência adequada às necessidades do caso. Além disso, trabalha na eventualida-
de de inexistência de leitos, com o conceito de “vaga zero” para URGÊNCIA, isto é, em um
caso de urgência o mesmo deve ser prioritariamente atendido, independente da existência de
vaga.
A central de regulação encaminha, sempre que possível, o paciente/ vítima diretamen-
te ao destino de atendimento adequado às necessidades do mesmo.
Possíveis respostas do Médico Regulador do SAMU – 192
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